Será que você usa a mesma fonte que J.K. Rowling?

J.K Rowling - In Conversation

 

Rainha do Twitter, a escritora J.K. Rowling se envolveu em mais uma bem-humorada troca de mensagens na rede social, desta vez com o jornalista inglês Sathnam Sanghera. Tudo começou com a criadora de Harry Potter mostrando novamente que é gente como a gente ao admitir que não fez absolutamente nada de útil essa semana. Na sequência, já interagindo com o compatriota, revelou qual fonte do computador ela usa para escrever seus livros.

Tudo que eu fiz esta semana foi trocar o gênero de três personagens e eu ainda não sei se a genitália atual deles é permanente.

Foi aí que Sathnam resolveu interagir confessando que também estava procrastinando seus deveres: “Eu mudei a fonte de 3 mil palavras. Então, você ainda está ganhando”. A britânica lembrou que ainda mexeu na formatação do texto e observou: “Você pode desperdiçar muito tempo em um projeto enquanto se sente vagamente produtiva”.

Como ambos já estavam procrastinando mesmo, o papo continuou. O jornalista fez a pergunta que o mundo inteiro queria saber – principalmente os amantes da saga do bruxinho. Eis a revelação: ao contrário de Sathnam, que escreve em Times New Roman, J.K. Rowling prefere Cambria. Clássica, mas atual, elegante, porém descolada. Boa escolha, Rowling. O escritor aproveitou o momento para dizer que apenas psicopatas usam Calibri e que as melhores pessoas vão de Times. Hilário!

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Quartos secretos subterrâneos são instalados em Milão

Há muitos casos de ambientes subterrâneos ao redor do mundo, construídos para diversas finalidades, que vão de experimentos governamentais a refúgios de guerra, mas não como estes. O artista italiano Biancoshock, que reside em Milão, decidiu transformar poços artesianos abandonados no distrito de Lodi em miniaturas de habitações escondidas no subsolo.

Apesar de ser interessante e aguçar a imaginação das pessoas, a motivação que levou Biancoshock a realizar o projeto é nobre. O artista propõe as instalações como gatilho para a reflexão a respeito dos que são forçados a viver em espaços ultra-confinados – sua inspiração vem das centenas de pessoas que habitam os sistemas de esgoto de Bucareste, na Romênia.

Os três quartos montados integram a série Borderlife, e cada um deles apresenta uma configuração interna diferente. Um contém um chuveiro e outro foi transformado em uma cozinha em miniatura preenchida de minúsculos acessórios de culinária. Como diz o próprio Biancoshock em seu site, “se alguns problemas não podem ser evitados, torne-os confortáveis”.

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Pesquisadores explicam mistério do sorriso de Monalisa

Pesquisadores britânicos anunciaram na última semana a pesquisa que pode ter chegado à explicação definitiva para o sorriso de Monalisa. A pintura mais famosa do mundo sempre intrigou seus observadores devido ao sorriso contido da musa. Afinal de contas, ela está sorrindo ou não? Mais de 500 anos depois de Leonardo Da Vinci pintar a tela, pesquisadores acreditam ter chegado a uma conclusão. A resposta pode estar na técnica de pintura, que dá diferentes interpretações, de acordo com ângulo do qual é observada.

A pesquisa chegou a esta conclusão após estudos em uma obra recém-descoberta de Da Vinci: “La Bella Principessa”. Os pesquisadores encontraram muita semelhança na técnica utilizada nas duas obras. Ambos os retratos foram pintados com a técnica “sfumato”, com variações sutis de tonalidades, gerando possíveis ilusões de ótica.

Assim, quando se olha nos olhos da Monalisa, os lábios parecem inclinar-se levemente para cima. Mas, se olhamos direto para a boca, o sorriso desaparece.

O mesmo acontece com “La Bella Principessa”. O sorriso surge e desaparece de acordo com o ângulo do qual é observado. Confira as duas pinturas:

O sorriso mais misterioso da história da arte

O mesmo acontece com o sorriso de La Principessa

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Os nadadores nus do colombiano Pedro Covo

(Reprodução / Pedro Covo)

 

Pedro Covo é um artista colombiano nascido em Cartagena. Formado em artes visuais em Bogotá, Covo já emplacou uma série de pinturas e ilustrações em revistas de vários países – entre as mais notórias, a clássica Der Spiegel, da Alemanha. Mas é quando ele põe as encomendas de lado e deixa sua veia artística fluir em trabalhos pessoais é que temos os melhores resultados. Dá só uma olhada neste mergulhador:

(Reprodução / Pedro Covo)

Mesmo com traços mais rústicos, Covo consegue exprimir a delicadeza dos corpos, que parecem desfocados. Na imagem acima, por exemplo, o reflexo da pessoa na água é um tanto impressionante.

Nadadores e nadadoras peladas, curtindo o sossego e a privacidade de um instante de relaxamento na água, cujos respingos são retratados de forma até abstrata, mas convincente.

Abaixo, veja mais algumas das pinturas de Pedro Covo, e não deixe de passar no site dele para conhecer um pouco mais do seu trabalho.

 

via Empty Kingdom e Colossal

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Nova história de J. K. Rowling abordará bruxos norte-americanos

“O mundo mágico que você achou que conhecia é muito maior do que você imaginava.” Esse é o mote do novo teaser liberado pela EW sobre “A História da Magia na América do Norte”, compilado de quatro contos inéditos escritos por J. K. Rowling que narram a bruxaria nos Estados Unidos no decorrer dos séculos. A coletânea vem como complemento de “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, que estreia no dia 17 de novembro e traz como cenário a Nova York da década de 1920.

Parece que a autora da saga Harry Potter está realmente conseguindo manter seu legado firme. Mesmo nove anos após o lançamento do último livro e cinco após o último filme da franquia, a autora mantém a fidelidade de sua legião de fãs através do lançamento de histórias inéditas e em doses homeopáticas. Por meio do portal Pottermore, Rowling já aprofundou a história de vários personagens e até já revelou alguns detalhes sobre a escola de magia e bruxaria brasileira, a Castelobruxo – mas agora foi a vez de abordar o histórico da magia norte-americana.

Na história, o Ministério da Magia é substituído por um órgão local, o Congresso Mágico dos Estados Unidos da América (Reprodução/EW).

Os quatro contos, que serão divulgados ao longo dessa semana no Pottermore, estarão divididos em “Século XIV – Século XVII”, “Século XVII em diante”, “A Lei de Rappaport” e “Feitiçaria na América dos Anos 1920” (que é justamente o período em que Newt Scamander, protagonista de “Animais Fantásticos”, desembarca no continente). O roteiro do filme foi escrito pela própria J. K. Rowling e já tem garantidas suas duas continuações, que devem estrear nos cinemas em 2018 e 2020.

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Museu permite visitantes interagirem com pinturas 3D

Localizado em uma antiga estação de ônibus em Manila, capital das Filipinas, o museu “Art in Island” (ou, “Arte na Ilha”), tem uma pegada diferente dos outros museus e sua regra do “não toque em nada”. o “Art In Island”, na verdade, incentiva seus visitantes a tirarem fotos junto as pinturas expostas.

Claro, há uma diferença crucial nas pinturas em exposição neste museu: elas foram feitas especialmente em 3D para que as pessoas conseguissem interagir com as pinturas, e tirar fotos de diferentes ângulos.

Abaixo é possível ver algumas fotos de pessoas se divertindo no museu:

A filosofia do museu realmente é essa: fazerem as pessoas entrarem em contato com as pinturas e se divertirem com elas. Além disso, cada visitante pode utilizar-se da perspectiva certa para tirar uma foto e se sentir dentro de uma obra de arte. Seria maravilhoso se tivéssemos algum museu assim no Brasil futuramente, não?

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Museu de Londres faz exposição sobre amigos imaginários

Amigos imaginários viraram tema de uma nova exposição no Museu da Infância de Londres. Com a ajuda de um time de artistas de peso, a criatividade de jovens foi transformada em esculturas reais para o projeto “The Imaginary Friends Collection”. Para realizar o trabalho, o museu convidou mais de 60 crianças que, durante um workshop, tiveram a oportunidade de falar com detalhes sobre seus companheiros imaginários. Os resultados desta experiência foram os mais diversos possíveis, incluindo uma garota cor-de-rosa de três olhos, um dinossauro gigante e uma raposa de óculos e rabo de lagarto.

“As crianças criam muitas coisas surpreendentes, como amigos imaginários, por exemplo. Elas falam o tempo todo com eles e, muitas fezes, esta fantasia acaba se tornando parte de sua família”, explicou o diretor de arte, Arvid Harnqvits, da agência inglesa AMV BBDO, que promoveu esta iniciativa. “Em algum momento da vida, grande parte das crianças possuem um amigo criado por sua imaginação. Mas quando ficam mais velhas, essa ideias fantásticas desaparecem. O objetivo deste projeto é imortalizar essas criações”, declarou Harnqvits em um comunicado.

Confira o vídeo com a reação das crianças ao verem seus amigos imaginários na vida real:

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Museu de Harvard protege as cores mais raras do mundo

Atualmente, todas as cores que podemos imaginar estão ao nosso alcance. Basta consultar a paleta da Pantone, por exemplo. Mas se voltarmos alguns séculos, podemos descobrir a história surpreendente que há por trás de muitos dos pigmentos que conhecemos hoje. A origem deles remonta a tempos pré-históricos, mas muito do que se sabe está relacionado com o mundo da arte e explicado pelo historiador e diretor do Museu de Arte Forbes, na Universidade de Harvard, Edward Waldo Forbes.

Considerado o pai da conservação da arte nos Estados Unidos, Forbes viajou ao redor do mundo acumulando pigmentos para autenticar pinturas italianas clássicas. Ao longo dos anos, sua coleção “Forbes Pigment Collection” veio a ser conhecida e cresceu para mais de 2.500 amostras diferentes, cada uma com sua própria história – origem, produção e uso. Hoje este material é utilizado principalmente para análises científicas.

Narayan Khandekar é o atual diretor do Centro Straus de Estudos Técnicos e de Conservação do Museu de Arte de Harvard e também guardião da coleção iniciada por Forbes. Durante os últimos dez anos, ele reconstruiu a coleção para incluir pigmentos modernos, com o objetivo de melhor analisar a arte contemporânea.

Seu trabalho, por exemplo, foi fundamental para provar que uma pintura do mestre norte-americano Jackson Pollock, descoberta em 2007, era na verdade uma falsificação. Após ter feito a análise de pigmentos, Khandekar revelou que uma cor vermelha usada na tela havia sido fabricada 20 anos após a morte do pintor.

“Todo pigmento tem a sua história”, costuma dizer o diretor. Em entrevista ao site Fast Company, Khandekar revelou um pouco do que sabe sobre os dez pigmentos mais raros e interessantes da coleção Forbes.

Confira:

Synthetic Ultramarine

Esta cor foi descoberta em 1826 como resultado de um concurso.

Mummy Brown

Mummy Brown.

Pessoas costumavam ir atrás de múmias, no Egito, para extrair um material marrom que se desprendia dos corpos dos mortos e ficavam nos tecidos nos quais eram enfaixados. Esta espécie de resina era então transformada em pigmento. É um tipo muito estranho de pigmento, mas era muito popular nos séculos 18 e 19.

Pau-Brasil

Essa cor é bem conhecida pelos brasileiros. Proveniente da árvore de mesmo nome, descoberta pelos portugueses que colonizaram nossas terras, o pigmento era uma espécie de resina vermelha que foi muito utilizada pela indústria têxtil europeia.

Quercitron

Uma tintura vegetal amarela extraída da casca do carvalho escuro, nativo de algumas regiões dos Estados Unidos.

Annatto

A Annatto é na verdade a planta que conhecemos aqui como Urucum. O pigmento proveniente dela é um corante natural de tom alaranjado, utilizado tradicionalmente pelos povos indígenas da América do Sul.

Lapis Lazuli

A sua beleza intensa sempre foi apreciada ao longo de séculos, por diversas culturas. Foi usado para obras de arte de elevado valor como a máscara de Tutankhamon e na decoração do Taj Mahal. Artistas do Renascimento escolheram o pigmento para embelezar as vestes de Jesus Cristo e da Virgem Maria. O mineral que deu origem à cor chegou a ser mais valioso que ouro. Acredita-se que seja o pigmento mais caro já criado na história.

Dragon’s Blood

O pigmento conhecido como Sangue de Dragão era feito da seiva de uma árvore do sudeste asiático e apresentava uma cor vermelho brilhante.

Cochineal

Outro corante vermelho retirado de besouros esmagados.

Cadmium Yellow

Cadmium Yellow.

Um tom de amarelo introduzido em meados do século 19. É proveniente do cádmio, um metal pesado e muito tóxico. No início do século 20 o cádmio vermelho também começou a ser utilizado, e até os anos 1970 os blocos de LEGO eram coloridos com este pigmento, até serem proibidos no mercado.

Emerald Green

O verde esmeralda, também conhecido como verde-paris, é o nome de um composto descoberto em 1808, o acetoarsenito de cobre. A substância foi muito utilizada por artistas da época, incluindo Van Gogh, mas foi banida das tintas depois do envenenamento de diversos pintores. Em 1867 começou a ser usado como pesticida, mas logo foi proibido por conta de sua alta toxidade.

 

Fotos: Divulgação/Acervo de Harvard

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Linha ferroviária abandonada vira parque elevado em Sydney

Museu britânico conta a história dos tecidos da Índia

Os tecidos indianos são os grandes personagens da nova exposição “The Fabric of India”, do Museu Victoria & Albert, em Londres. Os tecidos oriundos do país do sul da Ásia foram parar na Europa ainda na época da expansão marítima e agora contam a história do comércio que chamou a atenção por séculos. Das sedas brilhantes a um pedaço de cobertor com 2 mil anos de idade. Está tudo lá, para mostrar aos visitantes a história dos laços comerciais do mundo ocidental com a Índia.

A exposição contempla a história da tapeçaria da Índia em um período que vai do século 3 até os dias atuais.

Uma das peças que chamam a atenção entre as as 200 peças da mostra é um vestido que se acredita ter sido criado na cidade de Hyderabad, em 1850. Junto ao tecido, centenas de esmeraldas ornamentam a vestimenta, que é uma verdadeira joia.

“The Fabric of India” fica no Museu Victoria & Albert até 10 de janeiro de 2016.

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Microbióloga usa bactérias para recriar quadro de Van Gogh

Infelizmente, o pintor holandês Vincent Van Gogh não viveu tempo suficiente para ver o impacto que suas pinturas causaram no mundo da arte na civilização ocidental, e nem para usufruir do sucesso vindouro. E muito menos para ver “A Noite Estrelada”, uma de suas obras mais famosas e admiradas, recriada com colônias de bactérias em cinco placas de Petri. Pois é. A proeza é da microbióloga americana Melanie Sullivan. Veja como ficou:

É simplesmente sensacional! (Reprodução / Agar Art)

Melanie enviou o seu trabalho para o primeiro concurso de “Agar Art”, promovido pela Sociedade Americana de Microbiologia. Nele, cientistas foram estimulados a misturar proteínas, fermentos, bactérias e criatividade para produzir interessantíssimas obras de arte.

Apesar de toda a habilidade para surpreender o público e recriar nada menos do que um Van Gogh com bactérias, Melanie não foi a vencedora do concurso. Quem levou o prêmio foi a dupla Mehmet Berkmen e Maria Penil, que usou as espécies Nesterenkonia, Deinococcus e Sphingomonas para desenhar alguns belos neurônios.

Neurônios: uma criação também sensacional! (Reprodução / Agar Art)

Visite o site para conferir a lista com os primeiros lugares. Nosso destaque vai para o inusitadíssimo mapa de Nova York recriado com várias plaquinhas.

 

via The Huffington Post

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