Uso de celular pode causar infertilidade nos homens

close up businessman man hands using smart phone

 

Eis um efeito colateral das novas tecnologias pelo qual ninguém esperava. Uma equipe de pesquisadores israelenses do Instituto de Tecnologia e Centro Médico de Haifa descobriu que os celulares estão literalmente matando as futuras gerações, uma vez que diminuem a contagem de sêmen dos homens. O estudo publicado na revista especializada Reproductive BioMedicine Online assegura que o uso frequente de smartphones pode derrubar em até 40% a quantidade de esperma, o que pode ocasionar a infertilidade.

A pesquisa encontrou relação entre baixa contagem de esperma e uso do aparelho.

Os testes foram feitos com 106 homens em Israel, cruzando informações pessoais e relativas ao uso do telefone com dados da qualidade do sêmen de cada um. Quase metade dos entrevistados (47%) que guardavam o aparelho no bolso da calça ao longo do dia apresentou níveis baixos de concentração de sêmen. Apenas 11% da população masculina em geral tem esse problema.

O conselho dos cientistas aos homens é evitar ao máximo o contato direto com o celular.

O autor principal do estudo, Ariel Zilberlicht, dá conselhos para que o mesmo não ocorra com você: “Com os resultados do estudo, é recomendado que os homens reduzam a duração das conversas ao celular e evitem portar o aparelho perto da virilha, dormir junto a ele, ou falar enquanto a bateria carrega”, diz, em entrevista a um canal de televisão local. De acordo com os cientistas, a qualidade do esperma tem caído desde o século passado devido à exposição cada vez mais habitual à radiação e à frequência eletromagnética dos celulares.

Imagens: iStock

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Será que você usa a mesma fonte que J.K. Rowling?

J.K Rowling - In Conversation

 

Rainha do Twitter, a escritora J.K. Rowling se envolveu em mais uma bem-humorada troca de mensagens na rede social, desta vez com o jornalista inglês Sathnam Sanghera. Tudo começou com a criadora de Harry Potter mostrando novamente que é gente como a gente ao admitir que não fez absolutamente nada de útil essa semana. Na sequência, já interagindo com o compatriota, revelou qual fonte do computador ela usa para escrever seus livros.

Tudo que eu fiz esta semana foi trocar o gênero de três personagens e eu ainda não sei se a genitália atual deles é permanente.

Foi aí que Sathnam resolveu interagir confessando que também estava procrastinando seus deveres: “Eu mudei a fonte de 3 mil palavras. Então, você ainda está ganhando”. A britânica lembrou que ainda mexeu na formatação do texto e observou: “Você pode desperdiçar muito tempo em um projeto enquanto se sente vagamente produtiva”.

Como ambos já estavam procrastinando mesmo, o papo continuou. O jornalista fez a pergunta que o mundo inteiro queria saber – principalmente os amantes da saga do bruxinho. Eis a revelação: ao contrário de Sathnam, que escreve em Times New Roman, J.K. Rowling prefere Cambria. Clássica, mas atual, elegante, porém descolada. Boa escolha, Rowling. O escritor aproveitou o momento para dizer que apenas psicopatas usam Calibri e que as melhores pessoas vão de Times. Hilário!

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Nikon premia foto (mal) adulterada e a Internet responde

Série de papel retrata passado difícil do Camboja

Encarado como destino turístico, o Camboja nem sempre foi encantador como hoje encaramos. O passado difícil da região foi retratado pelo artista local Remissa Mak em uma série especial sobre a guerra que assolou o país entre os anos de 1975 e 1979, quando o exército do Khmer Rouge tomou as ruas da capital Phnom Penh.

Em Left 3 Days (Faltam 3 dias, em tradução livre), Remissa Mak construiu um tipo de maquetes com papel recortados de forma realista e produziu fotografias que expressam muito do que o rapaz lembra. Apesar de ser uma criança na época, Mak acompanhou de perto o pânico da guerra e do tumultuoso período político que levou à morte de seu pai.

“Como outros cambojanos, alguns dos membros da minha família morreram por causa do assassinato, fome, trabalho forçado e tortura durante o regime do Khmer Rouge”, disse ele ao lançar a série, complementando ainda que o seu objetivo é não deixar o passado cair no esquecimento, de forma a evitar que tudo volte a acontecer.

Quer ver mais? Confira: Remissa Mak

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Designer cria ensaio contra a extinção de animais

Startup britânica cria livros infantis personalizados

O “The Incredible Intergalactic Jourbey Home” é o novo livro infantil personalizado da startup britânica Lost My Name. Em parceria com investidores como o Google, Microsoft e NASA, uma das inovações da editora é o uso de imagens de satélite para compor as ilustrações da publicação. O livro só está disponível sob encomenda, pois cada exemplar é feito de acordo com o seu usuário. A cada pedido a empresa imprime uma nova versão, com dedicatória, desenho do personagem principal, nome e endereço inspirados em cada futuro leitor.

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O “The Incredible Intergalactic Jourbey Home” é o novo livro infantil personalizado da startup britânica Lost My Name. (Foto: Divulgação)

A história do “The Incredible Intergalactic Jourbey Home” mostra a trajetória de um pequeno astronauta, que viaja do espaço até sua casa. No livro, o endereço de destino do personagem corresponde à localização do próprio leitor. Contudo, por enquanto, a publicação só está disponível para compradores dos Estados Unidos e do Reino Unido.

A Lost My Name surgiu em Londres, em 2012, fundada por Asi Sharabi, Tal Oron, o ilustrador e designer Pedro Serapicos e pelo escritor David Cadji-Newby. O principal objetivo da empresa é criar livros para crianças feitos de forma exclusiva para cada leitor. A primeira publicação da startup foi o livro “Ai!Perdi Meu Nome”, que também é personalizado e já está disponível em várias línguas.

Confira o vídeo sobre o livro  “The Incredible Intergalactic Jourbey Home”:

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Quartos secretos subterrâneos são instalados em Milão

Há muitos casos de ambientes subterrâneos ao redor do mundo, construídos para diversas finalidades, que vão de experimentos governamentais a refúgios de guerra, mas não como estes. O artista italiano Biancoshock, que reside em Milão, decidiu transformar poços artesianos abandonados no distrito de Lodi em miniaturas de habitações escondidas no subsolo.

Apesar de ser interessante e aguçar a imaginação das pessoas, a motivação que levou Biancoshock a realizar o projeto é nobre. O artista propõe as instalações como gatilho para a reflexão a respeito dos que são forçados a viver em espaços ultra-confinados – sua inspiração vem das centenas de pessoas que habitam os sistemas de esgoto de Bucareste, na Romênia.

Os três quartos montados integram a série Borderlife, e cada um deles apresenta uma configuração interna diferente. Um contém um chuveiro e outro foi transformado em uma cozinha em miniatura preenchida de minúsculos acessórios de culinária. Como diz o próprio Biancoshock em seu site, “se alguns problemas não podem ser evitados, torne-os confortáveis”.

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Os bastidores de “De Volta para o Futuro”

“De Volta para o Futuro” não marcou época somente por ser uma das sagas mais divertidas da história do cinema. Mas também por se tratar de uma trilogia e por fazer parte desse período em que os blockbusters passaram a ser pensados em três partes. Isso, em termos de planejamento e execução, demorava muito mais tempo nos anos 80, já que em termos de tecnologia sequer tínhamos a internet para nos comunicarmos. Sem contar outros detalhes desconhecidos do grande público. Esses pormenores por trás dos filmes de Robert Zemeckis são exatamente o conteúdo do livro “De Volta para o Futuro — Os Bastidores da Trilogia”, de Caseen Gaines, que chega às prateleiras brasileiras neste mês.

Caseen Gaines fez uma extensa pesquisa e levou mais de dois anos, com 500 horas de entrevistas com o elenco, equipe técnica e fãs do filme, entre críticos, documentaristas e até mesmo o cantor Huey Lewis, autor da icônica faixa “Power of Love”.

Livro conta detalhes desconhecidos do grande público (Reprodução)

Entre as curiosidades, estão o episódio em que Chuck Berry atrapalhou o solo de guitarra de Michael J. Fox, a troca do ator Eric Stoltz por Fox, a razão pela qual a Delorean precisa estar a 88 milhas por hora para viajar no tempo, entre outras.

Traduzido por Alexandre Matias e Mariana Moreira Matias, “De Volta para o Futuro — Os Bastidores da Trilogia” é publicado pela editora Darkside e tem 248 páginas, a R$ 45.

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Os nadadores nus do colombiano Pedro Covo

(Reprodução / Pedro Covo)

 

Pedro Covo é um artista colombiano nascido em Cartagena. Formado em artes visuais em Bogotá, Covo já emplacou uma série de pinturas e ilustrações em revistas de vários países – entre as mais notórias, a clássica Der Spiegel, da Alemanha. Mas é quando ele põe as encomendas de lado e deixa sua veia artística fluir em trabalhos pessoais é que temos os melhores resultados. Dá só uma olhada neste mergulhador:

(Reprodução / Pedro Covo)

Mesmo com traços mais rústicos, Covo consegue exprimir a delicadeza dos corpos, que parecem desfocados. Na imagem acima, por exemplo, o reflexo da pessoa na água é um tanto impressionante.

Nadadores e nadadoras peladas, curtindo o sossego e a privacidade de um instante de relaxamento na água, cujos respingos são retratados de forma até abstrata, mas convincente.

Abaixo, veja mais algumas das pinturas de Pedro Covo, e não deixe de passar no site dele para conhecer um pouco mais do seu trabalho.

 

via Empty Kingdom e Colossal

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Pesquisadores explicam mistério do sorriso de Monalisa

Pesquisadores britânicos anunciaram na última semana a pesquisa que pode ter chegado à explicação definitiva para o sorriso de Monalisa. A pintura mais famosa do mundo sempre intrigou seus observadores devido ao sorriso contido da musa. Afinal de contas, ela está sorrindo ou não? Mais de 500 anos depois de Leonardo Da Vinci pintar a tela, pesquisadores acreditam ter chegado a uma conclusão. A resposta pode estar na técnica de pintura, que dá diferentes interpretações, de acordo com ângulo do qual é observada.

A pesquisa chegou a esta conclusão após estudos em uma obra recém-descoberta de Da Vinci: “La Bella Principessa”. Os pesquisadores encontraram muita semelhança na técnica utilizada nas duas obras. Ambos os retratos foram pintados com a técnica “sfumato”, com variações sutis de tonalidades, gerando possíveis ilusões de ótica.

Assim, quando se olha nos olhos da Monalisa, os lábios parecem inclinar-se levemente para cima. Mas, se olhamos direto para a boca, o sorriso desaparece.

O mesmo acontece com “La Bella Principessa”. O sorriso surge e desaparece de acordo com o ângulo do qual é observado. Confira as duas pinturas:

O sorriso mais misterioso da história da arte

O mesmo acontece com o sorriso de La Principessa

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Com 67 anos e de topless, Grace Jones arrasa no bambolê

Novo filme de Woody Allen abrirá Festival de Cannes

O festival de cinema mais importante do mundo já conhece qual será a primeira obra a ser apresentada ao público na edição deste ano. Trata-se de “Café Society” (ainda sem nome definido em português), o mais recente filme do diretor Woody Allen, que será protagonizado por Kristen Stewart (a bela da saga “Crepúsculo”) e Jesse Eisenberg (o Mark Zuckerberg de “A Rede Social”). A 69ª edição do Festival de Cannes, na França acontecerá entre os dias 11 e 20 de maio.

O longa-metragem ainda conta com nomes como Blake Lively (“Gossip Girl”), Parker Posey (“Superman – O Retorno”) e Steve Carell (“The Office”) no elenco. Ainda não há muitos detalhes sobre a trama, mas o que já se sabe, de acordo com o festival, é que o filme conta a história de um jovem que chega a Hollywood durante os anos 1930 com a esperança de trabalhar na indústria do cinema. Ele se apaixona e se vê completamente envolto pela vibrante sociedade café (a tal “café society”), que definiu o espírito da época.

Woody Allen já havia aberto Cannes duas vezes: em 2002, com Hollywood Ending e em 2014, com “Meia-Noite Em Paris”, que tem um enredo semelhante ao próximo filme do diretor. “Café Society” será a 14ª obra de Allen a ser exibida no festival, a lista começa com “Manhattan”, de 1979, até “Irrational Man”, do ano passado.

Imagens: Divulgação

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Novo filme sobre Anne Frank é destaque em Berlim

A adolescente Anne Frank se tornou uma das figuras mais conhecidas da Segunda Guerra Mundial, embora ela tenha sido uma cidadã judia comum. Em seu diário, porém, ela registrou como era o dia a dia de sua família e amigos, que precisavam se esconder simplesmente por causa de sua religião. O primeiro filme alemão sobre Anne, seus escritos e a perseguição nazista aos judeus foi apresentado em Berlim, no momento em que a Europa recebe o maior fluxo de refugiados desde o conflito de mais de 70 anos atrás.

Anne Frank tinha 15 anos quando morreu de tifo em um campo de concentração nazista (Reprodução).

Produzido inteiramente na Alemanha com equipe e atores locais, o novo “O Diário de Anne Frank” foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Berlim com uma mensagem atual. “Se o nosso filme sobre o destino de uma família judia perseguida e aniquilada pode contribuir para uma atitude mais positiva em relação aos refugiados, então todos nós podemos nos orgulhar”, declarou o roteirista Fred Breinersdorfer.

A casa onde a família Frank se escondeu virou um museu em Amsterdã, Holanda (Reprodução).

A família Frank era originalmente da Alemanha, mas teve que fugir para Amsterdã, Holanda, após a chegada ao poder dos nazistas. Quando o exército alemão invadiu o país vizinho, Anne, o pai Otto, a mãe Edith e a irmã Margot se esconderam no sótão de uma casa – o “anexo secreto – para que não fossem denunciados às autoridades. Os Frank, juntamente com outras pessoas que se escondiam no mesmo local, foram traídos quase no fim da guerra, e levados para campos de concentração. Apenas Otto sobreviveu.

Otto Frank mostra a estante que escondia o acesso ao anexo secreto (CBS/Getty Images).

Quando voltou à casa onde moraram por mais de dois anos, o pai de Anne achou o diário da filha. A primeira edição do livro foi lançada na Holanda em 1947 e anos depois ganhou o mundo. A adaptação ao cinema veio em 1959, em um sucesso vencedor de três prêmios Oscar. O mais recente filme até agora, também norte-americano, é de 2009.

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