Líder feminista é eleita primeira presidente mulher do Nepal

Cidadania - Conheça a primeira mulher presidente do Nepal

 

Na última quarta-feira, 28 de outubro, Bidya Devi Bhandari foi eleita presidente do Nepal. Ela, que integra o Partido Comunista do Nepal, foi eleita pelo Parlamento nepalense e será a primeira mulher na história do país a ocupar o cargo. Antes, Bhandari foi deputada e ministra de Defesa. Eleita com 327 votos, ela derrotou o ex-ministro da Educação, Kul Bahadur Gurung, que concorria ao cargo pelo partido Congresso Nepalês.

Bidya Devi Bhandari, primeira presidente mulher do Nepal, após a eleição (Foto: Getty Images)

Bhandari teve participação fundamental na criação da segunda Constituição do Nepal, desde que se tornou uma República, em 2008, lutando para incluir os direitos das mulheres no novo documento, elaborado em 2013 e adotado no mês passado. Assim, um terço das cadeiras do Parlamento do país deve ser ocupado por mulheres, e o presidente ou vice-presidente também deve ser do sexo feminino.

Depois de eleita, Bhandari falou com jornalistas sobre seus planos para a presidência, e disse que pretende iniciar imediatamente um diálogo com os partidos do sul, que são contrários à nova Constituição e protestam mantendo um bloqueio na fronteira com a Índia. “Considerarei o Himalaia, as montanhas e a região Tarai como um todo”, explicou.

Bhandari integra o Partido Comunista do Nepal e lutou pela inclusão dos direitos das mulheres na segunda Constituição do país (Foto: Xinhua/ Rex Shutterstock)

Depois que a democracia foi instaurada no Nepal, Bhandari é a segunda pessoa a ser eleita presidente do país. O primeiro, Ram Baran Yadav, eleito em 2008, teve o mandato estendido devido ao longo processo de elaboração e adoção da nova Constituição.

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Jornalista iraniana denuncia assédio no trabalho

A sociedade iraniana é conhecida mundialmente por não dar muita liberdade às mulheres. Mesmo assim, a jornalista Sheena Shirani, agora ex-apresentadora do canal de televisão Press TV, decidiu quebrar o silêncio e denunciar o assédio sexual que vinha sofrendo há anos de homens com cargos superiores ao dela na empresa estatal. A coragem de Sheena tem influenciado outras mulheres a desafiarem o machismo cultural e fazerem o mesmo.

A apresentadora postou nas redes sociais trechos de conversas telefônicas em que um homem, supostamente um de seus chefes, Hamid Reza Emadi, pedia diversas vezes que ela o “satisfizesse sexualmente”. Sheena também publicou prints de mensagens enviadas pelo próprio Emadi, em que ele implora para que a jornalista delete as mensagens comprometedoras. “Isso vai me deixar sob muita pressão. Fazendo isso, você está deixando muito felizes pessoas que me odeiam”, escreve.

Após o episódio, a iraniana pediu demissão do canal televisivo e decidiu deixar o país. “Não posso mais trabalhar em uma organização na qual eu não acredito”, registrou no perfil pessoal no Facebook. A boa notícia na história é que, em uma atitude sem precedentes no Irã, a Press TV decidiu acatar a denúncia de Sheena e suspendeu Emadi, além de outro executivo da empresa, também acusado de assédio sexual.

I can no longer be part of a cause, a system or an organization I dont believe in. As of today, I no longer work for Press TV.

Publicado por Sheena Shirani em Terça, 2 de fevereiro de 2016

Nos comentários das publicações no Facebook, Sheena tem recebido apoio de internautas do mundo inteiro e de outras profissionais iranianas, que também sofrem com a constante intimidação por parte de homens no ambiente de trabalho. Em uma mensagem para o programa de rádio norte-americano Voice of America, a apresentadora conta que não podia mais ficar calada após anos de sofrimento:

Numa sociedade como a iraniana, se você for fraca e não tiver laços com poderosos, você está sozinha. Mais ainda, se você for mãe solteira, estará desprovida de qualquer valor nesta sociedade. Eu sabia que ninguém me via como profissional. Eu era vista sexualmente.

Embora a situação pela qual Sheena e outras milhares de mulheres iranianas seja inaceitável, o lado positivo é que os acusados estão finalmente sendo investigados e poderão responder judicialmente pelos seus atos. O relato de Sheena Shirani ganhou o mundo e pode ser um aviso de que as coisas estão, mesmo que lentamente, mudando.

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Xavier Dolan divulga novos nomes de seu próximo filme

Licença-paternidade de até 20 dias é aprovada pelo Congresso

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Novo projeto do Estatuto da Primeira Infância, que determina um conjunto de medidas para garantir os direitos de crianças de zero a seis anos de idade, foi aprovado por unanimidade pelos senadores no Congresso Nacional. Uma das novidades está na ampliação da licença-paternidade para até 20 dias. A decisão ainda segue para a aprovação da presidente Dilma. A prorrogação da licença para os pais não será automática, estando sujeita à adesão da empresa no Programa Empresa Cidadã. Além disso, é obrigatório que o homem participe de cursos sobre paternidade responsável.

A nova lei, também garante ao pai o direito de não comparecer ao serviço, sem perdas no salário, para acompanhar a gestante nas consultas de pré-natal e pediátricas, além de poder levar o filho de até seis anos ao médico.

Segundo o Congresso, o texto aprovado tem como objetivo preservar todos os direitos da criança na primeira infância e na sua relação com a família.

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Ilustrações retratam a Justiça de forma irônica pelo mundo

O cartunista Gunduz Aghayev tem se destacado pela forma como usa a ironia para tratar de assuntos polêmicos da atualidade. Antes, o artista já havia representado a força policial em diversos países e desenhado grandes e polêmicos líderes utilizando caveiras – entre outros projetos. Dessa vez, Gunduz retrata as diferentes interpretações que o conceito de Justiça pode ter ao redor do mundo, desde as violações dos direitos humanos na Turquia e no Azerbaijão até as questões envolvendo potências como os Estados Unidos e a Inglaterra.

O Brasil foi lembrado na crítica. No desenho, Gunduz posiciona a estátua da Justiça como trave em um campo de futebol prestes a ser atingida pela bola usada nas partidas da Copa do Mundo de 2014. A produção em massa da China e a pressão que a chefe do governo alemão Angela Merkel sofre de diversos grupos estão presentes na arte.

Depois de tantos pontos polêmicos sendo retratados friamente, o artista guarda uma surpresa bem-humorada para o final. Pobreza na Grécia, violência no Irã e… a Pinguinlândia!

Imagens: Divulgação/Gunduz Aghayev

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Investimento em vacinas tem retorno 44 vezes maior

Uma pesquisa realizada por Sachiko Ozawa, cientista assistente da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, dos Estados Unidos, afirma que os governos devem continuar seus investimentos em vacinas. A constatação parece óbvia, mas os motivos, nem tanto. Além da conhecida vantagem de prevenir diversos tipos de doença, os ganhos provenientes das vacinas podem se estender à economia, gerando um retorno até 44 vezes superior ao valor investido.

A primeira vacina da história foi criada pelo naturalista e médico britânico Edward Jenner, que possibilitou uma imunização contra a varíola no século 18, e desde então este é o método mais eficaz de prevenir contrações de doenças e possíveis epidemias. Por meio da análise de países de baixa e média renda e de gastos diretos e indiretos em relação a doenças que podem ser prevenidas, foi possível constatar um retorno econômico efetivo.

Analisando países de baixa e média renda e seus devidos gastos com doenças, foi possível constatar uma economia de até 44 vezes a unidade investida inicialmente (iStock).

Apenas nas despesas diretas de atendimento ao paciente, verificou-se uma economia de 16 dólares para cada dólar investido inicialmente (transformando os valores em reais, a proporção continua a mesma). Indo além, e examinando os benefícios indiretos, como maiores expectativa e qualidade de vida e a redução dos gastos do governo com tratamentos, observa-se que a redução de investimentos pode chegar a 44 por unidade investida. Essa quantia economizada, então, pode ser aplicada em diversos setores que tragam outras vantagens para a população.

A grande quantia economizada pelo governo pode, então, ser aplicada a diversos outros setores (iStock).

Para alcançar esse resultado surpreendente, o estudo examinou apenas 10 tipos de vacina, incluindo as de febre amarela, hepatite B, HPV e sarampo, o que já demonstra o extenso benefício do método para a saúde pública, de forma geral.

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Ilustrações retratam a beleza da vida solitária

Hollywood se junta à luta contra o terrorismo

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O atual secretário dos Estados Unidos, John Kerry, twittou na manhã da última terça-feira (16) sobre uma reunião que teve com os chefes de estúdio de Hollywood para discutir “idéias sobre como combater as ações articuladas pela Daesh”. A Daesh, no caso, é um termo que muitas pessoas usam para denominar o Estado Islâmico, acreditando que o título “Estado Islâmico” dê legitimidade ao movimento muçulmano. Apesar de Kerry não ter definido exatamente sobre o que foi abordado nesta reunião, acredita-se que o governo norte-americano quer se aliar às “forças” do cinema para combater o ISIS e o terrorismo praticado pelo grupo.

A estratégia de usar filmes contra os “inimigos estrangeiros” já é praticada há algum tempo, principalmente pelos produtores de Hollywood. Na época da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, a indústria cinematográfica norte-americana produziu um grande número de títulos para reforçar a moral dos EUA durante a luta contra os nazistas.

Produções mais recentes, como “Sniper Americano” (2015), de Clint Eastwood, e a “A Hora Mais Escura” (2013), de Kathryn Bigelow, também foram apontadas como uma forma de reforçar o apoio às atividades militares dos EUA no Oriente Médio.

Obras como “A Hora Mais Escura” (foto) e “Sniper Americano”, foram apontadas como uma forma de reforçar o apoio às atividades militares dos EUA no Oriente Médio. Ao que tudo indica, novas produções com narrativas anti-EI poderão ser lançadas em breve. (Foto: Divulgação)

Contudo, na maioria das vezes, Hollywood não quer que você saiba que a indústria do cinema está tentando convencê-lo a apoiar a política internacional norte-americana. Afinal de contas, propagandas tendem a funcionar melhor quando não se percebe a campanha de marketing por trás de certas narrativas. Mas, agora, pode ser que investida venha a ser mais forte do que nunca.

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Famosos reagem a tweets maldosos no Jimmy Kimmel

Homem se surpreende com o mundo atual após 44 anos preso

 

O norte-americano Otis Johnson tem 69 anos e passou os últimos 44 encarcerado – nos Estados Unidos, diferente do Brasil, não existe limite máximo de pena. Muita coisa mudou desde 1970, quando o agora senhor foi preso, e as impressões dele sobre o mundo atual servem de alerta para a maneira como vivemos. Um vídeo produzido pela rede de televisão catari Al Jazeera mostra a surpresa de Otis ao perceber como a realidade hoje é outra.

“A prisão me afetou muito. Minha saída foi difícil a princípio porque as coisas mudaram”, diz. Ele conta que na primeira vez que visitou a região da Times Square, famoso ponto turístico de Nova York, ele pensou que quase todo mundo estivesse falando consigo mesmo. “Eu olhei mais de perto e eles pareciam ter coisas no ouvido, eu pensei que todo mundo tivesse virado agente da CIA”, conta, revelando que na realidade eram fones de ouvidos conectados a celulares.

Algumas pessoas nem olham por onde andam. Estou tentando entender como elas fazem isso.

No vídeo, Otis ainda revela que perdeu contato com a família em 1998 e que, agora que não está mais na cadeia, gosta de passar um tempo ao ar livre observando as pessoas e apreciando a liberdade. Confira o vídeo completo (com legendas em inglês):

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França proíbe supermercados de jogar alimentos fora

 

Em um esforço para combater o desperdício de alimentos e a pobreza, a França acaba de aprovar uma lei que exige que os supermercados passem a doar os alimentos que não foram vendidos. Caso o estabelecimento descumpra a medida, será cobrada uma multa de até 75 mil euros e o proprietário fica sujeito a uma pena de dois anos de prisão. O texto já estava tramitando entre as autoridades francesas desde o ano passado, e agora foi aprovado por unanimidade pelo Senado francês.

Sob a nova lei, os supermercados com mais de 400 m² terão de assinar contratos com instituições de caridade. Além disso, os estabelecimentos serão impedidos de estragar intencionalmente alimentos quando estes se aproximam de seu prazo de validade – muitos varejistas já foram flagrados despejando água sanitária sobre mercadorias não vendidas para evitar que moradores de rua pegassem a comida do lixo.

A medida também visa educar os consumidores. Pesquisas recentes mostram que das 7,1 milhões de toneladas de alimentos desperdiçadas a cada ano na França, 67% é jogada fora pelos próprios clientes. Para reverter este quadro, o governo iniciará programas de educação sobre o desperdício nas escolas e em empresas.

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Harvard suspende uso do termo “mestre” por relação à escravidão

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A Universidade Harvard, uma das mais prestigiadas do mundo, decidiu abolir o termo “mestre” como título de uma tradição acadêmica, por suposta referência à escravidão. Assim, os líderes dos dormitórios que costumavam ser conhecidos como “mestres da casa” começarão a ser tratados como “decanos da faculdade”. A mudança foi anunciada em um comunicado pelo reitor da faculdade de Artes e Ciências da instituição, Michael D. Smith. Durante o pronunciamento, ele explicou que a nova regra se aplica aos 24 líderes de dormitórios, mas que não tem relação com outros usos da palavra, como o grau de mestrado.

A medida foi tomada após a pressão de estudantes da universidade e outras instituições norte-americanas, como Yale e Princeton. Contudo, Smith deixou claro que não via qualquer relação direta entre o uso do antigo termo e o regime.

Em outro movimento, militantes pedem que a faculdade de Direito deixe de usar seu brasão oficial, que homenageia a família Isaac Royall. Apesar de ter apoiado a fundação da escola, a família também é conhecida pela forma brutal como tratava os escravos.

Confira um trecho da carta divulgada pelos ativistas da faculdade de Direito:

Símbolos físicos são expressão de quem somos e o que valorizamos como comunidade. Dos retratos dos professores no segundo andar de Wasserstein, às pinturas na biblioteca e composição atual da faculdade, a escola de Direito é preenchida com lembranças visuais de que foi criada por, e para, homens brancos. O mais ubíquo desses símbolos, o selo — que adorna todos os nossos prédios, roupas, papéis e diplomas — honra um escravista e assassino.

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Empresas do Mississippi agora podem negar atendimento a gays

O governador do estado norte-americano do Mississippi, Phil Bryant, sancionou uma lei que permite a proprietários de estabelecimentos comerciais e até a servidores públicos recusar atendimento a pessoas homo e transexuais com base em crenças religiosas. Embora a nova lei vá contra a constituição dos Estados Unidos e seja duramente criticada por grupos LGBT e de direitos humanos, o político republicano disse que a lei “protege as crenças religiosas e as convicções morais de indivíduos”.

O governador ainda declarou que a legislação foi aprovada para proteger aqueles que crêem que o casamento deve ser constituído apenas por um homem e uma mulher, que as relação sexuais só devem ocorrer dentro do metrimônio e que masculino e feminino são gêneros imutáveis.

A chamada Lei de Proteção da Liberdade de Consciência da Discriminação Governamental em termos práticos permite que membros de igrejas, instituições religiosas e empresas privadas neguem atendimento a pessoas cujo estilo de vida eles julguem que vão contra suas crenças.

Em outras palavras, uma pessoa lésbica, gay, bi ou transexual corre o risco de não conseguir ser atendida em um restaurante ou uma banca de revistas simplesmente por ser quem ela é, com base nas convicções homofóbicas dos outros. Funcionários públicos também ficam autorizados a não realizarem casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo.

Imagens: iStock

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