10 mil funcionários podem ser demitidos pela Amazon

A Amazon deve implementar a realização de um grande corte de funcionários. De acordo com um recente artigo do The New York Times a empresa poderá demitir pelo menos 10 mil colaboradores ainda nesta semana. De acordo com informações da publicação, os cortes devem alcançar as divisões de dispositivos com tecnologia Alexa, recursos humanos e vendas.

Em contrapartida ao número alto, a demissão de 10 mil trabalhadores provoca a permanência de somente 1% da força geral de trabalho da companhia. Além disso, rumores sinalizam que a Amazon pode precisar repensar as prioridades em relação aos gadgets com a assistente Alexa.

Ao que tudo indica, o CEO Andy Jassy planeja reduzir os investimentos no desenvolvimento desses produtos. Um relatório do The Wall Street Journal também sugere que vai haver alterações na divisão de dispositivos. Como uma das razões está a perda de US$ 5 bilhões no quadro das operações nos últimos anos.

Alexa ganha nova funcionalidade

A assistente virtual Alexa integra uma avaliação da Amazon que avalia possíveis cortes de custos, de acordo com informações do Wall Street Journal. A linha de dispositivos Alexa possui um prejuízo de mais de US$ 5 bilhões anuais nos últimos anos.

Dessa maneira, a empresa deve se concentrar em adicionar novos recursos à assistente. Ao jornal, um porta-voz anônimo da empresa declarou que a equipe de liderança sênior está avaliando o macroambiente atual e considera várias oportunidades para otimizar custos.

Depois de marcar lucro líquido de US$ 21 bilhões e US$ 33 bilhões em 2020 e 2021, respectivamente, a companhia teve um déficit de US$ 3 bilhões neste ano. O principal interessado na revisão de custos é o CEO Andy Jassy, que almeja reduzir despesas e focar nos lucros.

O varejo da Amazon compreende uma retração, em contrapartida a expansão de 2019 a 2021, quando contratou mais de 800.000 funcionários. Já em 2022, as ações da empresa já sofreram uma queda de aproximadamente 43% desde o início do ano.

Brasil ganha lançamento de voz masculina para a Alexa

Em 2019, o fenômeno chamado Alexa chegou ao Brasil, por meio da voz de uma assistente virtual feminina que realiza desde piadas a contar histórias. Porém, na última quinta-feira (27), a Amazon oficializou uma nova opção de voz aos consumidores no Brasil, possuindo um timbre masculino.

Dessa maneira, os usuários passam a poder escolher tanto a versão feminina quanto a masculina. Ainda assim, as duas possuem algumas diferenças fundamentais. Apesar das palavras de ativação permanecerem sendo as mesmas, como ‘Echo’, ‘Amazon’ e ‘Alexa’, a versão masculina não tem o prestígio de algumas opções.

Até então, a ferramenta masculina é limitada e não realiza realizar imitações, bem como não conta histórias e nem canta canções. Nesse sentido, se o usuário quiser alguma dessas opções, a voz feminina da Alexa retoma somente durante o recurso requisitado e, posteriormente, retornará ao timbre masculino.

Alexa terá aulas de inglês por parceria da Amazon com Wizard

Responsável por uma rede de cursos de idiomas, o Wizard entrou em acordo com a Amazon para criar um recurso na Alexa com a tentativa de auxiliar as pessoas a aprenderem e praticar o inglês. Pertencente à britânica Pearson, a empresa disponibilizará conteúdos didáticos.

Por parte do objeto eletrônico da Amazon, existe a expectativa de que os usuários da assistente virtual baseada em inteligência artificial tenham praticidade e consigam aprender apenas com a frase: “Alexa, aprender inglês”.

A princípio, a Wizard vai lançar materiais com conteúdos educativos, tais como: gramática, inglês para viagens e negócios, entretenimento (vídeos, músicas, filmes, séries e games). Além disso, a ferramenta foi lançada no início do mês e já existem planos de aumentar a quantidade de conteúdos disponíveis.