Lenda dos esportes radicais mostra total apoio ao Bitcoin

Lenda viva do Skate, o brasileiro Bob Burnquist é um dos esportistas de alto nível que se interessam e se incluem na nova era dos criptoativos. Já tendo lançado sua própria linha de NFTs e participado de alguns projetos sobre o tema, o skatista foi convidado a participar do evento NFT.Rio, que buscava debater assuntos sobre o meio da web3. No evento, Burnquist novamente se mostrou mais do nunca adepto a esse novo tipo de investimento, demonstrando apoio total às Bitcoins principalmente.

Skatista coroado com o maior número de medalhas da história dos X Games, Burnquist se abriu no evento do NFT.Rio e contou como começou sua trajetória no meio dos investimentos na web3.

“O meu primeiro contato com cripto foi no final de 2016, começo de 2017 mais ou menos. Eu já tinha ouvido falar antes, mas quando vi uns amigos estavam comprando, eu decidi investir também. Acabei comprando 2 bitcoins, custou por volta de US$ 2,3 mil na época. Ai eu surfei a onda de 2017 e vendi no final daquele ano por US$ 22 mil, e achei que tava arrasando: pô esse negócio é bom. Foi engraçado que eu vendi para fazer o Natal da família, comprar presentes. Então meu primeiro contato foi mais uma relação de investimento e venda. Eu não tinha entendido o bitcoin ainda”, revelou o skatista.

Ainda sobre Bitcoin, Bob Burnquist foi enfático quando perguntado se tinha a criptomoeda mais valiosa do mundo em sua carteira, demonstrando apoio a mesma.

“Com certeza. Não dá para não ter Bitcoin, é lógico”, afirmou.

Apesar do momento de desvalorização e choque no mercado das criptomoedas, sendo justamente a Bitcoin uma das mais afetadas, muitos acreditam na recuperação e ainda mais valorização da moeda no futuro, o que vem fazendo diversos investidores justamente investirem ainda mais nesse projeto.

Bob Burnquist e os NFTs

Dono da coleção de tokens não fungíveis (NFT) Bob Burnquist Gold, o skatista também explicou seu projeto no evento e como ele se relaciona com seus fãs, proporcionando benefícios aqueles que possuem seus NFTs.

“A minha ideia no Gold foi lançar 1.618 edições do NFT por causa da proporção Áurea. Os NFTs funcionam como uma moeda de acesso que eu vou construindo um monte de benefícios em cima. Então até hoje eu estou construindo essa coleção. Hoje no evento, por exemplo, eu divulguei que os cinco detentores de Burnquist Gold que entrassem em contato comigo iam ganhar um ingresso. Em eventos de skate é a mesma coisa, eu costumo chamar quem tem NFT Gold e dar pulseira vip”, disse, Burnquist.

O skatista está envolvido de forma recorrente também em ‘collabs’ com outras plataformas de tokens. Visto que agora é conhecido como uma referência no conhecimento do assunto e que busca se envolver, diversas empresas o procuram até para negociar NFTs como brinde em troca de exposição.

Prova de seu envolvimento, é o projeto que chefia, de nome Cripto Cria, que busca trazer educação sobre o âmbito digital para as crianças.

“O instituto costuma funcionar assim. Nós encontramos projetos com potencial e fazemos parceria para direcionar o conteúdo para nossa base. Eu consigo captar, fechar as parcerias e ir fazendo as ações. Nós fizemos uma primeira parceira do Cripto Cria com o Impact, que é um projeto que leva aula de programação e tecnologia para as comunidades”, declarou.

Um dos nomes mais importantes da história do esporte que agora virou olímpico, além de ser referência para o Brasil, Burnquist deve buscar trazer sua influência para informar seus fãs e curiosos que vêem alguém com tanto respeito no mundo do esporte, a se envolver em um projeto ambicioso e futurista.

Ainda sobre NFTs, Bob concluiu trazendo seu total apoio ao meio e que inclusive coleciona os seus próprios tokens.

“Lógico que eu vejo os projetos. Acaba que por fazer collab, as pessoas me mandam NFTs. Querem saber o que eu acho do projeto deles e me convidam para fazer parte dos produtos, como o pessoal da Toxic Skulls Club (TSC) que eu vi que tem uma comunidade forte. Agora temos esse projeto com a Reserva. Então é tudo oportunidade. Às vezes também compro um NFT ou outro na Tezos e eu acho legal. A sua carteira vira meio que sua rede social, seu Instagram onde as pessoas podem ver as artes que você tem”, completou.

Famoso skatista brasileiro lança o CriptoCria

Bob Burnquist, famoso skatista brasileiro, lança o CriptoCria, projeto social para ensinar jovens de comunidades carentes sobre criptomoedas, blockchain e tokens não fungíveis, os NFTs. As plataformas ShapeShift, Giveth e Impact contribuíram para o desenvolvimento do projeto. 

O objetivo do CriptoCria é ensinar sobre essas novas tecnologias da Web3 para ajudar os jovens no mercado de trabalho. Burnquist deu uma entrevista ao Valor Econômico em que falou sobre o projeto: “a tecnologia toma conta das coisas, então é importante direcionar para algo que permita que a pessoa leve recursos para a comunidade”.

Este não é o primeiro projeto social do skatista. Em 2020, o atleta criou o Instituto Skate Cuida na Ilha de Gigoia, Rio de Janeiro, com o apoio do Banco BV. De acordo com o site oficial da instituição, ela promover ações em torno do universo do skate com viés colaborativo e integrado com as áreas da Saúde, Educação e Ciência.” Durante a pandemia da Covid-19, o Skate Cuida também arrecadou cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social. 

Como surgiu o CriptoCria

Em matéria publicada no Valor Econômico, Burnquist contou que a ideia do programa começou em 2017, quando seus amigos californianos o convenceram a comprar uma criptomoeda. Posteriormente ele vendeu as Bitcoins por dez vezes o valor que tinha comprado. 

Assim surgiu o interesse do atleta no universo da Web3 e ele se tornou um investidor e um criador na área. Em outubro do ano passado, ele lançou a coleção de NFTs “Burnquist Gold” baseado no blockchain da Tezos (XTZ). Os tokens eram inspirados na proporção áurea, conhecida como proporção divina na matemática. Os 1.618 itens estavam disponíveis no marketplace brasileiro Hic et Nun com o preço inicial de 1,618 XTZ (63,52 reais).

Bob Burnquist também se tornou embaixador do PowerJags, uma coleção de NFTs em forma de criptoartes inspiradas pelas onças pintadas. O objetivo do projeto é ajudar a preservar o animal, então 40% dos lucros do projeto seriam revertidos para a ONG AMPARA SILVESTRE. 

O skatista ainda está participando do NFT.Rio, evento no Parque Lage Rio de Janeiro do dia 29 de junho a 3 de julho. Este é o primeiro evento internacional dedicado inteiramente a tokens não fungíveis, NFTs, no Brasil. Na quinta-feira (dia 30), Burnquist estava no painel “A próxima jogada: esportes e NFTs”. A discussão também conta com o diretor de desenvolvimento de negócios da plataforma Socios no Brasil, Felipe Ribbe e com Felipe Baracchini, do Surf Junkie Club, projeto que mistura NFTs e experiências para os fãs. 

O esporte na Web3

Mesmo com a desaceleração do mercado das criptomoedas e dos NFTs, os projetos não param de chegar, principalmente no mundo do esporte. Cada vez mais times e atletas investem no universo da Web3 como uma forma de integrar e interagir com os fãs. 

Nas últimas semanas, os jogadores de futebol, Cristiano Ronaldo e Richarlison, anunciaram que irão lançar coleções de NFTs celebrando momentos de suas carreiras. Outros nomes importantes envolvidos na área são o jogador de basquete Michael Jordan, a tenista Serena Williams e o brasileiro Neymar Jr. 

Lenda do Skate brasileiro anuncia projeto de Criptomoedas e NFT

Quando se fala sobre skatistas brasileiros, o primeiro nome que vem à mente é o de Bob Burnquist. Lenda do esporte, que recentemente chegou às olimpíadas, o ex-atleta irá usar de sua influência para ingressar no ramo de Criptomoedas e dos tokens não fungíveis (NFTs).

Bob já a algum tempo está inteirado nesse universo do web3. Em 2017 o skatista investiu 2 mil dólares em Bitcoins, que meses depois se tornaram 20 mil e foram vendidos pelo mesmo.

Agora em 2022, a ideia de Burnquist será educar toda uma nova geração sobre o mercado de criptomoedas e NFTs. Através do projeto social SkateCuida, em parceria também com as plataformas de tecnologia Shape Shift, Impact e Giveth, o skatista criou o CriptoCria.

Além das aulas sobre cripto investimentos e NFTs, o projeto que visa comunidades carentes também trará aulas de programação e tecnologia para jovens.

“A ideia é direcionar para uma mentoria em que o emprego do jovem não vá sumir. A tecnologia toma conta das coisas, então é importante direcionar para algo que permita que a pessoa leve recursos para a comunidade. Temos um onboarding mais simples de carteira de cripto e de como criar NFT. É mais fácil ensinar criptoarte e a forma de usar as redes sociais para quem é jovem. E é um mercado com muitas aplicações”, analisou Burnquist, em entrevista à revista ‘Valor Econômico‘.

A parceria do skatista e do projeto social SkateCuida, já vem de algum tempo. A ideia da parceria é justamente educar comunidades carentes por meio do esporte onde o atleta já foi tão vitorioso.

“O instituto Skate Cuida mostra outros aspectos do esporte para quem passou a se interessar por causa das Olimpíadas de Tóquio. O pessoal que veio por causa das Olimpíadas vai descobrir que tem outras interações e formatos de competições”, comentou o skatista sobre o projeto.

Bob Burnquist já teve sua própria coleção de NFT

Estudioso do assunto, Bob Burnquist, em outubro de 2021, lançou em parceria com a Blockchain, Tezos (XTZ), sua coleção de NFTs.

Baseada no grafismo e inspirada na proporção áurea, a famosa proporção divina vista em teorias matemáticas, o skatista anunciou 1618 de seus tokens não fungíveis, os Burnquist Gold, inclusive, criados pelo próprio Bob.

Podendo ser encontradas no marketplace brasileiro ‘Hic et Nunc’, as peças em seu lançamento custavam cerca de 60 reais, ou, 1618 XTZ.

Atualmente, as peças sofreram com a desvalorização, é a mais cara, pode ser comprada por 430 XTZ.

Ainda no mundo das NFTs, Bob Burnquist se envolveu em outro projeto envolvendo o cripto ativo.

O skatista de 46 anos foi garoto propagando e cedeu sua imagem para divulgar o projeto para a preservação da onça pintada, que envolvia o comércio de NFTs onde 40% de todo o lucro seria destinado ao combate da extinção do animal silvestre da fauna brasileira.

Burnquist participou ativamente na divulgação e até em giveaways dos ‘PowerJags‘, que poderiam ser encontrados no marketplace OpenSea.io, discutindo e debatendo sobre ideias até no Discord do projeto.