Médico usa carro elétrico para cirurgia íntima

A picape elétrica Rivian, da startup de mesmo nome, atuou como principal agente de uma vasectomia. O novo tipo de procedimento cirúrgico aconteceu pela sacada de um médico da cidade de Austin, nos Estados Unidos. Vale ressaltar que, as modalidades comuns de esterilização, atendem à: com incisão e sem incisão.

Em um tweet publicado pelo urologista Christopher Yang no início deste mês, um paciente tinha passado pela etapa de preparação em sua clínica com o objetivo de se submeter a uma vasectomia. No entanto, houve uma queda de energia, que resultou no desligamento de todos os equipamentos.

Por causa da necessidade emergencial, um dos membros da equipe do médico sugeriu o uso da extensão elétrica para ligar o eletrocautério e outros equipamentos ao ventilador da nova Rivian R1T do dr. Yang. Com isso, o candidato à vasectomia concordou com a solução. Resultado: operação bem sucedida.

Por ser uma picape Rivian R1T, o veículo elétrico se transformou em um gerador móvel e passou a ofertar quatro tomadas de 110 volts. Atualmente, o modelo é vendido a partir de US$ 73 mil (cerca de R$ 376 mil na cotação atual).

Hospital das Clínicas de SP adquire tecnologia 5G

Presente em cinco capitais e no Distrito Federal no Brasil, o sinal 5G também aumenta as chances no campo da saúde. Em entrevista à CNN Rádio, o diretor executivo do núcleo de inovação do Hospital das Clínicas de São Paulo, Marco Bego, relatou que o InovaHC analisa a projeção da tecnologia para propor “características importantes para a saúde”.

Uma das consequências positivas seria o “menor atraso da informação passada de um lugar para outro, com sinal mais estável e mais rápido”. Nesse sentido, dois projetos-piloto estão em vigência: um de ultrassom à distância e outro referente à cirurgia robótica e ensino de alunos.

Para o setor do ultrassom, regiões com quantidade pequena para médicos devem contemplar a transmissão com a utilização do 5G. O paciente poderia ter uma conversa juntamente à orientação do profissional que realiza o exame.

“O ultrassom não depende da companhia telefônica, porque usamos uma rede privada, o sinal sai do HC e envia a imagem. Já testamos a conexão e ainda faremos testes em uma cidade do Amazonas ou Pará”, comentou Bego.

Estação Espacial Internacional testará robô de cirurgia remota em 2024

A NASA, em parceria com a empresa Virtual Incision, vai testar um robô cirúrgico remoto. Chamadopor MIRA (assistente robótico miniaturizado), ele está em fase de este. Caso seja aprovado, o objeto será utilizado nas viagens tripuladas para Marte.

Elaborado há cerca de duas décadas, o robô tem, dentre os equipamentos, dois braços de instrumentos, que podem ser gerenciados para realizar cirurgias invasivas e procedimentos odontológicos.

Essa alternativa deve ser essencial para qualquer tipo de missão que tenha uma duração longa, visto que podem ocorrer emergências com os astronautas no espaço. A MIRA vai ter os testes iniciado em 2024, na Estação Espacial Internacional (ISS).

De acordo com o CEO da Virtual Incision, John Murphy, a plataforma teve elaboração para que a intervenção cirúrgica por robô assistida (RAS) conseguisse ser acessada em várias salas de operação do planeta.

“Trabalhar com a NASA a bordo da estação espacial testará como a MIRA pode tornar a cirurgia acessível até mesmo nos lugares mais distantes”, relatou.

Os testes vão ser realizados em um armário de experimentos comparados a um forno de micro-ondas. Neles, diversos procedimentos parecido com os usados durante uma cirurgia, como cortar tecido simulado e manusear pequenos objetos, vão ser executados.