Skatista Tony Hawk entra para o Metaverso e terá coleção de NFTs

Tony Hawk, um dos nomes mais importantes no digital, na indústria de videogames de skate, está entrando para um grande projeto no Metaverso.

Hawk anunciou no início de julho a sua parceria com uma grande empresa do Metaverso, a The Sandbox.

Baseado em uma blockchain de Ethereum, o jogo tem como objetivo a compra de terrenos a partir de criptomoedas que em algum momento se tornam seus ativos.

O plano da empresa de Metaverso e do skatista Tony Hawk é construir a maior skatepark no meio digital já feita no mundo.

A parceria entre a empresa e Hawk tem como objetivo gerar fundos para uma colaboração com a Autograph, uma plataforma de tokens não fungíveis (NFTs) que costuma focar em grandes nomes do esporte.

A Autograph é bastante conhecida também por causa de Tom Brady, astro da NFL que é um de seus acionistas, bem como muitos outros nomes como parceiros do seu Marketplace.

A coleção do skatista Tony Hawk tem como base avatares digitais que os usuários do The Sandbox vão poder comprar na plataforma, ganhando a exclusividade de ter uma peça rara e, também, de brinde, o acesso ao skatepark virtual de um dos maiores skatistas de todo o mundo, onde vão poder encontrar também outras pessoas que fizeram o mesmo investimento.

Irá ficar disponível para compra uma réplica digital exata do skate que Tony Hawk usou em um dos momentos mais importantes de sua vida e carreira, quando se tornou o primeiro skatista a executar um 900 (manobra de grande dificuldade) no X Games de 1999, sendo este um dos NFTs mais raros.

Em entrevista para anunciar o seu novo projeto, Tony Hawk disse o quão animado está em trabalhar ao lado da The Sandbox.

“Sempre fui fã de novas tecnologias, desde os primeiros videogames e computadores domésticos com recursos de CGI, por isso sou fascinado pelo metaverso. E estou animado para trazer nossa cultura para o cenário virtual do Sandbox”, disse Tony.

Tony Hawk, desde 1999, continua sendo o garoto propaganda da série de games “Tony Hawk: Pro Skater” que também leva o seu nome. Até hoje em dia, a série de games já teve 7 continuações e também muitos fãs que se sentiram influenciados pelo jogo, assim, fazendo nascer uma paixão pelo esporte nessas pessoas.

Anthony Frank Hawk (Carlsbad, 12 de maio de 1968), mais conhecido como Tony Hawk, é um skatista de base goofy de grande destaque na modalidade vertical do esporte radical, um dos fundadores da marca Birdhouse Skateboards e o primeiro atleta a realizar a manobra “900”. Por fim, muito conhecido por dar nome a franquia de jogos digitais, Tony Hawk’s, originalmente desenvolvido pela Neversoft.

Em 1999, após onze tentativas mal sucedidas, o atleta realizou o primeiro giro de 900 graus completos em pleno X Games e ganhou o prêmio na competição de melhor manobra. Logo em seguida se aposenta oficialmente para dedicar sua vida à divulgação do esporte. No mesmo ano, a empresa de desenvolvimento de jogos de computador, Neversoft, aproveita o estouro de popularidade do atleta e o convida para dar nome ao seu novo jogo, que então foi chamado de Tony Hawk’s Pro Skater.

Hawk se tornou um nome comercial, aparecendo em uma série de comerciais para uma variedade de companhias, incluindo a Apple Computer e a Domino’s Pizza. Também figurou em diversos filmes e animações, como Jackass – The Movie e The Simpsons.

Com a criação da Tony Hawk Foundation, Hawk tem trabalhado para retribuir ao que o esporte radical tanto lhe deu. Criada para promover e financiar pistas públicas em comunidades carentes, a fundação distribuiu mais de um milhão de dólares para entidades sem fins lucrativos construírem parques e pistas por todo os Estados Unidos.

Lenda dos esportes radicais mostra total apoio ao Bitcoin

Lenda viva do Skate, o brasileiro Bob Burnquist é um dos esportistas de alto nível que se interessam e se incluem na nova era dos criptoativos. Já tendo lançado sua própria linha de NFTs e participado de alguns projetos sobre o tema, o skatista foi convidado a participar do evento NFT.Rio, que buscava debater assuntos sobre o meio da web3. No evento, Burnquist novamente se mostrou mais do nunca adepto a esse novo tipo de investimento, demonstrando apoio total às Bitcoins principalmente.

Skatista coroado com o maior número de medalhas da história dos X Games, Burnquist se abriu no evento do NFT.Rio e contou como começou sua trajetória no meio dos investimentos na web3.

“O meu primeiro contato com cripto foi no final de 2016, começo de 2017 mais ou menos. Eu já tinha ouvido falar antes, mas quando vi uns amigos estavam comprando, eu decidi investir também. Acabei comprando 2 bitcoins, custou por volta de US$ 2,3 mil na época. Ai eu surfei a onda de 2017 e vendi no final daquele ano por US$ 22 mil, e achei que tava arrasando: pô esse negócio é bom. Foi engraçado que eu vendi para fazer o Natal da família, comprar presentes. Então meu primeiro contato foi mais uma relação de investimento e venda. Eu não tinha entendido o bitcoin ainda”, revelou o skatista.

Ainda sobre Bitcoin, Bob Burnquist foi enfático quando perguntado se tinha a criptomoeda mais valiosa do mundo em sua carteira, demonstrando apoio a mesma.

“Com certeza. Não dá para não ter Bitcoin, é lógico”, afirmou.

Apesar do momento de desvalorização e choque no mercado das criptomoedas, sendo justamente a Bitcoin uma das mais afetadas, muitos acreditam na recuperação e ainda mais valorização da moeda no futuro, o que vem fazendo diversos investidores justamente investirem ainda mais nesse projeto.

Bob Burnquist e os NFTs

Dono da coleção de tokens não fungíveis (NFT) Bob Burnquist Gold, o skatista também explicou seu projeto no evento e como ele se relaciona com seus fãs, proporcionando benefícios aqueles que possuem seus NFTs.

“A minha ideia no Gold foi lançar 1.618 edições do NFT por causa da proporção Áurea. Os NFTs funcionam como uma moeda de acesso que eu vou construindo um monte de benefícios em cima. Então até hoje eu estou construindo essa coleção. Hoje no evento, por exemplo, eu divulguei que os cinco detentores de Burnquist Gold que entrassem em contato comigo iam ganhar um ingresso. Em eventos de skate é a mesma coisa, eu costumo chamar quem tem NFT Gold e dar pulseira vip”, disse, Burnquist.

O skatista está envolvido de forma recorrente também em ‘collabs’ com outras plataformas de tokens. Visto que agora é conhecido como uma referência no conhecimento do assunto e que busca se envolver, diversas empresas o procuram até para negociar NFTs como brinde em troca de exposição.

Prova de seu envolvimento, é o projeto que chefia, de nome Cripto Cria, que busca trazer educação sobre o âmbito digital para as crianças.

“O instituto costuma funcionar assim. Nós encontramos projetos com potencial e fazemos parceria para direcionar o conteúdo para nossa base. Eu consigo captar, fechar as parcerias e ir fazendo as ações. Nós fizemos uma primeira parceira do Cripto Cria com o Impact, que é um projeto que leva aula de programação e tecnologia para as comunidades”, declarou.

Um dos nomes mais importantes da história do esporte que agora virou olímpico, além de ser referência para o Brasil, Burnquist deve buscar trazer sua influência para informar seus fãs e curiosos que vêem alguém com tanto respeito no mundo do esporte, a se envolver em um projeto ambicioso e futurista.

Ainda sobre NFTs, Bob concluiu trazendo seu total apoio ao meio e que inclusive coleciona os seus próprios tokens.

“Lógico que eu vejo os projetos. Acaba que por fazer collab, as pessoas me mandam NFTs. Querem saber o que eu acho do projeto deles e me convidam para fazer parte dos produtos, como o pessoal da Toxic Skulls Club (TSC) que eu vi que tem uma comunidade forte. Agora temos esse projeto com a Reserva. Então é tudo oportunidade. Às vezes também compro um NFT ou outro na Tezos e eu acho legal. A sua carteira vira meio que sua rede social, seu Instagram onde as pessoas podem ver as artes que você tem”, completou.

Lenda do Skate brasileiro anuncia projeto de Criptomoedas e NFT

Quando se fala sobre skatistas brasileiros, o primeiro nome que vem à mente é o de Bob Burnquist. Lenda do esporte, que recentemente chegou às olimpíadas, o ex-atleta irá usar de sua influência para ingressar no ramo de Criptomoedas e dos tokens não fungíveis (NFTs).

Bob já a algum tempo está inteirado nesse universo do web3. Em 2017 o skatista investiu 2 mil dólares em Bitcoins, que meses depois se tornaram 20 mil e foram vendidos pelo mesmo.

Agora em 2022, a ideia de Burnquist será educar toda uma nova geração sobre o mercado de criptomoedas e NFTs. Através do projeto social SkateCuida, em parceria também com as plataformas de tecnologia Shape Shift, Impact e Giveth, o skatista criou o CriptoCria.

Além das aulas sobre cripto investimentos e NFTs, o projeto que visa comunidades carentes também trará aulas de programação e tecnologia para jovens.

“A ideia é direcionar para uma mentoria em que o emprego do jovem não vá sumir. A tecnologia toma conta das coisas, então é importante direcionar para algo que permita que a pessoa leve recursos para a comunidade. Temos um onboarding mais simples de carteira de cripto e de como criar NFT. É mais fácil ensinar criptoarte e a forma de usar as redes sociais para quem é jovem. E é um mercado com muitas aplicações”, analisou Burnquist, em entrevista à revista ‘Valor Econômico‘.

A parceria do skatista e do projeto social SkateCuida, já vem de algum tempo. A ideia da parceria é justamente educar comunidades carentes por meio do esporte onde o atleta já foi tão vitorioso.

“O instituto Skate Cuida mostra outros aspectos do esporte para quem passou a se interessar por causa das Olimpíadas de Tóquio. O pessoal que veio por causa das Olimpíadas vai descobrir que tem outras interações e formatos de competições”, comentou o skatista sobre o projeto.

Bob Burnquist já teve sua própria coleção de NFT

Estudioso do assunto, Bob Burnquist, em outubro de 2021, lançou em parceria com a Blockchain, Tezos (XTZ), sua coleção de NFTs.

Baseada no grafismo e inspirada na proporção áurea, a famosa proporção divina vista em teorias matemáticas, o skatista anunciou 1618 de seus tokens não fungíveis, os Burnquist Gold, inclusive, criados pelo próprio Bob.

Podendo ser encontradas no marketplace brasileiro ‘Hic et Nunc’, as peças em seu lançamento custavam cerca de 60 reais, ou, 1618 XTZ.

Atualmente, as peças sofreram com a desvalorização, é a mais cara, pode ser comprada por 430 XTZ.

Ainda no mundo das NFTs, Bob Burnquist se envolveu em outro projeto envolvendo o cripto ativo.

O skatista de 46 anos foi garoto propagando e cedeu sua imagem para divulgar o projeto para a preservação da onça pintada, que envolvia o comércio de NFTs onde 40% de todo o lucro seria destinado ao combate da extinção do animal silvestre da fauna brasileira.

Burnquist participou ativamente na divulgação e até em giveaways dos ‘PowerJags‘, que poderiam ser encontrados no marketplace OpenSea.io, discutindo e debatendo sobre ideias até no Discord do projeto.