Urbanismo de Roterdã é inovado com pontes de plástico
Roterdã, a segunda maior cidade da Holanda, é repleta de canais e dividia por um rio. Com toda essa água, ela ainda conta com 850 pontes para facilitar a vida de pedestres e ciclistas. Como estas passarelas se desgastam, o governo quer substituí-las. Contudo, ao invés de apostar no aço, concreto ou madeira para fazer as reformas, as autoridades estão substituindo as estruturas por novas construções de plástico. As pontes são feitas a partir de um polímero reforçado com fibras, e além de resistentes, são instaladas de forma fácil e rápida.
Segundo Gave Geensen, gerente de projetos urbanos de Roterdã, a utilização do plástico também tem vantagens ambientais. O aço e o concreto gastam cerca de duas vezes mais energia para serem fabricados. Além disso, os fabricantes do produto de polímero começaram a usar resinas naturais para fazer as pontes, o que reduz o impacto residual dessas estruturas.
Enquanto uma ponte de madeira pode durar entre 25 e 30 anos antes de que precise ser substituída, as novas pontes feitas a partir do plástico podem suportar até 100 anos. Ao contrário das estruturas metálicas, elas também nunca enferrujam.
A cidade começou a instalar suas primeiras pontes de plástico em 2009, e já conta com noventa estruturas – mais do que qualquer outra cidade do mundo. Segundo Geensen, o orçamento destinado ao urbanismo é investido em soluções de design de ponta. Ao que tudo indica, em breve, Roterdã será uma das maiores referências globais quando se trata de inovação.
Foto: Divulgação
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