Criação de Criptomoedas após o falecimento de Rainha Elizabeth II podem ser golpes
Com certeza um dos acontecimentos mais impactantes do ano de 2022, o falecimento da rainha da Inglaterra Elizabeth II após mais de 70 anos de história, gerou um grande burburinho nas mais diferentes mídias. Prova disso, é que nem o mercado de Criptomoedas escapou do “hype” do assunto, já que segundo levantamento, 18 Criptos foram criadas em cima da morte da monarca
Após seu falecimento na Escócia na última semana (quinta-feira, 8), foram criadas pelo menos 18 novas moedas com variações e especificações de nomes em suposta homenagem à rainha, como por exemplo a que mais ganhou fama de lá pra cá, a God Save the Queen (Deus Salve a Rainha).
Embora pareça apenas uma bela homenagem ou até mesmo visto de forma fria, como um jeito de se aproveitar do assunto, a criação de ativos digitais em cima de grandes acontecimentos ou assuntos de grande repercussão vem se tornando cada vez mais comum, muito por conta de que esse mercado apresenta números voláteis, fazendo com que os criadores e investidores busquem uma valorização rápida.
No entanto, mesmo que seja algo ganancioso porém inofensivo, especialistas vêm alertando que é muito comum que investimentos como esse sejam inseguros.
Esse tipo de golpe costuma acontecer justamente após um boom de algum tema que toma a pauta das mais diversas mídias, e é chamado de “crypto-hacking”.
Segundo levantamento da mídia especializada, só no primeiro trimestre deste ano, esse tipo de modalidade de golpe já registrou 78 grandes “ataques”, que já geraram um prejuízo de mais de 1 bilhão de dólares, cerca de 7 bilhões de reais.
Sendo assim, fica o alerta de que não é seguro investir grandes quantias em cripto ativos que se apoiam em acontecimentos de grande destaque para se valorizar, sendo sempre preferível de acordo com especialistas, ir em busca de ativos estáveis e estabelecidos no mercado.
Rainha Elizabeth II teria demonstrado apoio as Criptomoedas
Apesar de todo esse burburinho e especulações criadas em cima das Criptomoedas que surgiram por conta da morte da rainha da Inglaterra, a monarquia britânica de fato já teria iniciado uma ligação amigável entre o palácio e as criptos.
Isso porque, a própria Elizabeth II teria demonstrado interesse na tecnologia após receber um informe oficial sobre a introdução das criptomoedas na Grã-Bretanha, escrito pela Associação Britânica de Blockchain.
De acordo com a mídia britânica, através de uma uma carta enviada ao editor-chefe do Jornal da Associação Britânica de Blockchain pelo palácio, o informe dizia que a própria rainha havia se interessado pelo assunto, e estaria entusiasmada para em breve debater publicamente sobre o assunto.
Quando a publicação enviada à rainha, nela estaria informações sobre aspectos técnicos, sociais e econômicos que poderiam surgir a partir da adoção do blockchain em diferentes contextos não só na economia local, mas também, global.
A Grã-Bretanha, principalmente a Inglaterra, é conhecida por seus investimentos em Criptomoedas principalmente no futebol, já que a Premier League é a casa da maior concentração de patrocínios do segmento no mundo.