Quando a Crise das Criptomoedas chegará ao fim? Especialistas respondem

Desde meados de 2022, o mercado de Criptomoedas não é o mesmo que teve um boom em 2020 e 2021, que chegou a mudar vidas e criar verdadeiros impérios. O motivo de tal queda e mudança de patamar é o chamado Inverno Cripto, que como indica o nome, chegou para congelar um dos mercados mais lucrativos do mundo.

No entanto, após mais de um ano de preocupação e crise, o cenário enfim parece estar caminhando para o otimismo, o que faz levantar a questão de que se o Inverno Cripto já chegou ao seu fim.

Apesar do cenário positivo que se forma em torno do mercado de grandes Criptomoedas, como o Bitcoin por exemplo, é difícil cravar que o inverno cripto acabou de fato e que estamos no início de um novo ciclo de alta.

De acordo com especialistas, a recuperação considerável deste início de ano foi muito por causa do cenário macro, que, se voltar a piorar, pode trazer mais quedas para o mercado Cripto.

Ou seja, ainda não tem tempo o suficiente para sustentar a hipótese que o Inverno chegou ao fim ou não.

Em entrevista à rede de notícias “Portal do Bitcoin”, o especialista no assunto Rony Szuster, afirmou que tal narrativa de fim do Inverno Cripto deve se consolidar somente no ano que vem, com a aproximação tanto do halving do bitcoin como a entrega de atualizações importantes em projetos como Ethereum.

O que fazer para o Inverno Cripto chegar ao fim

Assim como prever quando o Inverno Cripto irá acabar é difícil, descobrir um jeito de parar o mesmo também não é fácil.

Obviamente a um bom tempo os grandes chefes de corporações tentam encontrar essa resposta, até mesmo para prever uma nova onda de investimentos. Porém, algumas teorias voltam o assunto.

Uma delas é fomentada pelo gestor de portfólio da Hashdex, João Marco Cunha, que acredita que a volta do crescimento depende de um fator crucial.

“Para o inverno cripto chegar ao fim, é preciso que a conjuntura macro pare de atrapalhar e que os investidores retomem algum nível de apetite ao risco, possibilitando que os preços reflitam os avanços em fundamentos observados desde o ano passado. Por enquanto, o Bitcoin e os demais criptoativos seguem com grandes perdas em relação às máximas registradas em 2021”, declarou João também em entrevista ao portal “Portal do Bitcoin”.

Concluindo, é difícil saber na atual conjuntura quando se deve estocar, comprar ou vender Bitcoins, ETH e etc. Indo da estratégia de mercado de cada um quanto ao assunto no momento.

Desenho Infantil lança sua própria coleção de NFTs e faz sucesso estrondoso

A VeVe, uma Exchange baseada em aplicativos para colecionáveis digitais, licenciou personagens da Sesame Workshop para desenvolver NFTs da Vila Sésamo pela primeira vez na história, apostando na nostalgia de um dos seriados infantis mais bem sucedidos da história.

A VeVe é de propriedade da empresa de tecnologia Ecomi, com sede em Cingapura, e já lançou no último domingo, dia 19 de março, seu primeiro item da coleção, que conta com o emblemático Cookie Monster ao lado de um forno.

De acordo com anúncio da VeVe, haverá 5.555 mil edições deste Token Não Fungível (NFT) disponíveis, ao preço de 60 dólares cada, ou seja, cerca de 300 reais.

A empresa diz que lançará mais colecionáveis virtuais da Vila Sésamo ao longo do ano, sendo cada uma das coleções apreciando os personagens icônicos da série.

Empresa por trás do projeto é reconhecida no mercado

A VeVe foi criada em 2018 e oferece NFTs baseados em marcas populares como Disney, Star Wars, Marvel e DC, o que lhe deu total credibilidade no mercado e que vem crescendo exponencialmente nos últimos anos.

De acordo com dados oferecidos pela mesmo, a VeVe teria vendido mais de 8 milhões de NFTs por meio de seu mercado móvel, um número surpreendente visto principalmente na atual conjuntura, onde nem os NFTs das marcas mais famosas resistiram a pressão do Inverno Cripto.

Além da coleção da Vila Sésamo, mais recentemente a plataforma lançou colecionáveis digitais baseados em Howard the Duck e Rambo, sendo todos eles seguindo um padrão de preço, na casa dos 50 a 60 dólares.

Os NFTs estão atualmente numa montanha-russa de ondas de hype desde que estouraram em 2020. A indústria infantil percebeu, no entanto, junto com marcas populares tardiamente que o público infantil ou até o nostálgico podia ser abraçado pelo assunto.

As previsões e avaliações do tamanho e escala do mercado de NFT variam, com os críticos decretando uma moda passageira. Mas outros relatórios indicam que há potencial de crescimento em áreas específicas, como essa, focada em um público mais jovem e até infantil, com um crescimento anual da receita do mercado em 30-35% até 2030.

Ainda não existem previsões nem nomes ventilados para próximas coleções a serem lançadas nesse nicho, no entanto, fãs já tem seus favoritos.

Nomes da Disney, Cartoon e Nickelodeon são os mais pedidos não só pelo público jovem, como os “Boomers” também, que se vêem mais por dentro do assunto cripto, e que desejam ativos não só valorizados, mas também divertidos e carismáticos apostando não só na valorização, mas também na coleção, que num futuro distante pode enfim servir de ativo.

Veja como comprar passagens aéreas com Criptomoedas

A agência de viagens Decolar informou recentemente que começou a aceitar pagamentos em criptomoedas, como Bitcoin e ETH (Ethereum). O plano decorre de uma parceria entre a empresa e a exchange de ativos digitais Binance, além da empresa integrada de tecnologia financeira Inswitch.

Atualmente, apenas usuários da Argentina podem usar criptomoedas como forma de pagamento. No entanto, a empresa informou que implementará gradativamente a nova forma de pagamento nos demais países onde a Decolar atua. No entanto, a empresa não detalhou quando o serviço chegará ao Brasil.

Como a empresa destacou em comunicado, a mudança complementa a proposta de valor da empresa, melhora a experiência do usuário e aproxima o mundo das criptomoedas do público.

Com isso, a Decolar torna-se a primeira agência de viagens online da América Latina a aceitar criptomoedas como forma de pagamento de seus produtos e serviços, tanto em seu site quanto em seu app.

Em anúncio oficial do projeto, a gerente geral da Decolar na Argentina e Uruguai, Paula Cristi, afirmou que a entrada da marca no mundo das Criptomoedas é muito importante para a evolução de patamar da empresa.

“Sabemos que o mundo das criptomoedas já é uma realidade. Portanto, através desta aliança, todos os clientes da Decolar na Argentina poderão abordar este universo de maneira amigável. Temos orgulho de continuar agregando novas alternativas e facilidades de pagamento para que cada vez mais pessoas realizem o sonho de viajar”, revelou Paula.

Como vai funcionar o sistema de pagamento via Criptomoedas

O novo método de pagamento será feito através do Binance Pay. A solução permite enviar e receber pagamentos em criptomoeda com o suporte do Inswitch. A empresa focada em soluções bancárias e de pagamentos será responsável por converter criptomoedas em moedas locais. Ou seja, suas Criptos entrarão como ativo digital e sairão como a moeda do país em questão (quando chegar ao Brasil, em real).

Os pagamentos são apenas o primeiro passo da empreitada cripto nesse segmento de viagens, abrindo margem para uma adoção ainda mais abrangente e com espaço para crescer.

A expectativa é que graças a esta aliança, em breve outras empresas de viagens e Exchange do mercado possam formar parcerias parecidas e criar ainda mais opções de Pay no mercado.

Em entrevista ao portal de notícias argentino “Latam Como Sur”, o CEO da Switch, Maximiliano Hinz, disse estar feliz com o negócio.

“Estou feliz com esta nova aliança com a Decolar e a Binance. Isso porque a colaboração cumpre a meta da empresa de democratizar os pagamentos e permitir aos clientes seja eles qual for, em pagar o que quiser com cripto”, revelou Hinz.

Rede Bitcoin pode ter novidade espetacular para o futuro

Apesar do momento negativo que parece não ter fim, as empresas de tecnologia seguem empenhadas na criação de projetos voltados para a rede Bitcoin. Depois de discutir o polêmico projeto Ordinals e criar o padrão “BRC-20”, recentemente surgiu a mais nova invenção para a maior rede de criptomoedas do mundo.

O projeto tão inovador são os ditos selos de Bitcoin, criado pelo entusiasta no assunto e programador especialista ‘Mikeinspace’.

Em 31 de março, o primeiro lote de 600 selos Bitcoin foi “carimbado” na blockchain BTC. O novo protocolo, está chamando a atenção por sua durabilidade, e como funções que permitem que tokens não fungíveis (NFTs) não possam ser excluídos pelos proprietários de nodos completos, ao contrário dos Ordinais.

Inovação e segurança de NFTs no mercado Bitcoin

Os Selos Bitcoin, ou “Bitcoin Stamps” é o nome do novo protocolo que permite a qualquer usuário do BTC registrar imagens finalizadas na blockchain, como se fossem pregadas de forma permanente em um banco de dados descentralizado.

Eles usam uma técnica diferente dos Ordinais, que registra os dados da imagem em um campo separado das transações normais do BTC, chamado OP_RETURN, implementado pelo Taproot, e que pode ser facilmente filtrado por usuários comuns, completos usando uma técnica chamada prunning, ou ‘poda’, em português.

Os Selos Bitcoin, por outro lado, registram dados em transações normais, conhecidas como UTXOs. Os masternodes (servidores poderosos projetados para fornecer serviços avançados na blockchain) que mantêm a rede funcionando não podem excluir transações legítimas, caso contrário, a segurança do Bitcoin será testada.

Os Stamps por conta de todos os seus benefícios adicionais, também são mais caros do que os Ordinals. Isso acontece principalmente porque eles usam um método de transação chamado P2SH, ou Pay To Script Hash, um avanço em relação a outros meios.

O preço final depende do tamanho da imagem, sendo que quanto mais complexa, maior é o tamanho do texto em Base64, que precisa ser dividido em mais transações, cada uma requerendo um pagamento proporcional em BTC.

Os NFTs de uma das maiores coleções de NFTs do mundo por exemplo, os CryptoPunks, cumprem com os requisitos recomendados e sua inserção na blockchain pode custar algo entre 8 e 20 dólares, de acordo com estimativas de especialistas.

Já imagens médias podem custar cerca de 50 dólares, ou seja, cerca de 250 reais. Não existe um teto para quão custoso pode ser carimbar o Bitcoin, mas os mais caros registrados até hoje, não chegam aos 100 dólares.

Especialista aponta mais uma Memecoin como “mina de ouro” do mercado; Veja qual

Há alguns dias, o mundo das Criptomoedas foi a loucura com uma valorização meteórica da Cripto Meme ou “Memecoin” PEPE (Pepecoin). A moeda chegou a valorizar mais de 5 mil vezes seu valor inicial, fazendo de diversos investidores novos milionários. No entanto, muitos destes também perderam essa grande oportunidade de mercado, como é o caso do brasileiro Glauber Contessoto, que em 2021 também fez sua fortuna ao apostar em outra Memecoin, a DOGE.

Glauber é conhecido na comunidade investidora brasileira por tal façanha feita a dois anos atrás, e fez posts em suas redes sociais recentemente lamentando o “vacilo” ao não apostar na Cripto do sapinho Pepe.

Porém, mesmo com a decepção, o investidor usou disso para apontar outro caminho para quem assim como ele, não aproveitou a oportunidade de lucrar com a PEPE. De acordo com Glauber, seu novo investimento na categoria de Criptomoeda será na $GRUMPYCAT, inspirada em um meme do mesmo nome no qual um gato aparece com uma cara de poucos amigos.

“Acabei de comprar 20 mil dólares em GRUMPYCAT. Não estou impressionado. Estamos indo atrás de você PEPE”, publicou Glauber em sua conta oficial do Twitter.

Milionário é criticado por incentivar a compra de Memecoin

Apesar da grande repercussão positiva entre seus seguidores, a publicação de Glauber Contessoto não fez sucesso entre especialistas e do próprio criador do meme original Grumpycat, que comentou na publicação do brasileiro chamando a Cripto de “fraudulenta e não oficial”.

A desaprovação do criador do próprio meme gerou desconforto na comunidade, que no geral, acredita que Memecoins ou Shitcoins devem ser em primeiro lugar, ter a credibilidade daquele que iniciou de fato a trajetória da situação na internet.

Mesmo após o rechaço do criador do Grumpycat, Glauber ignorou o ocorrido e fez outro post, como uma espécie de “caixinha de dúvidas” para seus seguidores sobre o investimento.

Novamente, o criador original do meme Grumpycat comentou fazendo duras críticas sobre a criação e procedência da Criptomoeda.

“Como alguém que viajou o mundo com a Grumpy, que a segurou nos braços por sete anos antes de ela morrer quatro anos atrás e tenta manter seu espírito vivo para os milhares de fãs, acho desrespeitoso com o legado da Grumpy Cat moedas fraudulentas, para arrancar dinheiro, como essa”, afirmou a conta oficial Grumpycat.

O caso ganhou proporções gigantescas no Twitter a ponto de que Billy Markus, um dos criadores do Dogecoin, na qual Glauber fez sua fortuna, criticar o brasileiro dizendo que “era patético” ele promover um token rejeitado pelos criadores do meme original.

Atualmente o valor unitário da $GRUMPYCAT é de $0.000000024929, ainda com uma subida de 6% nas últimas 24 horas.

Do auge a queda; Conheça a Memecoin que deixou investidores milionários

Uma nova Criptomoeda da categoria Memecoin, chamada PEPE (Pepecoin) está fazendo sucesso nas últimas semanas. Afinal, a mesma foi responsável por literalmente “criar” novos milionários no universo das Cripto. Isso ocorreu porque, devido a uma valorização explosiva de 50 mil vezes mais seu valor normal a moeda digital criada em 17 de abril chegou a uma capitalização de mercado de 1 bilhão de dólares, ou seja, quase 5 bilhões de reais, superando grandes nomes da área, como Axie Infinity (AXS) e Decentraland (MANA).

No início de maio, o token novamente até experimentou um novo rali de 10.000%, dobrando os fundos dos investidores 100 vezes.

Porém a preocupação veio para aqueles que se mantém como investidores do projeto, já que se o ativo subir muito rápido, a tendência oposta também ocorrerá em um curto período de tempo. Prova disso foi que na última semana, a Pepe Coin despencou, e seu valor de mercado evaporou cerca de 150 milhões de dólares, tendo desvalorizado mais de 45% em alguns períodos do dia.

Da onde veio a PEPE?

A Pepe Coin começou, nada mais e nada menos, como um meme de um sapo verde simpático baseado em um desenho do cartunista Matt Furie criado anos atrás. Não demorou muito para que a imagem se tornasse famosa nos fóruns da internet e se tornasse um token, algo como aconteceu com a já consolidada Dogecoin (DOGE), o Memecoin mais famoso do mercado Cripto.

É nisso que se baseia a criptomoeda dos memes, se vem de um meme da internet ou tem alguma outra qualidade humorística. Além do mais, a criptomoeda pode ser criada por qualquer pessoa que saiba sobre programação.

No caso da Pepe Coin, ela foi desenvolvida na rede Ethereum, que é a plataforma mais popular, esse que foi um dos grandes motivos de sua valorização.

Como o lançamento ocorreu em uma rede com alto volume financeiro, facilitou a troca de ETH por Pepe Coin. Mas o que realmente chamou a atenção do mercado foi o fato de se tratar de uma corretora centralizada, com traders e robôs que tratam desses lançamentos. Portanto, um token que passou pelo processo de listagem de uma corretora como a Binance, a maior do mundo, mostra que não havia critérios para escolher.

Sendo assim, a própria gigante Binance justificou a alta listagem da Cripto devido a sua popularidade, seja do meme ou do lançamento em si da Criptomoeda.

 

Hackers da Coreia do Norte aplicam golpe milionário envolvendo Criptomoedas

No início desta semana, uma notícia envolvendo um Ataque Hacker abalou o mercado de Criptomoedas da Ásia. Isso porque, teria sido divulgada a informação de que grupos de hackers ligados à Coreia do Norte roubaram mais de 721 milhões de dólares em Criptos do Japão desde 2017.

A notícia foi informada pelo jornal de negócios ‘Nikkei’ na segunda-feira, citando pesquisa do provedor britânico de análise de blockchain Elliptic. O valor corresponde a 30% de suas perdas totais em todo o mundo, informou o jornal.

O relatório veio depois que os ministros das finanças do G7 e os governadores dos bancos centrais disseram em comunicado no último sábado, dia 13, que apoiam medidas para enfrentar a crescente ameaça de atividades ilícitas de atores governamentais, como o roubo de criptoativos.

Grupos ligados ao governo norte-coreano roubaram um total de 2,3 bilhões (mais de 10 bilhões de reais) em criptomoedas de empresas ao redor de todo mundo entre 2017 e 2022, segundo a Elliptic.

Em abril, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos alertou que cibercriminosos norte-coreanos, incluindo espalhadores de ransomware, ladrões e fraudadores, estavam usando serviços financeiros descentralizados (DeFi) para enviar dinheiro e lavar dinheiro.

As chamadas plataformas DeFi permitem serviços financeiros usando criptoativos e stablecoins sem passar por bancos.

Especialistas apontaram vulnerabilidade no sistema global de Criptomoedas

Em uma nova avaliação de risco do financiamento ilegal de plataformas DeFi, o Departamento do Tesouro Americano descobriu que os criminosos estão explorando vulnerabilidades nos sistemas financeiros para combater a lavagem de dinheiro e o combate ao terrorismo, tanto no país quanto no exterior.

De acordo com o estudo, os serviços DeFi que não cumprem os regulamentos AML/CFT apresentam os maiores riscos financeiros do setor.

O Brasil não foi citado em nenhum desses documentos de forma específica, no entanto, sendo um dos países com a comunidade mais ativa no mercado de Criptomoedas, é de se esperar que sim, o território brasileiro também não esteja seguro de ataques cibernéticos envolvendo investimentos no mundo digital.

Mais um grande nome das Criptomoedas é preso em meio a crise

Alex Mashinsky, fundador e ex-CEO da empresa de empréstimo de criptomoedas falida Celsius Network, foi preso na manhã de quinta-feira em meio à investigação das autoridades dos EUA sobre o colapso da empresa, que resultou em perdas para milhares de investidores.

A Bloomberg noticiou a prisão por uma pessoa familiarizada com o assunto, que pediu para não ser identificada porque o caso criminal é privado.

A Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA também entrou com uma ação contra Mashinsky e Celsius na quinta-feira. Em documentos divulgados hoje, os reguladores dos EUA alegam que, de março de 2018 a junho de 2022, Celsius e seu fundador, Alex Mashinsky, “coletaram bilhões de dólares de investidores por meio da oferta e venda fraudulenta e não registrada de títulos de criptomoeda”.

No processo, os reguladores dos EUA buscam impedir Mashinsky de comprar, oferecer ou vender criptomoedas e liberá-los de “qualquer forma de enriquecimento ilícito decorrente de suposta conduta ilegal”. A SEC também exige que os contratados paguem multas civis, que são determinadas pelos tribunais.

Como a Celsius chegou ao fundo do poço

Os reguladores observaram que a Celsius caiu em junho de 2022, quando a empresa interrompeu todos os saques, impedindo os investidores de acessar bilhões de dólares em criptoativos confiáveis na plataforma.

No mês seguinte, em julho de 2022, a Celsius pediu concordata, dizendo que o passivo da empresa excedia seus ativos em quase US$ 1,2 bilhão.

Como a Dirty Bubble Media relatou no Twitter, o processo e a prisão de Alex Mashinsky pela SEC ocorre um ano depois que a empresa, que foi uma das primeiras a descobrir o esquema de fraude da Celsius, pediu concordata.

Além da SEC, Celsius e Alex Mashinsky também estão sujeitos a investigações do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), da Commodity Futures Trading Commission (CFTC) e da Federal Trade Commission (FTC).

A CEL relata que o Departamento de Justiça acusou o diretor de receita de Mashinsky e Celsius, Ronnie Cohen-Pavon, de “desenvolver um plano de um ano para enganar os clientes” sobre o valor de mercado e os lucros do token nativo da empresa. A acusação alega que Mashinsky fez declarações públicas “falsas e enganosas” sobre suas vendas da CEL.

O processo da CFTC acusa a Celsius e seus funcionários de “fraudar centenas de milhares de clientes, deturpando a segurança e a lucratividade de sua plataforma financeira baseada em ativos digitais”.

Fan Tokens; Conheça 4 opções de investimento da Cripto Esportiva

A principal liga de futebol do mundo logicamente também é lar de diversos dos grandes times do planeta. Ricos e vitoriosos, é de se esperar que estejam envolvidos em projetos tecnológicos, e de fato é o caso. Na onda dos Fan Tokens, nem a Premier League que trata com rigor a entrada de patrocínios ou qualquer forma de expressão de ativo digital, foi possível escapar da febre.

Os ativos digitais que prometem substituir o sócio torcedor tem como objetivo criar um vínculo maior entre time e torcida, fazendo com que os fãs participem de forma mais ativa no dia a dia do clube, se sentindo mais importante para a instituição do que estar apenas no estádio gritando.

Empunhando um Fan Token, além de fortalecer financeiramente o clube do coração, o adepto ganha privilégios e benefícios que vão de excursões a treinos e promoções em artigos da equipe, até votações para uniforme, música de entrada no estádio e modelo da braçadeira de capitão.

Sendo assim, confira 4 tokens utilitários presentes em grandes times da Premier League.

1- Manchester City

Um dos grandes times da atualidade do futebol europeu e mundial, o time do Manchester City ganhou toda sua projeção a pouco mais de uma década, após ser comprado por um fundo de investidores de sheik do Oriente Médio.

De lá para cá os Citizens empilharam títulos e contratações milionárias, além de grandes investimentos para aumentar ainda mais sua fortuna.

Os Fan Tokens foram um desses investimentos que deram certo e até hoje geram lucro.

O $City, atualmente vale cerca de 5 dólares, mas em certo momento já chegou a custar 20 dólares.

Em parceria com a gigante do segmento, a Socios, a equipe foi uma das primeiras inglesas a entrar nesse mercado a pouco mais de 3 anos.

2- Leeds United

Equipe das mais simpáticas e tradicionais da Inglaterra, o Leeds é um dos clubes de “menor expressão” que promovem a introdução de sua torcida no ambiente digital com investimentos no ramo.

O LUFC, token oficial da equipe, foi muito bem aceito pela sua torcida, no entanto, não ganhou a projeção internacional e até nacional que tokens como o do City tomaram.

Sendo cotado em pouco menos de 1 dólar, o Fan Token em alta chegou a valer cerca de 4 dólares.

Também em parceria com a Socios.com, o projeto foi anunciado com o foco em promoções para os torcedores, que comprando os tokens jogavam quizzes sobre a história do Leeds que o colocariam como concorrentes a diversos prêmios.

3- Arsenal

O gigante de Londres é mais um de dentro do “Big Six” (como são chamadas as 6 principais forças da Inglaterra) a contar com seu próprio Fan Token.

Lançado perto do fim de 2021, apesar do bom projeto, o Fan Token dos gunners ficou marcado pela polêmica de ter suas propagandas proibidas em todo o país.

Isso porque, de acordo com associações de futebol da terra da rainha, o clube vinha fazendo propagandas que incentivam seu torcedor a colocar dinheiro em um investimento de risco, o que não é permitido por lei.

Apesar do imbróglio, tudo se resolveu em algumas semanas, e atualmente a moeda é cotada em 1,64 dólares.

O AFC passa pelo mesmo problema da grande maioria dos Fan Tokens da Socios, a desvalorização por conta do inverno cripto.

4- Aston Villa

Mais um Token nativo da rede Socios, o AVL, Fan Token do Aston Villa, é um dos poucos da Inglaterra dentro da “bolha” de times médios que mostrou uma certa valorização nas últimas semanas.

Apesar de passar por um momento de coadjuvante na Premier League, o Villa é um dos clubes mais importantes da Europa. 7 vezes campeão do campeonato inglês e duas vezes da Champions League, a equipe de Birmingham tem o aumento na venda de seus tokens relacionado ao sucesso do time no mercado de transferência. Já que atualmente fechou com boas promessas do esporte além de medalhões que já disputaram Copa do Mundo, como o craque brasileiro Phillipe Coutinho.

Apesar de ainda não bater 1 dólar de valorização, o AVL subiu mais de 2% por semana nas últimas 4, conforme o time foi apresentando mais reforços.

Grande Equipe do Futebol Europeu paga seus atletas em Bitcoin; Entenda como

Talvez um dos precursores da “moda” que hoje está presente em grande parte das modalidades Esportivas, o AZ Alkmaar, um dos principais clubes de futebol holandeses conta com um projeto que faz com que seus jogadores, tenham a possibilidade de receber pagamentos em Bitcoin.

Através de uma parceria com a exchange de criptomoedas Bitcoin Meester, o clube passou como uma das cláusulas do contrato a oferecer parte dos salários na principal criptomoeda do mundo.

A Bitcoin Meester além da iniciativa com Bitcoins no AZ, participa diretamente em programas de ativação para a equipe, que na última temporada chegou às semis Conference League, a nova competição da UEFA que traz a campo uma reunião daqueles que são considerados o “terceiro escalão” da Europa.

Apesar de pioneiro em um segmento que apesar de interessante e em partes até vantajoso, o AZ até hoje não conta com um dos serviços que atualmente se tornou comum dentro do futebol, os Fan Tokens.

Presentes nas maiores equipes do mundo, os Fan Tokens são uma forma de aproximar a torcida do time do coração, através de iniciativas que promovem a inclusão do público em um ambiente de compra de ativos e Web3.

O AZ conta com a 4° maior torcida da Holanda, atrás dos três gigantes do país e da Europa, Feyenoord, PSV e Ajax. Tema que traz ainda mais a tona o debate do porque o time não possui seu próprio FTO (Fan Token).

Confira quanto ganham os jogadores em Bitcoin

Apesar de não ter uma das folhas salariais mais valiosas do Campeonato Holandês, muito menos de toda Europa, o AZ tem de bancar seus milhões de Euros anuais para manter seus jogadores.

Assim como a maioria dos times holandeses, o AZ é conhecido por um time jovem, que consequentemente, ganha menos, tendo os medalhões como os mais bem pagos.

Esse é o caso de Clasie, volante da equipe, de 31 anos e com experiência na Premier League e até mesmo na seleção nacional, que conta com o maior salário do plantel.

O atleta ganha anualmente na casa dos 1,1 milhões de euros por ano, mais de 7 milhões de reais segundo conversão atual.

No entanto, se esse valor for transferido para Bitcoins, ficaria algo em torno de 49 BTC (Bitcoin). Semanalmente, que é como costuma se receber no velho continente entre os atletas de futebol, Clasie recebe 0,96 BTC.

Atrás de Clasie está outro “veterano” no elenco, que pode ter a alcunha de mais experiente com apenas 24 anos, em um time de 21 anos como média de idade.

O sueco ganha anualmente 790 mil euros e semanalmente 15 mil. Convertidos para Bitcoins, esses valores iriam para 34 e 0,66 BTCs, respectivamente.

Fechando o top 3 dos salários mais altos do AZ Alkmaar, está Martins Indi, zagueiro de 31 anos que foi titular da seleção holandesa que ficou em terceiro lugar na Copa de 2014 disputada no Brasil.

O jogador ganha 600 mil euros anuais, pouco mais de 3,2 milhões de reais. Semanalmente, 11 mil euros (58 mil reais). Transferidos para Bitcoin, Martins Indi recebe algo em torno de 26,9 BTC anuais e 0,48 Bitcoins semanais.