DNA de um milhão de anos é encontrado na Antártida
No último dia 2 de outubro, um novo estudo publicado na revista científica Nature Communications reitera que cientistas identificaram fragmentos de DNA que datam um milhão de anos. Nesse sentido, as amostras do material orgânico foram recuperadas na parte interna de uma região no mar da Escócia, ao norte da Antártida.
Chamados tecnicamente de sedaDNA, os achados correspondem a amostras antigas que foram sedimentadas. Dessa forma, o material é reconhecido como o mais antigo já achado no fundo do mar. Ele pode ser capturado em diversos ambientes, como, por exemplo, no permafrost subártico ou em cavernas terrestres, comumente datados de 400 mil a 650 mil anos.
Em 2019, os cientistas da Universidade de Bonn, na Alemanha, encontraram o DNA e, desde já, o material encarou um processo de controle de contaminação para assegurar a precisão dos marcadores de idade. Do mesmo modo, a equipe também identificou organismos unicelulares do tipo diatomáceas, que datam de 540 mil anos atrás.
“A Antártida é uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas na Terra, e estudar as respostas passadas e presentes desse ecossistema marinho polar às mudanças ambientais é uma questão de urgência”, citou um trecho do artigo.