NFTs perdem quase 100% do seu valor em 2023; Entenda o motivo

Em 2021-2022, os NFTs estão ganhando enorme popularidade quando se trata de investimentos. “Tokens fungíveis” atingiram US$ 2,8 bilhões em vendas semanais em agosto de 2021. Mas agora apenas 5% deles ainda têm valor. Essa é a principal conclusão de um estudo da DappGamble, empresa especializada em criptomoedas e outros negócios digitais.

O estudo, “NFT Dead: The Evolution of the NFT Market Landscape”, examinou uma coleção de 73.257 NFTs, 69.795 dos quais foram avaliados em zero ether, a criptomoeda da rede Ethereum. E não termina aqui. Daqueles que ainda têm valor de mercado, 18% são considerados sem valor e 41% são considerados sem valor, com preços variando de US$ 5 a US$ 100.

Menos de 1% dos NFTs valem mais de US$ 6.000, bem abaixo dos milhões de dólares pelos quais foram negociados no passado. No seu auge, cada coleção valia pelo menos US$ 369 mil. Além disso, a quantidade de valor movimentado no mercado de tokens diminuiu drasticamente. O volume de negociação semanal atingiu US$ 80 milhões em julho de 2023, equivalente a 3% do volume máximo em agosto de 2021.

Um exemplo simbólico de desvalorização é o do cantor Justin Bieber. Em 2022, adquiriu um NFT da coleção Bored Ape Yacht Club, que é considerada uma das coleções mais famosas e atualmente uma das segundas mais valiosas do mundo. Ao adquirir a obra, pagou US$ 1,3 milhão, o equivalente a 6,31 milhões de reais.

No entanto, com o tempo, o NFT atingiu hoje US$ 58.000, conforme anunciado em julho. Isso vale R$ 280 mil. Isso representa uma perda de 94% para Bieber, ou mais de US$ 1,2 milhão.

Qual o motivo da queda das NFTs

NFTs são um tipo de assinatura digital que transforma qualquer tipo de mídia em um ativo inutilizável. Isso significa que fotos, áudio e vídeo, por exemplo, passam a ter características únicas que os tornam únicos.

De acordo com dappGamble, quando o mercado de NFT estava no auge, o ativo digital dominou as manchetes da mídia e capturou a imaginação de pessoas em todo o mundo. De acordo com o relatório “NFT Dead: The Development Landscape of the NFT Market”, aproximadamente 23 milhões de celebridades e pessoas anônimas em todo o mundo possuem tokens nas coleções analisadas. Mas agora o tema parece ter caído em desuso e, de acordo com a plataforma Google Trends, o número de pesquisas mensais no Google caiu drasticamente nos dias de hoje.

Outro fator é a superprodução. De acordo com o relatório, 79% de todas as coleções de NFT ainda não foram vendidas. Isso fez com que o mercado perdesse impulso.

Investidor ganha mil reais em Bitcoin após resolver quebra-cabeça; Entenda

Ganhar criptomoedas grátis é o desejo da maioria dos investidores. Principalmente para quem atualmente tem pouco ou nenhum investimento, R$ 1.000 em Bitcoin (BTC) pode ser um belo bônus. Esse é o valor fornecido pela BitPreço, empresa brasileira de comércio de criptomoedas. No misterioso quebra-cabeça divulgado pela empresa, quem responder corretamente ao desafio levará para casa 0,0069 (BTC).

Desafios envolvendo criptomoedas gratuitas não são incomuns. Embora a maioria das campanhas tenha um alto nível de dificuldade, algumas campanhas foram realizadas para distribuição de criptomoedas.

Entenda como funcionou o desafio

Menos complexo do que se imaginava, aqueles que desejavam entrar na disputa pelo prêmio em BTC (Bitcoin) oferecido pela empresa, deveriam ter de descobrir doze palavras. Essas palavras estavam no quebra-cabeça publicado pela plataforma com as regras do jogo. Além disso, a BitPreço informou que dicas valiosas seriam publicadas através das redes sociais da empresa, como uma espécie de enigma.

Através dessas dicas, os usuários também podem encontrar palavras no jogo. A 12ª palavra, por outro lado, não faz parte do quebra-cabeça, segundo o BitPreço. O grupo alegou que esta última frase foi enviada para pessoas que se cadastraram na plataforma. Porém, de acordo com o lançamento do jogo, a notícia também deve vir por e-mail para usuários anteriores.

Essa não foi a primeira ação realizada pela Bitpreço que “distribui” Criptomoedas para seus usuários. Em 2019, quase que no mesmo estilo de enigma e quebra-cabeça, a empresa também presenteou um sortudo com Bitcoin após a resolução de um de seus jogos.

ABCripto adiciona gigante da Economia em seu portfólio; Veja

A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) anunciou no meio do mês passado que adicionou a Visa como novo membro. O Bitcoin, líder mundial em pagamentos digitais, chegou “para fortalecer suas atividades para o desenvolvimento da indústria no Brasil”, segundo nota enviada ao portal Bitcoin.

“Este é um evento importante para o mercado de ativos digitais”, disse o CEO da ABCripto, Bernardo Srur, sobre a adesão da empresa à associação, acrescentando: “É mais um passo importante para a empresa no desenvolvimento do ecossistema financeiro brasileiro”.

Segundo a ABCripto, a Visa, com presença em mais de 200 países e territórios, está trabalhando com sua comunidade de emissores e parceiros para ampliar o acesso aos métodos de pagamento digital e potencializar o potencial da atividade de criptomoedas, abrindo novos horizontes de oportunidades para a indústria.

“Temos muita satisfação em fazer parte da ABCripto, associação focada em discutir o futuro, os desafios e as inovações que as moedas digitais podem trazer para o mercado financeiro”, enfatiza Eduardo Abreu, Vice-Presidente de Novos Negócios da Visa do Brasil.

Abreu também enfatizou a importância do ecossistema de criptomoedas do Brasil e a inclusão de empresas na associação para levar segurança e inovação a novos cenários e players.

ABCripto conta com portfólio de sucesso no mundo financeiro

Agora com a chegada da Visa, a ABCripto passa a contar com 32 membros no seu portfólio recheado de parceria de sucessos, sendo os de mais destaque nomes como Foxbit, Mercado Bitcoin, Bitso, 99Pay, Mastercard, Itaú Unibanco, Socios.com e Chiliz.

Desses nomes temos marcas que cada dia mais vão se consolidando no cenário nacional após dominar o mundo.

Socios.com e Chillz são provas disso, já que inclusive como parceiras, estão entre as plataformas de negociações de NFTs e Criptomoedas mais notáveis na Europa e América do Norte, principalmente devido ao projeto de Fan Token da Socios, que chegou ao Brasil como uma febre e hoje está em todos os grandes times de futebol do país.

Pesquisa aponta quando Crise das Criptomoedas finalmente vai acabar

Uma nova estrutura conceitual para compreender a economia das Criptomoedas foi revelada na quinta-feira em meio a um mercado em baixa prolongado.

David Puel, pesquisador da ARK Invest, e James Check, analista sênior da Glassnode, são coautores de um white paper intitulado “Cointime Economics: A New Framework on-chain Bitcoin Analysis”.

Confira detalhado em entrevista ao Decrypt que ele “fornece um conjunto de ferramentas para compreender verdadeiramente a realidade econômica do Bitcoin e adiciona uma nova perspectiva à avaliação de mercado”.

O white paper fornece informações sobre as diferenças entre as transações atualmente não utilizadas (UTXO) e o novo modelo de “tempo da moeda” para entender o que os autores chamam de “verdadeiro peso econômico do Bitcoin”.

A economia de tempo da moeda aborda o Bitcoin de uma perspectiva temporal, o que sugere que o significado de um Bitcoin é baseado na hora em que a moeda foi movida pela última vez. Este modelo introduz um novo conceito denominado “bloco de moedas”. Basicamente, isso multiplica o número de Bitcoins pelo número de blocos criados enquanto o Bitcoin estava suspenso.

Por exemplo, manter 10 moedas durante o tempo necessário para criar 10 blocos equivale a um bloco de 100 moedas.

“A destruição de grandes blocos de moedas sugere que os detentores de longo prazo estão vendendo”, explicou o relatório. Em outras palavras, Bitcoin é “dinheiro inteligente”, que “geralmente gera retornos mais elevados ao manter saldos maiores de Bitcoin e negociar a custos mais baixos”.

Esses são os indicadores do estado atual do Bitcoin

De acordo com o documento, dois novos indicadores também podem ser usados para analisar o estado econômico do Bitcoin.

“A vitalidade” refere-se a quão ativa ou viva é a rede, ou com que frequência as moedas foram “destruídas” ou movimentadas. “Reserva” mede as moedas que estão armazenadas, aludindo a quão “inativo” é o protocolo.

“Acreditamos que a estrutura Cointime fornece uma estrutura matemática altamente consistente para medir a importância econômica de cada Bitcoin ao longo do tempo”, diz o relatório.

Para Check, ao contrário da análise tradicional de UTXO (Saída de Transação Não Gasta), que ele diz ser “muito detalhada e requer engenharia de dados específica”, o Cointime oferece uma “visão macro”.

Conheça o acordo milionário do PayPal com grande marca Web3

A Wallet de Criptomoedas MetaMask adicionou uma integração junto da plataforma financeira online PayPal à sua carteira de criptomoedas, em uma ação que agora permite que os usuários dos Estados Unidos comprem ETH (Ethereum) diretamente do aplicativo.

Por enquanto, o recurso de fato ainda não está disponível para os usuários fora dos Estados Unidos, no entanto a MetaMask tem planos para lançar lentamente o recurso para outros grandes centros ainda nas próximas semanas.

De acordo com anúncio que foi feito no dia 14 de dezembro do ano passado, a integração do PayPal só estará disponível através do aplicativo móvel MetaMask, ou seja, na versão web desktop o recurso não irá funcionar.

A extensão do navegador MetaMask já oferece aos usuários dos EUA a capacidade de comprar criptomoedas diretamente de sua carteira através da CoinbasePay, Transak, MoonPay ou Wyre.

Em comunicado oficial, o gerente de produto da MetaMask, Lorenzo Santos, afirmou que o novo recurso veio para facilitar e integrar ainda mais uma comunidade de investidores e de interessados em tecnologia web3.

“Essa integração com o PayPal permitirá que nossos usuários dos EUA não apenas comprem criptoativos sem problemas através da MetaMask, mas também explorem facilmente o ecossistema Web3″, conta Lorenzo.

Já em entrevista para o blog de tecnologia ‘Decrypt”, Lorenzo Santos disse que a integração do PayPal estará disponível na extensão do navegador de desktop da MetaMask no próximo trimestre.

Qualquer movimentação do gênero feita na nova extensão contará com uma taxa de serviço de 1% da MetaMask, que será aplicada a todas as compras, além das taxas do PayPal também aplicáveis.

O objetivo da ação entre MetaMask e PayPal

Além de serem dois dos grandes nomes da finança moderna, a junção dos dois não visa 100% na lucratividade das empresas, já que a nova integração teria como principal foco o poder de ajudar a reduzir o “atrito” no processo de integração, permitindo que aqueles que são novos no universo dos cripto ativos evitem um possível processo complicado de compra de criptomoedas por meio de uma exchange, buscando agora a facilidade na hora de ter de enviar fundos cuidadosamente para sua carteira MetaMask

A notícia chamou obviamente a atenção dos usuários do PayPal nos Estados Unidos, já que marca o mais recente movimento da empresa no mercado de criptomoedas.

O PayPal começou a oferecer aos usuários a capacidade de comprar e vender criptomoedas ainda em 2020, mas se limitando apenas as grandes Coins do mercado, sendo elas o Bitcoin, Ethereum, Bitcoin Cash e Litecoin.

Além disso, o principal era o que agora pode ser feito, já que na época os usuários não podiam transferir essas criptomoedas para outras carteiras como a MetaMask.

Binance; Empresa aposta no Brasil em lançamento de Cartão Cripto

Uma das principais corretoras de criptomoedas do mundo, a Binance anunciou no início deste mês o lançamento do seu mais novo cartão cripto no Brasil, criado totalmente em parceria com a Mastercard.

Com o nome de Binance Card, o cartão será no estilo pré-pago, no qual usuários da Binance a partir de ações no aplicativo da empresa poderão alocar seus fundos em cripto diretamente de contas na corretora para gastar através do cartão em qualquer lugar que aceite a bandeira Mastercard.

Esperado desde seu anúncio e lançamento que aconteceu primeiramente na Argentina, a Binance disse que o cartão é semelhante ao lançado na terra dos “Hermanos”, ainda ano passado e a previsão é que ele já esteja disponível para os clientes do Brasil a partir das próximas semanas.

O cartão será emitido pela ‘Dock’ e poderá ser solicitado pelos clientes diretamente no app da Binance, apenas tendo de apresentar um documento de identidade nacional válido.

Funcionalidade do cartão da Binance

Como dito anteriormente, o Binance Card vai funcionar como qualquer outro cartão pré-pago, sendo vinculado a uma conta e “carregado” para fazer compras. A diferença, claro, está na forma da qual se recarrega, que aqui será com a variedade de Criptos em sua conta, disponíveis para compra no mercado da Binance. Ou seja, os usuários poderão pagar usando 14 moedas diferentes, que sem contar o Real, são a BNB, BUSD, USDT, BTC, ETH, o fan token do Santos, ADA, DOT, SOL, SHIB, XRP, MATIC e LINK.

De acordo com informações ditas no artigo de lançamento, os pagamentos com real no cartão serão isentos de taxa, no entanto, haverá a cobrança de taxa de conversão aplicável de 0,9% nos pagamentos usando criptomoedas.

Já dentre as vantagens, a Binance já garantiu que clientes podem ganhar até 8% em cashback de criptomoeda em compras qualificadas, e até mesmo se safar de taxas ao realizar saques em caixas eletrônicos, desde que serviços de terceiros permitam.

Em nota oficial, o diretor da Binance no Brasil, Guilherme Nazar, afirmou a importância de manter um mercado ativo de usuários e projetos em terras brasileiras, já que o território é tão importante para esta atuação.

“O Brasil é um mercado extremamente relevante para a Binance e continuaremos a investir em novos serviços para os usuários locais. Meios de pagamentos são o primeiro e mais óbvio exemplo de uso das criptos, e ainda há muito espaço para o crescimento da adoção no país”, afirmou Guilherme.

País emergente surpreende e chama atenção no cenário Cripto

Apesar de estar longe de ser um gis grandes centros de compra e venda de Criptomoedas, a Nigéria se destacou no último mês após bater uma cotação de Bitcoin histórica.

De acordo com dados do indexador de preços Coingecko, no último dia do mês de janeiro, o Bitcoin chegou a bater uma média de 23.125 mil dólares, o que por si só já é alto, no entanto, para quem estava na Nigéria, o valor não era esse.

Isso porquê, o preço da criptomoeda no país Africano é muito mais alto, atingindo a casa dos 37 mil dólares conforme cotação da corretora local NairaEx.

Esse sobrepreço de 63% no país africano tem chamado a atenção no mercado cripto global, já que ele está diretamente relacionado com uma política adotada pelo Banco Central nigeriano ainda em 2022, que decretou uma lei que passa a limitar os saques de dinheiro em espécie da moeda local, a Naira, em uma tentativa de fazer o país adotar cada vez mais a moeda em formas digitais, conhecida como eNaira.

Ou seja, tal valor altíssimo de Bitcoin na Nigéria, mostra que o povo local pode sacar de caixas eletrônicos apenas 20 mil nairas, o que equivale a cerca de 43, ou algo em torno de 200 reais, sendo que pessoas físicas podem retirar um máximo de 100 mil nairas, ou 217 dólares (664 reais) por semana. Já as empresas têm um limite maior semanal, que pode chegar a 500 mil nairas, pouco menos de 2000 mil dólares.

De acordo com especialistas no assunto, esse sistema inusitado adotado pelo política econômica do País Africano gera um aumento na demanda por alternativas, como o dólar e as criptomoedas, e assim, consequentemente ajudando na elevação de preço.

Entenda a Criptomoeda oficial da Nigéria

De acordo com os dados cedidos pelo próprio país, a eNaira foi lançada em outubro de 2021 de forma oficial, acreditando-se que menos de 0,5% dos nigerianos estejam utilizando a CBDC. O número é bem pequeno se comparado com as estimativas de residentes que detêm ou negociam criptomoedas, que variam de 27% a mais de 50%, o que faz da Nigéria um dos melhores países em média de transações com Cripto.

Já a algum tempo esse que é um dos principais países do continente Africano tem se colocado como um dos expoentes da utilização em massa do Bitcoin e das stablecoins, principalmente com o foco nas transações P2P (Peer-to-Peer), que facilita a interação com as Criptos, já que tudo é precificado em dólar.

A tendência é que o uso crescente dos criptoativos na Nigéria continue, já que o sistema acompanha as dificuldades econômicas do país como uma forma de driblar o assunto.

 

Quando a Crise das Criptomoedas chegará ao fim? Especialistas respondem

Desde meados de 2022, o mercado de Criptomoedas não é o mesmo que teve um boom em 2020 e 2021, que chegou a mudar vidas e criar verdadeiros impérios. O motivo de tal queda e mudança de patamar é o chamado Inverno Cripto, que como indica o nome, chegou para congelar um dos mercados mais lucrativos do mundo.

No entanto, após mais de um ano de preocupação e crise, o cenário enfim parece estar caminhando para o otimismo, o que faz levantar a questão de que se o Inverno Cripto já chegou ao seu fim.

Apesar do cenário positivo que se forma em torno do mercado de grandes Criptomoedas, como o Bitcoin por exemplo, é difícil cravar que o inverno cripto acabou de fato e que estamos no início de um novo ciclo de alta.

De acordo com especialistas, a recuperação considerável deste início de ano foi muito por causa do cenário macro, que, se voltar a piorar, pode trazer mais quedas para o mercado Cripto.

Ou seja, ainda não tem tempo o suficiente para sustentar a hipótese que o Inverno chegou ao fim ou não.

Em entrevista à rede de notícias “Portal do Bitcoin”, o especialista no assunto Rony Szuster, afirmou que tal narrativa de fim do Inverno Cripto deve se consolidar somente no ano que vem, com a aproximação tanto do halving do bitcoin como a entrega de atualizações importantes em projetos como Ethereum.

O que fazer para o Inverno Cripto chegar ao fim

Assim como prever quando o Inverno Cripto irá acabar é difícil, descobrir um jeito de parar o mesmo também não é fácil.

Obviamente a um bom tempo os grandes chefes de corporações tentam encontrar essa resposta, até mesmo para prever uma nova onda de investimentos. Porém, algumas teorias voltam o assunto.

Uma delas é fomentada pelo gestor de portfólio da Hashdex, João Marco Cunha, que acredita que a volta do crescimento depende de um fator crucial.

“Para o inverno cripto chegar ao fim, é preciso que a conjuntura macro pare de atrapalhar e que os investidores retomem algum nível de apetite ao risco, possibilitando que os preços reflitam os avanços em fundamentos observados desde o ano passado. Por enquanto, o Bitcoin e os demais criptoativos seguem com grandes perdas em relação às máximas registradas em 2021”, declarou João também em entrevista ao portal “Portal do Bitcoin”.

Concluindo, é difícil saber na atual conjuntura quando se deve estocar, comprar ou vender Bitcoins, ETH e etc. Indo da estratégia de mercado de cada um quanto ao assunto no momento.

Veja como comprar passagens aéreas com Criptomoedas

A agência de viagens Decolar informou recentemente que começou a aceitar pagamentos em criptomoedas, como Bitcoin e ETH (Ethereum). O plano decorre de uma parceria entre a empresa e a exchange de ativos digitais Binance, além da empresa integrada de tecnologia financeira Inswitch.

Atualmente, apenas usuários da Argentina podem usar criptomoedas como forma de pagamento. No entanto, a empresa informou que implementará gradativamente a nova forma de pagamento nos demais países onde a Decolar atua. No entanto, a empresa não detalhou quando o serviço chegará ao Brasil.

Como a empresa destacou em comunicado, a mudança complementa a proposta de valor da empresa, melhora a experiência do usuário e aproxima o mundo das criptomoedas do público.

Com isso, a Decolar torna-se a primeira agência de viagens online da América Latina a aceitar criptomoedas como forma de pagamento de seus produtos e serviços, tanto em seu site quanto em seu app.

Em anúncio oficial do projeto, a gerente geral da Decolar na Argentina e Uruguai, Paula Cristi, afirmou que a entrada da marca no mundo das Criptomoedas é muito importante para a evolução de patamar da empresa.

“Sabemos que o mundo das criptomoedas já é uma realidade. Portanto, através desta aliança, todos os clientes da Decolar na Argentina poderão abordar este universo de maneira amigável. Temos orgulho de continuar agregando novas alternativas e facilidades de pagamento para que cada vez mais pessoas realizem o sonho de viajar”, revelou Paula.

Como vai funcionar o sistema de pagamento via Criptomoedas

O novo método de pagamento será feito através do Binance Pay. A solução permite enviar e receber pagamentos em criptomoeda com o suporte do Inswitch. A empresa focada em soluções bancárias e de pagamentos será responsável por converter criptomoedas em moedas locais. Ou seja, suas Criptos entrarão como ativo digital e sairão como a moeda do país em questão (quando chegar ao Brasil, em real).

Os pagamentos são apenas o primeiro passo da empreitada cripto nesse segmento de viagens, abrindo margem para uma adoção ainda mais abrangente e com espaço para crescer.

A expectativa é que graças a esta aliança, em breve outras empresas de viagens e Exchange do mercado possam formar parcerias parecidas e criar ainda mais opções de Pay no mercado.

Em entrevista ao portal de notícias argentino “Latam Como Sur”, o CEO da Switch, Maximiliano Hinz, disse estar feliz com o negócio.

“Estou feliz com esta nova aliança com a Decolar e a Binance. Isso porque a colaboração cumpre a meta da empresa de democratizar os pagamentos e permitir aos clientes seja eles qual for, em pagar o que quiser com cripto”, revelou Hinz.

Rede Bitcoin pode ter novidade espetacular para o futuro

Apesar do momento negativo que parece não ter fim, as empresas de tecnologia seguem empenhadas na criação de projetos voltados para a rede Bitcoin. Depois de discutir o polêmico projeto Ordinals e criar o padrão “BRC-20”, recentemente surgiu a mais nova invenção para a maior rede de criptomoedas do mundo.

O projeto tão inovador são os ditos selos de Bitcoin, criado pelo entusiasta no assunto e programador especialista ‘Mikeinspace’.

Em 31 de março, o primeiro lote de 600 selos Bitcoin foi “carimbado” na blockchain BTC. O novo protocolo, está chamando a atenção por sua durabilidade, e como funções que permitem que tokens não fungíveis (NFTs) não possam ser excluídos pelos proprietários de nodos completos, ao contrário dos Ordinais.

Inovação e segurança de NFTs no mercado Bitcoin

Os Selos Bitcoin, ou “Bitcoin Stamps” é o nome do novo protocolo que permite a qualquer usuário do BTC registrar imagens finalizadas na blockchain, como se fossem pregadas de forma permanente em um banco de dados descentralizado.

Eles usam uma técnica diferente dos Ordinais, que registra os dados da imagem em um campo separado das transações normais do BTC, chamado OP_RETURN, implementado pelo Taproot, e que pode ser facilmente filtrado por usuários comuns, completos usando uma técnica chamada prunning, ou ‘poda’, em português.

Os Selos Bitcoin, por outro lado, registram dados em transações normais, conhecidas como UTXOs. Os masternodes (servidores poderosos projetados para fornecer serviços avançados na blockchain) que mantêm a rede funcionando não podem excluir transações legítimas, caso contrário, a segurança do Bitcoin será testada.

Os Stamps por conta de todos os seus benefícios adicionais, também são mais caros do que os Ordinals. Isso acontece principalmente porque eles usam um método de transação chamado P2SH, ou Pay To Script Hash, um avanço em relação a outros meios.

O preço final depende do tamanho da imagem, sendo que quanto mais complexa, maior é o tamanho do texto em Base64, que precisa ser dividido em mais transações, cada uma requerendo um pagamento proporcional em BTC.

Os NFTs de uma das maiores coleções de NFTs do mundo por exemplo, os CryptoPunks, cumprem com os requisitos recomendados e sua inserção na blockchain pode custar algo entre 8 e 20 dólares, de acordo com estimativas de especialistas.

Já imagens médias podem custar cerca de 50 dólares, ou seja, cerca de 250 reais. Não existe um teto para quão custoso pode ser carimbar o Bitcoin, mas os mais caros registrados até hoje, não chegam aos 100 dólares.