Aparelho virtual de ‘pet’ substitui os smartphones para crianças

A década dos anos 90 retornou de vento em popa, desta vez, a moda fica por conta do público infantil. Chamado de bichinhos virtuais –ou Tamagotchis– esses produtos são aparelhinhos que necessitam de cuidado como um pet digital.

Aos 7 anos, Amanda Luiza demonstrou encantamento com o bichinho virtual. Ela conquistou o brinquedo em outubro passado e se tornou uma mini especialista sobre o aparelhinho em casa. Junto a mãe, Claudia Pinheiro, a menina descobriu um brinquedo totalmente oposto ao tradicional smartphone.

“Ela ganhou (o bichinho virtual) de Dia das Crianças porque eu lembrei da época que o meu sobrinho tinha. Vi que ia ter o lançamento do Tamagotchi de novo, e imaginei que ela fosse ficar super empolgada”, relata Claudia, ao Estadão Conteúdo.

Nome original do brinquedo, o Tamagotchis responde por uma criação da empresa japonesa Bandai surgida em 1996.

Crianças não terão coleta de dados no iPhone

O recolhimento e venda de dados pessoais de usuários para companhias de anúncios e ofertas específicas é uma das principais ferramentas da internet. O ex-agente da NSA, Patrcik Jackson, inaugurou o ‘Do Not Track Kids’. Nesse sentido, o aplicativo de Jackson, elaborado pela empresa Disconnect, em que ele atua como CTO, pode ser acessado no iPhone.

Uma forma de sugestão, como o próprio nome diz, é que pode ser traduzido para “Não Rastreie Crianças”. Por essa razão, o app impede que outros encaminhem dados e informações de crianças às empresas e servidores que negociam com esses dados pessoais. Do mesmo modo, ele visa levar lições educativas sobre cibersegurança.

É considerado ilegal coletar dados de menores de 13 anos sem a presença de consentimento dos país, de acordo com informações do Washington Post, nos Estados Unidos. Todavia, alguns estudos indicam que centenas dos apps mais populares entre as crianças no iPhone adquirem seus dados, como sua localização, para enviar como destinatários as companhias de anúncios direcionados.

Google TV adquire recursos para gerir o que crianças assistem

O Google TV vai envolver a oferta, a curto prazo, de novas ferramentas com o intuito de auxiliar os pais a controlarem de maneira mais tranquilo o que os seus filhos pequenos podem assistir no aplicativo. Acima de tudo, o principal destaque está inserido na “watchlist” que pode ser formada e controlada pelo perfil dos pais para figurar no perfil das crianças.

Similarmente ao “Minha Lista”, da Netflix, o recurso possibilita, no entanto, a escolha de conteúdos para você mesmo ver mais tarde, no qual vai ser permitido marcar a opção de mandar para a lista das crianças. Além disso, é possível adicionar e remover conteúdos assim.

Ainda assim, no momento em que a criança for usar o Google TV, os títulos aparecem de forma automática na lista. No mais, o Google TV também vai passar a ofertar uma experiência supervisionada no YouTube. Por essa razão, os pais vão poder definir configurações do conteúdo exibido e, até mesmo, bloquear canais específicos para não aparecerem no YouTube quando ele for usado por crianças no Google TV.

Instagram recebe multa da Irlanda por uso de dados de crianças

Uma multa recorde avaliada em 405 milhões de euros foi instaurada pelo regulador de privacidade de dados da Irlanda contra o Instagram. O fato aconteceu após uma investigação sobre o uso de dados de crianças. A análise começou em 2020.

Menores entre 13 e 17 anos, os quais tinham permissão para operar contas comerciais foram os alvos da operação. A atitude facilitou a divulgação do número de telefone e/ou endereço de e-mail dos usuários.

“Adotamos nossa decisão final na sexta-feira passada e ela contém uma multa de 405 milhões de euros”, frisa o porta-voz do Comissário de Proteção de Dados (DPC) da Irlanda, que é o principal regulador da controladora do Instagram, Meta.

TikTok responde pela principal rede social gerenciada por crianças e adolescentes no Brasil

Crianças e adolescentes na faixa etária entre 9 e 17 anos de idade têm optado pelo uso do TikTok como principal rede social. De acordo com a informação divulgada, na última terça-feira (16), pela pesquisa TIC Kids Online Brasil, a plataforma de vídeos e músicas ultrapassou Instagram e Facebook.

O estudo feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). A base realiza pesquisas sobre o uso de internet no país. A nova edição do relatório identificou alguns pontos.

São eles: 93% das crianças e dos adolescentes no Brasil estão apropriadas da internet, dentre os quais 78% acessam redes sociais, porém somente 38% publicam texto, foto ou vídeo próprios; WhatsApp e Instagram continuam superiores no quesito de ser as redes sociais com mais usuários tendo perfis, no entanto, o TikTok é o mais usado.

Em resumo, a pesquisa englobou entrevistas com 2.651 crianças e adolescentes ao lado de seus pais ou responsáveis. O período foi de outubro de 2021 a março de 2022.