Toyota destaca vazamento de quase 300 mil informações de clientes

A Toyota alegou, na última sexta-feira (7), que identificou que aproximadamente 296 mil informações de clientes de seu serviço T-Connect podem ter sido vazados. A montadora relatou que cerca de 296.019 endereços de e-mail e números de clientes daqueles que utilizam o T-Connect, um serviço que vincula veículo através de uma rede, foram potencialmente vazados.

Dessa maneira, os clientes afetados são indivíduos que entraram no site do serviço por meio de seus endereços de e-mail desde julho de 2017. Nesse sentido, as informações foram armazenadas com base na análise de especialistas em segurança, reforçou a Toyota em comunicado oficial.

O acesso de terceiros “não pode ser completamente descartado”. Por outro lado, não havia possibilidade, no entanto, de que informações pessoais confidenciais dos usuários, como por exemplo, nomes, números de telefone ou informações de cartão de crédito, tenham sido veiculados de forma involuntária.

Instagram recebe multa da Irlanda por uso de dados de crianças

Uma multa recorde avaliada em 405 milhões de euros foi instaurada pelo regulador de privacidade de dados da Irlanda contra o Instagram. O fato aconteceu após uma investigação sobre o uso de dados de crianças. A análise começou em 2020.

Menores entre 13 e 17 anos, os quais tinham permissão para operar contas comerciais foram os alvos da operação. A atitude facilitou a divulgação do número de telefone e/ou endereço de e-mail dos usuários.

“Adotamos nossa decisão final na sexta-feira passada e ela contém uma multa de 405 milhões de euros”, frisa o porta-voz do Comissário de Proteção de Dados (DPC) da Irlanda, que é o principal regulador da controladora do Instagram, Meta.

Uber revela ação para blindar vazamento de dados de milhões de usuários

A Uber acordou, na última sexta-feira (22), um vínculo com promotores dos Estados Unidos. Por consequência, a proposta é evitar acusações criminais acerca de um vazamento de dados de 2016. Cerca de 57 milhões de passageiros e motoristas tiveram os dados expostos há seis anos.

Nesse sentido, a empresa concordou com a missão de encobrir a violação de dados, divulgada oficialmente em 2017 pela companhia. Em função do acordo, a Uber ressaltou que não informou à Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA sobre a invasão ocorrida em novembro de 2016.

Além disso, a empresa escolheu cooperar com a acusação do ex-diretor de segurança Joe Sullivan, demitido da empresa após a ocorrência cibernética ser revelada. Conforme a agência Reuters,  Hinds indicou o acordo feito entre Uber e a FTC de 2018 para permanecer com um programa de privacidade abrangente por 20 anos.

Sullivan teria desembolados cerca de US$ 100 mil aos invasores em bitcoin para que atendessem ao silêncio, assinando, posteriormente, um acordo de confidencialidade sobre o roubo de dados. Ainda há quatro anos, a Uber pagou multas correspondentes a US$ 148 milhões aos 50 estados dos Estados Unidos.