Coletas podem alcançar renda suficiente até pagamento de aluguel; entenda

Uma das opções para fazer o seu negócio enfrentar variedades mercadológicas é o ponto de coleta de entrega de e-commerce. Um empresário, por exemplo, pode adquirir até R$ 200 por dia só recolhendo pacotes. A estimativa é avaliada por Dhiego Rosa, um expert do ramo.

“As exigências são poucas para ser um ponto de coleta do Mercado Livre, por exemplo. É preciso ter um CNPJ aberto, espaço físico com pelo menos 2 metros quadrados livres, o ponto precisa ficar aberto das 9h às 18h e a localização do estabelecimento é um fator essencial para o bom fluxo de produtos naquele negócio”, explica o empresário.

A pluralidade dos produtos é um dos segredos do próprio sucesso, na concepção de Dhiego. “Você não deixa o dinheiro parado. Está sempre reinvestindo capital e fazendo o mesmo dinheiro se multiplicar por conta própria”, aponta.

Ainda segundo ele, os ganhos podem chegar a pagar, inclusive, um aluguel. “Os ganhos com esse tipo de atividade variam, mas podem chegar a R$ 0,50 a R$ 0,60 por pacote recolhido. A media é recolher 300 pacotes por dia, o que gera em média R$ 180 a mais. No mês, o ganho é de mais de R$ 3,5 mil, o que pode custear até um aluguel”.

Por fim, o especialista ressalta que essa remuneração independe de investimento ou qualquer tipo de operação especializada.

“É um jeito de você otimizar os custos e faz o empresário ter uma possibilidade de renda extra que não gera nenhum tipo de investimento, operação especializada e nem contratação. Ajuda bastante com despesas fixas, como o aluguel, mas também com contas como água, luz e empregados”, conclui.

E-commerce amplia tendências de vestuário na web

No ramo do e-commerce brasileiro, um dos cenários mais evoluídos e cheio de expectativa produtiva é o de vestuário. Contudo, a tendência para o setor de roupas é que ele cresça significativamente na demanda mediante as compras na internet.

Um recorte aponta que, apenas no primeiro trimestre de 2022, o e-commerce brasileiro evoluiu algo superior a 13% e movimentou mais de R$ 39 bilhões no âmbito das vendas diretas. “Ou seja, o mercado só tende a crescer e cada vez mais. E ainda há muito espaço para que novos lojistas empreendam e comecem a ganhar R$ 10 mil, R$ 50 mil, ou, quiçá, R$ 100 mil em vendas todos os dias”, avalia Lucas Barbosa, um dos empresários de venda online.

Aos 18 anos de idade, Lucas já acumulou mais de R$ 20 milhões com o dropshipping na internet. “Itens como óculos, casacos, relógios e tênis têm procura constante e são os produtos que mais vendo nas minhas lojas”, exemplifica.

“E cada vez mais os lojistas, também, têm que diversificar as carteiras de venda, já que o ritmo de crescimento de novas pessoas comprando pela internet não para. Os lojistas têm que se adaptar aos movimentos que o comportamento do consumidor vai apresentando”, acrescenta.

Por fim, ainda existe a projeção de que esse nicho mercadológico ganhe um palco mais representativo nos próximos anos. “Os lojistas têm que entender que esse mercado é muito potencial e vai crescer muito nos próximos anos. Creio que se o mercado voltar os olhos mais para esse nicho, o crescimento do e-commerce no Brasil poderia quintuplicar facilmente”.