Governo Lula coloca imposto sobre Bitcoin

O presidente Lula (PT) aprovou uma lei (PL 4.173/2023) que impõe uma taxação de até 15% sobre Bitcoin e criptomoedas detidas por brasileiros em exchanges estrangeiras como a Binance. O projeto foi aprovado pelo Senado no final de novembro, impondo uma taxa inexistente a esses tipos de fundos de investimento.

Desta forma, o imposto sobre investimentos aplica-se aos rendimentos provenientes de aplicações financeiras, incluindo criptomoedas, lucros e dividendos de entidades controladas estrangeiras (offshore) e trustes.

Portanto, todos os usuários que detêm mais de R$ 6 mil em criptomoedas de empresas estrangeiras como Binance, Bitget, Gate.io, etc. Crypto.com, Coinbase, Bitfinex, OKX, Crypto.com, Bybit, etc. Devem pagar até 15% de imposto.

Especialista aponta polêmica em decisão de Lula

Em entrevista para o portal de notícias ‘CoinTelegraph’ o tributarista da VBSO Advogados, Diogo Olma Ferreira, algo que tem causado polêmica nessas alterações da Lei 14.754/2023 é a inclusão de “ativos virtuais” na forma de aplicações financeiras para efeito de declaração de aplicação de um novo regime tributário para criptomoedas.

“No entanto, poderá haver uma dificuldade prática em definir quando um ativo virtual está “localizado” no exterior. Caberá à Receita Federal editar regulamentação sobre esse ponto, mas existe espaço para controvérsias a depender dos critérios que venham a ser adotados pelas autoridades fiscais”, afirmou Diogo.

Pesquisa aponta quando Crise das Criptomoedas finalmente vai acabar

Uma nova estrutura conceitual para compreender a economia das Criptomoedas foi revelada na quinta-feira em meio a um mercado em baixa prolongado.

David Puel, pesquisador da ARK Invest, e James Check, analista sênior da Glassnode, são coautores de um white paper intitulado “Cointime Economics: A New Framework on-chain Bitcoin Analysis”.

Confira detalhado em entrevista ao Decrypt que ele “fornece um conjunto de ferramentas para compreender verdadeiramente a realidade econômica do Bitcoin e adiciona uma nova perspectiva à avaliação de mercado”.

O white paper fornece informações sobre as diferenças entre as transações atualmente não utilizadas (UTXO) e o novo modelo de “tempo da moeda” para entender o que os autores chamam de “verdadeiro peso econômico do Bitcoin”.

A economia de tempo da moeda aborda o Bitcoin de uma perspectiva temporal, o que sugere que o significado de um Bitcoin é baseado na hora em que a moeda foi movida pela última vez. Este modelo introduz um novo conceito denominado “bloco de moedas”. Basicamente, isso multiplica o número de Bitcoins pelo número de blocos criados enquanto o Bitcoin estava suspenso.

Por exemplo, manter 10 moedas durante o tempo necessário para criar 10 blocos equivale a um bloco de 100 moedas.

“A destruição de grandes blocos de moedas sugere que os detentores de longo prazo estão vendendo”, explicou o relatório. Em outras palavras, Bitcoin é “dinheiro inteligente”, que “geralmente gera retornos mais elevados ao manter saldos maiores de Bitcoin e negociar a custos mais baixos”.

Esses são os indicadores do estado atual do Bitcoin

De acordo com o documento, dois novos indicadores também podem ser usados para analisar o estado econômico do Bitcoin.

“A vitalidade” refere-se a quão ativa ou viva é a rede, ou com que frequência as moedas foram “destruídas” ou movimentadas. “Reserva” mede as moedas que estão armazenadas, aludindo a quão “inativo” é o protocolo.

“Acreditamos que a estrutura Cointime fornece uma estrutura matemática altamente consistente para medir a importância econômica de cada Bitcoin ao longo do tempo”, diz o relatório.

Para Check, ao contrário da análise tradicional de UTXO (Saída de Transação Não Gasta), que ele diz ser “muito detalhada e requer engenharia de dados específica”, o Cointime oferece uma “visão macro”.

Brasil alcança topo do ranking de Mercado de Criptomoedas na América Latina

Sempre emergente e destaque quando o assunto é avanços tecnologicos, o Brasil mais uma vez provou ser um dos países que demonstra ser mais participativo quanto a inovações e novas tecnologias. Isso porque, de acordo com a empresa especialista em análise do mercado Blockchain, a Chainalysis, o país hoje ocupa a primeira posição dos países que mais consomem/adotam Criptomoedas.

O índice usado pela Chainalysis como métrica para calcular esse ranking, é baseado em diversos fatores, sendo eles: atividade de usuário, atividade total com criptomoedas do país, volume de comércio e volume de transações.

Com base nesses quesitos, é criado um índice de adoção, que é medido de 0 a 1. O Brasil atingiu a marca de 0.562, o que colocou o país também em um ótimo patamar mundial.

Brasil é 7° no mundo na adoção de Criptomoedas

Ainda de acordo com o ranking de análise da Chainalysis, o Brasil além de potência no mercado latino-americano, é hoje também um dos grandes nomes no ambiente de criptomoedas em todo o mundo no ano de 2022.

Atrás de Vietnã, Filipinas, Ucrânia, Índia, Estados Unidos e Paquistão, respectivamente, o Brasil viu seu índice de adoção crescer grandes números do ano passado para 2021, que o colocaram nesse patamar.

Fechando o Top 10, atrás do Brasil ainda aparecem a Tailândia em 8°, a Rússia em 9°, e a China em 10°.

No ano passado, o índice do Brasil era de 0.16, ocupando apenas a 14ª posição no ranking global da Chainalysis e ainda a 4ª na América Latina.

De acordo com as análises da empresa Blockchain, um dos motivos para o Brasil estar numa posição alta do ranking na adoção de Criptomoeda, está por pertencer a um bloco econômico considerado “médio alto”, que ao lado do “média baixo”, vem se destacando no segmento de cripto ativos pois no geral, consomem e usam as criptomoedas para preservar as suas economias, já que a economia mundial vive tempos de grande volatilidade das moedas fiduciárias.

“Uma tendência que observamos no ano passado só ficou mais forte este ano: os mercados emergentes dominam o índice. O Banco Mundial classifica os países em uma das quatro categorias com base nos níveis de renda e no desenvolvimento econômico geral: renda alta, renda média alta, renda média baixa e renda baixa”, avaliou em anúncio do estudo.

“Usando essa estrutura, descobrimos que as duas categorias do meio dominam o topo do nosso índice. Dos nossos 20 principais países classificados: Dez são de renda média baixa: Vietnã, Filipinas, Ucrânia, Índia, Paquistão, Nigéria, Marrocos, Nepal, Quênia e Indonésia. Oito são de renda média alta: Brasil, Tailândia, Rússia, China, Turquia, Argentina, Colômbia e Equador. Dois são de renda alta: Estados Unidos e Reino Unido”, completou a análise.

Veja o Top 10 de 2021:

1- Vietnã (1)

2- Índia (0.37)

3- Paquistão (0.36)

4- Ucrânia (0.29)

5- Quênia (0.28)

6- Nigéria (0.26)

7- Venezuela (0.25)

8- Estados Unidos (0.22)

9- Togo (0.19)

10- Argentina (0.19)

Amazon Prime Day será realizado em dois dias de julho

Nos dias 12 e 13 de julho deste ano, o evento anual de vendas, intitulado Amazon Prime Day vai acontecer no Brasil pelo terceiro ano consecutivo. Na ocasião, promoções, ofertas relâmpago e outras alternativas para os assinantes Prime devem ser disponibilizadas no site da varejista. A informação foi confirmada pela Amazon na última quinta-feira (16).

Com início agendado para 00h do dia 12 de julho, as ofertas do Prime Day contemplam 24 países no total, com a adesão de Polônia, Egito e Suécia mais recentemente. Anteriormente, um “esquenta” será realizado com promoções antecipadas também para os clientes do plano pago a partir de 21 de junho às 2h da madrugada.

Acerca das ofertas antecipadas de junho, descontos em categorias como acessórios de informática, moda, alimentos e bebidas podem ser vistos. A companhia também relata que os usuários poderão receber quatro meses grátis do serviço Amazon Music Unlimited, assim como cerca de 20 jogos gratuitos no Prime Gaming.

No quesito frete, a Amazon garante agilidade e aponta que está em processo de expansão de suas operações na região nordeste brasileira.

“Atualmente, oferecemos frete grátis para todo Brasil, sendo que em dois dias para mais de mil cidades e frete grátis em um dia para mais de 100 cidades”, cita Daniel Mazini, presidente da Amazon no Brasil.

Ao todo, mais de 250 milhões de produtos foram comercializados mundialmente durante o Prime Day de 2021. Apenas no Brasil, houve uma ampliação de 2.2x no volume de vendas em comparação à primeira edição do evento no país.

“Só nas primeiras 24 horas do ano passado, nós vendemos mais produtos do que Black Friday [anterior] inteira”, revelou.

Os produtos de maior destaque de vendas na edição do ano passado foram o Fire TV Stick Lite, o Kindle de 10ª geração e o Echo Dot (3ª Geração). Para 2022, a empresa também visa a logística nas entregas.

Tal qual o frete grátis e a entrega 0800 em um dia nas cidades específicas, os membros do Prime ainda possuem frete reduzido para R$ 14,90 em entregas no mesmo dia. A Amazon pontua ainda que 15% das vendas realizadas na loja “Apoie Pequenos e Médios Negócios” serão endereçadas à Central Única das Favelas (CUFA).