Famoso skatista brasileiro lança o CriptoCria
Bob Burnquist, famoso skatista brasileiro, lança o CriptoCria, projeto social para ensinar jovens de comunidades carentes sobre criptomoedas, blockchain e tokens não fungíveis, os NFTs. As plataformas ShapeShift, Giveth e Impact contribuíram para o desenvolvimento do projeto.
O objetivo do CriptoCria é ensinar sobre essas novas tecnologias da Web3 para ajudar os jovens no mercado de trabalho. Burnquist deu uma entrevista ao Valor Econômico em que falou sobre o projeto: “a tecnologia toma conta das coisas, então é importante direcionar para algo que permita que a pessoa leve recursos para a comunidade”.
Este não é o primeiro projeto social do skatista. Em 2020, o atleta criou o Instituto Skate Cuida na Ilha de Gigoia, Rio de Janeiro, com o apoio do Banco BV. De acordo com o site oficial da instituição, ela “promover ações em torno do universo do skate com viés colaborativo e integrado com as áreas da Saúde, Educação e Ciência.” Durante a pandemia da Covid-19, o Skate Cuida também arrecadou cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social.
Como surgiu o CriptoCria
Em matéria publicada no Valor Econômico, Burnquist contou que a ideia do programa começou em 2017, quando seus amigos californianos o convenceram a comprar uma criptomoeda. Posteriormente ele vendeu as Bitcoins por dez vezes o valor que tinha comprado.
Assim surgiu o interesse do atleta no universo da Web3 e ele se tornou um investidor e um criador na área. Em outubro do ano passado, ele lançou a coleção de NFTs “Burnquist Gold” baseado no blockchain da Tezos (XTZ). Os tokens eram inspirados na proporção áurea, conhecida como proporção divina na matemática. Os 1.618 itens estavam disponíveis no marketplace brasileiro Hic et Nun com o preço inicial de 1,618 XTZ (63,52 reais).
Bob Burnquist também se tornou embaixador do PowerJags, uma coleção de NFTs em forma de criptoartes inspiradas pelas onças pintadas. O objetivo do projeto é ajudar a preservar o animal, então 40% dos lucros do projeto seriam revertidos para a ONG AMPARA SILVESTRE.
O skatista ainda está participando do NFT.Rio, evento no Parque Lage Rio de Janeiro do dia 29 de junho a 3 de julho. Este é o primeiro evento internacional dedicado inteiramente a tokens não fungíveis, NFTs, no Brasil. Na quinta-feira (dia 30), Burnquist estava no painel “A próxima jogada: esportes e NFTs”. A discussão também conta com o diretor de desenvolvimento de negócios da plataforma Socios no Brasil, Felipe Ribbe e com Felipe Baracchini, do Surf Junkie Club, projeto que mistura NFTs e experiências para os fãs.
O esporte na Web3
Mesmo com a desaceleração do mercado das criptomoedas e dos NFTs, os projetos não param de chegar, principalmente no mundo do esporte. Cada vez mais times e atletas investem no universo da Web3 como uma forma de integrar e interagir com os fãs.
Nas últimas semanas, os jogadores de futebol, Cristiano Ronaldo e Richarlison, anunciaram que irão lançar coleções de NFTs celebrando momentos de suas carreiras. Outros nomes importantes envolvidos na área são o jogador de basquete Michael Jordan, a tenista Serena Williams e o brasileiro Neymar Jr.