Governo Chinês lança seu próprio Metaverso; Entenda como funciona

O governo chinês deu um passo importante em direção ao seu futuro digital ao anunciar a criação do Yuanverse, seu metaverso oficial. O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT) da China anunciou o estabelecimento do Grupo de Padronização do Metaverso por meio de uma circular emitida em 19 de janeiro.

Segundo o relatório, o objetivo deste grupo é criar regras para a composição da plataforma do metaverso e o desenvolvimento do Yuanverse, a plataforma nacional do metaverso.

O grupo de padronização é composto por diversas instituições, incluindo universidades chinesas e empresas conhecidas como Huawei, Tencent, Baidu, Netease e Sense Time.

As propostas, baseadas nas “necessidades de desenvolvimento e gestão da indústria”, estarão abertas para feedback até 18 de fevereiro como parte do plano promocional do grupo.

Entenda a motivação para criação de Metaverso Chinês

A iniciativa do MIIT ocorre logo após o lançamento da nova estratégia Web3 do país, que descreve a pesquisa e o desenvolvimento contínuos nos campos de blockchain e metaverso.

À medida que os especialistas apontam que o entusiasmo pelo metaverso em favor da inteligência artificial (IA) está a diminuir, a China está a voltar a sua atenção para se tornar um líder neste campo.

Em Setembro passado, os quatro ministérios e o MIIT lançaram um plano trienal para promover o desenvolvimento e o crescimento da iniciativa do metaverso do país. Espera-se que 2025 veja um progresso significativo em uma variedade de aplicações, incluindo casos de uso técnicos, industriais e de metaverso.

Os especialistas prevêem que este investimento promoverá o desenvolvimento da indústria do metaverso da China e estabelecerá a China como um centro global que ultrapassa o Ocidente.

A ação estratégica do governo chinês demonstra o seu compromisso em liderar a próxima era digital, onde o Metaverso desempenhará um papel central na interação online e na economia digital.

Carro da Tesla provoca mortes na China

No último dia 5 de novembro, um carro elétrico da Tesla acabou matando duas pessoas em um acidente fatal. O Model Y passava pela província de Guangdong, na China. Segundo informações da montadora, que anunciou ajuda nas investigações, a causa ainda é incerta e pode, inclusive, não ter sido um mau funcionamento do veículo.

O veículo tenta estacionar em uma região, mas, posteriormente, solta o pé no acelerador. Em contrapartida aos desvios de outros carros, motos e obstáculos, ele colide em uma loja após percorrer pouco menos de 3 km. Um familiar do motorista, que sobreviveu, comunicou que ele teve dificuldades com o pedal do freio, à imprensa local.

O veículo bateu em uma motocicleta, em um ciclista, e em um caminhão de pequeno porte, antes de colidir com o estabelecimento. O segundo maior mercado da Tesla é a China. A polícia local analisa o incidente e faz uma avaliação junto a uma empresa terceirizada.

Ainda conforme a Tesla, os vídeos registrados por câmeras de segurança no local evidenciam que as luzes de freio do carro não estavam acionadas, e que os dados obtidos indicam que os freios não teriam sido acionados, de fato.

Empresa da China realiza voo público de “carro voador”

Um carro voador, embasado e construído pela fabricante chinesa de veículos eletrônicos Xpeng Inc, aplicou seu primeiro voo público, na última segunda-feira (10), no perímetro de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Chamada de X2, a aeronave de decolagem e aterrissagem vertical elétrica de dois lugares (eVTOL) é impulsionada por oito hélices, duas em cada canto do veículo.

De acordo com seu fabricante, o voo de teste não tripulado de 90 minutos atuou como uma “base importante para a próxima geração de carros voadores”. “Estamos avançando passo a passo para o mercado internacional”, destacou Minguan Qiu, gerente geral da Xpeng Aeroht. “Primeiro selecionamos a cidade de Dubai, porque Dubai é a cidade mais inovadora do mundo”, enfatizou.

Google extingue serviço de tradução chinês

O Google oficializou a desativação do seu aplicativo Translate na China, sinalizando que encerrou as atividades de um dos serviços restantes que o gigante americano estava na operação frente a maior arena de internet do mundo. Agora, a página na China exibe a mostra a foto de uma barra de pesquisa genérica. Dessa maneira, ela redireciona o usuário para o site de tradução do Google em Hong Kong.

“Descontinuamos o Google Translate na China continental devido ao baixo uso”, frisa um representante da empresa em comunicado.

Pertencente ao Google, a Alphabet retirou seu mecanismo de busca da China continental há 12 anos devido a censura do governo ao conteúdo da internet, quando explorou caminhos para permanecer com uma posição no mercado. Como resultado, a empresa disponibilizou seu serviço de tradução aos usuários no país em 2017 através de um site e de um aplicativo para smartphone.

Além disso, o Google também considerou um protótipo distinto ao serviço de busca para o mercado chinês, porém apontou que o projeto foi encerrado. A descontinuação do serviço de tradução acontece em função de um aumento das tensões entre Estados Unidos e China. Por essa razão, ambos os países estão em conjunto para proteger tecnologias sensíveis e propriedade intelectual.

Monitor Mini LED da Apple corre risco de lançamento atrasado

A Apple está no centro das atenções no âmbito tecnológico. Recentemente, diversos rumores de que a empresa estaria programando o lançamento de um monitor Mini LED de alto desempenho têm aumentado entre os usuários da marca. Todavia, questões internas à cadeira de suprimento podem interferir na previsão da nova tela de 27 polegadas ao mercado.

De acordo com Ross Young, analista da Display Supply Chain Consultants (DSCC), o aparelho vinha sendo confeccionado na fábrica da fornecedora Quanta em Xangai, na China.

Porém, a cidade chinesa voltou a entrar em lockdown mediante a ampliação dos casos de Covid-19 na região. Dessa maneira, as atividades industriais teriam sido paralisadas

Ainda conforme o especialista, a produção vai trocar de complexo, o que certamente implicará no retorno da fabricação do monitor Mini LED.

A previsão para oferta do produto no mercado era para julho deste ano, no entanto, deve ser lançado somente em outubro.

Para o lançamento, o monitor tem chance de fechar dupla com o Mac Pro. O modelo, apelidado de “Studio Display Pro”, pode aparecer como uma versão mais moderna do Studio Display, lançado em março deste ano.

O modelo mais recente engloba bordas finas com resolução 5K, ajuste automático de temperatura de cor e revestimento antirreflexivo.

O Studio Display também compreende uma câmera ultrawide de 12 MP e seis alto-falantes com suporte a Áudio Espacial. Ele é equipado com o A13 Bionic – processador idêntico ao do iPhone 11.

Além disso, o monitor conta com três portas USB-C e uma porta Thunderbolt para conexão com computadores e notebook da marca.

Já o Studio Display Pro com a tela Mini LED prevê a oferta de alto contraste e tons mais profundos de preto.

Como resultado, a tecnologia ProMotion – que possibilita taxas de atualização de até 120 Hz e a exibição de imagens de maneira mais fluida e responsiva -, pode aparecer no aparelho.