Microsoft passa a proibir Criptomoedas em seus servidores; Entenda

Uma das maiores, se não a maior empresa de tecnologia do mundo, a Microsoft, se envolveu em polêmica no último mês do ano de 2022, ao divulgar informações que barram a mineração de Criptomoedas com o uso de seus servidores.

Os gigantes na produção de softwares resolveram banir o ato de mineração de qualquer criptomoedas que esteja sendo feito através do uso de algum de seus setores na web.

Além disso, uma informação oficial foi divulgada pela empresa dizendo que tal medida vale tanto para o Windows quanto para a plataforma Azure, sendo assim, atingindo a mineração pessoal e em larga escala.

Tal “acordo” de proibição veio junto da nova atualização nos ‘Termos de Licença Universais para Serviços Online’ da Microsoft, que já entrou em vigor a mais de um mês, no dia primeiro de dezembro de 2022.

Apesar de toda essa mudança, de certa forma ainda será possível minerar Cripto através de um software da Microsoft, no entanto, a empresa terá de autorizar o ato a partir de alguns fins específicos. Sendo assim, a proibição só vai cair sobre quem tentar instalar softwares diferentes ou um equipamento de mineração por conta própria, sendo barrado instantaneamente.

O porquê da proibição da Microsoft

De acordo com nota oficial da Microsoft, foi afirmado que a proibição da mineração de criptomoedas em seus servidores se dá pelos problemas que poderiam ocorrer nos sistemas de nuvem da empresa. Ou seja, a Microsoft teme que o uso em excesso dos serviços para o fim de mineração em larga escala, possa causar sobrecargas na rede e interromper o acesso de usuários que não estão em seu software por esse motivo.

Se isso de fato acontecesse, milhões de usuários poderiam ter problemas ao tentar acessar arquivos na nuvem armazenados no Azure.

Além disso, outra justificativa foi dada pela empresa quanto a sua nova política, essa que aponta que a mineração muitas vezes está ligada a fraudes cibernéticas e ataques abusivos, como acessos não autorizados e uso de recursos do cliente. Tal ato parte de programas nocivos que hackers usam para invadir a máquina de usuários e indevidamente usá-las para minerar sem que saibam.

A Microsoft ainda reforçou que a atitude de barrar a mineração em seus servidores não é “completa”, por assim dizer, já que participações mais leves, ou mais pesadas dependendo do fim e a autorização, ainda serão permitidas, no entanto, com supervisão total.

“Sugerimos buscar a pré-aprovação por escrito da Microsoft antes de usar o Microsoft Online Serviços para mineração de criptomoedas”, afirmou a Microsoft em nota.

Gigante dos Videogames finalmente vai entrar no universo das NFTs

Uma das maiores desenvolvedoras de games e produtos de tecnologia no geral, a Sony, está prestes a entrar no universo dos Tokens Não Fungíveis (NFT). Isso porque uma nova patente publicada em 10 de novembro pela empresa japonesa sugere que a marca já iniciou testes com tecnologias baseadas em NFT e redes blockchain, com um sistema de “Rastreamento de ativos digitais exclusivos no jogo usando tokens em um registro distribuído”, que pode indicar a busca por alternativas envolvendo colecionáveis de videogames.

O documento foi analisado e levado a público pelo tabloide ‘PlayStation LifeStyle‘, que trouxe a informação que a Sony utilizará ativos de jogos como itens ou personagens, com identificadores exclusivos para seus devidos conteúdos.

Já em declaração oficial da empresa, a Sony afirmou que esses itens serão simbolizados por videoclipes ou imagens de “momentos de gameplay”, que estariam sendo convertidos em tokens com propriedades de metadados. Ou seja, os clipes e imagens feitas por jogadores, ou até publicadas por desenvolvedoras, deverão ser transformadas em ativos.

Caso tal patente de fato se oficialize, esse seria um movimento inédito da Sony, que é uma das empresas de tecnologias mais bem sucedidas do mundo. No entanto, especificamente se tratando de NFTs, não seria a primeira vez que a empresa estaria envolvida com o assunto.

Recentemente, dados vazados da empresa apontaram supostas pesquisas da marca sobre o interesse do público na tecnologia. Além disso, o serviço de fidelidade da Sony teve uma ampla repercussão após suas recompensas estarem vinculadas ao mercado digital, o que significa que a comunidade está 100% pronta para a chegada de tokens colecionáveis no universo Sony.

Oficialmente, até o momento a Sony não fala oficialmente sobre NFTs, e fica à espera para que em 2023 tais patentes que podem não ter quaisquer significados práticos ou concretos, saiam do papel como um grande projeto.

Mundo Gamer e as NFTs

Junto do boom dos NFTs que veio a chegar ainda em 2021, se popularizou tanto quanto os Jogos NFT/Blockchain, que mistura elementos de diversos games com a tecnologia web3, tendo como foco também o lucro cripto.

Apesar disso, os Games Blockchain foram bem consolidados como uma espécie diferente de jogo dos convencionais videogames.

No entanto, em 2022, com a chegada do Inverno Cripto e a queda do mercado de Criptomoedas, cada dia mais os Jogos NFT passaram a focar de fato no gameplay, se aproximando mais dos convencionais games. A partir daí, empresas de videogame começaram a olhar com bons olhos a inserção de tal tecnologia no âmbito.

Atualmente, uma das grandes desenvolvedoras de Videogames a adotar de vez a tecnologia NFT é a Epic. Responsável pela criação do fenômeno Fortnite, a empresa norte-americana já conta com uma lista de jogos NFT em seu catálogo, inclusive com produções próprias.

A expectativa do mercado é que até o fim de 2023 diversas empresas irão aderir ao movimento web3, das mais diversas formas.

Festa de 2 milhões no Metaverso flopa e causa prejuízo gigante; Entenda

A “novidade” do Metaverso está começando a ser explorada pelas grandes organizações governamentais, que encontraram nessa tecnologia uma nova forma de interagir com a população e porquê não, fazer política. Exemplo disso foi uma festa milionária em um ambiente no Metaverso promovida pela Comissão Europeia, que é basicamente um braço executivo da União Europeia.

Apesar da empolgação e boa ideia de inovação, a Comissão viu a festa se transformar num verdadeiro flop. Isso porque apenas cinco pessoas compareceram ao evento, que consistia em apresentações de avatares dançando música eletrônica em uma ilha tropical virtual.

Com foco em atrair um público formado por pessoas de 18 a 35 anos não engajadas politicamente, nada deu certo e um investimento de mais de 2 milhões de reais foi por água abaixo.

Ainda segundo a organização, o evento também seria para “intrigar o público jovem, principalmente os que estão no TikTok e no Instagram, e incentivá-lo a se envolver com o conteúdo mais amplo da campanha, o que aumentaria a conscientização sobre o que a UE (União Européia) faz no cenário mundial entre um público que normalmente não é exposto a essas informações”.

De acordo com informações de jornais europeus, essa iniciativa de investimento partiu de um projeto chamado Global Gateway, que inclusive, pretende investir cerca de 300 bilhões de euros até 2027, na construção de novas infraestruturas de Metaverso nos países em desenvolvimento.

Veja como foi a experiência da festa no Metaverso

Um dos poucos participantes da festa no Metaverso promovida pela Comissão Européia, foi o jornalista correspondente internacional Vince Chadwick, da Devex, um dos principais portais de notícias da Europa.

Vince foi apenas um dos convidados para a festa no Metaverso, que compareceram, e em seu Twitter contou como foi a experiência, inclusive esclarecendo que foi o último a deixar o evento.

“Estou aqui no concerto de “gala” no metaverso de 387 mil euros do departamento de ajuda externa da UE (projetado para atrair jovens de 18 a 35 anos não engajados politicamente). Depois de conversas iniciais confusas com outros cinco seres humanos que apareceram, eu estou sozinho”, publicou em sua rede social.

Além disso, em sua coluna no Devex, Vince deu seu feedback geral sobre como se sentiu no evento, além de colher análises dos outros participantes presentes, que em sua maioria analisaram o evento de forma bastante negativa.

Diversos outros países planejam grandes investidas do tipo na projeção de tecnologias não só do Metaverso, mas da web3 no geral.

Países como El Salvador, Suíça, Argentina, Inglaterra e até o Brasil, tentam partir na frente quanto a produção de melhores condições para se conviver com essa nova forma de tecnologia que em breve deve “dominar” o ambiente virtual.

Justin Bieber tem prejuízo milionário em compra de NFT; Veja o valor

Desde meados de fevereiro o mercado dos ativos digitais vem passando por uma crise profunda, denominada de “inverno cripto”. Por conta dela, todo o burburinho que se esperava que se mantivesse após 2021 sobre os tokens não fungíveis ( NFTs ) diminuiu consideravelmente em 2022. Se tornado uma verdadeira febre em 2021, com valorização surpreendente, os NFTs não escaparam dos bolsos das celebridades, que passaram a entrar no assunto. No entanto, muitas delas sofreram com o inverno Cripto, e hoje contam com um buraco em suas carteiras.

Dntre os investidores mais famosos que perderam dinheiro ao investir em um NFT, está o cantor canadense Justin Bieber. De acordo com dados analisados em cima da coleção BAYC (Bored Ape Yatch Club), da qual Bieber é dono de um token, o cantor teria tido uma perda que pode chegar a 84% do valor investido.

A compra foi efetuada ainda em janeiro de 2022, quando o Inverno Cripto ainda não havia explodido.

Bieber apesar de perdee dinheiro, foi em um ativo confiável, que inclusive foi um dos responsáveis pela popularização de todos os NFTs.

A bagatela paga pelo cantor para contar com um BAYC em sua coleção foi de cerca de 1,3 milhões de dólares, mais de 6 milhões de reais. Ou seja, de acordo com os dados de 84% de desvalorização do ativo, o NFT de Justin hoje estaria listado a “apenas” 69 mil dólares (400 mil reais).

Justin Bieber não foi o único famoso a perder dinheiro com NFTs

Como dito anteriormente, a onda de NFTs não afetou apenas aos investidores e curiosos no assunto, já que diversas celebridades entraram forte nesse mercado.

E a maioria delas, assim como Justin Bieber, não se deu bem.

Um dos maiores exemplos disso é brasileiro, o craque da seleção brasileira e do Paris Saint Germain, Neymar Jr, que em fevereiro, chegou a investir 6,5 milhões de reais em dois itens da mesma coleção Bored Ape Yatch Club.

A queda de Neymar foi rápida, já que cerca de 4 meses depois, ele viu seu ativo derreter de mais de 6 milhões, para pouco menos de 800 mil.

O jogador ainda assim manteve por muito tempo a imagem de seu NFT como sua profile PIC nas redes sociais, inclusive personalizando produtos como camisetas, chuteiras, bolas e banners com seu Ape, na busca clara pela valorização.

De acordo com especialistas, independentemente do Inverno Cripto e outros fatores prejudiciais no mercado de ativos digitais, o movimento de compra dos BAYCs tanto por parte de Neymar como de Justin, não foi adequado, isso porque mesmo antes de suas desvalorizações, o token possuía características muito comuns pelo seu preço, com o de Bieber por exemplo, estando classificado como o 9.810º mais raro de uma coleção de 10 mil NFTs.

Atualmente para se ter noção, NFTs nessa faixa de raridade são encontrados por ⅙ do que foi pago pelos famosos.

Zebra na Copa do Mundo faz NFT Saudita bater recorde; Entenda

A Copa do Mundo 2022 já começou e logo na primeira rodada de jogos da fase de grupo grandes surpresas se apresentaram aos torcedores. Talvez a maior das surpresas aconteceu na última terça-feira (22), quando uma das seleções favoritas da Copa, a Argentina de Lionel Messi, foi derrotada de virada pela seleção da Arábia Saudita.

A derrota por 2 a 1 não causou apenas um impacto negativo para a Argentina e nem apenas um impacto histórico para o futebol saudita, mas também, fez a diferença nas vendas de uma coleção de NFTs com o tema da Arábia Saudita, com o nome de “The Saudis”, que chegaram a aumentar 387%.

A coleção The Saudis se encontra disponível na plataforma marketplace OpenSea, a maior no quesito em toda a internet.

Os Saudis se assemelham muito a famosa coleção NFT “CryptoPunks”, com o design chamado de Profile NFT, que é nada mais do que uma imagem de perfil, de algum personagem, seja animal, humano, monstro, ou qualquer outra coisa enquadrada de forma central.

A média de preço de cada Saudi é de 0,2219 ETH (Ethereum), cerca de 1500 reais.

Na próxima rodada da fase de grupos a Argentina enfrenta o México, e mais um tropeço poderia significar o fim da participação da seleção no Mundial, esse que é o último da carreira de Lionel Messi, um dos maiores ídolos da história do país.

A Arábia Saudita por sua vez enfrentou e perdeu para a Polônia na segunda rodada, e espera pelo resultado dos rivais para saber onde termina na classificação de seu grupo.

Fan Token da Argentina despenca

Indo na contramão dos NFTs “The Saudis”, os Fan Tokens da Seleção Argentina despencaram após o resultado negativo na partida da Copa do Mundo.

Em questão de 24h o fan token da Argentina registrou uma queda brusca de 21% de acordo com dados do CoinMarketCap.

Algumas outras seleções que disputam a Copa do Mundo no Catar também possuem seus próprios Fan Tokens, que funcionam como uma forma de apoio ao esporte no país.

As seleções no caso são Portugal, Espanha e Uruguai, todos esses em parceria com a gigante Socios.com, líder no mercado de desenvolvimento de Criptomoedas Utilitárias.

O Brasil até poucos dias antes do início da Copa também tinha seu próprio Fan Token, esse em parceria com a Bitsi. No entanto, a CBF optou por rescindir com a empresa após acusações de golpe e fraude, com a Bitsi não cumprindo com partes importantes do acordo, principalmente voltadas para lucratividade.

A expectativa é que após a disputa da Copa do Mundo, a CBF volte os esforços a procura de um novo “fornecedor”.

Os favoritos, claramente, são a Socios.com, que no Brasil inclusive, já lidera a lista de times que contam com seus próprios Fan Tokens, inclusive muito bem sucedidos como é o caso de São Paulo, Flamengo e Atlético Mineiro.

Conheça o projeto de Jogo NFT de Danilo Gentili

Um dos atuais grandes nomes da comunicação no Brasil, o humorista e apresentador Danilo Gentili, comandante do diário talkshow The Noite, no SBT, irá lançar seu próprio projeto web3, que mescla Games, Metaverso e NFT, em mundo virtual chamado de “Brazuera”.

Ainda sem maiores detalhes, é difícil de se imaginar o que está por vir da mente de Gentili, que se for levada em conta devido ao poster já divulgado, estará presente principalmente características totalmente brasileiras, como o amado cachorro caramelo e as piadas depreciativas ao governo, famosas nas pautas do apresentador.

Além do pôster, junto do post publicado em seu Twitter, também está uma indicação para o site do projeto Brazuera.

Publicado no dia 24 de outubro, ainda não há informação sobre desenvolvimento nem data de lançamento, assim como o anúncio foi feito no Twitter.

Apesar disso, o site detalha algumas coisas importantes sobre ideias, que até partem para um início de parte técnica, onde Gentili escreve que “aquele que se interessar pela coleção de NFTs poderá fazer parte de uma comunidade que ousou apostar na valorização de uma ideia”.

Vendas de NFT do projeto de Danilo Gentili já está disponível

Ainda no site, seguindo a linha de convite para investimento, o usuário recebe a mensagem que já se pode comprar um NFT, que de acordo com a página, lhe dará o direito à “cidadania no BRAZUERA”.

No mesmo dia 24, uma lista de espera para compra do ativo foi ativada, e 4 dias depois, no dia 28, em transmissão ao vivo do programa na internet Flow Podcast, Danilo e seu projeto enfim abriu a fila, permitindo a compra aberta diretamente com uma carteira de criptomoedas descentralizada para os tokens não fungíveis (NFT).

Apesar de não muitos detalhes, um dos principais pronunciamentos do comediante foi quanto ao destaque em cima do Vira-lata Caramelo, escolhido como símbolo do Brasil recentemente em toda a internet.

“Esse é o nosso espírito e é ele que nos conduz! Somos um povo sem raça, embora tenhamos todas as raças em uma só, podemos ser espertos como as serpentes porém somos dóceis como os pardais, sobrevivemos às piores condições de abandono sem nunca perdermos a ternura”, revela Danilo Gentili.

Essa não é a primeira relação de Danilo com o universo web3, já que como integrante do time televisivo do SBT, o mesmo fez parte do projeto de Tokens e Metaverso da emissora, em comemoração aos seus 70 anos de existência.

Apesar de não ser o idealizador, Gentili atuou de forma indireta sendo até mesmo um NFT, onde em forma de arte, aparecia com a peça “Danilo Sinatra in Concert”, uma versão digital e estilizada do apresentador do canal aberto.

Telegram lança recurso de transferência de Criptomoedas; Veja como utilizar

Pioneiro na inserção de diversas tecnologias quanto a facilitação de um app de chat, o aplicativo de mensagens Telegram lançou um recurso inédito em sua plataforma, que permite operações com Criptomoedas.

Os usuários do Telegram agora podem enviar e receber criptomoedas diretamente pelo aplicativo, como se o mesmo funcionasse como uma espécie de Exchange, que permite até mesmo a compra de criptomoedas.

Tal recurso é uma iniciativa de um braço do Telegram, chamado de TON (Telegram Open Network), que é um grupo de desenvolvimento criado pelos próprios fundadores do aplicativo.

Esse sistema de exchange funciona atualmente no modo peer-to-peer (P2P), que significa que os usuários podem comprar criptomoedas diretamente uns dos outros, sem o intermédio ativo de um banco ou algo do tipo.

Telegram deve trabalhar com sua própria Criptomoeda

A base de todo esse projeto está em cima da TON, que é uma fundação e uma comunidade de desenvolvedores de código aberto, ou seja, fazem com que o mais novo serviço conte também com funcionalidades de código aberto.

A criptomoeda TON já foi patrocinada pelo próprio Telegram, no entanto, o aplicativo de mensagens abandonou o projeto no início de 2020, quando a partir daí, a comunidade resolveu assumir a criptomoeda por conta própria e mudou o nome para Toncoin.

Classificado em 34º por capitalização de mercado de acordo com dados do site CoinMarketCap, a TON atualmente está cotada em 1,40 dólares, ou seja, algo em torno de 6 reais. O valor de mercado atual da Criptomoeda é de 1,72 bilhões de dólares (6,6 bilhões de reais).

As transações não só de TON, mas também das outras Criptomoedas devem ser feitas diretamente no aplicativo Telegram, sem nenhuma aplicação extra ou plug-in, como alerta os desenvolvedores.

Os usuários que desejam participar do “trade” de Cripto pagam uma taxa de 0,9% na venda de seus ativos, taxa essa que é paga na forma de comissão. Em contrapartida, quem comprar criptomoedas não terá que pagar nenhuma taxa.

Como comprar Criptomoedas no Telegram

A venda surge a partir do momento que os usuários criam um anúncio para vender Toncoin e comprar criptomoedas variadas, selecionando um anúncio postado por outro usuário.

Após fechar a negociação, o usuário que realizou a compra envia a moeda fiduciária para o outro, recebendo imediatamente a Toncoin em troca.

Tirando a compra, no momento a plataforma do Telegram permite apenas a negociação do token TON.

Recentemente a ideia de algo do tipo acontecer em outro app de mensagem, o whatsapp, foi sondado e questionado pelos usuários. No entanto, não existe nenhuma informação da introdução do aplicativo no meio, que já conta inclusive com um sistema de pagamento dentro de si, o WhatsApp Pay, que pode ser acessado diretamente no chat da pessoa da qual deseja fazer uma transferência bancária após o vínculo com algum banco de fato.

Conheça os 3 países com menos adoção a Criptomoedas

Apesar de que atualmente o assunto “Criptomoedas” ser um fenômeno globalizado e presente em todo o mundo, não são todos os países que contam com total adoção e seguem um tanto quanto com o pé atrás ao investir nesse Ativo. Sendo assim, o site de pesquisas especializado em economia ‘Forex Suggest’, publicou uma pesquisa onde buscou identificar os países considerados “anti-cripto” do mundo, termo usado para definir os países com menos adoção de criptomoedas.

De acordo com a publicação da plataforma, para chegar ao relatório final foram considerados diversos fatores específicos para essa classificação. Dentre esses tais fatores, estão a demora na adoção das criptomoedas, o número investidores, a quantidade de pesquisas sobre o tema no Google e dados da empresa Chainalysis, a maior gestora de dados do assunto no mundo.

No geral, a Forex Suggest acabou com a conclusão que o mundo passa por um momento de lentidão quanto às criptomoedas. Isso devido ao Inverno Cripto, que desde o início de 2022 vem abalando o mercado.

Porém, mesmo com uma baixa considerável como média global, 3 países foram identificados com menos adoção ao sistema de Criptomoedas. Confira agora quais são:

1- Arábia Saudita

No topo da lista, está a Arábia Saudita, país do continente asiático que de acordo com o mecanismo de pontuação criado pela Forex Suggest para definir o nível de anti-cripto do país, conta com uma nota de 8,83 de 10, a mais alta dentre todos os países analisados, portanto, é o país que na atualidade é o de menos adoção a Criptomoedas.

Apesar de seguir uma maré contrária de vários países do continente asiático, onde Criptomoedas sequer são legais, o país saudita sofre com as Criptos sendo proibidas nos bancos, fazendo com que sua pontuação abaixe muito, dependendo de uma boa quantidade de pessoas no país que tem em suas Wallets Criptomoedas para aumentá-la, chegando a 1,48% de todo o país.

2- Dinamarca

Considerado um dos países mais avançados e civilizados do mundo, a Dinamarca de certa forma surpreende ao aparecer como o segundo país mais anti-cripto do mundo.

Com uma pontuação de 8,50, o país nórdico conta com poucas tecnologias de incentivo a adoção desse mercado entre sua população. Das situações destacadas pela Forex Suggest, um dos pontos mais cruciais para essa baixa é a sequer existência de caixas eletrônicos de Bitcoin no país.

3- Islândia

Próxima a Dinamarca, está a Islândia, o minúsculo país europeu que recebeu uma pontuação de 8,30 quanto a não adoção de Criptomoedas.

Seguindo o mesmo problema da Dinamarca quanto a incentivos e a falta de sequer um caixa eletrônico de Bitcoin no país, a Islândia segue um “problema” da região nórdica que não se vê tão entusiasmada quanto ao novo estilo de investimento nos ativos digitais.

Outra prova desse desinteresse é de que a Islândia conta uma taxa de propriedade de criptomoedas de 1,01%, o que confirma ainda mais que as moedas digitais ainda não se popularizaram entre a população em geral.

Nubank atinge número recorde de usuários de Criptomoedas em sua plataforma

Mesmo tendo sido colocada em dúvida sobre se seria uma boa ideia a introdução de Criptomoedas em seu sistema, em pouco tempo a Nubank deu uma resposta rápida que firmou seu marketplace de Ethereum e Bitcoin num sucesso.

Isso tudo porque recentemente, a Nubank divulgou que sua divisão de criptomoedas atingiu a marca recorde de 1,8 milhões de usuários em apenas dois meses de existência do projeto.

Lançado como um novo produto dentro de um dos maiores bancos digitais do mundo, o Nubank Cripto permite a negociação de ativos digitais diretamente através do aplicativo bancário.

De acordo com declaração do Nubank, o serviço Cripto foi uma experiência que para a felicidade da empresa, registrou uma alta velocidade de adesão, permitindo a compra de Bitcoin e Ethereum em uma experiência intuitiva e fácil, ao mesmo tempo que é diferente e até emocionante para seus clientes.

A entrada da Nubank no universo das Criptomoedas apesar por passar por uma sombra de dúvida no início, hoje pode ser tratada como uma nova modalidade de investimento muito importante para o mercado, que ao chegar chamado a atenção das pessoas, fez com que muitos usuários do “roxinho”, que ainda não tinham nenhuma ideia de Criptomoeda ou relação com o ativo, iniciasse nesse mundo de Investimentos digitais.

Melhorias e avanços para o Nubank Cripto

Ainda em desenvolvimento, devido até pelo pouco tempo de existência, o Nubank Cripto conta com diversas limitações que, ao passar do tempo, devem ser ajustadas.

Uma das limitações mais importantes e que ainda barra aqueles que são entendedores do assunto, é a não possibilidade de se realizar o retiro dos ativos para uma wallet através do aplicativo. Ou seja, as transações, saques e depósitos quanto a Criptomoedas, ficam todos dentro do sistema da Nubank, não podendo ser transferidos por exemplo para uma carteira MetaMask.

Além disso, outro empecilho é a variedade de Criptomoedas presentes para compra no Nubank.

Diferente das exchanges especializadas no assunto, o Nubank está longe de contar com um grande portfólio de variedades de Criptomoedas, sendo possível atualmente comorar e vender apenas ETH (Ethereum) e BTC (Bitcoin).

No entanto, de acordo com o banco digital, em breve, outras criptomoedas poderão ser oferecidas dentro do produto da empresa ainda nos próximos meses.

Para fazer parte dessa comunidade que em breve deve chegar na casa dos dois milhões de usuários, basta, claro, ter uma conta na Nubank, e seguir passos simples até a compra das Criptomoedas.

O usuário, caso nunca tenha mexido nesse sistema, tem de ler e aceitar os Termos e Condições, digitando a senha e em seguida, analisando as informações sobre o Ethereum e a Bitcoin.

O que mais chama a atenção na hora de adquirir as Criptomoedas na Nubank, é o baixo valor exigido na hora de comprar a Cripto, já que o usuário pode digitar um valor a partir de 1 real e concretizar a compra.

O valor é descontado diretamente do saldo da conta corrente Nubank, com as criptomoedas já adquiridas estando disponíveis em uma aba na página inicial com o nome de opção “Cripto”.

YouTube se torna principal casa de golpes de Criptomoedas

Um dos principais centros quanto a propaganda, aprendizado e notícias sobre o mundo das Criptomoedas, o YouTube vem sendo não só casa de informação sobre o mercado de ativos digitais, mas também, de golpes.

De acordo com um relatório publicado recentemente pela.empresa especializada em análise de internet, a Group-IB, o YouTube vem sendo um alvo mais do que frenquente de golpes envolvendo brindes falsos de ativos digitais, em um número assustador de crescimento, que chegou a casa dos 335% em 2022.

Além disso, o relatório revelou que apenas nos seis primeiros meses deste ano, foram identificadas mais de duas mil contas falsas na rede social, que participavam desse tipo de golpe.

Quanto a outro detalhe interessante do relatório, a análise constou que grande parte dos ataques/golpes vem de hackers russos, que no entanto, não focam em atividades no seu próprio país, tendo como principais alvos pessoas que tem inglês ou espanhol como língua nativa.

Transmissões falsas também são meios de golpe no YouTube

Além da divulgação e criação de contas falsas que promovem brindes e links que roubam dados de pessoas, as pesquisas também apontaram um aumento considerável no número de ações criminosas envolvendo criptomoedas em lives.

Essas transmissões falsas feitas no YouTube tinham como um padrão de golpe, mostrar nomes importantes e relevantes para a mídia, principalmente no ramo de investimentos , como por exemplo Cristiano Ronaldo, Elon Musk ou o presidente da Rússia Vladmir Putin.

A intenção dos hackers é atrair o máximo de pessoas possíveis através de rostos “confiáveis” nas thumbnails, fazendo com que cliquem em links suspeitos nos comentários e na descrição das lives. Toda essa atração, ainda segundo análise da Group-IB, pode ser feita via um vídeo deepfake representando uma celebridade, que é de extremo fácil acesso e até mesmo barato, custando cerca de 30 dólares para ser produzido por um especialista em edição de vídeo.

Em comunicado, a Group-IB revelou que por mais simples que pareça esse sistema de golpe, os hackers utilizam artimanhas sofisticadas para driblar sistemas antivírus e até o próprio YouTube.

“Os golpes destinados a entusiastas de criptomoedas estão se tornando mais prevalentes e sua amplitude e sofisticação estão se expandindo”, avaliou a empresa.

Existem informações de que há todo um mercado ativo de infraestrutura para este tipo de golpe que vem assombrando o YouTube, envolvendo até sistemas de dentro da Deep Web, onde existem ofertas feitas por outros Hackers, quanto a softwares necessários para criar um site ou conta falsa de criptomoeda para hackear youtubers e contas “anônimas”.

“Agora eles são um segmento de mercado ilícito lucrativo, onde pequenos golpistas e cibercriminosos mais sofisticados trabalham juntos para sistematizar e melhorar as operações”, revelou a empresa de segurança cibernética.

Por fim, fica o alerta quanto o clique em links e lives desconhecidas ou que apresentam suspeitas, sendo recomendado que o suporte do YouTube seja chamado para a solução do possível problema.