Estudo aponta para diferenças no cérebro de pessoas com enxaqueca

A Sociedade de Radiologia da América do Norte (RSNA) notou uma diferença crucial dentro do cérebro de pessoas com enxaqueca crônica tal qual enxaqueca episódica sem aura. De acordo com o estudo, esses pacientes possuem espaços propensos nas redondezas dos vasos sanguíneos no centro semioval.

Esses espaços perivasculares ampliados anteriormente sequer haviam sido relatados. Considerada uma condição comum, a enxaqueca atua como instrumento debilitante. Seus usuários relatam uma forte dor de cabeça que não passa. Ainda assim, enxaquecas podem provocar náuseas, fraqueza e sensibilidade à luz, além de poderem ser atreladas a aura.

A aura responde por uma alteração visual, cuja qual o paciente nota pequenos pontos luminosos ou sofre embaçamento dos limites do campo de visão. De modo geral, ela pode durar de 15 a 60 minutos e é acompanhada por uma dor de cabeça incessante.

American Migraine Foundation (Fundação Americana de Enxaqueca) prevê que cerca de 148 milhões de pessoas mundial enfrentam a enxaqueca crônica, versão considerada pelos pacientes estudados pela RSNA.

Implante promove recuperação de movimentos em pessoas paralíticas

Cientistas da NeuroRestore evidenciaram, em um estudo publicado na última semana na revista científica Nature, na Suíça, que conseguiram apresentar a eficácia de um implante de estimulação elétrica peridural em pacientes que ficaram paralisados por lesões da medula espinhal.

Sendo assim, a estimulação foi referente à área responsável pelo controle do movimento das pernas, o que despertou alguns efeitos positivos em alguns participantes. No geral, os cientistas utilizaram a técnica para ajudar a recuperar movimentos de nove pacientes, que apresentaram funções motoras melhoradas  após o encerramento da estimulação do implante.

Além disso, o tratamento provocou um processo de neurorreabilitação onde as fibras nervosas usadas para caminhadas foram responsáveis por se reorganizar. Ainda conforme os cientistas, o estudo auxiliar a entender melhor acerca da reorganização neuronal.

Essa intervenção é importante para o desenvolvimento de tratamentos mais avançados para pacientes paralisados. Nesse sentido, os pesquisadores desejam  manipular esses neurônios para realizar uma regeneração da medula espinhal.