Vídeos no formato Shorts será monetizado pelo YouTube

A plataforma de vídeos, chamada YouTube, está preparada para divulgar formas de monetização do Shorts. Este modelo envolve clipes de curta duração e gravados na vertical que foi lançado há dois anos. Nesse sentido, a sugestão é que os Shorts proporcionem dinheiro a partir do início de 2023.

Assim como ainda não há uma data fixa para a implementação, ainda não se sabe quando a medida será validada para todas as regiões do Brasil. Por outro lado, os testes com publicidade na plataforma já ocorrem há alguns meses. Além disso, o YouTube não confirmou a informação de forma oficial.

O sistema de pagamentos será realizado pelo mesmo Programa de Parcerias dos canais tradicionais, de acordo com o jornal The New York Times. Dessa maneira, o criador de conteúdo tem a obrigatoriedade de preencher pré-requisitos e estar de acordo com as políticas da empresa.

Em função das parcerias, os usuários vai poder monetizar os vídeos a partir de outras formas, a exemplo de anúncios fechados por fora, assinatura através do programa de membros e venda de produtos. Já quanto aos valores, haverá uma mudança específica na porcentagem do dinheiro gerado.

Quanto aos Shorts, cerca de 55% fica com o YouTube, além de 45% vai para o criador. Do contrário, quanto aos vídeos tradicionais, esses números são invertidos. A razão do pagamento de direitos autorais para artistas e músicos permite a liberação do uso de áudios dos mais variados nos Shorts.

YouTube desembolsou R$ 31 bilhões à ramo da música em 2021

Na última terça-feira (13), o YouTube relatou que pagou mais de US$ 6 bilhões (aproximadamente R$ 31 bilhões em conversão direta) no setor da indústria musical de julho de 2021 a junho de 2022. É o que relatou Lyor Cohen, diretor Global da divisão de Música da plataforma de vídeo. As informações foram publicadas em um post no blog oficial do YouTube.

Acima de tudo, o valor está em torno de US$ 2 milhões superior ao relatado no ano anterior, período em que a contribuição abrangeu US$ 4 bilhões à indústria. De acordo com Cohen a proposta é fazer com que “nosso mecanismo duplo de anúncios e assinaturas seja o principal contribuinte de receita para o setor até 2025”.

O YouTube realiza a monetização do conteúdo musical, pela utilização do combo de anúncios e assinaturas, tanto presente em vídeos curtos ou longos, faixas de áudio ou Lives. Do mesmo modo, a monetização de conteúdo gerado pelo usuário (UGC) provocou mais de 30% dos pagamentos para artistas, compositores e detentores de direitos, pela segunda temporada seguida.

Conforme os dados fornecidos pela plataforma ao TecMundo, os Shorts provocam aproximadamente 30 bilhões de visualizações por dia, com 1,5 bilhão de usuários mensais. Além disso, Cohen ainda comunicou que o fundo de US$ 100 milhões para os Shorts investirá a criação de uma forma de monetização a longo prazo.