Hotéis se apropriam de robôs de limpeza para reduzir ausência de pessoas

Um déficit de público sem precedentes acometeu o setor da hospitalidade nos Estados Unidos depois da pandemia. Apesar dos viajantes terem retornado após o término das restrições, os funcionários não. Segundo o Departamento de Trabalho do país, existem cerca de 350 mil pessoas inferiores atuando em hotéis do que em fevereiro de 2020.

Conforme a emissora NPR, que gerenciou o dia a dia de alguns hotéis afetados pela crise de pessoal, uma das soluções adotadas foi o Whiz, um robô responsável por aspirar meio metro de altura e 30 quilos, fabricado pela RobotLAB.

“Só precisa de cuidados. Temos que trocar os sacos a vácuo periodicamente e manter as baterias carregadas”, cita à emissora Merle Ayers, diretor de banquetes do Garden City Hotel em Long Island, EUA.

Ásia: Robôs servem café e suportam malas

A Rice Robotics lançou no mercado tecnológio alguns robôs que atuam como entregadores de café e carregador de malas de viagem. Eles têm trabalhado pelos corredores do centro de inovação Cyberport, em Hong Kong. Um dos objetos se chama Rice Robot.

Caracterizado por ser um cubo branco de pequeno porte, ele é semelhante ao robô R2D2 de Star Wars na forma. Por outro lado, o objeto possui olhos arregalados semelhantes ao de WALL-E, da Pixar. No café HFT Life, o robô entrega bebidas por meio de um compartimento em sua “cabeça”. Esse trecho é desbloqueado pelo cliente com um código enviado via celular.

Em Hong Kong e no Japão, por exemplo, o compacto robô oferece mais opções de serviços. No hotel Dorsett Wanchai, em Hong Kong, o robô é um carregador de malas e também oferece serviço de quarto aos hóspedes. Já na capital japonesa, ele entrega lanches para os funcionários na sede do Grupo SoftBank, direto da loja de conveniência 7-Eleven localizada no prédio.

Para Viktor Lee, fundador e CEO da Rice Robotics, Rice é considerado “o robô amigo da vizinhança”. O gestor ainda acredita que ele possa ajudar o setor de hospitalidade a combater a fraqueza de mão de obra que vai de encontro ao envelhecimento da população.

“Mesmo depois da Covid, as pessoas estão prestando muita atenção às formas de contato”, diz Lee.