Rio-2016 será a Olimpíada mais aberta aos transexuais
Enquanto cresce a expectativa para a primeira Olimpíada sediada em território brasileiro, aumenta também a aceitação e a representatividade da comunidade transexual no esporte. O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que, pela primeira vez em 31 edições, os esportistas transexuais não operados poderão participar dos Jogos. Até Londres-2012, apenas os atletas que já haviam passado pela cirurgia de readequação de sexo estavam liberados para competir.
![O norte-americano Chris Mosier se tornou o primeiro triatleta trans a competir no Campeonato Mundial (Reprodução).](https://pop.com.br/files/prd.thumbor.app_subdomain/rpuby7sf1he76kfp0ackdlu5l8q_/wp/wp-content/uploads/2rio-2016-sera-a-olimpiada-mais-aberta-aos-transexuais.jpg)
O norte-americano Chris Mosier se tornou o primeiro triatleta trans a competir no Campeonato Mundial (Reprodução).
A novidade foi confirmada pelo próprio COI após a revista alemã Outsports divulgar a informação tendo como base documentos do Encontro de Consenso sobre Mudança de Sexo e Hiperandrogenismo, que aconteceu em novembro do ano passado e contou com a participação de membros do comitê e especialistas da área. “É necessário assegurar que atletas transgêneros não sejam excluídos da possibilidade de participar de competições esportivas. O nosso objetivo é garantir apenas que a competição seja justa”, assegura o órgão, em nota oficial.
![A lançadora de martelo Kellin Godsey foi quinta colocada nos Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara, no México (Getty Images).](https://pop.com.br/files/prd.thumbor.app_subdomain/t6dqlxdsv-pwzwupadebv2iqvvk_/wp/wp-content/uploads/3rio-2016-sera-a-olimpiada-mais-aberta-aos-transexuais.jpg)
A lançadora de martelo Kellin Godsey competiu pelos Estados Unidos nos Jogos Pan-Americanos de 2011 (Getty Images).
A determinação anterior exigia que, além de serem operados, os transexuais deveriam esperar mais dois anos após o reconhecimento legal da troca de gênero para poder competir. Agora, a única especificidade diz respeito aos hormônios: as mulheres trans precisarão demonstrar que seus níveis de testosterona no sangue estão dentro do nível permitido para a disputa, assim como acontece com as demais competidoras cis. Para os homens trans, não há restrições hormonais. “Requerer uma cirurgia anatômica como algo imprescindível para a participação não é algo necessário para preservar a competição, e é inconsistente com o desenvolvimento das leis e as noções de direitos humanos”, completa o comunicado do COI.
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