Ronaldinho Gaúcho entrou para o universo das NFTs
Ronaldinho Gaúcho, conhecido mundialmente, uma lenda do futebol brasileiro, entrou para o universo de NFTs. O atleta criou uma coleção de tokens não fungíveis (NFTs) em parceria com a plataforma blockchain “Shirtum” chamada “Dinho“.
A coleção é composta por mais de 10 mil peças personalizadas e exclusivas de momentos icônicos da carreira no futebol de Ronaldinho Gaúcho de times como Flamengo, Barcelona, Milan, Atlético-MG e, principalmente, a seleção brasileira.
O anúncio foi feito no Twitter, na conta do próprio Ronaldinho, perfil este que conta com mais de 20 milhões de seguidores. Ronaldinho Gaúcho também revelou a parceria com o argentino Saviola no projeto. Ele e Saviola jogaram juntos no Barcelona na geração que deu a Ronaldinho a projeção mundial no esporte, rendendo também uma bola de ouro ao atleta.
As peças “Dinho” já podem ser adquiridas na plataforma da Shirtum, comprando com a criptomoeda $SHI, como anunciado pelo jogador.
“Você pode colecionar os momentos mais icônicos da minha carreira, apenas com $SHI no #Shirtum”, disse Ronaldinho Gaúcho.
Os tokens não fungíveis (NFTs) de craque são as consideradas PFP, ou melhor, Profile Pictures, pois elas têm o estilo dos famosos Bored Apes, que é uma imagem centralizada do rosto do personagem, com características e fundos únicos.
Por conta da exposição que recebe, esse estilo de NFT é considerado famoso no meio da Web3, uma vez que a maioria das pessoas que possuem, usam elas como imagem para o seu perfil nas redes sociais, como uma maneira de divulgar, com o objetivo de atrair compradores.
As peças “Dinho” possuem utilidade desde o metaverso até o mundo real em que vivemos, como promete a maioria dos tokens não fungíveis (NFTs).
De acordo com a Shirtum, aqueles que possuem alguma das peças “Dinho“, poderão viver experiências interativas que envolvem a história de Ronaldinho Gaúcho.
A empresa disse: “Os Dinhos são utilitários únicos no Metaverso, assim como online e IRL (In real life, ou seja, ‘na vida real’) com Ronaldinho e a comunidade de Dinhos. Como titular, você poderá vivenciar a história de Ronaldinho como nunca antes“.
Mas depois de meses do lançamento dos tokens não fungíveis (NFTs), as peças não foram um grande sucesso de vendas, mesmo com a fama de Ronaldinho Gaúcho no esporte e na mídia.
Um pouco desvalorizada, a criptomoeda $SHI custa centavos de reais, de acordo com certas plataformas de negócio de criptomoedas.
Tentando salvar a coleção “Dinho” de Ronaldinho Gaúcho, a plataforma de Blockchain, Gate.io, anunciou recentemente, em parceria com a Shirtum, um ‘giveaway’ de 100 peças da coleção de NFTs do craque, que valem o equivalente a 4 mil reais.
Entretanto, mesmo com o esforço de alavancar as vendas da coleção, o negócio não deu certo, o site, atualmente, conta com umas 2 mil das 10 mil peças disponíveis compradas.
Esse pode ser considerado mais um fracasso de Ronaldinho Gaúcho em entrar para a Web3.
No ano de 2021, o craque foi o garoto propaganda de duas corretoras de criptoativos e tokens não fungíveis (NFTs), mas que rapidamente foram descobertas como um esquema de pirâmide. As duas corretoras possuíam peças e coleções com o nome do atleta, como a Ronaldinho colections, produzida pela Ronaldinho 18k e com a participação de LBLV, outra corretora apontada no esquema de pirâmide.
As duas empresas tiveram os seus serviços suspensos pelo governo no Brasil, assim, Ronaldinho Gaúcho ficou com a imagem manchada no mercado de criptomoedas e NFTs.