Claro mira lançamento de 5G na faixa de 3,5 GHz em julho em Brasília

Na última sexta-feira (1°), a Claro divulgou a pretensão em conduzir o 5G para o Brasil neste mês de julho. Por meio do comunicado, a operador informou que a estrutura na faixa de 3,5 GHz está pronta e vai ser ativada na rede depois da liberação de uso do espectro.

A companhia terá auxílio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência (Gaispi).

A primeira capital a conquistar a tecnologia deve ser Brasília. Na capital federal, por exemplo, o sinal do 5G+ da Claro está possibilitada nas regiões do Plano Piloto e Lago Sul, assim como deve chegar a outras regiões do Distrito Federal.

Já as outras regiões do país receberão a tecnologia conforme o cronograma gerado pelo governo federal. Para isso, a faixa de 3,5 GHz será liberada gradativamente em cada estado. Os clientes da Claro e donos de aparelhos com acesso ao 5G também poderão utilizar a rede sem alteração no contrato.

Segundo a operadora, a pessoa só precisa ter um plano ativo para se apossar do novo 5G+. Ainda de acordo com a empresa, os smartphones compatíveis com o 5G DSS serão, de forma automatizada, compatíveis com o novo 5G+.

Por fim, a Claro revelou que o lançamento do Motorola G62 no Brasil ocorrerá nas próximas semanas. O smarthphone mais atualizado tem acesso à tecnologia 5G e possui chipset Snapdragon 480+, 128 GB de armazenamento e 4 GB de RAM.

Anatel cede dois meses a mais para o começo da era do 5G em 3,5 GHz

O lançamento da rede 5G na faixa de 3,5 GHz foi adiado pelo O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Dessa maneira, a divulgação da nova tecnologia será no dia 29 de setembro deste ano por causa do atraso na limpeza da nova faixa. A princípio, o prazo se encerraria no próximo dia 31 de julho deste ano.

De forma antecipada, o setor de coordenação do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência (GAISPI) havia solicitado, em maio, a prorrogação da data limite.

A proposta, até então, era abranger mais tempo para ampliar a segurança do serviço, além de promover mais tranquilidade de trabalho ao setor de telecomunicações e para as companhias clientes de satélite, segundo o conselheiro Moisés Moreira.

Para garantir a limpeza total da banda de 3,6 GHz-3,7 GHz, a instalação de filtros precisa estar efetivada nas antenas parabólicas utilizadas pelas empresas de satélite. Todavia, essas ferramentas enfrentaram escassez, gerando atraso na execução dos prazos.

Conforme comunicado, a Anatel conferiu o assunto ao “lockdown na China, à escassez de semicondutores, às limitações do transporte aéreo e à demora no desembaraço aduaneiro”.

Por fim, qualquer operação nesse sentido só pode ser permitida antes dos 60 dias adicionais, ainda que os aparelhos para limpeza retomem às suas disponibilidades.