Criptomoeda ligada ao Dólar dispara na Argentina e empolga investidores

O Criptodólar, uma criptomoeda pareada ao dólar, registrou uma forte valorização em relação ao peso argentino após vitória do candidato a presidência do país Javier Milei. O movimento da stablecoin ocorreu devido ao hype das propostas de Milei que derrotou o candidato governista Sergio Massa.

Dados da empresa de tecnologia blockchain Ripio apontam que o Criptodólar valorizou mais de 5% em relação ao peso nas 24 horas seguintes à eleição do novo presidente. Na última semana, quando o resultado da eleição ainda não havia sido divulgado, a stablecoin estava cotada a 957 pesos argentinos, dias depois o seu preço é de 1.023 pesos argentinos.

As stablecoins se tornaram uma alternativa popular na Argentina como forma de ter exposição ao dólar por meio de uma opção de investimento mais prática e acessível, facilitando operações de compras e venda em meio ao caos monetário que o país passa com os pesos super desvalorizados. No caso do Criptodólar, o ativo é pareado à moeda norte-americana, o que significa que 1 Criptodólar equivale a de fato 1 dólar.

O que são Stablecoins?

Stablecoins são um tipo de criptomoeda cujo valor está “atrelado” a um ativo estável, como o dólar americano ou o ouro. Eles mantêm essas portas usando dólares, outras criptomoedas ou uma combinação das duas mantidas em contas bancárias controladas pelos EUA.

Os Stablecoins visam tornar o investimento em criptomoedas mais adequado para negociações regulares, fornecendo uma alternativa à alta volatilidade das criptomoedas mais populares.

Zebra na Copa do Mundo faz NFT Saudita bater recorde; Entenda

A Copa do Mundo 2022 já começou e logo na primeira rodada de jogos da fase de grupo grandes surpresas se apresentaram aos torcedores. Talvez a maior das surpresas aconteceu na última terça-feira (22), quando uma das seleções favoritas da Copa, a Argentina de Lionel Messi, foi derrotada de virada pela seleção da Arábia Saudita.

A derrota por 2 a 1 não causou apenas um impacto negativo para a Argentina e nem apenas um impacto histórico para o futebol saudita, mas também, fez a diferença nas vendas de uma coleção de NFTs com o tema da Arábia Saudita, com o nome de “The Saudis”, que chegaram a aumentar 387%.

A coleção The Saudis se encontra disponível na plataforma marketplace OpenSea, a maior no quesito em toda a internet.

Os Saudis se assemelham muito a famosa coleção NFT “CryptoPunks”, com o design chamado de Profile NFT, que é nada mais do que uma imagem de perfil, de algum personagem, seja animal, humano, monstro, ou qualquer outra coisa enquadrada de forma central.

A média de preço de cada Saudi é de 0,2219 ETH (Ethereum), cerca de 1500 reais.

Na próxima rodada da fase de grupos a Argentina enfrenta o México, e mais um tropeço poderia significar o fim da participação da seleção no Mundial, esse que é o último da carreira de Lionel Messi, um dos maiores ídolos da história do país.

A Arábia Saudita por sua vez enfrentou e perdeu para a Polônia na segunda rodada, e espera pelo resultado dos rivais para saber onde termina na classificação de seu grupo.

Fan Token da Argentina despenca

Indo na contramão dos NFTs “The Saudis”, os Fan Tokens da Seleção Argentina despencaram após o resultado negativo na partida da Copa do Mundo.

Em questão de 24h o fan token da Argentina registrou uma queda brusca de 21% de acordo com dados do CoinMarketCap.

Algumas outras seleções que disputam a Copa do Mundo no Catar também possuem seus próprios Fan Tokens, que funcionam como uma forma de apoio ao esporte no país.

As seleções no caso são Portugal, Espanha e Uruguai, todos esses em parceria com a gigante Socios.com, líder no mercado de desenvolvimento de Criptomoedas Utilitárias.

O Brasil até poucos dias antes do início da Copa também tinha seu próprio Fan Token, esse em parceria com a Bitsi. No entanto, a CBF optou por rescindir com a empresa após acusações de golpe e fraude, com a Bitsi não cumprindo com partes importantes do acordo, principalmente voltadas para lucratividade.

A expectativa é que após a disputa da Copa do Mundo, a CBF volte os esforços a procura de um novo “fornecedor”.

Os favoritos, claramente, são a Socios.com, que no Brasil inclusive, já lidera a lista de times que contam com seus próprios Fan Tokens, inclusive muito bem sucedidos como é o caso de São Paulo, Flamengo e Atlético Mineiro.

Netflix difunde cobrança extra por compartilhamento de senha em países sul-americanos

Na última segunda-feira (18), a Netflix anunciou que irá cobrar um valor de acréscimo aos usuários que compartilharem as suas senhas ou realizar acessos em suas contas em mais de uma residência. O caso está restrito, a princípio, a mais cinco países latino-americanos.

A empresa, em março deste ano, oficializou o recurso de pagamento por senha compartilhada no Chile, na Costa Rica e no Peru. O adicional será de US$ 1,70 a US$ 2,99 nos seguintes países: Argentina, El Salvador, Guatemala, Honduras e República Dominicana.

Em função da mudança, o serviço vai poder ser aplicado em uma a três casas diferentes a depender da categoria de assinatura. De acordo com a Netflix, o acesso no decorrer de viagens, via tablet, notebook ou celular vai continuar permitido.

A provedora global de filmes e séries de televisão via streaming, com sede em Los Gatos, na Califórnia, destacou que tem explorado minuciosamente “diferentes maneiras para que as pessoas que querem compartilhar suas contas paguem um pouco mais”, aponta.

Conforme a companhia de análise do mercado de mídia digital Similarweb, a Netflix teve quase 25% de seu tráfego de streaming reduzido para outras plataformas de conteúdo entre 2019 e 2022. A curva de cancelamento permaneceu em alta desde que a queda de clientes aconteceu pela primeira vez em uma década.