Meta excluiu mais de meio milhão de conteúdos ofensivos após 1° turno

A Meta revelou, na última segunda-feira (10), a exclusão de mais de 600 mil publicações com conteúdos violentos, além de discurso de ódio antes do primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil. As ofensas haviam sido publicadas no Facebook e Instagram dos dias 16 de agosto a 2 de outubro.

Pouco mais da metade tinham a inserção de violência e incitação, entre eles postagens que davam a ideia para os eleitores comparecerem às seções eleitorais com o porte de armas, ato proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, haviam ainda posts que possibilitavam datas e horários incorretos das eleições e números errados de candidatos.

Redes sociais como Instagram e Facebook foram acoplados com publicações presentes de notícias falsas, como a que dizia que as urnas eleitorais possuíam “votos pré-registrados”. Nesse ínterim, as redes sociais reduziram o alcance. Do mesmo modo, outros dados divulgados pela Meta foram o atendimento a mais de 4,7 milhões de pessoas pelo Tira-Dúvidas do TSE no WhatsApp.

Além disso, o aumento para seis parceiros de verificação de notícias, a criação do canal de comunicação com o TSE e a ativação do Centro de Operações para Eleições. Do contrário, a companhia chegou a rejeitar a propaganda política no Facebook e Instagram que não cumpriam as regras e mudou as redes sociais para facilitar o acesso a informações confiáveis.

Senacon multa Facebook em R$ 6,6 milhões

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, efetuou uma multa ao Facebook no valor de R$ 6,6 milhões por causa dos dados vazados de usuários brasileiros.

Na última terça-feira (23), a notificação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Dessa maneira, a empresa poderá ter a multa reduzida em até 25% caso decida pela manutenção da decisão.

De acordo com a Senacon, em 2018, os dados de usuários da rede social foram repassados à Cambridge Analytica, que atende a uma consultoria britânica de Marketing Político contratada para a campanha eleitoral do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

O órgão avalia, numa estimativa, que os dados correspondiam a mais de 87 milhões de pessoas em todo o mundo, com 443 mil brasileiros incluídos.

Facebook está em queda livre com uso de adolescentes, diz pesquisa

O Facebook perdeu popularidade entre os adolescentes. Apenas 32% dessa faixa etária acessa a rede social. Por outro lado, o YouTube e o TikTok ultrapassaram o site, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center, divulgada no último dia 8 de agosto (uma segunda-feira).

Feita com jovens entre 13 e 17 anos de idade nos Estados Unidos, o levantamento aponta uma ampla queda na procura pela rede social criada por Mark Zuckerbreg. De 2014 a 2015, a plataforma chegou a ser acessada a 71% das pessoas nesta faixa etária. Os dados superou o Instagram e o Snapchat.

Em suma, os números da pesquisa são semelhantes aos adquiridos pela própria rede social no começo de 2021. Os dados de relatórios internos vazados pela denunciante Frances Haugen indicam este reflexo. Uma queda de 13% na quantidade de usuários adolescentes desde 2019 foi sinalizadas nos documentos.

Acima de tudo, existe a análise de que a queda na popularidade do Facebook entre os adolescentes esteve relacionada à ausência de novidades da plataforma para este público. O criador de conteúdo, Jules Terpak, mencionou recentemente, em entrevista ao TechCrunch, que a rede social da Meta atualmente “exala a energia de um e-mail de spam”.

Rússia lança robôs para propagar mensagens a favor da invasão à Ucrânia

A Rússia trabalha com a contratação de pessoas na rua para ampliar a popularidade da invasão na Ucrânia. O objetivo da equipe russa é incentivar a população a postar comentários em redes sociais para propagar a ideia de que o ataque teve apoio popular.

De acordo com o levantamento feito pela Meta, empresa que controla o Facebook, divulgado na última quinta-feira (04), a internet atua como a principal plataforma de ajuda para a Rússia fortalecer a continuidade da guerra.

Para isso, uma “fazenda de trolls”, isto é, contas que fazem publicações automáticas, realizou a campanha de desinformação. Alguns usuários envolvidos na operação estão ligados à Agência de Pesquisa de Internet (IRA). Eles integram um grupo russo relacionado à interferência eleitoral nos Estados Unidos e outros países desde 2016.

Acima de tudo, as autoridades americanas ofertam uma recompensa de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 53,4 milhões) por informações acerca da participação da IRA nas eleições.

Em resumo, a operação contratava qualquer pessoa para participar das operações, uma tática parecida com a usada pela IRA anos atrás, relatou à AFP, Ben Nimmo, chefe de inteligência de ameaças globais da Meta.

Os “trolls” trabalhavam sete dias por semana, por aproximadamente 440 dólares por mês (cerca de R$ 2.350). A função deles era comentar em publicações nas redes sociais Instagram, Facebook, TikTok, Twitter, YouTube, LinkedIn, VKontakte e Odnoklassniki.

Por fim, a Meta relatou que suspendeu 1.037 contas no Instagram, além de 45 no Facebook. Todas elas estavam envolvidas na campanha.

Facebook registra redução de usuários mensais

A Meta publicou, na última quarta-feira (27), uma revelação sobre o Facebook. A companhia alegou que a rede social sofreu o déficit de 2 milhões de usuários mensais de forma global no segundo trimestre de 2022. Além disso, o grupo também registrou sua primeira redução de faturamento por trimestre na história.

Nesse sentido, ocorreu uma redução de 1% em relação ao mesmo período do ano passado. De abril a junho deste ano, o Facebook saiu de 2,936 bilhões de usuários mensais ativos para 2,934 bi no mundo. Do mesmo modo, a rede social estabelece como “usuário mensal” qualquer pessoa com acesso ao seu site ou aplicativo por, no mínimo, uma vez no mês.

A Europa, por exemplo, responde pela única região na qual a empresa apresentou resultado negativo, de 418 milhões para 407 milhões de usuários mensais. Nas outras localidades, a gigante permaneceu com um acréscimo tímido do número de usuários mensais nos últimos três meses:

  • Estados Unidos e Canadá: de 957 milhões para 959 milhões;
  • Ásia-Pacífico: de 1,297 bilhão para 1,305 bilhão;
  • Resto do mundo: de 263 milhões para 264 milhões.

Em função disso, o conglomerado responsável por reunir os aplicativos Instagram, WhatsApp e Messenger, que abordou um crescimento geral em audiência. Juntas, essas plataformas ganharam 10 milhões de usuários.

Facebook diminuirá exposição de material político no Brasil

Dona do Facebook, a Meta anunciou, na última quinta-feira (7), a medida de reduzir o conteúdo de teor político exposto no feed de notícias da plataforma no Brasil. Com sucesso em outros países, a intervenção é uma resposta a pesquisas feitas com usuários que tinham o desejo de visualizar menos conteúdo deste tipo na rede social.

“A partir de hoje [quinta-feira], daremos menos ênfase a comentários e compartilhamentos para determinar a distribuição de conteúdo político no Facebook do país”, pontua a Meta, em comunicado oficial divulgado à imprensa.

Ainda de acordo com a companhia, a mudança no feed vai acontecer gradativamente nas próximas semanas. Na contemporaneidade, o país acumula cerca de 142 milhões de usuários no Facebook. Além disso, existe uma conexão entre material de política e publicações que estimulam discursos de ódio.

“Embora tenhamos times dedicados e políticas para esses temas, essa mudança no ranking também ajuda a lidar com esse tipo de conteúdo problemático”, reforça a empresa.

A princípio, os testes para diminuir o conteúdo político no feed do Facebook no Brasil estão em vigência desde fevereiro de 2021. A Meta, naquela oportunidade, buscava começar um processo de reabilitação de imagem depois das controversas eleições de 2016 nos Estados Unidos, assim como a polêmica da Cambridge Analytica.

Por fim, a alteração nas características de alcance ocorre a três meses do período de eleição presidencial no Brasil. Porém, a companhia reforça que não possui instruções direcionadas ao prazo eleitoral. Ainda assim, existe um acordo de cooperação com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que leva em consideração o estabelecimento de um canal de denúncias para a entidade.

Facebook anula ferramentas de rastreio de localização dos usuários

O Facebook tornou inativo quatro recursos que utilizavam a localização em tempo real de seus usuários a partir desta terça-feira (31). Por causa da atualização, a rede social exclui os serviços para encontrar amigos nas proximidades, alertas de clima, além de histórico de localização e localização em segundo plano.

Aqueles que faziam uso desse tipo de ferramenta foi notificado sobre a mudança nos últimos dias. Segundo a Meta, dona da rede social, os usuários ainda podem acessar e baixar o histórico de localização com limite até 1° de agosto de 2022.

Posteriormente à esse prazo, as informações compartilhadas vão ser omitidas de vez pelo Facebook e sequer estarão mais visíveis.

Em síntese, para acessas esses dados, é necessário comparecer ao menu de configurações da rede social, selecionar a aba “Suas informações no Facebook” e, em seguida, “Acesse suas informações”.

Segundo a empresa, o mapeamento da localização de seus usuários vão continuar em evidência por meio da geolocalização, pois “ajuda a manter contas seguras, proporcionar uma experiência mais personalizada e mostrar anúncios mais relevantes”.

A ferramenta Marketplace, por exemplo, exibe anúncios de vendedores que estão situados perto do usuário. As pessoas que não detectam vantagem em compartilhar onde estão localizadas podem desativar a função nos sistemas operacionais iOS e Android.