Elon Musk aponta acusação de jurídico do Twitter

Responsável pela compra do Twitter, o bilionário Elon Musk voltou à tona na rede social no último fim de semana. Desta vez, o CEO da Tesla declarou que o setor jurídico da rede social o acusou de violar um acordo de confidencialidade.

A razão seria por ele ter revelado a dimensão da amostra para as verificações da plataforma sobre bots e contas falsas. Musk destacou que 100 perfis possuíam essas características. No entanto, esse dado é considerado pela empresa como interno e confidencial.

“O departamento jurídico do Twitter acabou de ligar para reclamar que eu violei seu NDA ao revelar que o tamanho da amostra de verificação de bot é 100!” escreveu Musk em sua conta no Twitter, no último sábado (14).

Um dia antes, Elon Musk comentou que seu acordo no valor de US$ 44 bilhões para privatizar a empresa tinha sido suspenso de forma momentânea, pelo período de verificação de dados sobre contas falsas.

Posteriormente, ele garantiu que estava dedicado a comprar o Twitter, porém ressaltou que sua equipe averiguaria “uma amostra aleatória de 100 seguidores” no Twitter para identificar os bots.

“Convido outras pessoas a repetir o mesmo processo e ver o que descobrem”, frisou.
Mediante essas declarações, um internauta questionou Musk sobre o procedimento de amostragem. Prontamente, o bilionário respondeu:

“Qualquer processo sensato de amostragem aleatória é bom. Se muitas pessoas obtiverem resultados semelhantes de forma independente para % de contas falsas/spam/duplicadas, isso será revelador. Eu escolhi 100 como o número do tamanho da amostra, porque é isso que o Twitter usa para calcular <5% falso/spam/duplicado”.

Por fim, Musk enfatizou, na madrugada deste domingo (15), que ainda não verificou análise de evidências sobre a existência de contas falsas menores de 5% na empresa de mídia social.

Google divulga escala de 10 tons de pele para análise de IA

Na última quarta-feira (11), o Google, pertencente ao Alphabet Inc, lançou uma paleta de 10 tons de pele que evidenciou um avanço na formação de “gadgets“, que significam dispositivos eletrônicos portáteis, e aplicativos que acolhem especificamente às pessoas negras.

Segundo a empresa, a sua nova escala “Monk Skin Tone Scale” (escala de tom de pele Monk) troca o padrão falho de seis cores denominado por “Fitzpatrick Skin Type”.

Este se tornou popular na indústria tecnológica com a missão de avaliar se os sensores de frequência cardíaca do smartwatch, assim como sistemas de inteligência artificial – com a inclusão do reconhecimento facial -, mostram preconceito de cor.

Alguns pesquisadores de tecnologia entenderam a Fitzpatrick como uma sub-representação de pessoas com pele mais escura. Recentemente, em 2021, a Reuters informou que o Google já estava em desenvolvimento de uma alternativa.

Nesse sentido, a empresa compactou um acordo com o sociólogo da Universidade de Harvard Ellis Monk, especialista em colorismo. Ele mostrou incômodo pelo fato de que as câmeras não detectaram seu rosto e sequer conseguiam refletir seu tom de pele.

Monk garantiu que Fitzpatrick é suficiente para classificar diferenças entre peles mais claras. Todavia, ele desejava uma escala que realizasse um trabalho de escala mais produtiva para a maior parcela mundial.

Confira a paleta:

90% das empresas vítimas de ransomware adquiriram resgate após ataque, aponta relatório

A empresa russa de cibersegurança Kaspersky revelou, em um relatório, que aproximadamente 88% das instituições que já sofreram um ataque de ransomware revelam que escolheriam pagar o resgate em caso de novos ataques virtuais.

Em específico, este tipo de ataque cibernético está relacionado ao “sequestro” e a encriptação dos dados. Esses números só podem ser recuperados por meio do pagamento de um resgate.

“O ransomware tornou-se uma ameaça crítica para as organizações. Surgem regularmente novas versões de ataque e os grupos APT utilizam-nas em ataques avançados. Até mesmo uma infeção acidental pode causar problemas a uma empresa. E como se trata da continuidade de um negócio, os executivos são forçados a tomar decisões difíceis sobre o pagamento ou não do resgate”, aponta Sergei Martsynkyan, vice-presidente da Kaspersky.

Ainda assim, o número caiu, quando tem referência às organizações que não enfrentaram um sequestro dos dados da empresa.

Apenas 67% dos líderes empresariais destas organizações confessam optar pelo pagamento imediato do resgate dos dados roubados.

Do contrário, cerca de 64% das empresas, ou seja, quase dois terços das instituições corporativas que integraram o inquérito, assumem já ter sido vítimas do ataque.

No meio deste coletivo, aproximadamente 97% dos que pagaram o resgate aos hackers consentem que esta é a maneira mais segura de retomar os dados. Além disso, afirmam que, se necessário, tomariam a mesma medida novamente.

Contudo, os especialistas alegam que não é sugestivo desembolsar dinheiro aos cibercriminosos, visto que os dados encriptados não devem ser devolvidos.

“É importante que as empresas sigam princípios de segurança básicos e olhem para soluções de segurança fiáveis que minimizem o risco de sofrer um ataque de ransomware”, destacou Martsynkyan.