Streaming de união do HBO Max e Discovery+ ganhará novo nome

O novo streaming que será oficialmente lançado depois da fusão das plataformas HBO Max e Discovery+ tem um possível nome escolhido. Dessa forma, ele  deverá se chamar “Max”, de acordo com informações divulgadas pela CNBC na última segunda-feira (5).

Relatos de pessoas familiarizadas com o tema apontam que executivos da Warner Bros. Discovery analisam diversas alternativas no momento. Todavia, eles estariam dispostos a esta escolha, visto que ela possibilitaria manter alguma ligação com o serviço existente.

Além disso, uma equipe de advogados também integra o processo de escolha do nome do futuro streaming do conglomerado de mídia americano. Os especialistas do departamento jurídico da companhia têm responsabilidade de analisar as questões legais a respeito das opções de nomenclaturas debatidas.

Apple altera mensalidade de streamings

Os preços dos serviços de música, TV e Apple One foram aumentados pela Apple. A intervenção ocorre mediante a ampliação dos custos, além de ser uma forma do gigante da tecnologia atrair mais receita. Nesse sentido, esse é o primeiro reajuste desde que estes produtos foram inaugurados.

Agora, o custo da Apple Music é de US$ 10,99 mensais, US$ 1 acima do valor anterior para contas individuais. No que diz respeito ao Apple TV+, o valor passa de US$ 4,99 para US$ 6,99, bem como o da Apple One, assinatura que contempla diversos serviços premium fornecidos pela companhia, que sai de US$ 14,95 para US$ 16,95.

Além disso, o plano de música anual da Apple sobe para US$ 109, enquanto a versão anual da TV+ acumula um saldo de US$ 20 mais cara, passando de US$ 49 para US$ 59. Por fim, o plano familiar da Apple One chega aUS$ 22,95, ficando US$ 3 mais caro.

Vídeos no formato Shorts será monetizado pelo YouTube

A plataforma de vídeos, chamada YouTube, está preparada para divulgar formas de monetização do Shorts. Este modelo envolve clipes de curta duração e gravados na vertical que foi lançado há dois anos. Nesse sentido, a sugestão é que os Shorts proporcionem dinheiro a partir do início de 2023.

Assim como ainda não há uma data fixa para a implementação, ainda não se sabe quando a medida será validada para todas as regiões do Brasil. Por outro lado, os testes com publicidade na plataforma já ocorrem há alguns meses. Além disso, o YouTube não confirmou a informação de forma oficial.

O sistema de pagamentos será realizado pelo mesmo Programa de Parcerias dos canais tradicionais, de acordo com o jornal The New York Times. Dessa maneira, o criador de conteúdo tem a obrigatoriedade de preencher pré-requisitos e estar de acordo com as políticas da empresa.

Em função das parcerias, os usuários vai poder monetizar os vídeos a partir de outras formas, a exemplo de anúncios fechados por fora, assinatura através do programa de membros e venda de produtos. Já quanto aos valores, haverá uma mudança específica na porcentagem do dinheiro gerado.

Quanto aos Shorts, cerca de 55% fica com o YouTube, além de 45% vai para o criador. Do contrário, quanto aos vídeos tradicionais, esses números são invertidos. A razão do pagamento de direitos autorais para artistas e músicos permite a liberação do uso de áudios dos mais variados nos Shorts.

YouTube desembolsou R$ 31 bilhões à ramo da música em 2021

Na última terça-feira (13), o YouTube relatou que pagou mais de US$ 6 bilhões (aproximadamente R$ 31 bilhões em conversão direta) no setor da indústria musical de julho de 2021 a junho de 2022. É o que relatou Lyor Cohen, diretor Global da divisão de Música da plataforma de vídeo. As informações foram publicadas em um post no blog oficial do YouTube.

Acima de tudo, o valor está em torno de US$ 2 milhões superior ao relatado no ano anterior, período em que a contribuição abrangeu US$ 4 bilhões à indústria. De acordo com Cohen a proposta é fazer com que “nosso mecanismo duplo de anúncios e assinaturas seja o principal contribuinte de receita para o setor até 2025”.

O YouTube realiza a monetização do conteúdo musical, pela utilização do combo de anúncios e assinaturas, tanto presente em vídeos curtos ou longos, faixas de áudio ou Lives. Do mesmo modo, a monetização de conteúdo gerado pelo usuário (UGC) provocou mais de 30% dos pagamentos para artistas, compositores e detentores de direitos, pela segunda temporada seguida.

Conforme os dados fornecidos pela plataforma ao TecMundo, os Shorts provocam aproximadamente 30 bilhões de visualizações por dia, com 1,5 bilhão de usuários mensais. Além disso, Cohen ainda comunicou que o fundo de US$ 100 milhões para os Shorts investirá a criação de uma forma de monetização a longo prazo.

Netflix efetua demissão em massa por crise interna

A Netflix enfrenta uma péssima fase no ambiente interno. Por consequência, uma das recentes atitudes da plataforma de streaming acarretou na demissão de 150 funcionários. A informação foi publicada pelo site Deadline.

Em síntese, grande fatia dos colaboradores atingidos com esses desligamentos atuavam nos Estados Unidos. Os setores atingidos foram de criação, bem como executivos, incluindo profissionais responsáveis por formações de conteúdos originais.

“Como explicamos no relatório, a desaceleração da receita significa que temos que reduzir os gastos de crescimento como uma companhia. (…) Essas mudanças são direcionadas primeiramente por necessidades comerciais e não desempenho individual, o que torna isso especialmente duro já que nenhum de nós gostaria de dizer adeus a tantos bons colegas. Estamos trabalhando firme para apoiá-los nessa transição difícil”, comunicou a Neftlix, por meio de nota ao Deadline.

Na internet, rumores garantiam que o setor de distribuição de filmes independentes também poderia ser impactado. Contudo, essas especulações foram negadas, posteriormente, pela Netflix.

Anteriormente, a companhia havia destituído funcionários gestores do projeto Tudum – um site de notícias sobre os assuntos internos. Essa e a mais recente medida estão englobadas nos reflexos do último relatório fiscal da empresa.

Conforme o documento, em uma década, aconteceu a primeira queda na base de usuários.

Por consequência, as receitas apresentaram reduções, o que gerou a perda de um valor considerável de mercado em função da desvalorização nas ações.

Uma das atitudes da plataforma foi a oferta de uma versão mais barata do plano de assinatura com anúncios. A Netflix ainda pensa em investir em transmissões ao vivo de programas.