Google facilita buscas sobre as eleições de 2022 com nova ferramenta

Desde a última sexta-feira (26), o Google oficializou uma página exclusiva às tendências de busca acerca das eleições deste ano. Chamada por Central Google Trends – Eleições 2022, o site contempla informações em tempo real dedicadas à disputa e acerca dos candidatos à Presidência da República.

O site ainda exibe quem são os nomes mais procurados e que categoria de assunto relacionado a eles está em tendência. O Google Trend também divulgará boletins semanais com as tendências de buscas sobre as eleições no Brasil.

Em função da nova ferramenta, o eleitor tem como avaliar o engajamento gerado pelos candidatos. Na página inicial, existe um painel comparativo com o índice de consultas por cada pessoa nos últimos sete dias.

Com um clique no ícone de um candidato, o eleitor irá ser encaminhado para uma página específica que apresenta várias informações, como a variação de interesse por ele ao longo do tempo, além de quais perguntas são feitas sobre o presidenciável e quais são as palavras que são digitadas na busca junto ao nome dele.

TikTok responde pela principal rede social gerenciada por crianças e adolescentes no Brasil

Crianças e adolescentes na faixa etária entre 9 e 17 anos de idade têm optado pelo uso do TikTok como principal rede social. De acordo com a informação divulgada, na última terça-feira (16), pela pesquisa TIC Kids Online Brasil, a plataforma de vídeos e músicas ultrapassou Instagram e Facebook.

O estudo feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). A base realiza pesquisas sobre o uso de internet no país. A nova edição do relatório identificou alguns pontos.

São eles: 93% das crianças e dos adolescentes no Brasil estão apropriadas da internet, dentre os quais 78% acessam redes sociais, porém somente 38% publicam texto, foto ou vídeo próprios; WhatsApp e Instagram continuam superiores no quesito de ser as redes sociais com mais usuários tendo perfis, no entanto, o TikTok é o mais usado.

Em resumo, a pesquisa englobou entrevistas com 2.651 crianças e adolescentes ao lado de seus pais ou responsáveis. O período foi de outubro de 2021 a março de 2022.

Robôs do Google atuam como garçons por meio de IA

O Google juntou olhos e braços de robôs aos potenciais conhecimentos de diálogo de chatbots virtuais para auxiliar funcionários a servir refrigerantes e batatas fritas. No entanto, os “garçons” fazem somente algumas alternativas simples

A adesão ao movimento pode esbarrar nas preocupações dos robôs se transformarem em máquinas de vigilância, ou ainda possuírem equipamentos altamente tecnológicas de bate-papo. Para isso, a Microsoft e a Amazon realizam pesquisas similares ​​sobre robôs.

“Vai demorar um pouco até que possamos realmente ter uma compreensão firme do impacto comercial direto”, garante Vincent Vanhoucke, diretor sênior de pesquisa de robótica do Google.

O robô, em momentos como, por exemplo, for solicitado a ajudar a limpar uma sujeira de bebida, reconhece que pegar uma esponja é uma resposta possível em comparação a pedir desculpas por bagunçar o espaço.

Google sinalizará quando obtiver pouca informação em pesquisa

O Google divulgou, na última quinta-feira (11), que irá chamar a atenção dos usuários quando identificar buscas que não tenham muitas informações confiáveis sobre um assunto. No Brasil, por exemplo, o recurso já foi liberado.

Além disso, a empresa também vai expor mais contexto sobre sites que retratem na pesquisa. Essas informações já têm sido expostas para alguns usuários desde 2021. Posteriormente, elas vão ser liberadas para outros oito idiomas, com a inclusão do português.

O buscador também vai ganhar melhorias no conteúdo que é ressaltado em algumas buscas. O Google reforçou que as alterações vão ajudar os usuários a decidirem quais são os resultados mais úteis e confiáveis. A novidade do alerta aparece, sobretudo nas pesquisas sobre notícias de última hora.

Por fim, os sistemas do buscados foram atualizados para encontrar instantes em que o interesse por um tema cresça e não exista informações de veículos jornalísticos e de autoridades públicas, por exemplo.

Google toma medida referente a bloqueio de cookies no Chrome

O Google adiou novamente o planejamento de bloquear os cookies de terceiros no Chrome. A companhia publicou o comunicado na última quarta-feira (27). Nesse sentido, a empresa pretende começar a substituição etapa por etapa a partir de 2024.

Acima de tudo, o novo prazo acabou estabelecido em função dos comentários de parceiros que auxiliam a empresa na elaboração do Privacy Sandbox. A ideia é ter mais tempo livre para ampliar a etapa de testes com base na inciativa escolhida para substituir os cookies.

“O feedback mais consistente que recebemos é a necessidade de mais tempo para avaliar e testar as novas tecnologias do Privacy Sandbox antes de descontinuar cookies de terceiros no Chrome”, citou o vice-presidente do projeto, Anthony Chavez.

Diversos profissionais estão envolvidos nessa questão: desenvolvedores, profissionais de marketing, editores e reguladores. Ainda segundo Chavez, as novas APIs da iniciativa vão estar disponíveis para testes a partir de agosto, com as avaliações de expansão para vários usuários até o término do ano e durante 2023.

A proposta da nova tecnologia é usar o algoritmo no navegador para gerar um identificador com base na atividade do internauta, que vai ser utilizada pelos anunciantes com intuito de segmentar. Em outras duas ocasiões, outros adiamentos aconteceram.

Google anuncia novo design para o Gmail; confira a atualização

O Google oficializou, na última terça-feira (28), um redesign no Material You com o objetivo de contribuir com a pesquisa da vida dos usuários. A atualização abrange diversas solicitações de revisão, sobretudo a chance de intercalar a experiência, incrementada por padrão, para um “Gmail clássico”.

Após ter lançado, no começo do ano, uma visualização compartilhada do Gmail na web, com a oferta de alternância com a tríade: o Chat, o Meet e o Spaces. A nova experiência visual integra o fundo branco padrão, cujo qual foi substituído por um azul claro fosco com tons tanto claros como escuros.

Posicionado à esquerda, o menu, por exemplo, passa a ter uma tonalidade mais escura. Já os emails vão ter duas cores: azul para os materiais lidos e o branco original para os a serem lidos. A lista ainda ficou mais aparente, com o botão “escrever”, no canto superior esquerdo, ganhando a forma de um retângulo com cantos arredondados.

Conforme o Google, o novo menu de navegação possibilita, caso seja ativado, “alternar facilmente entre sua caixa de entrada, conversas importantes e participar de reuniões sem precisar alternar entre guias ou abrir uma nova janela”.

Para os usuários de Gmail, Chat e Meet vão poder optar quais aplicativos pretendem incluir na sua nova experiência. A configuração da visualização personalizada de suas opções preferidas nas configurações rápidas serão, assim, vistas facilmente.

Até então, a ferramenta está disponível para todos os usuários com contas pessoais do Google e usuários individuais do Google Workspace. O lançamento, no entanto, será gradual. Demais detalhes do novo layout integrado odo Gmail estão dispostos na Central de Ajuda do Google.

Google pagará conteúdos da Wikipedia

O Google acertou um acordo com a Wikipedia pelo conteúdo exposto por sua ferramenta de pesquisa, espelhando os contratos que a companhia de tecnologia dos Estados Unidos concretizou com veículos de comunicação na Europa.

Organização beneficente responsável pela supervisão da enciclopédia online, a Fundação Wikimedia destacou que o Google saiu na frente do pagamento de sua empresa comercial Wikimedia Enterprise, criada oficialmente no ano passado.

“Estamos muito satisfeitos por trabalhar com nossos parceiros de longa data”, frisou Lane Becker, da Wikimedia, em comunicado oficial feito na última terça-feira (21).

Até então, o serviço passa a ser ofertado de forma gratuita na Internet Archive, organização sem fins lucrativos que gerencia o Wayback Machine, encarregado de salvar instantaneamente os sites e é usado para ajustar links da Wikipedia.

Apple e Google são maléficos para o âmbito social, aponta CEO do ProntoMail

Fundador do serviço de correio eletrônico ProtonMail, Andy Yen fez uma revelação importante em uma entrevista divulgada no jornal britânico Independent nesta segunda-feira (20). De acordo com ele, a Apple e o Google são prejudiciais aos usuários e à sociedade.

Defensor da privacidade e segurança dos usuários na internet, o ex-pesquisador do laboratório CERN apontou que a força das Big Techs sequer é “a razão pela qual Tim [Berners-Lee] construiu a web”.

Fundado em 2013, o ProtonMail, depois das revelações de Edward Snowden acerca das utilidades de vigilância da internet pela NSA americana. Com Tim Berners-Lee no conselho consultivo, a pretensão do serviço corresponde a atuar externamente ao modelo de “capitalismo de vigilância”.

O nome é referente à apropriação de dados conforme as grandes empresas de tecnologia para sanar os serviços de publicidade. Segundo Yen, “os produtos e serviços desapareceram” na internet. Ainda de acordo com eles, atualmente apenas três grandes ecossistemas estão presentes: a Microsoft, o Google e a Apple.

“Se você perguntar a alguém se eles querem mais privacidade e segurança… todo mundo quer”, aponta o CEO.

Ainda assim, tanto o buscador e o Chrome, ambos produtos do Google, permanecem com a popularidade em alta. A plataforma para smartphone Android também continua atendendo a mais utilizada no mundo.

Entenda a polêmica sobre a IA do Google com consciência

Uma revelação bombástica do engenheiro Blake Lemoine, do Google, em entrevista ao jornal The Washington Post, mexeu com as estruturas do cenário tecnológico. Na última semana, ele relatou que o novo sistema Language Model for Dialogue Applications (LaMDA) da empresa passou a desenvolver consciência.

Alguns trechos do debate com a máquina, divulgados por Lemoine, causou instigação em membros da comunidade científica de IA (inteligência artificial).

Alguns especialistas em IA, entrevistados pela Tilt, relataram que não existe possibilidade das tecnologias atuais atuarem em uma máquina consciente sobre suas tomadas de decisões.

“Com as tecnologias já disponíveis, a máquina é capaz de produzir um resultado muito bom em termos de comportamento. A inteligência artificial está se desenvolvendo em um nível de complexidade, o que pode provocar um problema de julgamento. Neste caso do Google, foi um mal julgamento de quem estava operando a máquina”, analisa Diogo Cortiz, professor de tecnologia e design da PUC-SP e pesquisador do NIC.BR, à Tilt, do Recife.

A princípio, o LaMDA foi elaborado para diversos propósitos, como o chatbot (diálogos com atendentes automáticos que simulam um diálogo real).

Ele é uma modelagem de sequência de palavras, gerenciadas para combinar padrões extraídos de vários bancos de dados estatísticos da linguagem humana.

Contudo, apesar da consolidação do sistema ser bem feita, a linguagem deles não dizem que são capazes de pensar por si mesmos.

“Essa IA é muito boa para construir textos convincentes. Ela leu muito porque tem uma boa base de dados, gerando respostas. Mas não tem compreensão de conhecimento semântico e nem de significado intrínseco. Tudo o que ela faz é um cálculo de probabilidades. O LaMDA consegue até fazer algumas soluções de aritmética básica”, conta Cortiz.

Lemoine foi afastado do Google após compartilhas suas descobertas com executivos do Google, com o nome de “O LaMDA é consciente?”. O fato aconteceu antes da publicação da matéria no Washington Post.

Alertas de notificações serão reduzidos pelo aprendizado do Chrome

Os recursos de aprendizado de máquina (ML na sigla em inglês) está em aprimoramento conforme anunciado pelo Google na semana passada. Com a intenção de possibilitar a navegação mais segura, o browser ainda busca tornar mais intuitivas as ferramentas de acessibilidade.

Para ampliar o recurso do modelo antigo, uma lista de continências que “identifica 2,5 vezes mais sites potencialmente maliciosos e ataques de phishing” estão sendo aplicadas mediante um novo modelo da tecnologia que está em uso no navegador para decretar as telas vermelhas da Navegação Segura.

Com a introdução de um sistema de ML, os algoritmos de aprendizado de máquina vão ser responsáveis por criar as próprias regras e perguntas do sistema. Ao contrário da aplicabilidade de um conjunto de regras para proporcionar resposta a partir do processamento.

O ML ainda pode silenciar automaticamente os alertas de notificação que, em muitas ocasiões, são proibidos pelos usuários. Sendo assim, os dados não são exibidos e a navegação ganha desfecho mais fluído.

O Chrome também deduzirá se você usa, costumeiramente, uma determinada página para o português, e, consequentemente, tornará automático. Segundo o Google, a ação já provocou em “dezenas de milhões de traduções mais bem-sucedidas todos os dias”.

Além disso, outro recursos vai ser introduzido no sistema Android, no atalho da barra de ferramentas que é exibida à direita da Omnibox. Os recursos Nova guia, Compartilhar ou Pesquisa por voz vão ser postos de ML “em tempo real”.