Hulk ganha coleção de NFTs para preservação da Amazônia e da Mata Atlântica

Toda semana um novo nome do futebol brasileiro entra para o mundo dos NFTs. O Hulk, jogador do Atlético Mineiro e da seleção brasileira, é mais um a virar tema de coleção, além de embaixador oficial. A Amazon League Club vai lançar sua primeira coleção de tokens não fungíveis homenageando o jogador. O objetivo do projeto brasileiro é ajudar a preservar a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, entre outros biomas do país. 

A Collection Hulk e a Collection Hulk Exclusive vão contar com 3.377 itens no formato de cards colecionáveis. Você pode encontrá-los na plataforma OpenSea pelo preço inicial de US$100. A cada NFT vendido, o projeto preserva uma área de 10 m² de uma propriedade privada dentro do bioma. Com a coleção do Hulk, o plano é preservar um hectare de terra, destinando parte do lucro para o pagamento de serviços ambientais. Os cards também disponibilizam privilégios como airdrops, sorteios de viagens e o acesso à comunidade.  

Dentro da coleção, 77 NFTs são itens raros. Através deles, o usuário ganha um acesso VIP ao ecossistema do projeto que conta com fotos exclusivas do paraibano Toddy Holland.

Os NFTs do Hulk são os primeiros de uma série homenageando diversas personalidades brasileiras, compondo a chamada “liga de super-heróis”. Clynson Oliveira, o CEO da Amazon League Club, afirmou que a coleção “busca criar uma utilidade sustentável e de preservação para tokens não-fungíveis. Além de representarem um investimento no mercado cripto, os NFTs podem ajudar a preservar nossa maior riqueza, os biomas”.

Hulk falou sobre a sua participação na liga em uma entrevista exclusiva à EXAME, afirmou que o seu papel “é inspirar outras pessoas a se envolverem com as causas que acreditam, a exercitarem seu lado heróico nas pequenas coisas, a darem valor a estes símbolos naturais”.

O jogador comentou que não conhece muito sobre NFTs e o universo da Web3, mas explicou de forma simples a importância do projeto. Através da comercialização dos NFTs, a floresta ganha valor sem nenhum tipo de dano ao meio ambiente. Hulk explicou que o projeto quer mostrar a proprietários de terra, marcas e empresas as vantagens de uma economia criativa que se esforça para preservar a natureza.

O Amazon League Club é uma iniciativa dos empreendedores Bruno Souza, Mano Mendes, Kaleb Melo e Clynson Silva de Oliveira. 

NFTs para preservação ambiental

A tecnologia blockchain e dos NFTs oferece uma ampla gama de usos. Surgiram diversos projetos que utilizam os tokens como forma de preservar o meio ambiente. 

Um exemplo também no Brasil é o projeto Power Jags, disponível na plataforma OpenSea. A coleção de 10 mil tokens era de artes digitais inspiradas na onça pintada Ousado, que foi vítima dos incêndios no pantanal. A ong AMPARA Silvestre resgatou o animal e o devolveu à natureza. 40% dos lucros da comercialização dos tokens eram revertidos para a ONG. A coleção recebeu o apoio de celebridades, como a modelo Isabeli Fontana e o skatista Bob Burnquist. 

Porém, uma das críticas feitas à tecnologia blockchain é justamente o seu impacto negativo no meio ambiente. Afinal, minerar as criptomoedas utilizadas nas transações cripto tem um alto gasto de energia, liberando grandes quantidades de carbono. Este gás é o responsável por fenômenos como o efeito estufa e a acidificação dos oceanos.

Pesquisa aponta interesse surpreendente de fãs em NFTs de Esporte; Confira as porcentagens

Apesar de que hoje seja uma unanimidade que as Criptomoedas e investimentos em ativos digitais seja uma plataforma rentável, algumas pessoas ainda colocam em cheque sua real veracidade e rentabilidade.

Um dos setores no qual ainda existem mais “céticos” quanto a esse assunto, é no Esporte. Mesmo com diversos patrocínios e parcerias de sucesso entre empresas web3 e instituições esportivas boa parte dos fãs ainda não abraça a ideia das Criptomoedas e NFTs.

De acordo com um estudo do Sports Business Journal, em parceria com a agência de marketing esportivo rEvolution, de Chicago, quase dois terços de adeptos a esportes ainda não sentem confiança no mercado virtual.

Ainda que 63% esteja do lado do movimento ou imparcial, 37% se diz contra, mostrando uma parte conservadora de fãs que prefere ainda amor exemplo os tickets de ingresso de forma física, do contrário que vem se popularizando, que são ingressos digitais em até versões de tokens não fungíveis (NFTs).

Desses 37% dos fãs usados nas pesquisa, que foi realizada do dia 8 a 13 de abril e incluiu mais de 500 adultos dos Estados Unidos, todos disseram estar cientes das criptomoedas, apesar do não apoio, uma taxa que no entanto cresceu em relação a pontos percentuais a mais do que do ano passado, que apresentava 31%.

No entanto, de acordo com Dave Mullins, vice presidente da agência rEvolution, esse número apesar de “negativo” significa ao mesmo tempo o crescimento da indústria que ganha cada dia mais popularização.

“O fato de que apenas 37% dos fãs de esportes estão cientes das criptomoedas mostra que continua a haver uma tremenda vantagem para o crescimento da categoria”, avaliou Dave.

O cartola ainda comentou sobre a forma de educação que deve existir sobre a os ativos no meio do esporte.

“Os dados do nosso estudo mostram que, uma vez cientes, esses fãs de esportes são incrivelmente otimistas sobre o futuro das criptomoedas. Os mercados de criptomoedas neste espaço devem estar se esforçando para educar esses fãs ansiosos por meio de parcerias esportivas inovadoras”, disse.

Dados sobre pesquisa sobre NFTs e Criptomoedas nos esportes

Uma pesquisa como essa feita pelas organizações de Chicago, traz a tona fatos curiosos e que levam a algumas respostas por trás das porcentagens.

Um dos exemplos disso pode ser considerado de fato até previsível, que é a idade daqueles que são “contra” os avanços de NFTs e Criptomoedas no esporte, com uma média de 33 a 44 anos.

Em contrapartida, os entrevistados entre 18 e 24 anos são os mais a favor das ideias da web3.

Em relação a aprovação separadamente de Criptomoedas e NFTs, dados mostram porcentagens semelhantes quanto a aprovação do lado das mulheres e dos homens. Com as Criptos, 35% das mulheres recusam a ideia, contra 37% dos homens.

Já quanto as NFTs 38% dos homens não apoiam a ideia da implementação de tokens não fungiveis, contra 37% das mulheres.

Por fim, talvez o dado que mais chame atenção. Apesar de grande parte estar ciente do que se trata, 50% do público ouvido, ou seja, metade, não entende sobre o assunto. Esse assunto chama atenção pelo que foi dito anteriormente pelo vice presidente da rEvolution, já que mostra que a falta de ensino sobre NFTs e Criptomoedas, impacta diretamente na aprovação dos mesmos.