Vírus ameaça em grande escala o sistema Android

Chamado por MaliBot, o vírus operante contra o sistema operacional Android foi descoberto no meio de junho. No entanto, a disseminação de aconteceu de forma rápida que se tornou uma das três ameaças mais figurantes do mês.

O malware bancário tem capacidade de roubar senhas e carteiras de criptomoedas, assim como dados do navegador, mensagens de texto e até realizar capturas da tela. O vírus pode ainda superar, inclusive, sistemas de verificação em duas etapas.

Ele tem razão via SMS, a partir da lista de contatos de outros usuários infectados, e pode atuar como um aplicativo de mineração de criptomoedas. De forma prática, utiliza as permissões de acessibilidade e launcher do Android para efetuar distintas ações criminosas.

Por ficar encoberto de soluções reais do mercado, ele pratica atividades que envolvem navegar e usar o celular tal qual o usuário. Algumas funções são aplicação de sobreposições falsas para inserção de dados e captura telas, dados digitados, áudio do microfone e imagens da câmera.

A praga também pode registrar ações realizadas no aparelho, influenciar em notificações e desativar mecanismos de segurança. Por outro lado, vírus como Emolet e Formbook permanecem na liderança, com o vírus para Android fechando o pódio.

Cerca de 14,1% das organizações são afetadas pelo Emolet. Por outro lado, aproximadamente 42,1% das empresas registram incidentes envolvidas pelo cavalo de Troia no Brasil. Na vice-liderança, o Formbook, praga para Windows ativa há seis anos, realiza ataques cibernéticos em fóruns criminosos.

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