Apesar do momento conturbado das Criptomoedas no mercado financeiro, mais do que nunca, tais ativos digitais chegaram com força no “mainstream”. Diversos bancos e e projetos famosos já aderiram ao modelo de negócio, e o Brasil não está atrás.
De acordo com relatório recente da Receita Federal, em cima de dados registrados até maio deste ano, existe um apontamento de que os brasileiros realizaram mais de 2 milhões de operações com Criptomoedas, sendo essas, vindo de 56 criptos diferentes.
A líder de todas essas transações é a Bitcoin, moeda digital mais popular do mundo. As transações sobre BTC (Bitcoin) no Brasil equivalem atualmente a mais de 60% dos 2 milhões citados.
Apesar desse grande número, a quantidade é bem inferior à registrada nesse mesmo período no ano passado. Na ocasião, houve mais de 6 milhões de transações envolvendo criptomoedas reportadas à Receita Federal.
Criptomoeda esportiva se destaca no Brasil
Apesar de Bitcoin dominar mais da metade do cenário das Criptomoedas no Brasil, com outra boa parte dominada pelo ETH (Ethereum), algumas outras Criptos aparecem com destaque e um bom potencial de crescimento.
Uma delas é a Chiliz, uma rede blockchain da gigante dos Fan Tokens, a Socios.com.
Com o foco em revolucionar o mercado de sócios torcedores, criando um ambiente que atrela os investimentos digitais e a proximidade de entidade e torcedor, tais tokens acabaram explodindo no Brasil estando presente em gigantes do futebol do país, como São Paulo, Flamengo, Vasco, Atlético Mineiro e Corinthians.
Vendida nas exchanges como CHZ (Chillz), a criptomoeda é quem permite aos torcedores e usuários de comprar tais fan tokens de equipes esportivas.
No entanto, o que chama atenção e que atrai nesse mercado é a possibilidade de comprar a cripto de um clube de qualquer lugar do mundo, ou seja, o usuário que mora no Brasil, pode comprar o token de times como Barcelona, Manchester City ou Inter de Milão.
A cripto ainda se destaca por também não se prender em um só esporte, como o futebol. Além da modalidade mais amada do planeta, existem Fan Tokens de campeonatos como NBB e UFC.
Confira as 3 Criptomoedas mais usadas no Brasil:
1- Bitcoin
A primeira e maior Criptomoeda do mundo não poderia ter outra popularidade do que a comum no Brasil.
Ainda segundo dados da Receita Federal, o BTC movimentou cerca de 2,6 bilhões de reais até maio deste ano, mesmo num período de queda.
O que explica os números menores em relação ao ano passado, que superou o número de 2022 em 46%.
2- Ethereum
Em segundo lugar, como dito anteriormente, está ETH, ou, Ethereum. A moeda que atualmente “divide atenções” com o Bitcoin passou a se destacar e ganhar valor no ano passado.
Usado de uma forma conhecida na comunidade como ‘commodity’, que visa obter ganhos com as variações de preços, o ETH segue o esquema do Bitcoin, sendo usado dentro de sua própria rede.
Além de tudo isso, o que faz o Ethereum ser tão grande atualmente, é sua blockchain, que se tornou a mais utilizada para desenvolver financiamentos digitais, plataformas de Games NFT, organizações autônomas e outras aplicações da web3.
Com um volume de mais de 260 mil transações declaradas no Brasil, o ETH gerou um volume de 642,2 milhões de reais.
3- Tether
Completando o pódio, surge a chamada “stablecoin” Tether. Sendo essa a primeira lançada na história do mercado, com sigla de USDT, a moeda surge pareada com o dólar, basicamente acompanhando o rendimento da moeda norte-americana, só que de maneira digital e menos rentabilidade.
Com 76 mil operações no Brasil e uma renda de 8,7 bilhões de reais, a cripto teve uma queda de 31,5% na comparação com o ano passado, reflexo da queda do mercado.