Uber revela ação para blindar vazamento de dados de milhões de usuários
A Uber acordou, na última sexta-feira (22), um vínculo com promotores dos Estados Unidos. Por consequência, a proposta é evitar acusações criminais acerca de um vazamento de dados de 2016. Cerca de 57 milhões de passageiros e motoristas tiveram os dados expostos há seis anos.
Nesse sentido, a empresa concordou com a missão de encobrir a violação de dados, divulgada oficialmente em 2017 pela companhia. Em função do acordo, a Uber ressaltou que não informou à Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA sobre a invasão ocorrida em novembro de 2016.
Além disso, a empresa escolheu cooperar com a acusação do ex-diretor de segurança Joe Sullivan, demitido da empresa após a ocorrência cibernética ser revelada. Conforme a agência Reuters, Hinds indicou o acordo feito entre Uber e a FTC de 2018 para permanecer com um programa de privacidade abrangente por 20 anos.
Sullivan teria desembolados cerca de US$ 100 mil aos invasores em bitcoin para que atendessem ao silêncio, assinando, posteriormente, um acordo de confidencialidade sobre o roubo de dados. Ainda há quatro anos, a Uber pagou multas correspondentes a US$ 148 milhões aos 50 estados dos Estados Unidos.