Energia de algas sustenta computador em ação por um ano

A Universidade de Cambridge, na Inglaterra, realizou um experimento curioso recentemente. Cientistas da instituição usaram algas para deixar um computador ativo ininterruptamente por 365 dias.

Conforme o centro educacional, o sistema possuía um tamanho similar a uma bateria AA e continha uma espécie não tóxica de alga azul-esverdeada, denominada synechocystis.

“A alga colhe naturalmente a energia do sol através da fotossíntese”, apontou a universidade.

Segundo os pesquisadores, o sistema apresenta potencial para ampliar o método de alimentação de dispositivos de pequeno porte: “Eles (sistemas) foram construídos de materiais comuns, baratos e amplamente recicláveis”.

“Isso significa que pode ser facilmente replicado centenas de milhares de vezes para alimentar um grande número de pequenos dispositivos como parte da Internet das Coisas”, acrescentou.

Intitulada de A Internet das Coisas, essa rede de dispositivos eletrônicos utiliza uma mínima quantidade de energia que coleciona e compartilha dados em tempo real por meio da internet, como smartwatches.

Dessa maneira, a corrente elétrica ocasionada pela fotossíntese entra em conexão com um eletrodo de alumínio que é usado para alimentar o microprocessador.

“Nosso dispositivo fotossintético não funciona como uma bateria porque está continuamente usando luz como fonte de energia”, apontou o professor Christopher Howe, do departamento de Bioquímica da Universidade de Cambridge.

Os pesquisadores de Cambridge tiveram o apoio da Arm, empresa de design de microprocessadores com sede na própria cidade, no projeto.

Brasileiro tem voo para o espaço agendado para o dia 20 de maio

O brasileiro Victor Correa Hespanha e mais cinco tripulantes vão integrar a nave New Shepard na próxima viagem espacial da empresa Blue Origin. Conforme anunciado pela empresa Blue Origin, na última sexta-feira (13), eles embarcarão no dia 20 de maio.

Nesse sentido, o engenheiro mineiro Victor Correa Hespanha deve ser o 2° brasileiro a cumprir uma viagem espacial. Ao lado do anúncio oficial, a empresa divulgou o emblema oficial da viagem. Na publicação, vários elementos estão integrados, com cada um especificando os tripulantes.

Hespanha é representado por um diamante com um circulo representando “a bandeira do Brasil em homenagem às origens de Victor Hespanha”, conforme anúncio nas redes sociais.

O brasileiro conquistou a cadeira cativa no coletivo em função de um sorteio após investir no Gen-1, ativo da Crypto Space Agency.

“Eu estou muito feliz, vivendo um sonho. É um sonho de infância. Todo brasileiro sonha em ser jogador de futebol ou ser astronauta e eu estou realizando o sonho de ir ao espaço”, admitiu o engenheiro, em entrevista à CNN.

O voo atende ao quinto tripulado do New Shepard, foguete da Blue Origin. Cinco tripulantes vão acompanhar Victor, são eles: o americano Evan Dick, que participou da missão da New Shepard em dezembro de 2021; Katya Echazarreta, prestes a ser a primeira mulher mexicana a ir para o espaço; Hamish Harding, piloto de aviões comerciais; e Jaison Robinson e Victor Vescovo, dois investidores.

Estudante de Maringá conquista prêmio por app de alfabetização

Um aplicativo com objetivo de reduzir os alcances de analfabetismos no Brasil conquistou um prêmio na iniciativa Tech School da Universidade de São Paulo (USP). Criado pela estudante paranaense Cecília Zanlonressi Herold e outras três colegas com idades de 13 a 15 anos, o programa se chama Emília.

Para alcançar o feito, a equipe de adolescentes, que estudam no Colégio Marista de Maringá, batalhou com intensos estudos e análises do app. Apesar da premiação da etapa local, ocorrida no dia 30 de abril, a vitória surpreendeu as meninas.

“(Foram) muitas semanas de dedicação, estudo, aprendizagem e até noites sem dormir”, destaca Cecília.

O aplicativo conquistou o prêmio no evento Technovation For Girls – Summer School, realizado de fevereiro a abril.

Emília vai representar a América Latina na etapa internacional, na categoria Júnior. O app recebe esse nome em homenagem à pedagoga argentina Emília Ferrero.

Com o nome de Teen Tech, a equipe paranaense participou de diversos debates com a missão de formar uma solução para problemas locais. Dessa maneira, o analfabetismo surgiu como um alto desafio.

Em síntese, a concepção do app é “é oferecer ferramentas para ajudar professores e tornar a aprendizagem mais interessante, com uso da tecnologia”.

O próximo passo das estudantes é aguardar a realização da etapa internacional da competição.

Elon Musk aponta acusação de jurídico do Twitter

Responsável pela compra do Twitter, o bilionário Elon Musk voltou à tona na rede social no último fim de semana. Desta vez, o CEO da Tesla declarou que o setor jurídico da rede social o acusou de violar um acordo de confidencialidade.

A razão seria por ele ter revelado a dimensão da amostra para as verificações da plataforma sobre bots e contas falsas. Musk destacou que 100 perfis possuíam essas características. No entanto, esse dado é considerado pela empresa como interno e confidencial.

“O departamento jurídico do Twitter acabou de ligar para reclamar que eu violei seu NDA ao revelar que o tamanho da amostra de verificação de bot é 100!” escreveu Musk em sua conta no Twitter, no último sábado (14).

Um dia antes, Elon Musk comentou que seu acordo no valor de US$ 44 bilhões para privatizar a empresa tinha sido suspenso de forma momentânea, pelo período de verificação de dados sobre contas falsas.

Posteriormente, ele garantiu que estava dedicado a comprar o Twitter, porém ressaltou que sua equipe averiguaria “uma amostra aleatória de 100 seguidores” no Twitter para identificar os bots.

“Convido outras pessoas a repetir o mesmo processo e ver o que descobrem”, frisou.
Mediante essas declarações, um internauta questionou Musk sobre o procedimento de amostragem. Prontamente, o bilionário respondeu:

“Qualquer processo sensato de amostragem aleatória é bom. Se muitas pessoas obtiverem resultados semelhantes de forma independente para % de contas falsas/spam/duplicadas, isso será revelador. Eu escolhi 100 como o número do tamanho da amostra, porque é isso que o Twitter usa para calcular <5% falso/spam/duplicado”.

Por fim, Musk enfatizou, na madrugada deste domingo (15), que ainda não verificou análise de evidências sobre a existência de contas falsas menores de 5% na empresa de mídia social.

Google divulga escala de 10 tons de pele para análise de IA

Na última quarta-feira (11), o Google, pertencente ao Alphabet Inc, lançou uma paleta de 10 tons de pele que evidenciou um avanço na formação de “gadgets“, que significam dispositivos eletrônicos portáteis, e aplicativos que acolhem especificamente às pessoas negras.

Segundo a empresa, a sua nova escala “Monk Skin Tone Scale” (escala de tom de pele Monk) troca o padrão falho de seis cores denominado por “Fitzpatrick Skin Type”.

Este se tornou popular na indústria tecnológica com a missão de avaliar se os sensores de frequência cardíaca do smartwatch, assim como sistemas de inteligência artificial – com a inclusão do reconhecimento facial -, mostram preconceito de cor.

Alguns pesquisadores de tecnologia entenderam a Fitzpatrick como uma sub-representação de pessoas com pele mais escura. Recentemente, em 2021, a Reuters informou que o Google já estava em desenvolvimento de uma alternativa.

Nesse sentido, a empresa compactou um acordo com o sociólogo da Universidade de Harvard Ellis Monk, especialista em colorismo. Ele mostrou incômodo pelo fato de que as câmeras não detectaram seu rosto e sequer conseguiam refletir seu tom de pele.

Monk garantiu que Fitzpatrick é suficiente para classificar diferenças entre peles mais claras. Todavia, ele desejava uma escala que realizasse um trabalho de escala mais produtiva para a maior parcela mundial.

Confira a paleta:

90% das empresas vítimas de ransomware adquiriram resgate após ataque, aponta relatório

A empresa russa de cibersegurança Kaspersky revelou, em um relatório, que aproximadamente 88% das instituições que já sofreram um ataque de ransomware revelam que escolheriam pagar o resgate em caso de novos ataques virtuais.

Em específico, este tipo de ataque cibernético está relacionado ao “sequestro” e a encriptação dos dados. Esses números só podem ser recuperados por meio do pagamento de um resgate.

“O ransomware tornou-se uma ameaça crítica para as organizações. Surgem regularmente novas versões de ataque e os grupos APT utilizam-nas em ataques avançados. Até mesmo uma infeção acidental pode causar problemas a uma empresa. E como se trata da continuidade de um negócio, os executivos são forçados a tomar decisões difíceis sobre o pagamento ou não do resgate”, aponta Sergei Martsynkyan, vice-presidente da Kaspersky.

Ainda assim, o número caiu, quando tem referência às organizações que não enfrentaram um sequestro dos dados da empresa.

Apenas 67% dos líderes empresariais destas organizações confessam optar pelo pagamento imediato do resgate dos dados roubados.

Do contrário, cerca de 64% das empresas, ou seja, quase dois terços das instituições corporativas que integraram o inquérito, assumem já ter sido vítimas do ataque.

No meio deste coletivo, aproximadamente 97% dos que pagaram o resgate aos hackers consentem que esta é a maneira mais segura de retomar os dados. Além disso, afirmam que, se necessário, tomariam a mesma medida novamente.

Contudo, os especialistas alegam que não é sugestivo desembolsar dinheiro aos cibercriminosos, visto que os dados encriptados não devem ser devolvidos.

“É importante que as empresas sigam princípios de segurança básicos e olhem para soluções de segurança fiáveis que minimizem o risco de sofrer um ataque de ransomware”, destacou Martsynkyan.