iFood cria serviço de atendimento 24h para categoria específica

Um serviço especializado de atendimento 24 horas para entregadores que sofreram algum tipo de acidente no trânsito foram beneficiados recentemente. O iFood anunciou, na última terça-feira (26), que vai auxiliar os funcionários a acionarem o seguro de acidentes pessoais, além da oferta de cuidados médicos.

De acordo com o aplicativo de entregas, a proposta da nova ferramenta é “oferecer mais agilidade para que o entregador possa alertar a plataforma do que foi ocorrido e proceder com os processos de ajuda ao profissional”.

Nesse sentido, o entregador vai poder acionar o atendimento especial por meio do app. Dessa maneira, vai ser necessário relatar no processo de atendimento a opção “Preciso informar uma emergência”, citando ar a razão como “Sofri um Acidente”.

Outro acréscimo é de que também vai ser possível receber o auxílio a partir de opções de chamadas por telefone. Há três anos, o iFood disponibiliza alguns seguros para essa categoria. De forma gratuita, o programa acoberta todos os trabalhadores, em funções como acidentes pessoais (com coberturas de despesas médicas, hospitalares e odontológicas de até R$ 15 mil) e morte acidental ou invalidez permanente total ou parcial por acidente (de até R$ 100 mil).

Além disso, as famílias dos entregadores também conquistam auxílios. Os filhos de 18 anos, por exemplo, podem receber até R$ 10 mil para cobertura da educação, em casos de morte acidental ,durante entregas ou volta para casa.

Já as esposas podem obter licença-maternidade, assim como indenização em casos de câncer de mama e de colo do útero e auxílio financeiro se precisarem cuidar dos filhos em caso de doença ou acidente.

Atingido por veículo Tesla no piloto automático, motociclista morre no Canadá

A Tesla apresentou um problema no último domingo (24), em Utah, no Canadá. Um veículo da companhia mundial colidiu com a traseira de um motociclista, que acabou morrendo, na Interestadual 15. Na ocasião, o motorista do Tesla pontuou para a Polícia Estadual local de que o veículo estava no piloto automático.

“O motorista do Tesla não viu o motociclista e colidiu com a traseira da motocicleta, jogando o motorista para fora da motocicleta”, cita um comunicado.

Em função de acidentes referente ao uso da ferramenta de piloto automática, a Tesla tem enfrentado diversas ações judiciais e investigações regulatórias. Um júri da Flórida condicionou que a fabricante de carros elétricos Tesla Inc foi negligente na morte de um homem de 18 anos.

Na oportunidade ,um sedã Model S colidiu com um muro de concreto após o limitador de velocidade ser desativado. O júri ainda considerou o jovem falecido e seu pai 99% culpados. Para o magistrado, a Tesla foi 1% negligente.

Para a Tesla, chefiada pelo empresário Elon Musk, a imprudência de Barrett Riley originou o acidente, e indicou que seus pais precisariam remover as chaves do carro após ele receber uma multa por excesso de velocidade em março de 2018 por dirigir a 180 km/h.

Rawlings lançará NFTs de beisebol

A Rawlings Sporting Goods Company, Inc., a base oficial de beisebol, capacete, protetor facial e luva da Major League Baseball, anunciou hoje sua primeira entrada no mundo Web3. Este novo empreendimento digital marca o primeiro de seu tipo para a marca de beisebol e softball de longa data, com o projeto centrado em sua categoria de produto mais conhecida de luvas de beisebol.

Ainda este ano, Rawlings irá produzir 461 tokens não fungíveis de ativos físicos (NFTs), distribuídos em quatro níveis de raridade, com luvas de beisebol físicas vinculadas a cada NFT. Estas luvas Rawlings de edição limitada ultra-raras foram projetadas e fabricadas exclusivamente para o projeto ‘PRIMUS NFT’, nunca para serem reproduzidas.

Ao comprar um dos NFTs, o comprador poderá trocar seu NFT por sua luva física e também terá acesso a ofertas futuras exclusivas da Rawlings. Como parte do projeto PRIMUS NFT, Rawlings também está abrindo um servidor Rawlings Discord para interagir com a marca, compartilhar informações adicionais sobre o lançamento e dar aos fãs a oportunidade de obter acesso antecipado ao lançamento do PRIMUS NFT.

O vice-presidente de marketing digital da Rawlings, Dylan Kavanagh, disse: “A marca Rawlings está sempre procurando evoluir e, após 135 anos, estamos empolgados em entrar em um novo reino digital, criando NFTs vinculados a luvas físicas, resultando em uma experiência única para os detentores de NFT.”

“Foi uma jornada emocionante encontrar uma oportunidade de unir os mundos digital e físico em que vivemos. Este lançamento também nos permite fornecer mais tangibilidade e autenticação para o que já sabemos ser um mercado expansivo de coleta de luvas, ao mesmo tempo em que abre uma nova plataforma para conversas e comunidade com nosso servidor Rawlings Discord.”

O nível mais raro é um NFT com uma única edição, uma luva que foi projetada pelo New York Mets Shortstop, Francisco Lindor, e será usada no jogo de 27 de julho contra o New York Yankees. Esta luva e o NFT correspondente serão leiloados, com a renda sendo revertida para caridade. 

A coleção Rawlings PRIMUS NFT será lançada no final deste verão, mas o que se sabe é que mais informações serão disponibilizadas mais perto do lançamento. Qualquer pessoa interessada em possuir um Rawlings PRIMUS NFT poderá comprá-los usando criptomoedas ou cartão de crédito no OpenSea.

Rawlings está lançando a coleção PRIMUS NFT em parceria com a Dream Syndicate, uma agência focada no desenvolvimento de experiências imersivas e enriquecedoras para clientes de vários setores em todo o mundo. 

Fundada em 1887, a Rawlings é uma marca líder global inovadora e fabricante de equipamentos premium de beisebol e softbol, ​​incluindo luvas, bolas e toucas de proteção. A qualidade incomparável da Rawlings, a engenharia inovadora e o artesanato especializado são as razões fundamentais pelas quais mais atletas profissionais, órgãos governamentais nacionais e ligas esportivas escolhem Rawlings.

Rawlings é a Base Oficial, Beisebol, Capacete, Protetor Facial e Luva da Major League Baseball, o Baseball Oficial da Minor League Baseball e o Baseball e Softball Oficial da NCAA e da NAIA. A empresa está sediada em St. Louis.

Os produtos anteriores fabricados pela Rawlings incluíam bolas de softball, futebol americano, basquete, futebol e vôlei. A partir de 2013, Rawlings foi a luva mais escolhida dos atuais jogadores da MLB.

Apple e Koss concordam sobre parceria para patentes de fones sem fio

A Apple conseguiu um acordo com a Koss, após receber acusação de violar patentes da fabricante de fones de ouvido da fabricante americana, e desvinculou um julgamento que estava marcado para ocorrer na última segunda-feira (25) no Texas. De acordo com a Reuters, o processo foi arquivado.

Começada em julho de 2020, a ação proposta pela Koss acriminava a Maçã de ultrapassar diversas patentes de fones sem fio criados pela companhia. Eles teriam sido utilizados na produção dos AirPods e outros de alguns modelos da Beats.

Conforme a detentora dos projetos, esses sistemas foram desenvolvidos no decorrer dos anos 2000. Em função disso, a tecnologia “descreve fones de ouvido sem fio que compreendem um circuito transceptor para receber streaming de áudio de uma fonte de dados”.

A exemplo de um player de áudio digital ou um computador, através de uma rede sem fio. Os protótipos também atuaram como base para produtos de variadas outras marcas. Por outro lado, a Apple garantia que qualquer um de seus produtos sem fio transgrediu as patentes reclamadas.

Além disso, a gigante de Cupertino processou a Koss, alegando que a ação primária inseria detalhes sigilosos acerca dos debates de licenciamento entre as duas partes. Segundo a agência de notícias, o acordo entre Apple e Koss para o encerramento do processo sobre as patentes dos AirPods e fones da Beats foi homologado no último sábado (23).

Jogador de xadrez, robô quebra dedo de menino em Moscou

Um menino teve seu dedo quebrado no decorrer de uma partida na Rússia na semana passada por um robô jogador de xadrez. O comunicado oficial foi anunciado pelo presidente da Federação de Xadrez de Moscou em entrevista à agência de notícias estatal TASS Media.

O incidente, ocorrido no Moscow Chess Open, aconteceu após um menino apressar o robô, segundo comentou Sergey Lazarev na última quinta-feira (21).

“O robô foi alugado por nós, está exposto em muitos lugares por especialistas há muito tempo. Aparentemente, os operadores ignoraram algumas falhas. A criança fez um movimento, e depois disso é necessário dar tempo para o robô responder , mas o menino se apressou, o robô o agarrou. Não temos nada a ver com o robô”, descreveu.

Apesar do acidente, a criança permaneceu ativa no torneio depois que o dedo foi engessado. A ocorrência aconteceu na última terça-feira (19). “A criança jogou no dia seguinte, terminou o torneio engessada e voluntários ajudaram a registrar as jogadas”, adicionou Lazarev.

Um vídeo foi publicado no canal Baza Telegram evidencia o robô agarrando o dedo do garoto. O evento chamado Moscow Chess Open ocorreu na capital russa entre 13 e 21 de julho.

Uber revela ação para blindar vazamento de dados de milhões de usuários

A Uber acordou, na última sexta-feira (22), um vínculo com promotores dos Estados Unidos. Por consequência, a proposta é evitar acusações criminais acerca de um vazamento de dados de 2016. Cerca de 57 milhões de passageiros e motoristas tiveram os dados expostos há seis anos.

Nesse sentido, a empresa concordou com a missão de encobrir a violação de dados, divulgada oficialmente em 2017 pela companhia. Em função do acordo, a Uber ressaltou que não informou à Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA sobre a invasão ocorrida em novembro de 2016.

Além disso, a empresa escolheu cooperar com a acusação do ex-diretor de segurança Joe Sullivan, demitido da empresa após a ocorrência cibernética ser revelada. Conforme a agência Reuters,  Hinds indicou o acordo feito entre Uber e a FTC de 2018 para permanecer com um programa de privacidade abrangente por 20 anos.

Sullivan teria desembolados cerca de US$ 100 mil aos invasores em bitcoin para que atendessem ao silêncio, assinando, posteriormente, um acordo de confidencialidade sobre o roubo de dados. Ainda há quatro anos, a Uber pagou multas correspondentes a US$ 148 milhões aos 50 estados dos Estados Unidos.

Google Meet permite transmissões de calls pelo YouTube

O Google Meet permite a transmissão de reunião ao vivo pelo YouTube para usuários qualificados. O anúncio, realizado pela empresa de Mountain View, ocorreu na última quinta-feira (21). A novidade ainda conta com alguns recursos que eram identificados no Hangouts on Air, descontinuado em 2019.

De acordo com a gigante das buscas, a transmissão ao vivo pelo YouTube pode ser apropriada para os usuários do Workspace necessitam “apresentar informações para grandes públicos fora da sua organização”.

Por causa da melhoria, é possível gravar toda a reunião ou o evento para ampliar a reprodução, caso haja necessidade posteriormente. No entanto, é preciso realizar um pedido com antecedência acerca do horário do evento que vai ser exibido ao vivo.

A plataforma de conferências, inclusive, já possui o encerramento automático de salas com apenas um participante, além de progressões para salas de descanso, a função picture-in-picture e reações com emoji durante as reuniões.
Nesse sentido, apenas os clientes da área de educação poderiam usar desde o ano passado. Atrelado a isso, o recurso agora pode ser expandido para outros públicos. Clientes do Google Workspace Enterprise (versões Starter, Standard e Plus), Education Plus, updgrade de ensino e aprendizagem podem utilizá-las.
Por fim, para todos os usuários qualificados, o streaming público do Meet deve estar disponível até meados de agosto. Vale lembrar que, usuários individuais do Workspace e membros do plano Google One Premium, também têm acesso à função.

Mesmo no inverno cripto, fãs do esporte estão abertos a aprender mais sobre NFTs

O mundo dos esportes e as tecnologias baseadas em blockchain, como as criptomoedas e os NFTs, têm se unido muito nos últimos. Grandes ligas esportivas, como a NBA, e nomes importantes, como Tom Brady e Neymar Jr., têm investido na área. 

Porém, é inegável que o mercado cripto vem passando por um momento difícil nos últimos meses. No entanto, o estudo The New Collectibles do National Research Group (NRG) pesquisou mais sobre a relação entre os NFTs e os fãs de esportes para saber se o otimismo em relação aos NFTs esportivos é justificado. 

Uma das revelações da pesquisa é que a maioria dos fãs de esportes ainda se interessa em aprender mais sobre NFTs e em adquirir algum no futuro. O estudo foi feito com pessoas do Japão, Estados Unidos, Reino Unido e Brasil. Nos quatro países, a porcentagem de pessoas dispostas a aprender mais sobre NFTs é muito maior entre os fãs de esportes. 

Fonte: National Research Group.

Dos 3.250 fãs de esportes entrevistados para a pesquisa, 64% afirmaram estar dispostos a aprender mais sobre a tecnologia e até consideram adquirir um token não fungível no futuro. Além disso, 54% acreditam que os NFTs tiveram um impacto positivo no esporte que eles acompanham. 

A pesquisa também conclui que, no geral, os fãs de esportes possuem mais conhecimento a respeito dos NFTs. Um dos motivos apontados para isso é que este grupo teve mais tempo para aprender sobre NFTs, já que os primeiros grandes projetos do setor, como o NBA Top Shot, estavam relacionados ao mundo esportivo. 

O estudo também ressalta que os fãs de esportes já tinham uma tradição de colecionar itens, como cards e camisetas. Dessa forma, muitos enxergam os NFTs como uma evolução natural dos colecionáveis físicos. Segundo a pesquisa, 38% dos fãs que adquiriram os ativos digitais o fizeram para criar ou aumentar a coleção. Mas a maioria dos donos de NFTs, 42%, enxergaram os tokens como uma oportunidade de investimento. 

Fonte: National Research Group.

A barreira de confiança nos NFTs

Mesmo que os fãs de esportes estejam abertos aos NFTs, ainda há uma falta de confiança na nova tecnologia. 61% dos fãs entrevistados apontaram os NFTs como imprevisíveis e 58%, como arriscados. 

A volatilidade do mercado, potencializada nos últimos meses com o inverno cripto, é o principal motivo que impede os fãs de investirem nos NFTs. 30% dos fãs que não compraram tokens declararam que têm medo de perder dinheiro. 

Como resolver o problema

Uma das perguntas do estudo é em quem os fãs confiam quando se trata de comprar NFTs. A conclusão é que a maioria consideraria comprar de times, jogadores e ligas esportivas.

Fonte: National Research Group.

Outra possível solução para a falta de confiança nos NFTs seria a regulação do mercado. 84% dos fãs de esportes acreditam que deveriam existir leis regulando a compra e venda de NFTs. 

“Particularmente, fãs acreditam que deveriam existir restrições mais duras para assegurar que os NFTs só possam ser comprados por consumidores maiores de 18 anos e que entendem completamente os riscos investidos – e eles também querem regulações para garantir maior proteção ao consumidor”.

Em sua conclusão, a pesquisa defende que o mercado dos NFTs esportivos deve continuar crescendo nos próximos e que a tecnologia blockchain também será mais usada para tornar os ingressos mais seguros. 

National Hockey League vai lançar NFTs em parceria com a Sweet

A National Hockey League (NHL) e seus associados anunciaram uma parceria com a Sweet. O marketplace será o parceiro NFT oficial da NHL, da National Hockey League Players Association (NHLPA) e National Hockey League Alumni Association (NHLAA). Esta é a primeira vez em que as ligas trabalham juntas oferecendo vídeos e colecionáveis.

Os NFTs da National Hockey League

A ideia da empresa é transformar momentos históricos e elementos icônicos da NHL em tokens não fungíveis e permitir que os fãs negociem, troquem e vendam os itens. Entre os atletas que vão aparecer, estão nomes como Wayne Gretzky, Tie Domi, Sidney Crosby e Mario Lemieux. 

O marketplace também deve incluir elementos jogáveis para que os fãs interajam entre si. Dave Lehanski, vice-presidente executivo de desenvolvimento e inovação da liga de hockey, disse ao CoinDesk que o objeto da coleção não é apenas oferecer itens com um design interessante, mas com uma utilidade e que acrescentam na experiência dos fãs do esportes. Outros planos futuros são pacotes especiais, salas 3D interativas onde os usuários possam colocar suas coleções e NFTs dinâmicos que mudam de acordo com dados do time.

Also on the roadmap are specialty packs, gamified collection experiences, 3D interactive trophy rooms where users can display their collections, as well as dynamic NFTs designed to change based on current team data, and more.

Os primeiros NFTs devem sair no início da temporada 2022/2023 da liga, que começa no dia 11 de outubro. No site oficial do projeto, você pode inscrever seu email para receber novidades do lançamento. 

Dave Lehanski também afirmou que eles estão muito orgulhosos de lançar a coleção em breve. O executivo defende que os NFTs são uma forma inédita para os fãs interagirem com a NHL. “Nós investimentos uma quantidade significativa de tempo para analisar o mercado e estabelecer uma estratégia focada no fã”, afirmou Lehanski.

Em relação à parceria com a Sweet, o empresário afirmou que a liga estava muito feliz por trabalhar com uma empresa que cria experiências de primeira classe para colecionadores de NFTs. Além disso, Lehanski também elogiou a empresa pelo “comprometimento de desenvolver uma plataforma compreensiva que é completamente feita e customizada para a NHL e inteiramente focada em se conectar com os fãs de hockey da forma mais autêntica e engajante possível”. 

O CEO da Sweet, Tom Mizzone, também ressaltou a satisfação da parceria com a liga. “Trabalhando de perto com a Liga e as Associações, nós criamos momentos de ação visualmente estonteantes, aproveitando a gamificação para criar uma relação genuinamente chamativa e única entre colecionáveis e experiências”, afirmou Mizzone em anúncio oficial.

O que é a National Hockey League?

A NHL, ou Liga Nacional de Hóquei no Gelo, é uma das principais ligas do esporte no mundo, reunindo 32 times, tanto dos Estados Unidos, quanto do Canadá. O estilo da competição é semelhante ao de outras ligas esportivas, como a NBA. Os times disputam duas fases, a regular e a eliminatória, divididos em conferências. 

Os NFTs e os esportes

O mercado dos NFTs esportivos é um dos mais lucrativos dentro do setor cripto. Ainda que o mercado viva um momento de crise no momento, novos investimentos e projetos não param de chegar na área. A empresa Deloitte afirmou que o setor deve movimentar US$2 bilhões em 2022, com o dobro do rendimento de 2021.

Marca esportiva de futebol retorna em forma de NFT

Kichute, uma marca esportiva inspirada em chuteiras de futebol, está retornando ao mercado de uma maneira bem diferente. Muitas empresas que tentam essa retomada, normalmente se associam a casas de cassino, roleta, ou coisas do tipo.

Como uma prova de autenticidade de cada par das edições que será lançada de forma limitada, o produto deve passar por um processo de token.

Diferente do que muitos imaginam, o token da Kichute não seria como uma réplica digital, e sim como uma espécie de documentação.

Os designers Adriano Iódice e Stefano Hawilla, fundadores da Justa, tiveram a excelente ideia de reviver a Kichute, mas não só ela como também a Bamba, marca de tênis antiga que copiava os Converse.

O objetivo do projeto é modernizar não apenas os modelos, mas também a maneira como será distribuído e a comercialização das peças. 

Em uma estratégia de marketing digital, os calçados devem ser vendidos de maneira online, de forma limitada, ao invés de serem vendidos em lojas ou shoppings. 

Stefano Hawilla, em uma entrevista à revista ‘FastCompany’, disse: “A marca nunca morre, ela sempre fica no imaginário. No caso de marcas como Kichute e Bamba, elas poderiam ter tido um tempo de vida maior do que o mercado deu”.

Adriano Iódice, revelou a sua preocupação pelas peças, que precisam ser usáveis.

“Se colocar um Bamba dos anos 80 hoje no pé, vai dar bolha. Estamos muito preocupados com a parte da modelagem e da vestibilidade”, disse Adriano.

A Justa, junto com o Grupo Alexandria, que criou o projeto “Sociedade das Marcas Imortais”, que visa trazer essas marcas “imortais” a tona, estão trabalhando em parceria na produção desses “sneakers” que devem ser lançados entre o final de 2022 e primeiro trimestre de 2023.

Uma das fundadoras do Grupo Alexandria, Solange Ricoy, disse: “Acreditamos que marcas icônicas têm um papel na sociedade. Queremos colocar nossa expertise e experiência a serviço da manutenção e preservação de ícones da cultura popular”.

“Não é novo, mas estamos revivendo coisas que achávamos que deveriam estar vivas até hoje”, acrescentou Stefano Hawilla.

Segundo os idealizadores do projeto, a presença dos produtos Kichute online, ao invés de presencial nas lojas, é um movimento democrático.

De acordo com Stefano Hawilla, a ideia é evitar que a matéria prima seja desperdiçada e que itens parem em estoques de lojas, permitindo assim que coleções exclusivas e assinadas por designers brasileiros se destaquem.

Manter a marca de maneira sustentável é o principal objetivo, com isso, a venda direta ao consumidor favorece esse setor.

Kichute é um calçado, misto de tênis e chuteira, produzido no Brasil desde a década de 1970 pela Alpargatas. Com o slogan “Kichute, calce esta força” teve seu ápice entre os anos de 1978 e 1985, quando suas vendas ultrapassaram 9 milhões de pares anuais.

O produto foi lançado em 15 de junho de 1970, aproveitando o advento da Copa do Mundo do México. Foram lançadas também bolas de futebol de salão e de campo com a marca Kichute.

Com a entrada de modelos importados de tênis, suas vendas despencaram, mas o Kichute nunca deixou de ser produzido principalmente devido ao revival dos anos de 1970 e 1980 na moda. Muitos estilistas famosos usaram utilizando o Kichute em suas coleções no início dos anos 2000.

Em São Paulo, na década de 1990, fazia parte dos uniformes dos garis da prefeitura.