Donald Trump usa canções de Adele sem permissão
Enquanto a campanha para a eleição do(a) próximo(a) presidente dos Estados Unidos se acirra, os candidatos tentam de tudo para ganhar os eleitores – e vale até pegar carona na popularidade de artistas pop, como a cantora Adele. Quer dizer, não vale. O pré-candidato republicano Donald Trump usou algumas músicas da britânica em campanhas eleitorais, e ela não gostou nada disso. Em reportagem do site Independent, a equipe da cantora deixou claro que ela sequer foi contactada para que pudesse liberar a utilização de suas músicas:
Adele não deu permissão para que suas músicas sejam usadas em qualquer campanha política.
O candidato à Casa Branca tem tocado há meses trechos de alguns dos maiores sucessos da inglesa em seus vídeos eleitorais. O refrão “We could have had it all” (“Nós podíamos ter tido tudo”) de “Rolling In The Deep” foi utilizado na abertura de uma propaganda, enquanto o tema do filme de James Bond “Skyfall” foi usado para representar um país arrasado caso o pré-candidato do partido republicano não seja eleito.
Discreta em suas posições políticas e avessa a controvérsias, Adele não se envolveu na polêmica, deixando claro, apenas, que não concorda com as práticas da equipe de Trump. Politicamente, ambos também discordam, uma vez que a cantora afirmou, em 2011, ser simpática ao partido dos trabalhadores do Reino Unido.
Assim como ela, outros artistas também se manifestaram, descontentes em ter algumas de suas obras utilizadas sem permissão – e ainda mais para fazer propaganda de um candidato republicano, conservador e preconceituoso. Os advogados do líder da banda Aerosmith, Steven Tyler, declararam que seu cliente não liberou o uso da canção “Dream On” e ressaltam que “isso dá a falsa impressão de que ele apoia ou se identifica com a candidatura de Trump”.
Imagens: Getty Images
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