Fenômeno El Niño deste ano já quebrou recordes

As altas temperaturas das águas do Oceano Pacífico, uma das consequências do fenômeno conhecido como El Niño, alcançaram patamares jamais vistos neste mês de novembro. Segundo dados de estações meteorológicas, a região do Pacífico Equatorial – principalmente na área mais próxima à Costa Oeste das Américas do Sul e Central – apresentou uma média de 3 graus acima do normal pela primeira vez desde que a medicação começou a ser feita, em 1990.

A informação pode fazer com que os cientistas mudem de opinião em relação à intensidade do fenômeno deste ano. Se antes os meteorologistas classificavam o El Niño de 2015/16 entre os três mais extremos já registrados, agora há grandes chances de que os impactos no ambiente sejam ainda mais acentuados.

Imagem mostra o calor excessivo registrado no início de novembro no Oceano Pacífico (Reprodução/ WeatherBELL Analytic).

O meteorologista Tom Di Liberato, do Centro de Previsão Climática no estado de Maryland, Estados Unidos, por outro lado, ressalta que apenas uma semana é um período muito curto como indicativo da força do fenômeno. “É certamente impressionante que os dados semanais chegaram a 3 graus Celsius acima, mas estamos tentando dizer que nós não sabemos se este é apenas um pico ou um padrão de longo prazo”, explica, em entrevista ao site Mashable.

Mesmo assim, cientistas do mundo todo já se preparam para observar outros recordes como esse sendo quebrados nos próximos meses.

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