Vazamento de oleoduto no Peru polui rios da Amazônia

Esforços iniciais da estatal não foram suficientes para evitar que o vazamento se espalhasse para os rios próximos. (Foto: Divulgação/Oefa)

 

Por conta do desmatamento, o bioma existente da Amazônia tem se tornado cada vez mais frágil. E agora, um novo fator pode por em risco as diferentes espécies da região e até comunidades indígenas que vivem lá. Na última segunda-feira (22), vazamentos no principal oleoduto do Peru, da estatal Petroperu, provocaram o derramamento de três mil barris de petróleo, que agora estão poluindo dois rios dos quais os vilarejos próximos dependem para o fornecimento de água.

Esforços iniciais da estatal não foram suficientes para evitar que o vazamento se espalhasse para os rios próximos. (Foto: Divulgação/Oefa)

Segundo o Organismo de Avaliação e Fiscalização Ambiental (Oefa), a agência reguladora nacional do meio ambiente, o petróleo vazou nos rios Chiriaco e Morona. O incidente aconteceu na bacia do Rio Marañon, um dos afluentes do rio Amazonas.

Por conta da incidência de fortes chuvas na região, os esforços iniciais da petroleira para conter os danos não foram suficientes. O petróleo ultrapassou os muros de contenção e se espalhou rápido pelos rios próximos.

O Ministério da Saúde do Peru declarou situação de emergência por conta da qualidade da água em cinco distritos nas proximidades dos vazamentos. Pelo menos oito comunidades nativas Achuar dependem do abastecimento fornecido pelos afluentes.

De acordo com a Oefa, a Petroperu está sujeita a enfrentar multas equivalentes a 17 milhões de dólares por conta do incidente.

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