Crise das criptomoedas é sentida por times do Brasileirão

Os Fan Tokens chegaram no Brasil gerando bastante expectativa pelas pessoas que se interessam pelo assunto, assim como por clubes e torcedores. Mas faz um tempo que o cripto ativo utilitário está ficando bem desvalorizado, juntando com a crise das criptomoedas que está atingindo todo o mercado, grandes times do Brasileirão estão sendo bastante afetados.

Com essa crise no mercado de criptomoedas, vários investidores e aqueles que queriam entrar para esse mundo de investimentos se viram na obrigação de se afastar, para não serem muito prejudicados. Com isso, o ramo dos esportes com certeza também pode ser afetado, uma vez que o mercado dos esportes e dos cripto investimentos estão cada vez mais conectados.

Os tokens dos times Flamengo, Corinthians e Santos, por exemplo, estão valendo apenas um terço do que custavam anteriormente em seu lançamento, tudo isso por causa da queda das moedas e do afastamento de investidores antigos e também de investidores mais novos.

O time Santos está sofrendo bastante com a queda das moedas, o seu criptoativo que antes custava 10 dólares, uns 50 reais, agora está custando 3 dólares, equivalente a 15 reais, uma queda de 70% no valor do criptoativo, o que é bem triste de ver já que o time teve um dos melhores lançamentos no Brasil de Fan Token.

Apesar disso, a situação do Santos não é tão ruim comparada a outros clubes, como o Flamengo, que está a bastante tempo investindo em Fan Tokens, ficando apenas atrás do Atlético Mineiro, foi um dos pioneiros em trazer os Fan Tokens para o Brasil.

A moeda do Flamengo gerou bastante lucro para o clube, no valor de mais de 100 milhões de reais, no seu pico, estava custando cerca de 3,56 dólares, o que é aproximadamente 17 reais, mas atualmente, está custando 0,24 cents, equivalente a 1 real e 20 centavos, uma queda impressionante, uma vez que a moeda do time foi a mais vendida do Brasil.

O Corinthians passou uma uma situação semelhante ao do Flamengo, a sua moeda estreou com um pico de 3,51 dólares e agora está custando 0,32 cents, cerca de 1 real e cinquenta centavos.

Uma coisa que todas essas moedas têm em comum é a exchange que as produziu, a empresa Socios.com, mas claro, com exceção do time Santos que é produzida pela Binance.

Ela que foi a primeira exchange a investir no Brasil e atualmente é a principal fonte de Fan Tokens no mundo todo, sendo patrocinadora de grandes times no Brasil e na Europa, pode estar passando por situações difíceis.

A Socios.com foi procurada pelo site GE para falar sobre o futuro do Fan Token diante do mercado de criptoativos que está em queda, a exchange afirmou que apesar do momento, a empresa irá continuar investindo na área que apresenta um crescimento apesar de tudo o que está acontecendo.

Em um comunicado, a Socios.com disse: “Fan Tokens são tokens de utilidade, seu valor está ligado às múltiplas oportunidades que eles oferecem para os torcedores se conectarem e se engajarem com seus times, não ao seu preço de mercado. E esse valor aumentou nos últimos meses, continuamos a adicionar novos benefícios, recompensas e experiências à nossa oferta, graças à colaboração inestimável de nossos mais de 150 parceiros, que compartilham nossa visão de longo prazo na utilização de Fan Tokens para melhorar a experiência de seus fãs. A Socios.com não é uma empresa de criptomoedas que usa esportes como plataforma para comercializar sua marca, mas uma plataforma de engajamento de fãs esportivos que usa a tecnologia blockchain para conectar equipes e marcas aos seus fãs. Essa é e continuará sendo nossa missão como empresa, independentemente da conjuntura.”

Lenda dos esportes radicais mostra total apoio ao Bitcoin

Lenda viva do Skate, o brasileiro Bob Burnquist é um dos esportistas de alto nível que se interessam e se incluem na nova era dos criptoativos. Já tendo lançado sua própria linha de NFTs e participado de alguns projetos sobre o tema, o skatista foi convidado a participar do evento NFT.Rio, que buscava debater assuntos sobre o meio da web3. No evento, Burnquist novamente se mostrou mais do nunca adepto a esse novo tipo de investimento, demonstrando apoio total às Bitcoins principalmente.

Skatista coroado com o maior número de medalhas da história dos X Games, Burnquist se abriu no evento do NFT.Rio e contou como começou sua trajetória no meio dos investimentos na web3.

“O meu primeiro contato com cripto foi no final de 2016, começo de 2017 mais ou menos. Eu já tinha ouvido falar antes, mas quando vi uns amigos estavam comprando, eu decidi investir também. Acabei comprando 2 bitcoins, custou por volta de US$ 2,3 mil na época. Ai eu surfei a onda de 2017 e vendi no final daquele ano por US$ 22 mil, e achei que tava arrasando: pô esse negócio é bom. Foi engraçado que eu vendi para fazer o Natal da família, comprar presentes. Então meu primeiro contato foi mais uma relação de investimento e venda. Eu não tinha entendido o bitcoin ainda”, revelou o skatista.

Ainda sobre Bitcoin, Bob Burnquist foi enfático quando perguntado se tinha a criptomoeda mais valiosa do mundo em sua carteira, demonstrando apoio a mesma.

“Com certeza. Não dá para não ter Bitcoin, é lógico”, afirmou.

Apesar do momento de desvalorização e choque no mercado das criptomoedas, sendo justamente a Bitcoin uma das mais afetadas, muitos acreditam na recuperação e ainda mais valorização da moeda no futuro, o que vem fazendo diversos investidores justamente investirem ainda mais nesse projeto.

Bob Burnquist e os NFTs

Dono da coleção de tokens não fungíveis (NFT) Bob Burnquist Gold, o skatista também explicou seu projeto no evento e como ele se relaciona com seus fãs, proporcionando benefícios aqueles que possuem seus NFTs.

“A minha ideia no Gold foi lançar 1.618 edições do NFT por causa da proporção Áurea. Os NFTs funcionam como uma moeda de acesso que eu vou construindo um monte de benefícios em cima. Então até hoje eu estou construindo essa coleção. Hoje no evento, por exemplo, eu divulguei que os cinco detentores de Burnquist Gold que entrassem em contato comigo iam ganhar um ingresso. Em eventos de skate é a mesma coisa, eu costumo chamar quem tem NFT Gold e dar pulseira vip”, disse, Burnquist.

O skatista está envolvido de forma recorrente também em ‘collabs’ com outras plataformas de tokens. Visto que agora é conhecido como uma referência no conhecimento do assunto e que busca se envolver, diversas empresas o procuram até para negociar NFTs como brinde em troca de exposição.

Prova de seu envolvimento, é o projeto que chefia, de nome Cripto Cria, que busca trazer educação sobre o âmbito digital para as crianças.

“O instituto costuma funcionar assim. Nós encontramos projetos com potencial e fazemos parceria para direcionar o conteúdo para nossa base. Eu consigo captar, fechar as parcerias e ir fazendo as ações. Nós fizemos uma primeira parceira do Cripto Cria com o Impact, que é um projeto que leva aula de programação e tecnologia para as comunidades”, declarou.

Um dos nomes mais importantes da história do esporte que agora virou olímpico, além de ser referência para o Brasil, Burnquist deve buscar trazer sua influência para informar seus fãs e curiosos que vêem alguém com tanto respeito no mundo do esporte, a se envolver em um projeto ambicioso e futurista.

Ainda sobre NFTs, Bob concluiu trazendo seu total apoio ao meio e que inclusive coleciona os seus próprios tokens.

“Lógico que eu vejo os projetos. Acaba que por fazer collab, as pessoas me mandam NFTs. Querem saber o que eu acho do projeto deles e me convidam para fazer parte dos produtos, como o pessoal da Toxic Skulls Club (TSC) que eu vi que tem uma comunidade forte. Agora temos esse projeto com a Reserva. Então é tudo oportunidade. Às vezes também compro um NFT ou outro na Tezos e eu acho legal. A sua carteira vira meio que sua rede social, seu Instagram onde as pessoas podem ver as artes que você tem”, completou.

Atleta e Ex-BBB entra no mundo das Criptomoedas

Famoso tanto pelo seus desafios radicais como Big Rider (surfista de ondas gigantes), quanto por sua participação no BBB (Big Brother Brasil), Lucas Chumbo é mais um do mundo dos esportes com prancha a se adentrar no meio das Criptomoedas.

Em parceria com a exchange de ativos digitais Onil Group, Chumbo passará a transmitir a mensagem da plataforma por meio de suas redes sociais e também estampando a logo do grupo em sua prancha. Já que a empresa acredita que seu público se enquadra com o do surfista, ou seja, voltado para o jovem que através de Chumbo, pode passar a se interessar no mundo dos cripto investimentos.

O surfista que em 2018 venceu o prêmio “Melhor Performance” em um torneio de ondas gigantes e mais recentemente foi vice-campeão da categoria “maior remada” nas ondas gigantes, declarou em anunciou seu apoio a esse mundo dos ativos digitais.

“É uma sensação muito boa, de fortalecimento não só da minha carreira, mas também dos meus propósitos e do cenário. Tenho certeza de que aprenderei bastante sobre o mundo dos ativos digitais, como as criptomoedas. Esse mercado tem crescido bastante, como uma onda gigantesca que é minha paixão”, analisou Chumbo.

Lucas Chumbo agora é o primeiro atleta do mundo do Surf a se tornar parceiro da Onil, que já há algum tempo investe no mundos dos esportes sendo a patrocinadora de nomes como o lutador de MMA Goiti Yamauchi e da Federação Paranaense de Tênis.

Criptomoedas no Surf e patrocínio da Onil

Apesar de ser pioneiro da Onil no Surf, os ativos digitais estão próximos do mundo das ondas. Recentemente Gabriel Medina declarou apoio ao mercado de Bitcoins, inclusive participando de um projeto chamado de Surf Junkie Club, onde será embaixador de uma série de tokens não fungiveis (NFT) a serem lançados.

Medina que também além de ser um dos grandes nomes do esporte, é “parça” de Neymar. No início do ano inclusive, acabou homenageando o amigo com uma imagem da NFT Bored Ape comprada pelo atacante do PSG, estampada em sua prancha, como uma forma também de divulgação da peça, que na época foi comprada por aproximadamente 3 milhões de reais e que hoje vale 400 mil.

Ainda sobre Chumbo, a Onil comemorou a junção dos mundos das Criptomoedas e do surf, visando também o público jovem que atinge atrelado ao de Lucas.

“Chumbo e a Onil têm públicos muito parecidos. São jovens, modernos e arrojados. Além disso, a marca é bastante ligada ao esporte desde a sua essência, pois os fundadores já competiram em campeonatos federados de algumas modalidades. Logo, assim como uma grande parcela da população que se interessa pelo mercado de ativos digitais, mas ainda não conhece a fundo como funciona, a Onil tem como princípios ser didática e auxiliar em todo o processo para garantir segurança e melhor liquidez”, analisou o diretor de marketing da exchange, Andreoni Camargo.

Além da Onil, Chumbo ostenta patrocínios com Red Bull, Mormaii, Gurume e SurfLand.

Coleção brasileira de NFTs se inspira na Bored Ape Yacht Club

A Sociedade Mecânica de Futebol, coleção brasileira de NFTs, se inspira na Bored Ape Yacht Club. Os avatares digitais misturam humanos e robôs e incluem uma interação com o metaverso. A coleção será lançada durante a Copa do Mundo do Catar, que começa em novembro. 

A Bored Ape Yacht Club (BAYC), do Yuga Labs, é uma das coleções mais famosas de NFTs do mundo. Um algoritmo cria os tokens, baseados na rede Ethereum, que são desenhos de macacos entediados. A coleção contém 10 mil tokens únicos e exclusivos. Os donos dos NFTs ganham acesso a um clube e a áreas exclusivas no metaverso, além de saberem novidades com antecedência. 

O jogador de futebol brasileiro, Neymar Jr., é um dos muitos famosos que aderiram à coleção. Ele possui dois NFTs da BAYC, que custaram por volta de R$6 milhões. Inclusive, a foto de perfil do jogador no Twitter é um desses avatares digitais. 

NFT da coleção BAYC. Foto: reprodução/Twitter @neymarjr.

Como funciona a coleção brasileira?

A coleção brasileira funciona de modo muito semelhante. Os itens são baseados no blockchain da rede Ethereum. Os tokens digitais dos robôs podem ser usados como imagem de perfil dos usuários. Além disso, eles são a chave para que o usuário acesse experiências exclusivas, tanto no metaverso como no mundo físico, como eventos e uma comunidade interativa. 

Para adquirir os NFTs, o usuário precisa utilizar a criptomoeda da Ethereum, a ETH. No dia desta publicação, a ETH custava quase R$6,5 mil. 

Sobre o conceito da coleção, os idealizadores explicam que: “a Sociedade Mecânica de Futebol é fundada primeiro por um time composto por robôs da história, com uma torcida apaixonada e esquemas táticos inteligentes”, conforme o Cointelegraph publicou.

A página oficial do projeto no Twitter vem apresentando o design dos itens e as histórias por trás de cada um. Os NFTs são inspirados em elementos da cultura e da sociedade brasileira. Além de nomes, eles possuem profissões e uma frase própria. 

O brasileiro Alex de Abreu e o canadense Andre Klung são os responsáveis por idealizar o projeto, que conta com um investimento inicial de R$250 mil. O ilustrado PR Soliver e o estilista Antônio Frajado criaram o visual dos tokens, e Gabriel Baptista e Renan Flumian completaram a história de cada um. 

O idealizador Alex de Abreu vai falar mais sobre a coleção e sobre o mercado de tokens não fungíveis no Gentlemen’s Day, evento em São Paulo, no dia 11 de agosto. 

NFTs no mercado brasileiro

Os NFTs e as criptomoedas têm invadido cada vez mais o mercado brasileiro. O mundo dos esportes, principalmente do futebol, é um dos que mais se relaciona com o setor. A plataforma Socios, uma das principais de NFTs do mundo, possui parceria com diversos clubes brasileiros e já declarou que 40% dos usuários da plataforma são do nosso país. 

Mesmo com a crise dos empreendimentos da Web3, as iniciativas não param de chegar. No último mês, o jogador da seleção brasileira, Richarlison, anunciou uma coleção própria de NFTs em parceria com a International Digital Group (IDG).

Daniel Alves se junta a gamers para lançar criptomoeda exclusiva

Um dos grandes nomes brasileiros da história do futebol mundial, o lateral de 39 anos Dani Alves, se juntou aos influenciadores/gamers Nobru e Cerol, para a criação de uma criptomoeda justamente voltada ao esporte, a USD Sport.

O atleta com passagens por São Paulo, Juventus e Barcelona, anunciou sua entrada no universo dos cripto ativos em uma live ao lado de Marcos Ferraz, criador e coordenador do projeto de criação da cripto.

A participação de Dani Alves será usada para a influência da moeda na carreira de jovens atletas que estão começando como jogadores, buscando revolucionar esse mercado.

Por parte dos streamers Nobru e Cerol, que também estão envolvidos com o E-Sports, a ação será em volta da tokenização de seus respectivos canais de lives e vídeos.

Ambos sócios do projeto, anunciaram que utilizarão a USD Sport para empreender e participar mais de perto do ambiente de competições de jogos online.

Em anúncio, Marcos Ferraz celebrou a parceria com Dani Alves, Nobru e Cerol, comentando também sobre a quantidade de pré-vendas da criptomoeda que conseguiu.

“Contar com Daniel Alves e as lendas Nobru e Cerol como sócios e parceiros no projeto da USD Sports coroa um caminho que começamos a trilhar a mais de um ano quando a proposta da USDSP surgiu. Tivemos mais de 17.987 mil inscrições na USD Sports em menos de 3 horas quando anunciamos oficialmente nosso projeto. Isso mostra o potencial do esporte e das Criptomoedas em construir uma nova história para todo o ecossistema, desde atletas, fãs, influenciadores, comentaristas, entre outros”, declarou Braz.

Criptomoeda vai dar ingressos para Copa do Mundo 2022 no Qatar

Assim como vem adotando a maioria das grandes empresas envolvidas com Criptomoedas, a USD Sport também visa trazer benefícios e recursos exclusivos para aqueles que adquirirem o ativo.

Nesse caso, a USD pode se dizer que é a empresa que mais levou a palavra benefício ao pé da letra e, promete uma atitude gigantesca.

Isso porque, a empresa de Ferraz em parceria com a Equinox Exchange, uma das plataformas de traders mais conceituadas do mundo, irá premiar os maiores traders da plataforma que comprarem o USD Sports, com passagens ao Qatar para acompanhar de perto a Copa do Mundo 2022.

E não para por aí, logo após o maior evento futebolístico do mundo, os premiados ainda poderão ir para o Bahrein, assistir de forma VIP, o Brave Combat Federation 57.

Para o CEO da USD essa será apenas uma amostra da capacidade dos projetos que a empresa tem para o futuro. Já que promete ser uma das maiores do ramo representando o Brasil.

O projeto estava marcado para ser lançado ainda em 2021, no entanto segundo Marcos Ferraz, foram tantas as propostas de parcerias e investimentos em cima de seu negócio, que o USD teve de ser adiado por mais um tempo.

“Nossa intenção era lançar o USD Sports oficialmente no ano passado, porém, assim que anunciamos o cripto ativo recebemos diversas propostas de parcerias e pessoas querendo entrar no time. O que nos levou ao Dani Alves, Nobru e Cerol que entraram de cabeça na proposta da USD Sports. Por isso eles não são apenas parceiros, mas sócios e co-fundadores. Muitas novidades serão anunciadas em breve”, anunciou Marcos Ferraz.

Libertadores e sua parceria com a exchange Crypto.com

A exchange Crypto.com, agora está presente em um campeonato que é muito importante para os brasileiros, a Libertadores. Mas além disso, a exchange também fechou recentemente uma parceria com a FIFA para se tornar a patrocinadora oficial da Copa do Mundo de 2022, que acontecerá no Catar.

Uma das maiores exchanges de criptomoedas, a Crypto.com, e a CONMEBOL, a maior entidade de futebol da América Latina, agora possuem um acordo de negócio de patrocínio até a edição de 2026 da Libertadores.

Depois de conseguir um contrato bastante exclusivo de patrocínio para poder estar presente na final de 2021 da Libertadores no Uruguai, entre Flamengo e Palmeiras, ficou mais claro que essa parceria tinha um enorme potencial e, com isso, resolveram negociar um outro acordo bem mais extenso.

Desde então, essa parceria está presente em diversos lugares, você pode ver isso em placas publicitárias ao redor do gramado, estampando o seu logo na hora da transmissão onde o VAR (Vídeo Assistent Referee) é consultado e também em outdoors.

Até hoje não foi divulgado o valor desse grandioso acordo de patrocínio, mas até então, há especulações na mídia, tanto internacional quanto nacional, que serão movimentados cerca de 300 milhões de dólares, o que equivale a 1,5 bilhões de reais, números bem altos.

A Libertadores possui atualmente tokens não fungíveis (NFTs) que é o resultado de uma negociação da Crypto.com com a CONMEBOL, nos mostrando que o acordo que eles têm vão além de ações de marketing.

Os tokens não fungíveis (NFTs) podem ser adquiridos por meio de uma plataforma exclusiva de tokens que a exchange Crypto.com possui. Esses tokens estão ligados a história de uma das competições mais importantes da América do Sul, a Libertadores, com isso, acredito que essa negociação está sendo tão benéfica para as partes acordadas, quanto para os torcedores.

Esse acordo de tokens não fungíveis (NFTs) é muito bom para a Crypto.com, pois a exchange deseja dominar esse mercado, uma vez que já está dominando o mercado de criptomoedas. E com um acordo com a Libertadores, ambos podem crescer bastante nesse mercado imenso e, também, fazer crescer o número de patrocínios desse tipo no Brasil.

A exchange Crypto.com possui um total de 10 milhões de usuários cadastrados em sua plataforma, é considerada a maior e a principal exchange de criptomoedas no mundo, mas a sua entrada no mundo dos esportes é algo bem recente, a empresa está no mundo dos investimentos da web3 desde 2016 e vem se consolidando desde então, se tornando uma referência em seu meio e um exemplo a ser seguido.

A Crypto.com fechou um acordo de 20 anos com o Los Angeles Lakers recentemente, que é uma das maiores franquias da NBA, por um valor de 700 milhões de dólares, o que mostra que a sua recém entrada no mundo dos esportes não a impede de causar um bom impacto no mercado. Esse acordo tem como objetivo a compra dos direitos da arena do time, que agora é chamado de Crypto.com Arena.

Em um comunicado à imprensa, o CEO da empresa, Kris Marszalek, disse sobre a sua parceria com a CONMEBOL: “A CONMEBOL Libertadores é o auge do futebol de clubes da América do Sul, este emocionante e lindo esporte, de altos e baixos, que nos seduz como nenhum outro. Nossa pesquisa mostra que a América Latina está liderando o caminho para a adoção de criptomoedas, com 40% dos latinos-americanos dizendo que estão interessados em comprar cripto em um futuro próximo. Naturalmente, estávamos ansiosos em apoiar a competição de futebol de clubes mais importante do continente, aumentando nosso portfólio de patrocínios esportivos de classe mundial.”

Apostas esportivas com criptomoedas

As apostas esportivas podem ser um dos tipos de jogo mais divertidos e imersivos que você pode fazer, mas o que acontece quando você mistura criptomoedas na mistura? A criptomoeda está se tornando uma parte importante da vida das pessoas e, com o jogo fazendo o mesmo, as duas junções podem ser bastante benéficas para ambas as partes.

Fazer apostas em futebol ou em esportes em geral usando criptomoedas pode ser tão seguro quanto você fazer o mesmo com dinheiro normal, mas em alguns casos, a sua aposta e também os seus ganhos podem  ser ajustadas à medida em que você coloca o valor da criptomoeda.

Apesar de fazer apostas com criptomoedas ter a sua vantagem, também existem algumas desvantagens em fazer apostas com criptomoedas. Um dos principais é o valor da criptomoeda, quando você faz uma aposta esportiva e ganha, embora possa vê-lo como 10 dólares, você está apostando 10 dólares da moeda em que a colocou.

Embora isso seja uma coisa boa, o lado alternativo é quando o valor tem uma queda e você perde alguns dos ganhos iniciais propostos. Isso é comum com as criptomoedas, mas não deve variar muito dependendo de quanto você está apostando.

Embora tenhamos mencionado que o preço da criptomoeda pode ser uma coisa boa e também uma coisa ruim na maioria das vezes, fazer apostas com criptomoeda é quase igual às moedas normais. A única diferença é que sua criptomoeda pode lhe render mais dinheiro, mesmo que sua aposta não.

Outro benefício importante de usar criptomoedas ao fazer apostas esportivas é que você pode ser totalmente anônimo por trás disso. Embora incomum, você pode ter alguém que trabalha no cassino em que joga, ou pode ter um perfil público com outras pessoas que podem ver em que você está apostando.

Se você usa uma casa de apostas esportivas e também de criptomoedas como BTC, ETH ou LTC para fazer suas apostas, então você está cobrindo seus rastros para que as pessoas não saibam quem você é ou no que você está apostando.

A criptomoeda pode ser benéfica em alguns casos, mas em outros nem tanto. A criptomoeda em geral para jogos de azar é uma boa ideia devido ao anonimato, bem como às principais diferenças de privacidade e velocidade entre moedas normais.

Portanto, no grande esquema de fazer apostas esportivas e no cassino, usar a criptomoeda pode ter mais benefícios do que se você não usasse a criptomoeda, então ela pode ser uma boa opção para quem quer fazer apostas de ramo esportivo. Existem muitos cassinos apenas com criptomoedas que não usam nada além de criptomoedas com seus jogadores e alguns cassinos tradicionais que começaram a aceitar essa forma de pagamento, por isso pode ter certeza de que você poderá encontrar alguns que funcionarão para você.

Os cassinos em criptomoedas, em geral, são bem seguros, desde que sejam regulamentados pela autoridade de jogo criptográfico. Em geral, desde que o cassino em que você está jogando seja respeitável e tenha as licenças corretas, você pode frequentar tranquilamente e fazer as suas apostas.

Lenda do basquete compra duas franquias de esporte no Metaverso

Lenda do Los Angeles Lakers e considerada por muitos entre o top-5 maiores atletas da NBA da história, ‘Magic’ Johnson é mais um a entrar no mundo dos investimentos na web3.

O ex-atleta de 62 anos passou a investir no projeto de uma startup localizada em Beverly Hills, que tem como foco a criação de ambientes no Metaverso baseado em esportes, chamada de SimWinSports.

Além do ambiente virtual compartilhado, a SimWin desenvolve ligas e torneios dentro do Metaverso, envolvendo jogadores ficcionais que se tornam as próprias NFTs no “game”.

Diferente do que se imaginava, a equipe de Magic Johnson adquiriu não tem nada a ver com basquete, e sim, com futebol americano.

Johnson agora é dono da franquia Los Angeles Magic, que tem em referência justamente seu apelido na época de jogador e até hoje é lembrado de forma lendária.

Apesar de imerso na tecnologia Blockchain através de um esporte que não seja o basquete, segundo a imprensa americana, o ex-jogador tem tudo para em breve adquirir um time do esporte na rede virtual.

“Esse negócio multibilionário está prestes a decolar e o modelo da SimWin é uma excelente maneira para os fãs de esportes se envolverem nesta oportunidade inovadora”, declarou Magic Johnson em apoio a SinWin em anúncio de sua parceria.

Os valores não foram revelados à imprensa, mas o que se sabe é que Magic além de dono de uma franquia dentro do Metaverso da SinWin, também será sócio e investidor da empresa.

Entenda o Metaverso Esportivo da SinWin

Startup fundada em 2019, a SinWinSports tem como o projeto principal a criação de um Fantasy Game completamente imersivo no Metaverso. Diferente dos que já estão na mídia e já consolidados, como o Sorare por exemplo, a SimWin tenta fugir da forma rasa de vender seu produto.

Possibilitando não só a compra de franquias mas a participação na gestão de cada equipe com cargos específicos assim como é na vida real, o ambiente virtual da empresa promete ser um dos mais bombásticos daqui a alguns anos.

O jogador pode montar seu time comprando jogadores virtuais e aprimorando suas habilidades, assim como é na vida real, através de treinos e partidas. Cada jogador custa entre 300 e 600 dólares, chegando então numa média de 1500 reais com a cotação atual.

Prova de seu potencial são os mais de 13 milhões de dólares arrecadados de fundos de investimentos que vieram de outras grandes empresas de cripto ativos, como por exemplo as gigantes Animoca e 1UP.

Com uma equipe de apenas 22 pessoas, o time da SimWin conta coincidentemente com uma presença ilustre, André Johnson, filho de Magic Johnson. O jovem que atua dentro da empresa como executivo também expôs em anúncio algumas das ideias e projetos que estão por vir.

“Em cima de uma perspectiva de fantasia, a SimWin traz para todas as pessoas que queriam ter um time, queriam ser jogador, gerente ou agente de jogadores a oportunidade de enfim fazer isso”, avaliou Andre.

“Queremos ter tudo o que você veria em uma franquia esportiva tradicional. Todas as maneiras pelas quais você pode gerar dinheiro, todas as coisas que você pode fazer, estamos fazendo isso justamente de uma perspectiva digital“, completou.

Andre Johnson revelou ainda que tem a promessa de criar um campeonato entre os times presentes no Metaverso da SinWin e que isso já está em desenvolvimento.

Sports Illustrated lança coleção NFT de Muhammad Ali

A Sports Illustrated, uma das revistas esportivas mais importantes dos EUA, lançou uma coleção NFT de Muhammad Ali, um dos ícones do boxe no último século. A revista conta com a parceria da OneOf, empresa de tecnologia sustentável do ramo da Web3. Os tokens não fungíveis estão disponíveis para compra na plataforma do eBay e da OneOf desde o dia 27 de junho. 

Os NFTs da coleção homenageiam a 40ª e última capa de Muhammad para a Sports Illustrated. Os tokens trazem figuras de ação em 3D digitais do pugilista que imitam movimentos icônicos que o boxeador fazia no ringue. A coleção possuía diferentes categorias: “green”, “gold”, “platinum” e “diamond”. Os preços variavam de $22 a $250.

Ontem, a OneOf anunciou no Twitter que a coleção acabaria à meia-noite. 

Michael Sherman, vice-presidente da empresa dona da revista, se mostrou muito empolgado com a parceria e com a oportunidade de honrar o lado do boxeador. “Provavelmente não há outro atleta na história cujo legado seja mais entrelaçado à Sports Illustrated do que Muhammad Ali”, destacou o empresário, conforme publicado pela NFT Now. 

Outra figura que reforçou estes sentimentos foi Joshua James, um dos co-fundadores da OneOf. No release de imprensa, ele declarou que “Muhammad Ali é uma das figuras culturais mais importantes, tanto na história americana quanto na mundial.”.

Repercussão da coleção NFT

Desde que a coleção “Sports Illustrated x Muhammad Ali” foi lançada, algumas categorias se esgotaram em tempo recorde e alguns NFTs já estão sendo negociados em outras plataformas. Alguns dos tokens mais raros chegaram ao valor de $75,000. 

A vice-presidente da categoria “colecionáveis, eletrônicos e casa” no eBay, Dawn Block, já previa o sucesso da coleção. Afinal, a primeira parceria entre a OneOf e o eBay tinha sido esgotada em poucas horas. Em release de imprensa enviado ao NFT Now antes do lançamento, Dawn comentou que o entusiasmo pelos NFTs do pugilista seria “igualmente impressionante, já que uma nova geração de colecionadores continua a unir suas paixões com investimentos”. 

O eBay lançou sua primeira coleção em NFTs em maio deste ano. Também em parceria com a OneOf. Os NFTs traziam tokens em homenagem à lenda do hóquei, o canadense Wayne Gretsky. Os tokens também se inspiravam em capas da Sports Illustrated. 

Desde fevereiro deste ano, a revista anunciou que lançaria diversas coleções de tokens não fungíveis inspiradas em capas da SI. Jerry Rice, Emmitt Smith e Dick Butkus são exemplos de atletas que já ganharam sua coleção NFT. 

Os fãs de esportes são apaixonados por colecionar itens raros muito antes do surgimento dos NFTs. Joshua James, da OneOf, comenta o assunto. “Por que uma peça de papelão com o nome de um atleta e uma foto granulada vale três, quatro, cinco centenas ou milhares de dólares? É porque nós decidimos que era raro, nós decidimos que tinha um significado”, defende Joshua. 

Quem é Muhammad Ali?

Muhammad Ali foi um pugilista estadunidense. Além de ser um grande atleta, tri-campeão mundial  dos pesos pesados, ele se tornou um símbolo na luta contra o racismo e nos protestos contra a Guerra do Vietnã. Seus posicionamentos sociais e políticos eram raros para um desportista na época, ainda mais para um homem negro. 

Em 1970, ele participou de uma campanha na ONU contra o preconceito racial e o apartheid. Alguns anos depois, em 1988, ele foi Mensageiro da Paz da ONU e percorreu o mundo oferecendo suporte a pessoas de países em conflito.

Conheça o ‘Messiverso’ coleção de NFTs de Lionel Messi

Antes mesmo de firmar parceria com a gigante das Criptomoedas utilitárias, Socios.com, Lionel Messi já estava introduzido no mundo dos criptoativos.

Em meados de agosto de 2021, a lenda argentina do futebol lançou sua própria coleção de NFTs, intituladas de ‘Messiverso’.

As obras feitas em parceria com o artista visual BossLogic, já conhecido no ramo por ter feito outras NFTs de grandes celebridades, podem ser encontradas a venda até hoje na plataforma Ethernity Chain, Blockchain que também esteve em contato com Messi na produção de seus tokens não fungiveis (NFT).

Nas peças, Messi é representado de diversas formas, desde um rei até um super-herói.

Os artigos “Homem do futuro”, ‘Vale o quanto pesa” e “A peça do rei”, são as NFTs mais valiosas da coleção.

A coleção ainda conta com NFTs como, ‘The Golden One’, ‘Unititeled’, ‘Man of The past’ e ‘To Be Revealed’. A Golden One no caso aparece como uma das mais valiosas até hoje, já que na época era a que batia o teto de 50 mil dólares.

O preço de cada item varia desde 50 dólares (250 reais), até justamente 50 mil dólares, ou seja, aproximadamente 260 mil reais.

Messi no universo dos Criptoativos

Logo após lançar sua coleção de NFTs, Messi fechou acordo com o Paris Saint Germain depois de uma vida no Barcelona. Uma das condições da contratação do argentino pelo clube francês, foi a arrecadação de venda de Fan Tokens do time. Que na época foi divulgado como uma espécie de “ajuda” no negócio, já que Messi receberia parte do seu salário inicialmente via criptomoeda do clube.

A arrecadação foi um sucesso, e o Paris Saint Germain conseguiu com a ação juntar mais de 1,2 bilhões de euros na época.

Na época, o token do PSG chegou a valorizar 150% quando Messi foi anunciado pelo time, passando de 22 dólares (110 reais) o preço, para 55 dólares, cerca de 270 reais, em questão de dias.

Até hoje a moeda da equipe parisiense segue sendo comprada e valorizada no mercado das criptomoedas utilitárias, que são o principal segmento no mundo do futebol. Atualmente, um $PSG vale cerca de 19 euros (90 reais).

Já em 2022, um acordo selado entre o craque argentino e a gigante das exchanges de Fan Tokens, Socios.com, permitiu a empresa que Messi fosse o seu garoto propaganda, pela bagatela de 90 milhões de reais.

Messi agora participa de ações publicitárias, estampando posters e fazendo comerciais para divulgar a marca que está presente em todas as grandes ligas futebolísticas, principalmente no Brasil.

No Brasileirão, a socios é responsável pela criação dos tokens não fungíveis utilitários de equipes gigantes como Flamengo, São Paulo, Atlético Mineiro, Fluminense e Vasco.

Na Europa, além do próprio PSG de Lionel Messi, a socios tem acordo com Manchester City, Juventus, Roma, Barcelona e Arsenal.

Recentemente a Crypto.com, outra gigante do mercado de criptomoedas, anunciou sua presença na Copa do Mundo, torneio esse que deve ser o último da carreira de Messi. Além da parceria com a FIFA, a Crypto prometeu surpresas e eventos exclusivos com atletas na competição, o que gera a expectativa de Messi aparecer envolvido em mais uma ação de cripto ativos.