São Paulo terá prédio com Mata Atlântica em sua fachada

Em tempos de concreto, quando as grandes cidades estão repletas de um cinza impenetrável, dar espaço ao verde pode ser tarefa difícil. No entanto, arquitetos e urbanistas estão se empenhando cada vez mais para que a sustentabilidade passe a ser um requisito no desenvolvimento das metrópoles. Como precursor de um modelo que pode ser tendência no futuro da construção civil brasileira, São Paulo abrigará ainda neste semestre o primeiro prédio residencial a contar com Mata Atlântica em sua fachada.

Em outros cantos do mundo, como Nova York e Milão, projetos similares já foram implantados com sucesso. Um dos exemplos mais conhecidos é o caso do Bosco Verticale, em Paris, na França, cuja fachada é repleta de vegetação, o que dá ao edifício uma atmosfera selvagem.

Um dos principais exemplos no mundo é o caso do Bosco Verticale, na capital francesa de Paris (Divulgação).

O projeto da capital paulista, que leva o nome de Seed (“semente” em inglês), está sendo executado pela Gamaro e é assinado pelo botânico Ricardo Cardim.

Imagens: Divulgação.

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Nova película capta energia solar de dia e libera calor à noite

Como a energia solar está se tornando uma das maiores fontes de abastecimento no mundo – uso que só tende a aumentar no futuro – os cientistas começaram a trabalhar em maneiras mais eficientes de armazenar este potencial. Em particular, para seu uso no período noturno ou em dias nublados. Uma das novidades no assunto acaba de ser divulgada por uma equipe de pesquisadores do MIT, que desenvolveu um material capaz de armazenar a energia do sol de dia e liberá-la na forma de calor mais tarde, conforme necessário.

A nova película pode se aplicada em diferentes superfícies, incluindo suas roupas. (Foto: iStock)

O produto é uma espécie de película transparente que pode ser aplicada em diferentes superfícies, incluindo vidro e até roupas. De acordo com o artigo, publicado na revista Advanced Energy Materials, o processo desenvolvido pelos pesquisadores do MIT é bastante inovador.

Muitos processos existentes hoje em dia consistem no armazenamento da energia solar para convertê-la em eletricidade. Já a nova película é responsável por provocar uma reação química que produz calor, assim, a energia pode ser mantida por tempo indeterminado em uma forma molecular estável – no caso, um polímero – até que esteja pronta para ser usada.

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Prêmio incentiva soluções sustentáveis para a indústria da moda

 

Um novo desafio, proposto pelo Global Change Award, e patrocinado pela H&M Conscious Foundation – organização sem fins lucrativos criada pela gigante sueca de fast fashion – oferece prêmio de um milhão de euros para ideias inovadoras que ajudem a tornar a indústria da moda mais circular. “Fashionista ou não, comprar roupas é uma necessidade. Um dos maiores desafios hoje é como criar moda para uma população mundial em crescimento, protegendo nosso planeta”, disse Erik Bang, gerente do projeto, ao anunciar a iniciativa.

O concurso está em busca de ideias inovadoras que ajudem a tornar a indústria da moda mais circular. (Foto: Divulgação)

O concurso já possui cinco finalistas, cujas propostas estão abertas para votação do público no site da Global Change Award. Conheça cada uma delas:

Micróbios

Atualmente, o poliéster pode ser considerado um dos materiais mais comuns na confecção de roupas. Mas como o tecido é feito a partir de petróleo, é difícil de reciclá-lo sem perder a qualidade. Contudo, com a descoberta de um novo tipo de micróbio capaz de quebrar o polímero, é possível transformar uma camisa velha em uma matéria-prima básica que pode ser vendida para fabricantes de poliéster. O processo funciona até mesmo em tecidos que são uma mistura de materiais, como o algodão e poliéster, por exemplo. O resultado é mais barato do que fazer novos tecidos a partir do petróleo.

Reciclagem de resíduos alimentares

Especialistas desenvolveram um processo capaz de transformar subprodutos de citrinos, como cascas de laranja, por exemplo, em uma matéria-prima que pode ser fiada como um tecido comum de algodão.

Tecido à base de algas

Tecidos feitos de algodão podem deixar uma pegada enorme. Mais de 20 mil litros de água são utilizados para cultivar algodão suficiente para a produção de um único par de jeans. Já o crescimento de algas, por outro lado, é bastante rápido e e faz uso de agrotóxicos. Embora não tenham nenhum produto bem-sucedido, uma startup tem investido para conseguir oferecer um produto de qualidade a partir desta ideia.

Solvente para algodão

O algodão é um material difícil de ser reciclado. Mas este novo processo utiliza um solvente ecológico capaz de transformar roupas velhas de algodão em novas fibras, eliminando os resíduos e os problemas que vêm com o cultivo da matéria-prima.

Base de dados para rastrear tecidos que sobram das indústrias

Pouco mais de 15% dos tecidos que vão parar nos aterros são provenientes da própria indústria de confecção de roupas. A ideia desta startup é montar um banco de dados de todo o material que sobra desse processo, para que outras empresas e estilistas possam fazer uso dele.

Cada uma dessas ideias que está concorrendo ao prêmio vai receber o incentivo da H&M Conscious Foundation para colocar seu projeto em prática. Segundo Erik Bang, o maior objetivo do concurso não é incentivar pequenas empresas, mas sim, mudar a indústria da moda como um todo.

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Warner Bros anuncia novo “LEGO Star Wars: O Despertar da Força”

Relatório estima que 26% da energia mundial será renovável até 2020

Neste mês de outubro foi divulgado o Relatório de Médio Prazo do Mercado de Energia Renovável 2015, um documento que avalia as tendências da área energética, trazendo projeções para os próximos cinco anos de desenvolvimento. Entre as informações anunciadas pela Agência Internacional de Energia (AIE), a mais animadora é que, segundos as estimativas da instituição, deveremos ter, até 2020, pelo menos 26% do abastecimento mundial fornecido por recursos renováveis, 4% a mais que o valor atual.

A estimativa é baseada no pressuposto que, através de políticas de incentivo e redução de custos, na próxima meia década, o mundo adicionará 700 gigawatts ao valor de capacidade de energia renovável. Se conseguirmos atingir essa previsão, será possível produzir energia limpa para abastecer mais de um quarto da Terra.

“Apoiada por políticas destinadas a melhorar a segurança energética e a sustentabilidade, a eletricidade renovável expandiu-se à sua taxa mais alta em 2014 (130 gigawatts) e foi responsável por mais de 45% das adições líquidas à capacidade mundial do setor de energia. Como resultado, os recursos renováveis são esperados como a maior fonte de adição líquida a médio prazo. Eles contam como quase dois terços da expansão energética em 2020, com recursos não hídricos perto da metade do total. A cota de energias renováveis subirá de 22% em 2013 para mais de 26% em 2020 e a geração de recursos alcançará um nível maior que a combinação da demanda total da China, Índia e Brasil”, afirmou o relatório.

Outra questão importante destacada no documento foi a queda dos custos para a produção de energia limpa com turbinas eólicas e painéis solares. De acordo com os dados divulgados, de 2010 para 2015, o valor para geração de energia eólica já baixou 30% e solar dois terços do valor inicial. Para as estimativas dos próximos anos, o relatório aponta que a o recurso eólico deverá cair mais 10% e o solar mais um quarto.

O mapa mostra os recentes valores para produção de energia, firmados em contratos a longo prazo, que entrarão em vigor entre 2015 e 2016.

O relatório completo está disponível no site da Agência Nacional de Energia. Para ler todas as previsões, confira o documento na íntegra.

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MIT desenvolve célula solar ultrafina

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) desenvolveram a mais fina e leve célula solar já produzida, que será capaz de ser instalada em quase toda superfície ou aparelho. Nos testes realizados, o novo processo resultou em um dispositivo tão leve que pode ser colocado sobre uma bolha de sabão sem que ela estoure. Apesar de ainda estar longe de ser comercializado, o novo produto traz perspectivas significativas para os próximos avanços tecnológicos.

A nova célula solar é tão leve que pôde ser colocada sobre uma bolha de sabão sem que ela estourasse (Divulgação/Joel Jean/Anna Osherov).

A nova célula solar é tão leve que pôde ser colocada sobre uma bolha de sabão sem que ela estourasse (Divulgação/Joel Jean/Anna Osherov).

O projeto é explicado detalhadamente em um artigo publicado na revista Organic Electronics, escrito pelo professor do instituto Vladimir Bulović, pela cientista e pesquisadora Annie Wang e pelo doutorando Joel Jean. Uma célula ultrafina e ultraleve como esta pode tornar possível a instalação de recursos geradores de energia solar em todo tipo de objeto – incluindo roupas.

No entanto, o avanço maior está no substrato especial que foi aplicado. Após anos de testes com diversos materiais, a equipe optou por um filme de polímero orgânico flexível, transparente e insolúvel: o patileno. Essa película possui estrutura semelhante à dos filmes plásticos de uso domiciliar, mas com um décimo de sua espessura. A célula solar foi aplicada sobre o parileno, e em seguida outra camada do substrato foi adicionada, criando uma forma em sanduíche que protege a célula contra danos exteriores e sujeiras.

A estrutura representa um avanço, uma vez que é tão capaz de transformar luz em energia elétrica quanto suas equivalentes (Divulgação/Joel Jean/Anna Osherov).

A estrutura representa um avanço, uma vez que é tão capaz de transformar luz em energia elétrica quanto suas equivalentes (Divulgação/Joel Jean/Anna Osherov).

Como resultado, os pesquisadores obtiveram células solares flexíveis, ultrafinas e revestidas, com espessura de apenas um quinto em relação à de um cabelo humano, tão capazes de converter a luz solar em eletricidade quanto suas equivalentes de vidro. “Nós temos uma prova de que funciona”, diz Vladimir Bulović. “Achamos que há muito trabalho duro pela frente, mas provavelmente nenhum milagre será necessário”.

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Moletom sustentável inspirado em David Bowie

Soluções sustentáveis têm marcado o mundo da moda no último ano. Recentemente, mostramos aqui no POP que até a Chanel começou a apostar em alternativas ecologicamente corretas para as suas novas coleções. Agora, para reforçar a ideia de que cultura, moda e sustentabilidade podem andar juntas, o designer Daniel Silverstein resolveu criar este divertido moletom como tributo ao astro David Bowie. A peça é feita 100% com tecidos reciclados.

O moletom em tributo a David Bowie foi 100% produzido com tecidos recicláveis. (Foto: Divulgação)

Como ela é feita à mão, nenhuma roupa fica igual à outra, o que significa que o consumidor pode contar com uma peça totalmente original.

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Criador da peça, o estilista Daniel Silverstein, é um dos maiores nomes da moda ecológica. (Foto: Divulgação)

Daniel Silverstein é um dos nomes de maior destaque no cenário internacional da moda sustentável. Formado pelo Fashion Institute of Technology, nos Estados Unidos, ele já foi vencedor de diversos prêmios na área.

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Noruega terá maior parque eólico em terra firme da Europa

1Noruega terá maior parque eólico em terra firme da Europa

 

Em mais uma demonstração de como os países europeus se tornaram pioneiros na produção de energia limpa e sustentável, o governo da Noruega divulgou planos de construir o maior parque eólico em terra firme do continente inteiro. O projeto é financiado por três empresas locais da iniciativa privada e tem a capacidade de dobrar a atual capacidade do país de produzir energia a partir da força dos ventos.

Apesar de ser a maior produtora de petróleo da Europa, a Noruega tenta há anos diversificar sua matriz energética para se desvencilhar o máximo possível da dependência de combustíveis fósseis. O futuro parque eólico gigantesco é mais um passo nessa direção. A megaestrutura na realidade será um complexo com seis usinas independentes, que serão capazes de produzir, juntos, cerca de 3,4 TWh por ano, mais do que a capacidade atual de produção de energia eólica do país. Para efeitos de comparação, a União Europeia inteira consome 20 mil TWh por ano.

Two Engineers in a Wind Turbine Power Station

A construção deve começar já este ano e a previsão é de que o parque esteja em pleno funcionamento até 2020. As empresas investirão aproximadamente 1,1 bilhão de euros (4,67 bilhões de reais) na empreitada.

Imagens: iStock

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Mercedes-Benz lançará novo modelo elétrico em 2018

Depois do lançamento do Porsche Mission E, primeiro carro 100%  elétrico da marca, chegou a vez de outra montadora alemã anunciar uma novidade, que deverá chegar ao mercado nos próximos três anos. Em entrevista para a revista Auto Motor und Sport, Thomas Weber, chefe de desenvolvimento da Mercedes, confirmou a criação de um novo modelo elétrico e já revelou alguns detalhes: “Nós estamos trabalhando em um conceito inteligente para um carro elétrico altamente atrativo com autonomia de 400 a 500 km”.

O automóvel será mais um concorrente ao Model S da Tesla Motors. (iStock)

A montadora já possui experiência no mercado de carros elétricos, mas Thomas destaca que a futura criação não competirá com os modelos existentes, como o Smart ForTwo Electric Drive, o Mercedes-Benz B-Class Electric Drive e o Mercedes-AMG SLS Electric Drive. “Será algo diferente, único e emocionante. Espere e veja”, afirmou. O automóvel deverá ser lançado em 2018 e, por enquanto, a empresa ainda não divulgou mais informações sobre a tecnologia e design do modelo.

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Irmãos inventam luminária que funciona à base de água

Os irmãos filipinos Raphael e Aisa Mijeno dão orgulho não apenas aos pais como também ao país inteiro, especialmente aos vilarejos rurais onde mal há energia elétrica. A dupla inventou uma luminária que funciona sem precisar ser ligada na tomada: um copo d’água e duas colheres de chá de sal servem de eletrólito e são suficientes para que o objeto ilumine o cômodo durante oito horas. O projeto já recebeu diversos prêmios voltados a iniciativas sustentáveis no continente asiático.

A ideia partiu de Aisa, enquanto trabalhava na organização não-governamental Greenpeace. Ela percebeu que, além das questões ambientais, os habitantes do país sofrem com o difícil acesso a um bem essencial à qualidade de vida: a energia elétrica. “Existem mais de 7 mil ilhas nas Filipinas e muitas delas não possuem eletricidade. Nós queremos eliminar o custo em áreas que dependem de velas ou luminárias movidas a bateria ou querosene como fonte principal de iluminação”, explicam os irmãos, no site oficial da empresa SALt (Iluminação Sustentável Alternativa, em tradução livre).

A vida útil da luminária é de seis meses, contando um uso diário de oito horas.

Segundo eles, a aquisição do querosene pode ser muito trabalhosa em partes do país, onde as pessoas precisam andar durante 12 horas para conseguir combustível suficiente para iluminar as casas durante apenas dois dias. “Não há materiais ou componentes dentro da luminária que possam causar incêndio. Uma coisa a menos para as famílias que usam o querosene como fonte principal na iluminação se preocuparem”, garantem.

A vida útil da luminária é de seis meses, contando um uso diário de oito horas.

Segundo uma pesquisa conduzida pela Organização das Nações Unidas (ONU), as Filipinas são o terceiro país mais propenso a sofrer desastres naturais no mundo, como ciclones e terremotos. “Nessas situações, estoques de comida, água potável e fonte de energia autossuficiente são essenciais”, lembram. Os idealizadores também ressaltam que as luminárias são ecológicas, uma vez que não emitem gases nocivos à atmosfera.

Com a energia gerada pela luminária, é possível até recarregar o celular.

Os planos para o futuro são ambiciosos. Em entrevista ao site Upworthy, os irmãos contam que o financiamento que a SALt tem recebido de companhias de toda a Ásia estão ajudando na esperança de desenvolver geradores de energia à base de água salgada, que possam abastecer uma casa inteira. “Nós esperamos ter o protótipo final pronto até o fim do ano”, projeta Raphael.

Imagens: Reprodução/Facebook

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Japão inicia construção da maior usina solar flutuante do mundo

O Japão não deixa o fato de possuir apenas 377 mil km²/h de área (número pouco superior ao do estado de Goiás) atrapalhar os planos de aumentar a produção de energia solar. A mais recente empreitada tem como objetivo aproveitar a grande extensão de água que circundam as 6.852 ilhas que formam o país. A multinacional de eletrônicos Kyocera está por trás da Yakamura, que já é considerada a maior usina solar flutuante do mundo inteiro.

O local escolhido para a obra foi um reservatório na cidade de Chiba, a 40 km da capital Tóquio. De acordo com a empresa, a construção será feita sobre a água simplesmente porque não há espaço suficiente disponível para abrigar usinas tão grandes em terra firme. A Yakamura terá 180 mil m² e contará com aproximadamente 50 mil placas solares, capazes de produzir energia para alimentar 5 mil residências.

Por incrível que pareça, esta não será a primeira estação de energia solar construída em cima da água no país ou mesmo sob responsabilidade da Kyocera. No entanto, o projeto é o mais ambicioso em termos de área e de capacidade de produção. A expectativa é de que a usina comece a funcionar no início de 2018.

Imagens: Divulgação

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