Uma empresa que recicla até cordas de instrumentos musicais

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Quem na verdade se importa com aquelas cordinhas de metal quando elas já não servem mais para fazer música? Seu tamanho pode ser insignificante, mas, pode acreditar, que mesmo as menores coisas se somam rapidamente. A cada ano, pelo menos 5 milhões de reais em cordas podem ser encontrados em um aterro sanitário. E foi com base neste cálculo que a D’Addario, empresa norte-americana que fabrica cordas para instrumentos musicais – uma das mais conhecidas do ramo – tomou a iniciativa de começar a reciclar seus produtos, e os de outros fornecedores também.

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D’Addario oferece pontos em troca cordas de instrumentos musicais usadas. Estes pontos podem ser acumulados para novas compras ou doados para a caridade. (Foto: Reprodução/Flickr)

O novo programa da marca aceitará produtos de qualquer fabricante. Para que as cordas sejam recicladas, basta que o usuário as envie para empresa. Em troca, a D’Addario oferece pontos com base no peso dos produtos. Estes pontos podem ser trocados por novas cordas, palhetas de guitarra e outros acessórios. Ou então, a pessoa pode doá-los para a D’Addario Foundation, que financia programas de música em comunidades carentes.

Por enquanto, o programa só está disponível nos EUA, mesmo assim é legal ver iniciativas com estas por aí.

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Urbanismo de Roterdã é inovado com pontes de plástico

Roterdã, a segunda maior cidade da Holanda, é repleta de canais e dividia por um rio. Com toda essa água, ela ainda conta com 850 pontes para facilitar a vida de pedestres e ciclistas. Como estas passarelas se desgastam, o governo quer substituí-las. Contudo, ao invés de apostar no aço, concreto ou madeira para fazer as reformas, as autoridades estão substituindo as estruturas por novas construções de plástico. As pontes são feitas a partir de um polímero reforçado com fibras, e além de resistentes, são instaladas de forma fácil e rápida.

As pontes de plástico são mais sustentáveis que qualquer outro material. E pode até não parecer, mas elas chegam a durar até 100 anos.

Segundo Gave Geensen, gerente de projetos urbanos de Roterdã, a utilização do plástico também tem vantagens ambientais. O aço e o concreto gastam cerca de duas vezes mais energia para serem fabricados. Além disso, os fabricantes do produto de polímero começaram a usar resinas naturais para fazer as pontes, o que reduz o impacto residual dessas estruturas.

Enquanto uma ponte de madeira pode durar entre 25 e 30 anos antes de que precise ser substituída, as novas pontes feitas a partir do plástico podem suportar até 100 anos. Ao contrário das estruturas metálicas, elas também nunca enferrujam.

A cidade começou a instalar suas primeiras pontes de plástico em 2009, e já conta com noventa estruturas – mais do que qualquer outra cidade do mundo. Segundo Geensen, o orçamento destinado ao urbanismo é investido em soluções de design de ponta. Ao que tudo indica, em breve, Roterdã será uma das maiores referências globais quando se trata de inovação.

Foto: Divulgação

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Resort de luxo é alimentado 100% por energia solar

 

Assinado por Yuji Yamazaki, o hotel cinco estrelas Kaafu Atoll, localizado no arquipélago das Maldivas, no Oceano Índico, é o primeiro da categoria a utilizar exclusivamente a luz solar como fonte de energia. O responsável pelo projeto o considera “o sonho de todo arquiteto”. Desenhado para causar o mínimo de impacto possível, o resort fica em uma ilha própria e possui uma área total de mais de 52 mil m², incluindo bangalôs que parecem flutuar no oceano. Tudo movido à energia captada lá mesmo.

Yamazaki explica, em entrevista ao site Inhabitat, que os painéis solares espalhados pelo local receberam o status de elemento de design para que realmente fizessem parte do projeto sem que destoassem do resto. “A chance de imaginar um resort em uma localização fantástica como esta e ter o desafio de desenvolver um empreendimento autossustentável em termos de energia foi a oportunidade da minha vida”, avalia o arquiteto.

As placas solares são capazes de gerar mais de um megawatt de energia por dia, que é mais do que suficiente para alimentar a demanda diária do hotel. O resto é armazenado para dias nublados ou chuvosos. Além disso, a ilha ainda conta com um tanque de dessalinização que a torna suficiente também em água, retirada do oceano que a cerca. O sistema de tratamento dos resíduos e o paisagismo elaborado para minimizar a erosão são outros pontos elementos pró-meio ambiente utilizados pelo resort.

Imagens: Divulgação

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São Paulo terá prédio com Mata Atlântica em sua fachada

Em tempos de concreto, quando as grandes cidades estão repletas de um cinza impenetrável, dar espaço ao verde pode ser tarefa difícil. No entanto, arquitetos e urbanistas estão se empenhando cada vez mais para que a sustentabilidade passe a ser um requisito no desenvolvimento das metrópoles. Como precursor de um modelo que pode ser tendência no futuro da construção civil brasileira, São Paulo abrigará ainda neste semestre o primeiro prédio residencial a contar com Mata Atlântica em sua fachada.

Em outros cantos do mundo, como Nova York e Milão, projetos similares já foram implantados com sucesso. Um dos exemplos mais conhecidos é o caso do Bosco Verticale, em Paris, na França, cuja fachada é repleta de vegetação, o que dá ao edifício uma atmosfera selvagem.

Um dos principais exemplos no mundo é o caso do Bosco Verticale, na capital francesa de Paris (Divulgação).

O projeto da capital paulista, que leva o nome de Seed (“semente” em inglês), está sendo executado pela Gamaro e é assinado pelo botânico Ricardo Cardim.

Imagens: Divulgação.

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Nova película capta energia solar de dia e libera calor à noite

Como a energia solar está se tornando uma das maiores fontes de abastecimento no mundo – uso que só tende a aumentar no futuro – os cientistas começaram a trabalhar em maneiras mais eficientes de armazenar este potencial. Em particular, para seu uso no período noturno ou em dias nublados. Uma das novidades no assunto acaba de ser divulgada por uma equipe de pesquisadores do MIT, que desenvolveu um material capaz de armazenar a energia do sol de dia e liberá-la na forma de calor mais tarde, conforme necessário.

A nova película pode se aplicada em diferentes superfícies, incluindo suas roupas. (Foto: iStock)

O produto é uma espécie de película transparente que pode ser aplicada em diferentes superfícies, incluindo vidro e até roupas. De acordo com o artigo, publicado na revista Advanced Energy Materials, o processo desenvolvido pelos pesquisadores do MIT é bastante inovador.

Muitos processos existentes hoje em dia consistem no armazenamento da energia solar para convertê-la em eletricidade. Já a nova película é responsável por provocar uma reação química que produz calor, assim, a energia pode ser mantida por tempo indeterminado em uma forma molecular estável – no caso, um polímero – até que esteja pronta para ser usada.

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Prêmio incentiva soluções sustentáveis para a indústria da moda

 

Um novo desafio, proposto pelo Global Change Award, e patrocinado pela H&M Conscious Foundation – organização sem fins lucrativos criada pela gigante sueca de fast fashion – oferece prêmio de um milhão de euros para ideias inovadoras que ajudem a tornar a indústria da moda mais circular. “Fashionista ou não, comprar roupas é uma necessidade. Um dos maiores desafios hoje é como criar moda para uma população mundial em crescimento, protegendo nosso planeta”, disse Erik Bang, gerente do projeto, ao anunciar a iniciativa.

O concurso está em busca de ideias inovadoras que ajudem a tornar a indústria da moda mais circular. (Foto: Divulgação)

O concurso já possui cinco finalistas, cujas propostas estão abertas para votação do público no site da Global Change Award. Conheça cada uma delas:

Micróbios

Atualmente, o poliéster pode ser considerado um dos materiais mais comuns na confecção de roupas. Mas como o tecido é feito a partir de petróleo, é difícil de reciclá-lo sem perder a qualidade. Contudo, com a descoberta de um novo tipo de micróbio capaz de quebrar o polímero, é possível transformar uma camisa velha em uma matéria-prima básica que pode ser vendida para fabricantes de poliéster. O processo funciona até mesmo em tecidos que são uma mistura de materiais, como o algodão e poliéster, por exemplo. O resultado é mais barato do que fazer novos tecidos a partir do petróleo.

Reciclagem de resíduos alimentares

Especialistas desenvolveram um processo capaz de transformar subprodutos de citrinos, como cascas de laranja, por exemplo, em uma matéria-prima que pode ser fiada como um tecido comum de algodão.

Tecido à base de algas

Tecidos feitos de algodão podem deixar uma pegada enorme. Mais de 20 mil litros de água são utilizados para cultivar algodão suficiente para a produção de um único par de jeans. Já o crescimento de algas, por outro lado, é bastante rápido e e faz uso de agrotóxicos. Embora não tenham nenhum produto bem-sucedido, uma startup tem investido para conseguir oferecer um produto de qualidade a partir desta ideia.

Solvente para algodão

O algodão é um material difícil de ser reciclado. Mas este novo processo utiliza um solvente ecológico capaz de transformar roupas velhas de algodão em novas fibras, eliminando os resíduos e os problemas que vêm com o cultivo da matéria-prima.

Base de dados para rastrear tecidos que sobram das indústrias

Pouco mais de 15% dos tecidos que vão parar nos aterros são provenientes da própria indústria de confecção de roupas. A ideia desta startup é montar um banco de dados de todo o material que sobra desse processo, para que outras empresas e estilistas possam fazer uso dele.

Cada uma dessas ideias que está concorrendo ao prêmio vai receber o incentivo da H&M Conscious Foundation para colocar seu projeto em prática. Segundo Erik Bang, o maior objetivo do concurso não é incentivar pequenas empresas, mas sim, mudar a indústria da moda como um todo.

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Warner Bros anuncia novo “LEGO Star Wars: O Despertar da Força”

Relatório estima que 26% da energia mundial será renovável até 2020

Neste mês de outubro foi divulgado o Relatório de Médio Prazo do Mercado de Energia Renovável 2015, um documento que avalia as tendências da área energética, trazendo projeções para os próximos cinco anos de desenvolvimento. Entre as informações anunciadas pela Agência Internacional de Energia (AIE), a mais animadora é que, segundos as estimativas da instituição, deveremos ter, até 2020, pelo menos 26% do abastecimento mundial fornecido por recursos renováveis, 4% a mais que o valor atual.

A estimativa é baseada no pressuposto que, através de políticas de incentivo e redução de custos, na próxima meia década, o mundo adicionará 700 gigawatts ao valor de capacidade de energia renovável. Se conseguirmos atingir essa previsão, será possível produzir energia limpa para abastecer mais de um quarto da Terra.

“Apoiada por políticas destinadas a melhorar a segurança energética e a sustentabilidade, a eletricidade renovável expandiu-se à sua taxa mais alta em 2014 (130 gigawatts) e foi responsável por mais de 45% das adições líquidas à capacidade mundial do setor de energia. Como resultado, os recursos renováveis são esperados como a maior fonte de adição líquida a médio prazo. Eles contam como quase dois terços da expansão energética em 2020, com recursos não hídricos perto da metade do total. A cota de energias renováveis subirá de 22% em 2013 para mais de 26% em 2020 e a geração de recursos alcançará um nível maior que a combinação da demanda total da China, Índia e Brasil”, afirmou o relatório.

Outra questão importante destacada no documento foi a queda dos custos para a produção de energia limpa com turbinas eólicas e painéis solares. De acordo com os dados divulgados, de 2010 para 2015, o valor para geração de energia eólica já baixou 30% e solar dois terços do valor inicial. Para as estimativas dos próximos anos, o relatório aponta que a o recurso eólico deverá cair mais 10% e o solar mais um quarto.

O mapa mostra os recentes valores para produção de energia, firmados em contratos a longo prazo, que entrarão em vigor entre 2015 e 2016.

O relatório completo está disponível no site da Agência Nacional de Energia. Para ler todas as previsões, confira o documento na íntegra.

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MIT desenvolve célula solar ultrafina

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) desenvolveram a mais fina e leve célula solar já produzida, que será capaz de ser instalada em quase toda superfície ou aparelho. Nos testes realizados, o novo processo resultou em um dispositivo tão leve que pode ser colocado sobre uma bolha de sabão sem que ela estoure. Apesar de ainda estar longe de ser comercializado, o novo produto traz perspectivas significativas para os próximos avanços tecnológicos.

A nova célula solar é tão leve que pôde ser colocada sobre uma bolha de sabão sem que ela estourasse (Divulgação/Joel Jean/Anna Osherov).

A nova célula solar é tão leve que pôde ser colocada sobre uma bolha de sabão sem que ela estourasse (Divulgação/Joel Jean/Anna Osherov).

O projeto é explicado detalhadamente em um artigo publicado na revista Organic Electronics, escrito pelo professor do instituto Vladimir Bulović, pela cientista e pesquisadora Annie Wang e pelo doutorando Joel Jean. Uma célula ultrafina e ultraleve como esta pode tornar possível a instalação de recursos geradores de energia solar em todo tipo de objeto – incluindo roupas.

No entanto, o avanço maior está no substrato especial que foi aplicado. Após anos de testes com diversos materiais, a equipe optou por um filme de polímero orgânico flexível, transparente e insolúvel: o patileno. Essa película possui estrutura semelhante à dos filmes plásticos de uso domiciliar, mas com um décimo de sua espessura. A célula solar foi aplicada sobre o parileno, e em seguida outra camada do substrato foi adicionada, criando uma forma em sanduíche que protege a célula contra danos exteriores e sujeiras.

A estrutura representa um avanço, uma vez que é tão capaz de transformar luz em energia elétrica quanto suas equivalentes (Divulgação/Joel Jean/Anna Osherov).

A estrutura representa um avanço, uma vez que é tão capaz de transformar luz em energia elétrica quanto suas equivalentes (Divulgação/Joel Jean/Anna Osherov).

Como resultado, os pesquisadores obtiveram células solares flexíveis, ultrafinas e revestidas, com espessura de apenas um quinto em relação à de um cabelo humano, tão capazes de converter a luz solar em eletricidade quanto suas equivalentes de vidro. “Nós temos uma prova de que funciona”, diz Vladimir Bulović. “Achamos que há muito trabalho duro pela frente, mas provavelmente nenhum milagre será necessário”.

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Moletom sustentável inspirado em David Bowie

Soluções sustentáveis têm marcado o mundo da moda no último ano. Recentemente, mostramos aqui no POP que até a Chanel começou a apostar em alternativas ecologicamente corretas para as suas novas coleções. Agora, para reforçar a ideia de que cultura, moda e sustentabilidade podem andar juntas, o designer Daniel Silverstein resolveu criar este divertido moletom como tributo ao astro David Bowie. A peça é feita 100% com tecidos reciclados.

O moletom em tributo a David Bowie foi 100% produzido com tecidos recicláveis. (Foto: Divulgação)

Como ela é feita à mão, nenhuma roupa fica igual à outra, o que significa que o consumidor pode contar com uma peça totalmente original.

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Criador da peça, o estilista Daniel Silverstein, é um dos maiores nomes da moda ecológica. (Foto: Divulgação)

Daniel Silverstein é um dos nomes de maior destaque no cenário internacional da moda sustentável. Formado pelo Fashion Institute of Technology, nos Estados Unidos, ele já foi vencedor de diversos prêmios na área.

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Noruega terá maior parque eólico em terra firme da Europa

1Noruega terá maior parque eólico em terra firme da Europa

 

Em mais uma demonstração de como os países europeus se tornaram pioneiros na produção de energia limpa e sustentável, o governo da Noruega divulgou planos de construir o maior parque eólico em terra firme do continente inteiro. O projeto é financiado por três empresas locais da iniciativa privada e tem a capacidade de dobrar a atual capacidade do país de produzir energia a partir da força dos ventos.

Apesar de ser a maior produtora de petróleo da Europa, a Noruega tenta há anos diversificar sua matriz energética para se desvencilhar o máximo possível da dependência de combustíveis fósseis. O futuro parque eólico gigantesco é mais um passo nessa direção. A megaestrutura na realidade será um complexo com seis usinas independentes, que serão capazes de produzir, juntos, cerca de 3,4 TWh por ano, mais do que a capacidade atual de produção de energia eólica do país. Para efeitos de comparação, a União Europeia inteira consome 20 mil TWh por ano.

Two Engineers in a Wind Turbine Power Station

A construção deve começar já este ano e a previsão é de que o parque esteja em pleno funcionamento até 2020. As empresas investirão aproximadamente 1,1 bilhão de euros (4,67 bilhões de reais) na empreitada.

Imagens: iStock

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