Autor: Redação

Gaetanne Lavoie é uma artista cheia de ideias. Nascida no Canadá e atualmente estabelecida em Nova York, Gaetanne busca retratar “a condição humana em relação à busca por uma consciência espiritualmente elevada”, conforme ela mesma explica em seu site. Suas obras, ora angustiantes, ora reflexivas e até sensuais, mostram conflitos emocionais e psicológicos. Até mesmo estados mentais bastante delicados. Aparentemente, seu foco principal é o retrato de nossa contradição.

“Por meio de minhas experiências pessoais, percebi quão importante são as contradições, e que elas são parte integrante do desenvolvimento de uma forma elevada de consciência”, escreve Gaetanne. “No que é percebido como estado emocional ‘negativo’ está a beleza, na qual as contradições já não lutam entre si, mas trabalham em harmonia para criar um estado do ser mais adorável. É isso que tento projetar em minhas obras.”

Em sua série mais recente de pinturas a óleo, a artista canadense exibe suas figuras com contornos realistas, porém em situações impossíveis – pelo menos no estado normal das coisas. As mulheres desenhadas por ela estão confinadas em espaços internos, presas em suas camas ou cadeiras e, muitas vezes, em poses comprometedoras.

Confira mais algumas das telas de Gaetanne, e aproveite para conhecer melhor o trabalho dela em seu site.

via Hi Fructose

Desde 1896, ainda com 15 anos de idade, até os últimos anos de vida, o pintor espanhol Pablo Ruiz Picasso produziu autorretratos expressivos e que dizem muito sobre cada momento de sua trajetória. Nascido na cidade de Málaga, o artista se representou de diversas formas, e as diferenças entre a primeira e a última pintura são gritantes. “Quando eu tinha 15 anos sabia desenhar como Rafael, mas precisei de uma vida inteira para aprender a desenhar como as crianças”, diz sua frase célebre.

Apesar de considerarmos o passar dos anos como “evolução”, o próprio Picasso tinha um conceito bem oposto de suas próprias fases ao longo da vida. “Os diferentes estilos que eu tenho usado em minha arte não devem ser vistos como uma evolução, ou como degraus em direção a um ideal desconhecido de pintura”, dizia o pintor.

Diferentes temas inevitavelmente requerem diferentes métodos de expressão. Isso não implica nem evolução nem progresso; é uma questão de seguir a ideia que se quer expressar e o modo como se deseja expressá-la.

Após o encerramento das atividades da Cosac Naify, anunciado em dezembro do ano passado, a editora fechou acordo com a Amazon para que a varejista fique responsável pela venda de todo o estoque da casa. Além disso, a empresa norte-americana também será a única vendedora de possíveis reimpressões do catálogo da editora, bem como dos lançamentos previstos até 2017. Já o espólio da Cosac Naify será dividido entre outras editoras nacionais.

A Companhia das Letras, por exemplo, anunciou que ficará responsável pela publicação de obras do catálogo da antiga concorrente nos segmentos de ficção literária, clássicos, antropologia e literatura infantojuvenil.

A Globo Livros, por meio do selo Biblioteca Azul, irá editar a obra do escritor português Valter Hugo Mãe. Enquanto a Editora 34 lançará dois volumes de João Antônio, a coleção Mário Pedrosa e alguns títulos de Augusto Boal.