Mesmo no inverno cripto, fãs do esporte estão abertos a aprender mais sobre NFTs

O mundo dos esportes e as tecnologias baseadas em blockchain, como as criptomoedas e os NFTs, têm se unido muito nos últimos. Grandes ligas esportivas, como a NBA, e nomes importantes, como Tom Brady e Neymar Jr., têm investido na área. 

Porém, é inegável que o mercado cripto vem passando por um momento difícil nos últimos meses. No entanto, o estudo The New Collectibles do National Research Group (NRG) pesquisou mais sobre a relação entre os NFTs e os fãs de esportes para saber se o otimismo em relação aos NFTs esportivos é justificado. 

Uma das revelações da pesquisa é que a maioria dos fãs de esportes ainda se interessa em aprender mais sobre NFTs e em adquirir algum no futuro. O estudo foi feito com pessoas do Japão, Estados Unidos, Reino Unido e Brasil. Nos quatro países, a porcentagem de pessoas dispostas a aprender mais sobre NFTs é muito maior entre os fãs de esportes. 

Fonte: National Research Group.

Dos 3.250 fãs de esportes entrevistados para a pesquisa, 64% afirmaram estar dispostos a aprender mais sobre a tecnologia e até consideram adquirir um token não fungível no futuro. Além disso, 54% acreditam que os NFTs tiveram um impacto positivo no esporte que eles acompanham. 

A pesquisa também conclui que, no geral, os fãs de esportes possuem mais conhecimento a respeito dos NFTs. Um dos motivos apontados para isso é que este grupo teve mais tempo para aprender sobre NFTs, já que os primeiros grandes projetos do setor, como o NBA Top Shot, estavam relacionados ao mundo esportivo. 

O estudo também ressalta que os fãs de esportes já tinham uma tradição de colecionar itens, como cards e camisetas. Dessa forma, muitos enxergam os NFTs como uma evolução natural dos colecionáveis físicos. Segundo a pesquisa, 38% dos fãs que adquiriram os ativos digitais o fizeram para criar ou aumentar a coleção. Mas a maioria dos donos de NFTs, 42%, enxergaram os tokens como uma oportunidade de investimento. 

Fonte: National Research Group.

A barreira de confiança nos NFTs

Mesmo que os fãs de esportes estejam abertos aos NFTs, ainda há uma falta de confiança na nova tecnologia. 61% dos fãs entrevistados apontaram os NFTs como imprevisíveis e 58%, como arriscados. 

A volatilidade do mercado, potencializada nos últimos meses com o inverno cripto, é o principal motivo que impede os fãs de investirem nos NFTs. 30% dos fãs que não compraram tokens declararam que têm medo de perder dinheiro. 

Como resolver o problema

Uma das perguntas do estudo é em quem os fãs confiam quando se trata de comprar NFTs. A conclusão é que a maioria consideraria comprar de times, jogadores e ligas esportivas.

Fonte: National Research Group.

Outra possível solução para a falta de confiança nos NFTs seria a regulação do mercado. 84% dos fãs de esportes acreditam que deveriam existir leis regulando a compra e venda de NFTs. 

“Particularmente, fãs acreditam que deveriam existir restrições mais duras para assegurar que os NFTs só possam ser comprados por consumidores maiores de 18 anos e que entendem completamente os riscos investidos – e eles também querem regulações para garantir maior proteção ao consumidor”.

Em sua conclusão, a pesquisa defende que o mercado dos NFTs esportivos deve continuar crescendo nos próximos e que a tecnologia blockchain também será mais usada para tornar os ingressos mais seguros. 

National Hockey League vai lançar NFTs em parceria com a Sweet

A National Hockey League (NHL) e seus associados anunciaram uma parceria com a Sweet. O marketplace será o parceiro NFT oficial da NHL, da National Hockey League Players Association (NHLPA) e National Hockey League Alumni Association (NHLAA). Esta é a primeira vez em que as ligas trabalham juntas oferecendo vídeos e colecionáveis.

Os NFTs da National Hockey League

A ideia da empresa é transformar momentos históricos e elementos icônicos da NHL em tokens não fungíveis e permitir que os fãs negociem, troquem e vendam os itens. Entre os atletas que vão aparecer, estão nomes como Wayne Gretzky, Tie Domi, Sidney Crosby e Mario Lemieux. 

O marketplace também deve incluir elementos jogáveis para que os fãs interajam entre si. Dave Lehanski, vice-presidente executivo de desenvolvimento e inovação da liga de hockey, disse ao CoinDesk que o objeto da coleção não é apenas oferecer itens com um design interessante, mas com uma utilidade e que acrescentam na experiência dos fãs do esportes. Outros planos futuros são pacotes especiais, salas 3D interativas onde os usuários possam colocar suas coleções e NFTs dinâmicos que mudam de acordo com dados do time.

Also on the roadmap are specialty packs, gamified collection experiences, 3D interactive trophy rooms where users can display their collections, as well as dynamic NFTs designed to change based on current team data, and more.

Os primeiros NFTs devem sair no início da temporada 2022/2023 da liga, que começa no dia 11 de outubro. No site oficial do projeto, você pode inscrever seu email para receber novidades do lançamento. 

Dave Lehanski também afirmou que eles estão muito orgulhosos de lançar a coleção em breve. O executivo defende que os NFTs são uma forma inédita para os fãs interagirem com a NHL. “Nós investimentos uma quantidade significativa de tempo para analisar o mercado e estabelecer uma estratégia focada no fã”, afirmou Lehanski.

Em relação à parceria com a Sweet, o empresário afirmou que a liga estava muito feliz por trabalhar com uma empresa que cria experiências de primeira classe para colecionadores de NFTs. Além disso, Lehanski também elogiou a empresa pelo “comprometimento de desenvolver uma plataforma compreensiva que é completamente feita e customizada para a NHL e inteiramente focada em se conectar com os fãs de hockey da forma mais autêntica e engajante possível”. 

O CEO da Sweet, Tom Mizzone, também ressaltou a satisfação da parceria com a liga. “Trabalhando de perto com a Liga e as Associações, nós criamos momentos de ação visualmente estonteantes, aproveitando a gamificação para criar uma relação genuinamente chamativa e única entre colecionáveis e experiências”, afirmou Mizzone em anúncio oficial.

O que é a National Hockey League?

A NHL, ou Liga Nacional de Hóquei no Gelo, é uma das principais ligas do esporte no mundo, reunindo 32 times, tanto dos Estados Unidos, quanto do Canadá. O estilo da competição é semelhante ao de outras ligas esportivas, como a NBA. Os times disputam duas fases, a regular e a eliminatória, divididos em conferências. 

Os NFTs e os esportes

O mercado dos NFTs esportivos é um dos mais lucrativos dentro do setor cripto. Ainda que o mercado viva um momento de crise no momento, novos investimentos e projetos não param de chegar na área. A empresa Deloitte afirmou que o setor deve movimentar US$2 bilhões em 2022, com o dobro do rendimento de 2021.

Lenda do basquete Magic Johnson investe em metaverso de NFTs

A lenda do basquete e ex-jogador do Los Angeles Lakers, Magic Johnson, está investindo em um metaverso de NFTs esportivos. O jogador adquiriu uma franquia de basquete e futebol americano na liga de e-sports SimWin Sports. O nome e identidade de marca serão revelados em breve. 

Na liga, os usuários podem adquirir e negociar jogadores virtuais em forma de tokens não fungíveis, os NFTs, além de competir com jogadores do mundo inteiro em campeonatos online. As partidas são decididas por uma inteligência artificial, que analisa a força de cada time. Jogadores ainda podem ganhar dinheiro na plataforma. 

Os NFTs, os jogadores virtuais, se desenvolvem ao longo do jogo, podendo ser treinados para melhorar suas performances. Recursos como esse são usados para tornar o multiverso esportivo ainda mais imersivo. 

Os donos dos times virtuais são atletas famosos, celebridades e investidores. Além de Magic Johnson, a SimWin Sports conta com nomes como Jerry Rice, Tracy McGrady, LaMelo Ball e até o ex-Backstreet Boy Nick Carter.  

No anúncio que o jogador fez no seu Twitter, ele afirmou que “este negócio de bilhões de dólares está prestes a decolar e o modelo de SwimWin é uma jeito excelente para os fãs de esportes se envolverem.” 

O fundador e CEO da SimWin Sports, David J. Ortiz, ressaltou a representatividade do jogador e empresário. “A sua transformação de uma das carreiras mais impactantes na história do esporte, para um líder de negócios ainda mais bem sucedido, inspirou gerações de empreendedores de minorias como eu. Nós da SwinWin nos esforçamos para seguir seus passos enquanto construímos este metaverso esportivo incrivelmente inovador”, explicou Ortiz. 

Coleção de NFTs de Magic Johnson

Mas este não é o primeiro investimento do jogador no universo da Web3. No início deste ano, ele lançou uma coleção de NFTs com a NBA Top Shot, a The Anthology: Magic Johnson. A coleção homenageia cinco momentos icônicos da carreira de 13 anos de Johnson. Foram lançados 1.600 pacotes de tokens por $399 cada. 

A NBA Top Shot foi criada pela National Basketball Association e pela Dapper Labs. Na plataforma, fãs da NBA podem negociar momentos memoráveis da liga em forma de NFTs. 

NFTs esportivos durante o inverno cripto

O mercado das criptomoedas, dos NFT Games, e dos NFTs passa por um momento difícil. Bitcoin, um dos ativos mais importantes do mercado cripto, fechou o mês de junho com uma queda de 37%, registrando o seu pior trimestre desde que a rede começou a funcionar em janeiro de 2009. 

Na quinta-feira (dia 14), a OpenSea, uma das maiores plataformas de negociação de criptomoedas, anunciou uma demissão em massa de 20% do seu quadro de funcionários. Devin Finzer, CEO e cofundador da empresa, explicou que a decisão veio em uma quadro inédito: a combinação do inverno cripto com uma intensa instabilidade econômica. Ele ainda explicou que a demissão é uma forma da empresa se preparar para um período de desaceleração prolongada. 

Porém, mesmo com esta desaceleração, atletas e clubes continuam investindo no universo da Web3. Qual a explicação para isso? No mês passado, o criador da NBA Top Shot, Roham Gharegozlou, participou de um evento sobre tecnologia em Toronto, no Canadá, e defendeu o setor. “Jogos, entretenimento, qualquer coisa que acrescente valor real a pessoas reais, é, na minha opinião, completamente a prova de recessões”, afirmou Roham.

Corrida de cavalos chega ao metaverso

A Oly Sports e a Betswap se unem para levar a corrida de cavalos ao metaverso. A dupla promete lançar o primeiro jogo NFT de corrida de cavalos na Betswap ainda em agosto deste ano. 

Além de poder participar com seus próprios tokens, mesmo os usuários que não possuem um NFT vão poder assistir às corridas ao vivo e apostar através da Betswap. 

Caso você não conheça a Oly Sports, ela é uma plataforma online onde usuários podem adquirir, criar e competir com cavalos virtuais em forma de tokens não fungíveis. Os jogadores ganham terras virtuais no metaverso como recompensas.

Já a Betswap é uma plataforma de apostas online descentralizada, onde jogadores podem apostar uns com os outros utilizando ativos digitais. Por trabalhar com um protocolo de multichain, a plataforma está baseada nas redes blockchain Ethereum, Avalanche e Fanton, a exchange possui um token próprio, o $BSGG, avaliado em menos de um dólar no momento desta publicação. Para começar a apostar, os usuários precisam apenas ligar sua carteira digital à plataforma. A Betswap também tem uma comunidade no Discord com mais de 7,5 mil membros. 

O CEO do site de apostas, Mavic, declarou que a parceria com a Oly Sports “irá se direcionar à necessidade não atendida por acessibilidade no mundo das apostas esportivas, especialmente quando se trata de corrida de cavalos NFT.” Além disso, a parceria irá expandir o público da Betswap, trazendo mais usuários “que são entusiastas de corridas de cavalos com o suporte, tecnologia e comunidade da Oly Sport”, completou o CEO.

Assim como a Betswap é considerada a primeira exchange de apostas realmente descentralizada, a Oly Sports é o primeiro metaverso de corrida de cavalos utilizando tokens não fungíveis. O CEO da empresa, Jimmy Chan, ressaltou a empolgação com a parceria, já que será uma forma de trazer um elemento tradicional das corridas, as apostas, para o metaverso que eles construíram. 

Os NFTs no mundo das apostas

Os NFTs oferecem diversas possibilidades de uso e o mundo das apostas é um deles. Sites online de apostas esportivas passaram a utilizar ativos digitais e criptomoedas. No mês passado, a companhia canadense Astro Babies lançou o primeiro cassino NFT do mundo, o Astro Club House, em El Salvador. 

Aliás, o país é considerado um dos mais abertos a criptomoedas e tecnologias blockchain no mundo. No ano passado, El Salvador tomou a decisão controversa de adotar a Bitcoin como moeda oficial. Com o inverno do mercado cripto, o país já perdeu mais de US$50 milhões ao apostar no ativo, e está quase revogando a decisão. 

Os NFTs no mundo dos esportes

O setor de NFTs esportivos, com um foco ainda muito grande em colecionáveis, é um dos mais lucrativos do mercado cripto. Mesmo passando por um período difícil, cada vez mais atletas e clubes anunciam investimentos na área. O futebol é um dos esportes mais populares do mundo e, consequentemente, tem muitos projetos relacionados ao mundo cripto. 

Porém, diversos esportes estão investindo na área. Esta notícia é um exemplo, com o mundo de apostas em corridas de cavalos chegando na Web3. Outra notícia recente é o anúncio da UFC e da DraftKings de um jogo de UFC com NFTs dos lutadores. 

Coleção brasileira de NFTs se inspira na Bored Ape Yacht Club

A Sociedade Mecânica de Futebol, coleção brasileira de NFTs, se inspira na Bored Ape Yacht Club. Os avatares digitais misturam humanos e robôs e incluem uma interação com o metaverso. A coleção será lançada durante a Copa do Mundo do Catar, que começa em novembro. 

A Bored Ape Yacht Club (BAYC), do Yuga Labs, é uma das coleções mais famosas de NFTs do mundo. Um algoritmo cria os tokens, baseados na rede Ethereum, que são desenhos de macacos entediados. A coleção contém 10 mil tokens únicos e exclusivos. Os donos dos NFTs ganham acesso a um clube e a áreas exclusivas no metaverso, além de saberem novidades com antecedência. 

O jogador de futebol brasileiro, Neymar Jr., é um dos muitos famosos que aderiram à coleção. Ele possui dois NFTs da BAYC, que custaram por volta de R$6 milhões. Inclusive, a foto de perfil do jogador no Twitter é um desses avatares digitais. 

NFT da coleção BAYC. Foto: reprodução/Twitter @neymarjr.

Como funciona a coleção brasileira?

A coleção brasileira funciona de modo muito semelhante. Os itens são baseados no blockchain da rede Ethereum. Os tokens digitais dos robôs podem ser usados como imagem de perfil dos usuários. Além disso, eles são a chave para que o usuário acesse experiências exclusivas, tanto no metaverso como no mundo físico, como eventos e uma comunidade interativa. 

Para adquirir os NFTs, o usuário precisa utilizar a criptomoeda da Ethereum, a ETH. No dia desta publicação, a ETH custava quase R$6,5 mil. 

Sobre o conceito da coleção, os idealizadores explicam que: “a Sociedade Mecânica de Futebol é fundada primeiro por um time composto por robôs da história, com uma torcida apaixonada e esquemas táticos inteligentes”, conforme o Cointelegraph publicou.

A página oficial do projeto no Twitter vem apresentando o design dos itens e as histórias por trás de cada um. Os NFTs são inspirados em elementos da cultura e da sociedade brasileira. Além de nomes, eles possuem profissões e uma frase própria. 

O brasileiro Alex de Abreu e o canadense Andre Klung são os responsáveis por idealizar o projeto, que conta com um investimento inicial de R$250 mil. O ilustrado PR Soliver e o estilista Antônio Frajado criaram o visual dos tokens, e Gabriel Baptista e Renan Flumian completaram a história de cada um. 

O idealizador Alex de Abreu vai falar mais sobre a coleção e sobre o mercado de tokens não fungíveis no Gentlemen’s Day, evento em São Paulo, no dia 11 de agosto. 

NFTs no mercado brasileiro

Os NFTs e as criptomoedas têm invadido cada vez mais o mercado brasileiro. O mundo dos esportes, principalmente do futebol, é um dos que mais se relaciona com o setor. A plataforma Socios, uma das principais de NFTs do mundo, possui parceria com diversos clubes brasileiros e já declarou que 40% dos usuários da plataforma são do nosso país. 

Mesmo com a crise dos empreendimentos da Web3, as iniciativas não param de chegar. No último mês, o jogador da seleção brasileira, Richarlison, anunciou uma coleção própria de NFTs em parceria com a International Digital Group (IDG).

Sports Illustrated lança coleção NFT de Muhammad Ali

A Sports Illustrated, uma das revistas esportivas mais importantes dos EUA, lançou uma coleção NFT de Muhammad Ali, um dos ícones do boxe no último século. A revista conta com a parceria da OneOf, empresa de tecnologia sustentável do ramo da Web3. Os tokens não fungíveis estão disponíveis para compra na plataforma do eBay e da OneOf desde o dia 27 de junho. 

Os NFTs da coleção homenageiam a 40ª e última capa de Muhammad para a Sports Illustrated. Os tokens trazem figuras de ação em 3D digitais do pugilista que imitam movimentos icônicos que o boxeador fazia no ringue. A coleção possuía diferentes categorias: “green”, “gold”, “platinum” e “diamond”. Os preços variavam de $22 a $250.

Ontem, a OneOf anunciou no Twitter que a coleção acabaria à meia-noite. 

Michael Sherman, vice-presidente da empresa dona da revista, se mostrou muito empolgado com a parceria e com a oportunidade de honrar o lado do boxeador. “Provavelmente não há outro atleta na história cujo legado seja mais entrelaçado à Sports Illustrated do que Muhammad Ali”, destacou o empresário, conforme publicado pela NFT Now. 

Outra figura que reforçou estes sentimentos foi Joshua James, um dos co-fundadores da OneOf. No release de imprensa, ele declarou que “Muhammad Ali é uma das figuras culturais mais importantes, tanto na história americana quanto na mundial.”.

Repercussão da coleção NFT

Desde que a coleção “Sports Illustrated x Muhammad Ali” foi lançada, algumas categorias se esgotaram em tempo recorde e alguns NFTs já estão sendo negociados em outras plataformas. Alguns dos tokens mais raros chegaram ao valor de $75,000. 

A vice-presidente da categoria “colecionáveis, eletrônicos e casa” no eBay, Dawn Block, já previa o sucesso da coleção. Afinal, a primeira parceria entre a OneOf e o eBay tinha sido esgotada em poucas horas. Em release de imprensa enviado ao NFT Now antes do lançamento, Dawn comentou que o entusiasmo pelos NFTs do pugilista seria “igualmente impressionante, já que uma nova geração de colecionadores continua a unir suas paixões com investimentos”. 

O eBay lançou sua primeira coleção em NFTs em maio deste ano. Também em parceria com a OneOf. Os NFTs traziam tokens em homenagem à lenda do hóquei, o canadense Wayne Gretsky. Os tokens também se inspiravam em capas da Sports Illustrated. 

Desde fevereiro deste ano, a revista anunciou que lançaria diversas coleções de tokens não fungíveis inspiradas em capas da SI. Jerry Rice, Emmitt Smith e Dick Butkus são exemplos de atletas que já ganharam sua coleção NFT. 

Os fãs de esportes são apaixonados por colecionar itens raros muito antes do surgimento dos NFTs. Joshua James, da OneOf, comenta o assunto. “Por que uma peça de papelão com o nome de um atleta e uma foto granulada vale três, quatro, cinco centenas ou milhares de dólares? É porque nós decidimos que era raro, nós decidimos que tinha um significado”, defende Joshua. 

Quem é Muhammad Ali?

Muhammad Ali foi um pugilista estadunidense. Além de ser um grande atleta, tri-campeão mundial  dos pesos pesados, ele se tornou um símbolo na luta contra o racismo e nos protestos contra a Guerra do Vietnã. Seus posicionamentos sociais e políticos eram raros para um desportista na época, ainda mais para um homem negro. 

Em 1970, ele participou de uma campanha na ONU contra o preconceito racial e o apartheid. Alguns anos depois, em 1988, ele foi Mensageiro da Paz da ONU e percorreu o mundo oferecendo suporte a pessoas de países em conflito.