Autor: Redação

O Facebook acaba de anunciar a sua mais nova plataforma para a inclusão de deficientes visuais na rede. Trata-se de uma ferramenta que descreve, em forma de áudio, as imagens da tela. O mecanismo informa ao usuário o número de curtidas, comentários e compartilhamentos das postagens e ainda consegue identificar os diferentes tipos de comida, atividades, paisagens e até mesmo se a foto é uma selfie ou não. A tecnologia foi batizada de Automatic Alternative Text (texto automático alternativo), e é uma inteligência artificial desenvolvida a partir do algoritmo do próprio Facebook.

Para conseguir identificar os mais diferentes tipos de imagens, a ferramenta foi programada da seguinte forma: no caso de uma foto de praia, por exemplo, os especialistas alimentaram a tecnologia com milhares de fotos da paisagem, até que ela conseguisse fazer a associação correta.

Depois que o Automatic Alternative Text reconhece os diferentes tipos de objetos ele cria uma legenda descritiva a partir do seu banco de dados. Então, esta descrição é lida aos usuários por meio do recurso de voz do celular.

Contudo, a ferramenta ainda precisa de melhorias. Ela ainda não consegue ir muito além das figuras básicas na imagem, e também pode dar a descrição errada, caso haja muita informação na foto. Por enquanto, o Automatic Alternative Text só está disponível para iOS, e apresenta apenas legendas em inglês.

De acordo com informações do Facebook, a tecnologia ainda está em fase de testes e, aos poucos, ela será melhorada e disponibilizada para todas as línguas e sistemas operacionais.

O recurso foi desenvolvido pelo grupo de acessibilidade da rede social, que contou com a ajuda de um dos engenheiros do grupo, Matt King. Por ser cego, a experiência de King foi de extrema importância, pois serviu de base para todo o estudo em torno da nova ferramenta.

Confira o vídeo, que mostra o recurso sendo usado pela primeira vez:

O Facebook anunciou ontem, dia 1, o lançamento nacional do recurso Instant Articles, que permite que os usuários da rede social acessem notícias com mais rapidez. A ferramenta, que já funciona nos Estados Unidos, começou a ser testada no Brasil em maio, mas só foi disponibilizada para usuários do sistema iOS em outubro. O Instant Articles tem como principal objetivo evitar que o usuário precise ser direcionado para outro site, ou esperar muito tempo para acessar o conteúdo disponibilizado.

Os usuários do Facebook poderão identificar os conteúdos disponíveis no novo formato ao verem o ícone de um raio na notícia que foi compartilhada. Ao encontrar o símbolo, tudo o que o usuário deverá fazer é tocar em cima da matéria para acessá-la muito mais rápido e em um formato que foi desenvolvido especialmente para dispositivos móveis. Também será possível alterar o tamanho da fonte e o modo de reprodução de vídeos.

O Instant Articles apresenta a notícia em menos tempo e com formato diferenciado (Foto: Divulgação)

“Agora é o momento de lançar o recurso no Brasil, pois nossos parceiros já concluíram a integração de suas plataformas de conteúdo com o Facebook”, disse Luis Olivalves, líder de parcerias de mídia da marca na América Latina, ao blog do Estadão. Ele também disse que estão implementando o Instant Articles com conteúdos de parceiros estratégicos, que já tem notícias distribuídas na rede social. A companhia deve abrir o recurso para todos os interessados apenas no ano que vem.

A nova ferramenta já é usada nos Estados Unidos, país em que o Facebook possui parceiros como o jornal The New York Times e a revista National Geographic, que já usam o Instant Articles para oferecer parte de seu conteúdo. No Brasil, a companhia já possui cerca de 12 parceiros, entre eles o Estado, na implementação da ferramenta.

O recurso, inicialmente, está disponível apenas para usuários de iPhone ou iPad. Uma alternativa para Android será anunciada nas próximas semanas (Foto: iStock)

Cerca de 40 veículos de comunicação e empresas de mídia já estão aptas a utilizar o Instant Articles em cinco países da América Latina. De acordo com o Facebook, os veículos que aderirem ao novo recurso ficam com 100% do valor obtido com publicidade e, no futuro, também poderão optar por deixar que a rede administre os anúncios nos artigos, e receba 50% do valor.

Uma companhia norte-americana pretende cancelar o acesso de um usuário à internet caso ele tenha o costume de baixar filmes, séries ou músicas ilegalmente. A Rightscorp é uma empresa antipirataria que cobra direitos autorais para seus clientes, que são estúdios de cinema, gravadoras e desenvolvedores de jogos. Um plano está sendo desenvolvido para que a navegação dos usuários que baixam pirataria só seja liberada após pagamento.

A mando dos proprietários de direitos autorais, a Rightscorp rastreia os endereços IP de quem baixou os produtos culturais por torrent e em seguida lhes envia cartas ameaçando processá-los. Por fim, a empresa um acordo extrajudicial com um valor relativamente baixo.

O modelo de negócios é quase extorsão e não tem dado muito certo, já que a empresa operou no prejuízo em 2015. Por isso, a Rightscorp agora quer convencer os provedores de internet a bloquear o navegador dos internautas até que a “multa” seja paga. “Se uma conta de internet receber um certo número de avisos ao longo de um determinado período de tempo, a tela não poderá ser ignorada até que o pagamento seja recebido”, explicam os responsáveis, em um comunicado.

Até o momento, não há registros de nenhuma empresa que tenha realizado um bloqueio e pedido dinheiro para removê-lo. Mas isso não desmotiva a Rightscorp, que tenta convencer os provedores a se tornarem mais rígidos: “[os provedores] precisam trabalhar com detentores de direitos autorais para reduzir infratores reincidentes… ou enfrentar dívidas significativas”.

A internet está recheada de fotos hilárias de pessoas com os rostos trocados. Mas pra quem não tem lá muita habilidade nos programas de edição de imagem nunca conseguiu fazer essa zoeira com os amigos. Pensando nisso, alguns programas e aplicativos foram desenvolvidos para facilitar a produção dessas imagens, mas sempre com foco em fotos já tiradas anteriormente. Agora, um novo app disponível para iOS deixa a brincadeira muito mais divertida, pois inverte os rostos das pessoas em tempo real, antes mesmo de a foto ser tirada.

Com o Face Swap Live dá até para gravar vídeos inteiros com esse recurso, e também inverter o rosto de fotos da galeria e da internet. Um dos modos de uso do aplicativo, chamado Mask Mode, faz o contrário e insere o rosto de uma celebridade, por exemplo, no seu. Saiba mais sobre o app no vídeo ali em cima.

Livros para colorir são uma forma atraente de despertar a imaginação das crianças, mas agora a Disney Research está trabalhando para ir além e inspirar as crianças através de um processo animado. Seu mais recente conceito é cultivar as mentes criativas através de um aplicativo que transforma os personagens do papel em 3D, projetando os desenhos da folha na tela. O conceito interativo permite que, graças à realidade aumentada, a pessoa veja a imagem real complementada por outra sensorial gerada por computador.

Utilizando a câmera de um dispositivo como tablet ou smartphone, o aplicativo capta em tempo real a figura e, em seguida, mapeia a superfície do livro transformando o que está ali em 3D, incluindo os rabiscos feitos pelos lápis.

Para o público ter uma ideia de como isso tudo irá funcionar com o livro para colorir, a empresa divulgou um vídeo introdutório sobre o seu trabalho mostrando alguns exemplos da realidade aumentada de texturização ao vivo. Ainda em fase de pesquisa, o aplicativo não teve uma data de lançamento revelada, mas com certeza é um grande passo que visa aliar a diversão artesanal com a tecnologia.

Aos poucos, Cuba – até o início da década um dos países mais fechados do mundo – começa a se modernizar e ofertar serviços mais tecnológicos a seus habitantes. O governo da ilha anunciou que, pela primeira vez na história, a população do país poderá ter acesso à internet banda larga de casa. A iniciativa será uma concessão da empresa estatal de telecomunicações Etecsa à chinesa Huawei, que fornecerá o serviço por meio de fibras ópticas.

O governo informa que o projeto será implementado primeiro na região histórica de Havana, capital de Cuba. Além de domicílios, empresas como cafés, bares e restaurantes também poderão ter acesso à internet banda larga. O preço ainda não foi divulgado.

Em 2015, o país já havia dado um passo rumo à inclusão digital de seus cidadãos ao instalar redes públicas de wifi em 15 cidades da ilha. Os cubanos também podem acessar a rede mundial de computadores em lan houses, que cobram, em média, cerca de 4,50 dólares (18 reais) a hora. Segundo relatório da União Internacional de Telecomunicação, apenas 25,7% da população de Cuba tem acesso à internet.