Lenda do basquete Magic Johnson investe em metaverso de NFTs

A lenda do basquete e ex-jogador do Los Angeles Lakers, Magic Johnson, está investindo em um metaverso de NFTs esportivos. O jogador adquiriu uma franquia de basquete e futebol americano na liga de e-sports SimWin Sports. O nome e identidade de marca serão revelados em breve. 

Na liga, os usuários podem adquirir e negociar jogadores virtuais em forma de tokens não fungíveis, os NFTs, além de competir com jogadores do mundo inteiro em campeonatos online. As partidas são decididas por uma inteligência artificial, que analisa a força de cada time. Jogadores ainda podem ganhar dinheiro na plataforma. 

Os NFTs, os jogadores virtuais, se desenvolvem ao longo do jogo, podendo ser treinados para melhorar suas performances. Recursos como esse são usados para tornar o multiverso esportivo ainda mais imersivo. 

Os donos dos times virtuais são atletas famosos, celebridades e investidores. Além de Magic Johnson, a SimWin Sports conta com nomes como Jerry Rice, Tracy McGrady, LaMelo Ball e até o ex-Backstreet Boy Nick Carter.  

No anúncio que o jogador fez no seu Twitter, ele afirmou que “este negócio de bilhões de dólares está prestes a decolar e o modelo de SwimWin é uma jeito excelente para os fãs de esportes se envolverem.” 

O fundador e CEO da SimWin Sports, David J. Ortiz, ressaltou a representatividade do jogador e empresário. “A sua transformação de uma das carreiras mais impactantes na história do esporte, para um líder de negócios ainda mais bem sucedido, inspirou gerações de empreendedores de minorias como eu. Nós da SwinWin nos esforçamos para seguir seus passos enquanto construímos este metaverso esportivo incrivelmente inovador”, explicou Ortiz. 

Coleção de NFTs de Magic Johnson

Mas este não é o primeiro investimento do jogador no universo da Web3. No início deste ano, ele lançou uma coleção de NFTs com a NBA Top Shot, a The Anthology: Magic Johnson. A coleção homenageia cinco momentos icônicos da carreira de 13 anos de Johnson. Foram lançados 1.600 pacotes de tokens por $399 cada. 

A NBA Top Shot foi criada pela National Basketball Association e pela Dapper Labs. Na plataforma, fãs da NBA podem negociar momentos memoráveis da liga em forma de NFTs. 

NFTs esportivos durante o inverno cripto

O mercado das criptomoedas, dos NFT Games, e dos NFTs passa por um momento difícil. Bitcoin, um dos ativos mais importantes do mercado cripto, fechou o mês de junho com uma queda de 37%, registrando o seu pior trimestre desde que a rede começou a funcionar em janeiro de 2009. 

Na quinta-feira (dia 14), a OpenSea, uma das maiores plataformas de negociação de criptomoedas, anunciou uma demissão em massa de 20% do seu quadro de funcionários. Devin Finzer, CEO e cofundador da empresa, explicou que a decisão veio em uma quadro inédito: a combinação do inverno cripto com uma intensa instabilidade econômica. Ele ainda explicou que a demissão é uma forma da empresa se preparar para um período de desaceleração prolongada. 

Porém, mesmo com esta desaceleração, atletas e clubes continuam investindo no universo da Web3. Qual a explicação para isso? No mês passado, o criador da NBA Top Shot, Roham Gharegozlou, participou de um evento sobre tecnologia em Toronto, no Canadá, e defendeu o setor. “Jogos, entretenimento, qualquer coisa que acrescente valor real a pessoas reais, é, na minha opinião, completamente a prova de recessões”, afirmou Roham.

Corrida de cavalos chega ao metaverso

A Oly Sports e a Betswap se unem para levar a corrida de cavalos ao metaverso. A dupla promete lançar o primeiro jogo NFT de corrida de cavalos na Betswap ainda em agosto deste ano. 

Além de poder participar com seus próprios tokens, mesmo os usuários que não possuem um NFT vão poder assistir às corridas ao vivo e apostar através da Betswap. 

Caso você não conheça a Oly Sports, ela é uma plataforma online onde usuários podem adquirir, criar e competir com cavalos virtuais em forma de tokens não fungíveis. Os jogadores ganham terras virtuais no metaverso como recompensas.

Já a Betswap é uma plataforma de apostas online descentralizada, onde jogadores podem apostar uns com os outros utilizando ativos digitais. Por trabalhar com um protocolo de multichain, a plataforma está baseada nas redes blockchain Ethereum, Avalanche e Fanton, a exchange possui um token próprio, o $BSGG, avaliado em menos de um dólar no momento desta publicação. Para começar a apostar, os usuários precisam apenas ligar sua carteira digital à plataforma. A Betswap também tem uma comunidade no Discord com mais de 7,5 mil membros. 

O CEO do site de apostas, Mavic, declarou que a parceria com a Oly Sports “irá se direcionar à necessidade não atendida por acessibilidade no mundo das apostas esportivas, especialmente quando se trata de corrida de cavalos NFT.” Além disso, a parceria irá expandir o público da Betswap, trazendo mais usuários “que são entusiastas de corridas de cavalos com o suporte, tecnologia e comunidade da Oly Sport”, completou o CEO.

Assim como a Betswap é considerada a primeira exchange de apostas realmente descentralizada, a Oly Sports é o primeiro metaverso de corrida de cavalos utilizando tokens não fungíveis. O CEO da empresa, Jimmy Chan, ressaltou a empolgação com a parceria, já que será uma forma de trazer um elemento tradicional das corridas, as apostas, para o metaverso que eles construíram. 

Os NFTs no mundo das apostas

Os NFTs oferecem diversas possibilidades de uso e o mundo das apostas é um deles. Sites online de apostas esportivas passaram a utilizar ativos digitais e criptomoedas. No mês passado, a companhia canadense Astro Babies lançou o primeiro cassino NFT do mundo, o Astro Club House, em El Salvador. 

Aliás, o país é considerado um dos mais abertos a criptomoedas e tecnologias blockchain no mundo. No ano passado, El Salvador tomou a decisão controversa de adotar a Bitcoin como moeda oficial. Com o inverno do mercado cripto, o país já perdeu mais de US$50 milhões ao apostar no ativo, e está quase revogando a decisão. 

Os NFTs no mundo dos esportes

O setor de NFTs esportivos, com um foco ainda muito grande em colecionáveis, é um dos mais lucrativos do mercado cripto. Mesmo passando por um período difícil, cada vez mais atletas e clubes anunciam investimentos na área. O futebol é um dos esportes mais populares do mundo e, consequentemente, tem muitos projetos relacionados ao mundo cripto. 

Porém, diversos esportes estão investindo na área. Esta notícia é um exemplo, com o mundo de apostas em corridas de cavalos chegando na Web3. Outra notícia recente é o anúncio da UFC e da DraftKings de um jogo de UFC com NFTs dos lutadores. 

Coleção de NFTs reúne lendas dos esportes

Não é novidade que os mais diversos esportes estão entrando para o mundo dos tokens não fungíveis (NFTs), pois é um mercado que está crescendo muito e que ainda ajuda a criar conexões entre fãs e seus ídolos esportivos. O projeto BlockAsset Legends reúne lendas de vários esportes e promete ser um sucesso entre o público.

A BlockAsset tem como objetivo se tornar uma das maiores coleções de tokens não fungíveis (NFTs) da atualidade, por meio de seu enorme engajamento. A empresa está surgindo de uma maneira bem chamativa no mercado, oferecendo um capital de risco nem tão alto junto de sua parceria com seus usuários.

O projeto BlockAsset possui ainda um canal no YouTube com vários vídeos que chegam a ultrapassar milhões de visualizações,eles focam no anúncio de parcerias e também produções muito bem feitas direcionadas para o seu público. É uma ótima maneira de ganhar público e trazer ele mais para perto, essa forma anima os investidores da plataforma que tem uma grande comunidade ao seu lado e, também, nomes de peso como NFTs.

Entre os grandes nomes que terão os seus próprios tokens não fungíveis (NFTs), teremos: Wayne Rooney (ex-jogador de futebol da Inglaterra), Shaquille O’Neil (astro da NBA), Chiellini (zagueiro da Juventus da Itália) e Muhammad Ali (ex-boxeador). Uma curiosidade legal é que, Shaquille O’Neil, comprou um NFT na plataforma antes de se tornar um dos parceiros da BlockAsset.

O projeto também conta com a colaboração de outros nomes da indústria da web3. Grupos já consolidados no mercado, como a Animoca e Solana, apoiam a BlockAsset em forma de iniciativa, dando prêmios para quem comprar os ativos.

Um desses prêmios é conhecer o atleta de perto e, caso ele ainda esteja exercendo a sua profissão, a pessoa poderá acompanhar um dia de treino ao lado do atleta. E outra grande parceria da BlockAsset é a colaboração com Dobrask, artista digital irlandês que está produzindo os tokens não fungíveis (NFTs).

A presença do artista no ramo do esporte ainda é nova, mas ele possui diversas artes em vários projetos de tokens não fungíveis, o que pode despertar a curiosidade das pessoas em querer descobrir como serão os NFTs do artista nesse ramo.

A BlockAsset, apesar de promissora, pode ter um certo problema com os fãs de esportes que desejam ter um token não fungível (NFT) do seu astro, mas não entende muito de ativos digitais, ou seja, essa acessibilidade e facilidade, ou a falta dela, pode atrapalhar aqueles que querem comprar os ativos digitais. 

O token já não está sendo mais um dos mais valorizados no mercado, o que pode dificultar a entrada de novas pessoas nesse universo, os tokens não fungíveis (NFTs) podem ser adquiridos em uma rede que usa o token SOL nas compras.

Apesar disso, o projeto BlockAsset tem suas limitações e sabe disso, o seu objetivo é que possa disponibilizar os itens no OpenSea, o maior Marketplace de tokens não fungíveis (NFTs) atualmente.

No OpenSea você encontra muitos dos grandes tokens não fungíveis (NFTs) que, nos dias de hoje, movimentam milhões de dólares

Com a entrada dos NFTs nesse Marketplace, é certeza que as suas peças ficarão ainda mais populares e, aqueles que não entendem muito desse universo, conseguirão comprar tranquilamente. 

Universidade de Oregon utiliza NFTs para ajudar estudantes-atletas

As tecnologias baseadas em blockchain oferecem diversas oportunidades de aplicações e usos. A Division Street, companhia criada para ampliar oportunidades de estudantes atletas da Universidade de Oregon, lançou uma coleção de NFTs para ajudar estudantes-aletas mulheres que participam do Oregon Ducks. 

A coleção se chama Visions of Flight (Visões de Vôo) e comemora os 50 anos do Nono Artigo das Emendas da Educação de 1972. A Lei Federal proibiu que qualquer pessoa fosse discriminada ou excluída em escolas e programas educacionais que recebem investimento do governo federal com base no sexo. Leis anteriores já haviam proibido a discriminação baseada em cor, etnia e nacionalidade.

Os itens são assinados por pela ilustradora e designer gráfica Lili Tae e pela jogadora de basquete do Oregon Ducks Sedona Prince. A jogadora disse que “poder colaborar com Lili Tae para trazer nossas vozes à vida de uma forma tão inovadora e que beneficia todas as mulheres atletas participantes do Ducks é uma vitória absoluta”. 

A artista responsável pelo projeto, Lili Tae, disse que a jogadora Sedona Prince também a inspirou. A ilustradora se definiu como uma pessoa tímida e relata que “ver o vídeo de Sedona me inspirou a lembrar que é ok você falar por si mesma e que existem pessoas que vão te apoiar. Estou feliz de ser parte de um projeto que espalha essa mensagem positiva para outras mulheres que enfrentam o mesmo problema”. 

A coleção contém 12 NFTs únicos baseados na personalidade de estudantes e jogadoras da Universidade de Oregon. Além de Prince, Briana Chacon, Jadyn Mays, Harper McClain, Terra McGowan, Blessyn McMorris, Allison Mulville, Gloria Mutiri, Brooke Nunerviller, Te-Hina Paopao, Croix Soto e Alyssa Wright serão homenageadas. As estudantes praticam diferentes esportes, desde vôlei e basquete até golfe e lacrosse.

Em release enviado para imprensa, a atleta Sedona Prince declarou: “é incrivelmente importante para mim usar minha plataforma para empoderar mulheres estudantes e atletas agora e pela próxima geração.”

“A CEO da Division Street, Rosemary St. Clair, ressaltou a importância da coleção, que se inspira em duas mulheres da universidade que “regularmente usam suas vozes e suas plataformas para mudar o panorama dos esportes com mulheres.” Conforme publicado pelo NFT Now, a CEO também afirmou que “a inovação e a comunidade da Web3 irão beneficiar a próxima geração de mulheres estudantes e atletas.” 

Além de possuírem uma arte digital única, os donos dos NFTs podem ajudar jovens atletas da universidade a se manterem no esporte e nos estudos. E o comprador não pode saberá qual arte comprou, até o NFT estar pago e depositado em sua carteira digital. 75% dos lucros da coleção vão se destinar às atletas participantes, divididos igualmente entre elas. A Division Street irá manter 25% como forma de arcar com os custos do projeto. 

A cada vez que um dos itens for vendido em um mercado secundário, um royalty de 10% será destinado a uma carteira criada pela Division para beneficiar estudantes e atletas da Universidade de Oregon. 

NFTs como ações beneficentes

Como já foi dito, os NFTs possuem diversas aplicações e já foram usados outras vezes como parte de ações beneficentes. Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, algumas iniciativas foram feitas no setor. A revista Time lançou o TimePieces, um leilão de NFTs em que 100% dos lucros foram revertidos para esforços humanitários na Ucrânia. 

Copa América Feminina terá prêmios em NFT

A Copa América Feminina que começou no dia 8 de julho em Cali, na Colômbia, tem a Mastercard como a sua patrocinadora da competição.

Roberto Ramírez Laverde, o vice-presidente sênior de marketing e comunicação da Mastercard para a América Latina e Caribe, disse: “O futebol é uma paixão que não conhece fronteiras, nos une e nos ajuda a nos conectar para além das nossas diferenças. Na Mastercard, sabemos que o time mais forte é aquele que reúne os mais diversos jogadores. Por isso, apoiamos a Copa América Feminina, porque queremos contribuir para a igualdade de oportunidades no esporte e em todas as áreas.”

Também será criado um espaço para compartilhar as histórias das mulheres no esporte com o objetivo de inspirar novas gerações de garotas no esporte.

A competição terá o primeiro troféu em formato de token não fungível (NFT) para as atletas que forem consideradas as “Jogadoras da Partida“, no caso, as melhores jogadoras. Serão entregues 25 troféus, no total, para as consideradas melhores atletas de cada jogo, esta é uma iniciativa da rede de serviços bancários com a cripto artista colombiana, Camila Fierro.

A artista, que teve os seus trabalhos selecionados para uma exibição na Times Square, em Nova York, recentemente, disse: “O troféu criado para comemorar as ‘Jogadoras da Partida’ da Copa América Feminina 2022 é um símbolo da mudança em favor da inclusão e igualdade no esporte. Por meio desse trabalho, busquei refletir o caminho que cada atleta percorre para se tornar uma jogadora profissional de futebol e o resultado da disciplina para seguir e alcançar seus sonhos.”

Assim como o espaço no metaverso para comemorar a presença de mulheres no futebol através de histórias de jogadoras de futebol como Estefania Banini, Deyna Castellanos e Leicy Santos, a Mastercard também usa de novas tecnologias para conseguir criar experiências inclusivas e priceless.

A Copa América Feminina, anteriormente conhecida como Campeonato Sul-Americano de Futebol Feminino (em espanhol: Campeonato Sudamericano Femenino), é o principal torneio entre as seleções de futebol feminino da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). 

Foi realizado pela primeira vez em 1991. Nas duas primeiras edições do torneio, apenas uma equipe, no caso, a campeã, se classificou para a Copa do Mundo de Futebol Feminino. Na terceira edição, os campeões se classificaram automaticamente, enquanto o vice-campeão do torneio enfrentou uma equipe da CONCACAF em uma partida de play-off para chegar à Copa do Mundo. Na quarta edição, duas vagas automáticas foram dadas para a Copa do Mundo Feminina de 2003: para os campeões e a segunda colocada, respectivamente, uma situação parecida para as edições de 2007 e 2011.

Em sua primeira edição, contou com a participação do Brasil, Chile e Venezuela. Por sua vez, Argentina, Bolívia e Equador participaram pela primeira vez da edição de 1995 organizada em Minas Gerais. Já na terceira edição, realizada na Argentina, contou com a participação das dez seleções da confederação pela primeira vez, incluindo a estreia da Colômbia, Paraguai, Uruguai e Peru. A partir da edição de 2010, o torneio passou oficialmente a se chamar de Copa América Feminina. 

Em dezembro de 2020, a CONMEBOL anunciou que o torneio seria realizado a cada dois anos, em vez de a cada quatro anos, a partir de 2022.

Coleção brasileira de NFTs se inspira na Bored Ape Yacht Club

A Sociedade Mecânica de Futebol, coleção brasileira de NFTs, se inspira na Bored Ape Yacht Club. Os avatares digitais misturam humanos e robôs e incluem uma interação com o metaverso. A coleção será lançada durante a Copa do Mundo do Catar, que começa em novembro. 

A Bored Ape Yacht Club (BAYC), do Yuga Labs, é uma das coleções mais famosas de NFTs do mundo. Um algoritmo cria os tokens, baseados na rede Ethereum, que são desenhos de macacos entediados. A coleção contém 10 mil tokens únicos e exclusivos. Os donos dos NFTs ganham acesso a um clube e a áreas exclusivas no metaverso, além de saberem novidades com antecedência. 

O jogador de futebol brasileiro, Neymar Jr., é um dos muitos famosos que aderiram à coleção. Ele possui dois NFTs da BAYC, que custaram por volta de R$6 milhões. Inclusive, a foto de perfil do jogador no Twitter é um desses avatares digitais. 

NFT da coleção BAYC. Foto: reprodução/Twitter @neymarjr.

Como funciona a coleção brasileira?

A coleção brasileira funciona de modo muito semelhante. Os itens são baseados no blockchain da rede Ethereum. Os tokens digitais dos robôs podem ser usados como imagem de perfil dos usuários. Além disso, eles são a chave para que o usuário acesse experiências exclusivas, tanto no metaverso como no mundo físico, como eventos e uma comunidade interativa. 

Para adquirir os NFTs, o usuário precisa utilizar a criptomoeda da Ethereum, a ETH. No dia desta publicação, a ETH custava quase R$6,5 mil. 

Sobre o conceito da coleção, os idealizadores explicam que: “a Sociedade Mecânica de Futebol é fundada primeiro por um time composto por robôs da história, com uma torcida apaixonada e esquemas táticos inteligentes”, conforme o Cointelegraph publicou.

A página oficial do projeto no Twitter vem apresentando o design dos itens e as histórias por trás de cada um. Os NFTs são inspirados em elementos da cultura e da sociedade brasileira. Além de nomes, eles possuem profissões e uma frase própria. 

O brasileiro Alex de Abreu e o canadense Andre Klung são os responsáveis por idealizar o projeto, que conta com um investimento inicial de R$250 mil. O ilustrado PR Soliver e o estilista Antônio Frajado criaram o visual dos tokens, e Gabriel Baptista e Renan Flumian completaram a história de cada um. 

O idealizador Alex de Abreu vai falar mais sobre a coleção e sobre o mercado de tokens não fungíveis no Gentlemen’s Day, evento em São Paulo, no dia 11 de agosto. 

NFTs no mercado brasileiro

Os NFTs e as criptomoedas têm invadido cada vez mais o mercado brasileiro. O mundo dos esportes, principalmente do futebol, é um dos que mais se relaciona com o setor. A plataforma Socios, uma das principais de NFTs do mundo, possui parceria com diversos clubes brasileiros e já declarou que 40% dos usuários da plataforma são do nosso país. 

Mesmo com a crise dos empreendimentos da Web3, as iniciativas não param de chegar. No último mês, o jogador da seleção brasileira, Richarlison, anunciou uma coleção própria de NFTs em parceria com a International Digital Group (IDG).

Sports Illustrated lança coleção NFT de Muhammad Ali

A Sports Illustrated, uma das revistas esportivas mais importantes dos EUA, lançou uma coleção NFT de Muhammad Ali, um dos ícones do boxe no último século. A revista conta com a parceria da OneOf, empresa de tecnologia sustentável do ramo da Web3. Os tokens não fungíveis estão disponíveis para compra na plataforma do eBay e da OneOf desde o dia 27 de junho. 

Os NFTs da coleção homenageiam a 40ª e última capa de Muhammad para a Sports Illustrated. Os tokens trazem figuras de ação em 3D digitais do pugilista que imitam movimentos icônicos que o boxeador fazia no ringue. A coleção possuía diferentes categorias: “green”, “gold”, “platinum” e “diamond”. Os preços variavam de $22 a $250.

Ontem, a OneOf anunciou no Twitter que a coleção acabaria à meia-noite. 

Michael Sherman, vice-presidente da empresa dona da revista, se mostrou muito empolgado com a parceria e com a oportunidade de honrar o lado do boxeador. “Provavelmente não há outro atleta na história cujo legado seja mais entrelaçado à Sports Illustrated do que Muhammad Ali”, destacou o empresário, conforme publicado pela NFT Now. 

Outra figura que reforçou estes sentimentos foi Joshua James, um dos co-fundadores da OneOf. No release de imprensa, ele declarou que “Muhammad Ali é uma das figuras culturais mais importantes, tanto na história americana quanto na mundial.”.

Repercussão da coleção NFT

Desde que a coleção “Sports Illustrated x Muhammad Ali” foi lançada, algumas categorias se esgotaram em tempo recorde e alguns NFTs já estão sendo negociados em outras plataformas. Alguns dos tokens mais raros chegaram ao valor de $75,000. 

A vice-presidente da categoria “colecionáveis, eletrônicos e casa” no eBay, Dawn Block, já previa o sucesso da coleção. Afinal, a primeira parceria entre a OneOf e o eBay tinha sido esgotada em poucas horas. Em release de imprensa enviado ao NFT Now antes do lançamento, Dawn comentou que o entusiasmo pelos NFTs do pugilista seria “igualmente impressionante, já que uma nova geração de colecionadores continua a unir suas paixões com investimentos”. 

O eBay lançou sua primeira coleção em NFTs em maio deste ano. Também em parceria com a OneOf. Os NFTs traziam tokens em homenagem à lenda do hóquei, o canadense Wayne Gretsky. Os tokens também se inspiravam em capas da Sports Illustrated. 

Desde fevereiro deste ano, a revista anunciou que lançaria diversas coleções de tokens não fungíveis inspiradas em capas da SI. Jerry Rice, Emmitt Smith e Dick Butkus são exemplos de atletas que já ganharam sua coleção NFT. 

Os fãs de esportes são apaixonados por colecionar itens raros muito antes do surgimento dos NFTs. Joshua James, da OneOf, comenta o assunto. “Por que uma peça de papelão com o nome de um atleta e uma foto granulada vale três, quatro, cinco centenas ou milhares de dólares? É porque nós decidimos que era raro, nós decidimos que tinha um significado”, defende Joshua. 

Quem é Muhammad Ali?

Muhammad Ali foi um pugilista estadunidense. Além de ser um grande atleta, tri-campeão mundial  dos pesos pesados, ele se tornou um símbolo na luta contra o racismo e nos protestos contra a Guerra do Vietnã. Seus posicionamentos sociais e políticos eram raros para um desportista na época, ainda mais para um homem negro. 

Em 1970, ele participou de uma campanha na ONU contra o preconceito racial e o apartheid. Alguns anos depois, em 1988, ele foi Mensageiro da Paz da ONU e percorreu o mundo oferecendo suporte a pessoas de países em conflito.

Time mexicano Pumas vai produzir NFTs com a Mobile Streams

Mais um time importante de futebol entra para o universo da Web3. O clube mexicano Pumas vai produzir NFTs em parceria com a Mobile Streams PLC. A empresa britânica anunciou ontem (dia 04) que assinou um contrato de cinco anos com o time para ser a produtora e distribuidora exclusiva do tokens não fungíveis do clube. 

O acordo define que a empresa terá autorização de usar a propriedade intelectual e comercial do time mexicano na distribuição e produção dos NFTs ou outras mercadorias baseados em blockchain; Isso inclui cartas de jogadores para serem trocadas, colecionáveis do clube e formas de engajamento dos fãs. 

O presidente do time Pumas desde 2019, Leopoldo Silva, disse: “estamos encantados de trabalharmos junto com a Mobile Streams para os nossos NFTs. Por meio deste contrato, o Pumas está empolgado para desenvolver e entregar uma nova geração de produtos digitais para os nossos fãs. Estamos ansiosos por uma longa e bem sucedida parceria”. 

O time já vinha anunciando a intenção de investir no setor desde o ano passado, além de já ter lançado coleções de NFTs com peças limitadas, Platinum, Silver e Black. 

A companhia com base em Londres disse que o mercado dos NFTs de esportes é um dos que mais cresce no setor. Ainda de acordo com a empresa, o setor dos tokens não fungíveis deve valer $122 bilhões em 2028, com $35 a serem gerados ainda este ano. 

Mark Epstein, chefe executivo da Mobile Streams, anunciou que eles estão “extremamente orgulhosos de assinarem este contrato com o Pumas. Este contrato ganho com uma grande marca de esportes demonstra o progresso que nossos negócios fizeram. Agora nós estamos muito bem posicionados neste espaço e estamos ansiosos para aumentarmos nossa presença no conteúdo de Web3, nos ativos digitais e no setor NFT”.  

Inicialmente, os tokens do Pumas serão vendidos em um marketplace que a MOS está desenvolvendo, que pode ser acessado pelos pontos digitais do clube, pelo site oficial e pelas redes sociais deles. Os produtos também estarão disponíveis em sites parceiros da Mobile Streams e, futuramente, ela pode negociar com outras plataformas. 

No anúncio da empresa, ela destaca que “eles (os NFTs) não serão comercializados apenas pelo clube ao qual todos os fãs do Pumas têm acesso, mas também online ao redor do mundo para fãs globais do Pumas, incluindo os EUA onde há um população mexicana e uma fanbase significativa do Pumas”.  

Saiba mais sobre o Pumas

O Pumas, ou Club Universidad Nacional, é um dos quatro maiores times de futebol do México, juntamente com o América, o Chivas e o Cruz Azul. 

Hugo Sánchez, o maior jogador de futebol mexicano do último século, começou sua carreira no Pumas.

O que são NFTs?

Nas palavras da Mobile Streams: “NFTs são dados digitais armazenados em uma blockchain, uma forma de registro distribuído. A propriedade de um NFT é gravada na blockchain, e pode ser transferida pelo proprietário, o que permite que NFTs sejam vendidos e trocados. Ou seja, os produtos da companhia são mercadorias digitais.”

Os NFTs e o mundo dos esportes

Mesmo com a crise atual do mercado dos NFTs e das criptomoedas, a área dos esportes continua investindo bastante no setor. Diversos times e atletas estão anunciando parcerias para criarem suas próprias coleções de tokens. Na semana passada, o brasileiro Richarlison e o craque português Cristiano Ronaldo anunciaram investimentos no setor. 

Time brasileiro cria própria plataforma de NFTs

Cada dia mais inserido no meio dos esportes, principalmente no futebol, os NFTs também chegaram para ficar no Brasil. O país do futebol claro não poderia ficar de fora de uma invocação dentro do esporte, tendo isso em vista, diversos times passaram a adotar o esquema de cripto ativos, seja por meio dos Fan Tokens ou como fez o Bahia, criando sua própria plataforma de tokens não fungíveis (NFTs).

Em uma parceria com a Block4 fantech, gerenciadora de plataformas que criam os colecionáveis digitais, um dos times mais tradicionais do nordeste semanalmente irá colocar à venda objetos virtuais que representam a história do clube.

As primeiras peças a serem lançadas chegaram junto ao lançamento da plataforma, que apresentaram também os novos uniformes do Bahia para a temporada 2022, se transformando em NFTs.

Como adquirir os NFTs do Bahia

Os tokens não fungiveis que trarão a história do Esquadrão de Aço para a web3, poderão ser encontrados no site, ecbahia.tibs.app. Site esse, gerido pela Blcok4, sendo um dos mais respeitados no ambiente de criptomoedas e NFTs.

Em anúncio da parceria, o presidente do Bahia Guilherme Belintani, avaliou a introdução do time nordestino na nova era de investimentos e entretenimento da web3, projetando um negócio de sucesso do clube com sua torcida, aproximando ambos.

“A era dos NFTs veio para ficar e o Bahia não pode ficar de fora. A ideia é aproximar e recordar ainda mais nossos torcedores do clube. Nesse projeto, alguns itens remetem à nossa história e outros são inéditos, desenvolvidos especialmente para esse lançamento. Vem mais história por aí”, declarou Belintani.

Os TiBs, como são conhecidos os NFTs produzidos na plataforma da Block4, nesse caso irão atuar como qualquer outro ativo digital, tendo uma espécie de selo associado ao item que garante a autenticidade e possibilidade de compra, troca e venda dos tokens. Ou seja, apenas o dono de cada NFT do Bahia poderá ter acesso ao conteúdo exclusivo que aquele item dá e também negocia-lo da forma que achar melhor nas plataformas disponíveis.

As vantagens e exclusividades que serão geradas pelos NFTs do tricolor baiano ainda não foram divulgados. Mas, pelas perspectivas do CEO da Block4, Thiago Cannelas, a proximidade entre o adepto ao time e o clube em si, sereno foco dessa parceria.

“Essa iniciativa com o Bahia visa trazer para o universo dos NFTs a paixão do torcedor com o seu clube de coração. Mais do que lembranças de momentos incríveis, queremos integrar a tecnologia a um clube tão rico em história com a sua torcida, trazendo a massa tricolor para mais perto do time”, revelou Cannelas.

Desde o mês de abril em funcionamento, os TiBs do Bahia estão sendo separados em três categorias/raridades, que normalmente ditam o valor de cada peça. Atualmente existem, comuns, especiais, raras e lendárias, sendo o a última mais rara e a primeira literalmente mais comum.

TiBs lendários são criados de forma única em coleções específicas, tendo seu ‘drop’ feito de forma restritas e dando a possibilidade do torcedor de passar por experiências únicas.

Enquanto isso, os TiBs comuns são emitidos em várias quantidades. Cada emissão tem um número máximo de peças já pré-definidos, no entanto, diferente dos lendários, os comuns são ilimitados.

Mais um time da Premier League investe em NFTs

Mais um time da Premier League investe em NFTs conforme noticiado pelo The Athletic. O inglês Southampton F.C. anunciou que irá lançar três NFTs como celebração dos seus kits “Bold and Brave” (2022/2023), as novas camisetas oficiais do time. De acordo com o Southampton, o fato de serem apenas três tokens “torna cada um deles um item verdadeiramente colecionável para colecionadores de camisetas de futebol”. 

Os tokens não fungíveis estão disponíveis na OpenSea, a maior plataforma de negociação de NFTs do mundo .Você pode adquiri-los participando de um leilão e os lances devem ser feitos usando criptomoedas. As negociações começaram na quinta-feira (29) e continuam até metade de agosto. Os usuários que conseguirem adquirir os tokens também ganharão a nova camiseta do time. 

O clube declarou que os NFTs “foram criados para mostrar digitalmente o desenho e o design original de cada kit, que são mais ousados e corajosos do que jamais se viu antes”. O time ainda enfatizou que os tokens são itens para colecionar, que não devem ser vistos como uma fonte de investimento. Porém, a plataforma OpenSea até incentiva a troca e a negociação dos ativos digitais. 

A maioria dos times que entrou no mundo dos NFTs os desenvolveu em parceria com alguma empresa do setor. No entanto, o Southampton não mencionou nenhuma em sua divulgação.

Mesmo com o setor de NFTs e criptomoedas se tornando cada vez mais conhecido, muitas pessoas ainda não conhecem ou não adquirem os produtos digitais. Sarah Batters, diretora de marketing e de parcerias do clube inglês se mostrou consciente dessa limitação. “Mesmo compreendendo que nem todo mundo está pronto para mergulhar no mundo dos NFTs, nós queremos ser ousados e dar aos nossos fãs a escolha de explorar essa empolgante nova área”, explicou Batters.

Mas não é a primeira vez que o Southampton se aventura no mundo da Web3. No ano passado, a Sportsbet.io, plataforma de apostas esportivas online, doou duas Bitcoins para o Fundo Crypto para Fãs. Quatro meses depois, o time também lançou uma competição em que os fãs precisavam encontrar Bitcoins escondidas em QR codes pela cidade, mídias sociais e em desafios inspirados na tecnologia de blockchain. 

A crise dos NFTs

Embora o mercado dos NFTs e das criptomoedas continue recebendo muitas iniciativas e investimentos, os valores caíram nos últimos meses. Um exemplo são as próprias Bitcoins oferecidas pelo time na competição, que caíram quase metade do preço desde fevereiro deste ano. 

O site The Athletic investigou como os times da Premier League foram afetados por essa baixa no mercado. Em todos os casos, quem comprou os tokens dos times esperando revendê-los por um preço mais alto se decepcionou. Um representante da Socios, plataforma parceira de vários clubes da liga, ressaltou que os tokens não devem ser um investimento econômico. “O propósito dos tokens é dar aos fãs novas formas de se engajarem com seus clubes, de se entreterem e ganharem recompensas que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar”, explicou o representante ao site The Athletic. 

Apenas esta semana, dois grandes atletas anunciaram coleções em NFTs. Cristiano Ronaldo fechou uma parceria com a Binance e o jogador da seleção brasileira, Richarlison, já lançou os cards criados pela International Digital Group (IDG).

No Brasil, essas iniciativas são vistas como uma possível solução para times de futebol em crise por causa da pandemia e da diminuição de tempo na televisão.