Cidade britânica proíbe o uso de palavrões

 

Se você é daquelas pessoas que não conseguem expressar integralmente seus sentimentos sem o uso de palavrões, há uma cidade britânica que você pode querer evitar. Salford, município inglês da região da Grande Manchester, pretende colocar um fim nesse tipo de comportamento. A penalidade para o uso da “linguagem chula e abusiva” pode ir de 90 até 1000 libras (de aproximadamente R$ 500 até cerca de R$ 5.500).

Em um e-mail enviado ao Mashable, o Conselho de Salford disse que as pessoas também estão proibidas de atirar objetos aos outros sem seu consentimento, bem como mexer com qualquer equipamento de segurança ou jogar latões de lixo na água. O órgão comunicou, ainda, que essa ordem “foi introduzida pelo Ato de Criminalização do Comportamento Anti-Social e de Policiamento”, criado em 2014 e implantado efetivamente em agosto do ano passado.

Os moradores e visitantes de Salford podem ter sérios problemas com o uso de palavrões ou atitudes inadequadas: as penas chegam até 1000 libras esterlinas - hoje, aproximadamente R$ 5.500 (iStock).

Os moradores e visitantes de Salford podem ter sérios problemas com o uso de palavrões ou atitudes inadequadas: as penas chegam até 1000 libras esterlinas – hoje, aproximadamente R$ 5.500 (iStock).

Para o grupo “Liberty”, de acordo com o Manchester Evening News, “a ordem pode ter um efeito negativo na liberdade de expressão”, principalmente sobre os fãs de futebol que viajam à região para os dias de jogos. No entanto, o Conselho diz que a proibição dará maior poder à polícia no combate aos comportamentos anti-sociais, como vandalismos ou outras atitudes que ferem a sociedade de forma geral, e será “mais uma ferramenta a ser usada contra qualquer pessoa que cause algum incômodo”.

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Cães são capazes de reconhecer emoções humanas, diz estudo

Em uma nova pesquisa realizada por especialistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia, confirmou-se o fato de que os cães podem, sim, ler emoções. De acordo com os pesquisadores, além de estes animais serem capazes de se envolver em “comportamentos sociais”, eles também conseguem diferenciar e reconhecer expressões tanto de outros cães como de seres humanos. Até então, apenas o homem era considerado capaz de desempenhar tal habilidade.

Antes da pesquisa, acreditava-se que só os humanos eram capazes de perceber emoções. (Foto: iStock)

O estudo acompanhou a reação dos animais de estimação com relação à leitura de três tipos de fisionomia: ameaçadora, agradável e neutra. Com o uso fotografias, foi possível visualizar a reação deles diante de cada retrato apresentado. O comportamento do animal teve variações dependendo se a imagem era de outro cachorro ou de um humano.

A análise mostrou, por exemplo, que os cães passam um bom tempo olhando para a boca de uma pessoa feliz, provavelmente porque o sorriso contém a informação mais relevante neste caso.

O estudo mostrou, por exemplo, que os cães são capazes de identificar a alegria em humanos por meio do nosso sorriso. (Foto: Divulgação/Universidade de Helsinque)

Outra pesquisa, realizada no Brasil pela bióloga Natalia de Souza Albuquerque, do Instituto de Psicologia da USP, em parceria com a Universidade de Lincoln, no Reino Unido, revelou que os cães conseguem reconhecer, principalmente, expressões humanas de raiva e alegria.

“Um dos resultados mais interessantes deste trabalho é mostrar que os cães são os únicos animais, fora os seres humanos, que conseguem reconhecer as emoções entre si e em outras espécies”, explicou Natalia sobre seu trabalho.

Segundo a pesquisadora, esta habilidade é importante para percebermos o estabelecimento e manutenção das relações entre cães e seres humanos.

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Campanha mostra idade do primeiro assédio que garotas sofrem

A ONG dedicada ao empoderamento feminino por meio de informação Think Olga fez um levantamento nas redes sociais e descobriu que o primeiro assédio que as meninas brasileiras sofrem ocorre em média entre os 9 e 10 anos de idade. Os dados foram coletados por meio da campanha #PrimeiroAssédio, idealizado pela organização após os comentários criminosos e pedófilos dirigidos à participante do programa Master Chef, da Rede Bandeirantes, Valentina, de 12 anos. Até a tarde desta sexta-feira, a hashtag já tinha sido usada quase 100 mil vezes.

ONG Thing Olga revela que o primeiro assédio contra as meninas acontece, em média, com 9,7 anos (iStock).

No site da organização, a fundadora Juliana de Faria conta que o levantamento foi feito com base em 3.111 histórias compartilhadas no Twitter junto da hashtag: “Chegamos à constatação de que a idade média do primeiro assédio é de 9,7 anos”, escreve. No gráfico separado por idade, os 10 e 12 anos são as faixas etárias mais citadas, porém, os campos de 6 e 7 anos, juntos, chegam a 15% do total. A ONG ainda divulgou uma nuvem de termos mais utilizados na hora de contar a história do assédio. Termos como “mão”, “passou” e “casa” se destacam, além de “homem” e “cara”.

Juliana conta que a jornada contra a violência lhe mostrou que as mulheres não têm o controle da vida sexual delas. “Somos iniciadas por meio de um ritual bárbaro e sádico – e grande parte dos crimes, 65%, são cometidos por conhecidos. Ou seja, aqueles em que mais deveríamos confiar. Adentramos, então, nessa área tão delicada da vida de forma totalmente despreparada, cheias de dores, traumas e ansiedades”, ressalta.

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Caçador de vampiro pode ser adolescente e gay, sim!

Representatividade é tudo nessa vida. Você é um adolescente – gay – que ama lobisomens, vampiros e afins, mas não vê graça nenhuma em “Crepúsculo”, por exemplo. Você não sente falta de acompanhar algum personagem mais parecido com você lutando contra o mal, solucionando os problemas do mundo e talz?

A espera acabou com o lançamento do livro “Graham – O Continente Lemúria”, do paulista Vinicius Fernandes, de 22 anos, sob o pseudônimo de A.Wood. O personagem principal, Peter Graham, era um rapaz igual a mim e a você. Alguma coisa, porém, aconteceu e ele virou um caçador de vampiros frio e destemido! Uhhh…

Pra te deixar com mais vontade de ler, a gente dá um mini spoiler bebê: a grande missão de Graham é encontrar e matar um lobisomem. No entanto, ele SE APAIXONA por ele! E agora?! Só lendo o livro pra saber ;).

Vinicius no lançamento do livro, em agosto.

4Teen: Como é escrever literatura juvenil com a temática homossexual?

Vinicius Fernandes: Esse é meu primeiro livro que aborda essa questão. Não vi muitas diferenças com relação a outras obras. A homossexualidade de Peter Graham é só mais uma característica do protagonista.

Como você vê o cenário brasileiro da literatura juvenil gay?

Acho que o mercado está bem receptivo. Alguns estrangeiros que escreveram sobre essa temática estão fazendo bastante sucesso aqui no Brasil, como é o caso do livro “Will & Will” e “Garoto Encontra Garoto”, para citar alguns. Não creio que o problema seja a literatura com personagens gays. O problema é um certo tipo de “preconceito” contra escritores brasileiros vindo dos próprios leitores brasileiros, independente do gênero. Mas, felizmente, isso está mudando aos poucos.

Como os leitores têm recebido o seu livro?

Muito bem. Só recebi comentários positivos sobre o livro e a história de Peter. Todos os leitores que me retornaram elogiaram bastante a temática e o modo como tudo se desenvolve no romance. Isso tudo pode ser visto, também, nas resenhas que saíram pela web.

Os fãs *.*

De onde surgiu a ideia de mergulhar nesse ~submundo~ de vampiros, lobisomens e etc?

Eu sempre gostei de histórias obscuras com esses seres do “submundo”, mas nunca me arrisquei a escrever nada porque esse é um tema já muito explorado e repleto de clichês. Mas quando tive a ideia de escrever Peter Graham, vi que era algo diferente. Apesar de haver vampiros e lobisomens, minha ideia é bem inovadora e foge dos clichês. Por isso me arrisquei nessa temática: por causa do modo diferente e inovador como resolvi abordá-la.

Por que você aderiu ao pseudônimo A. Wood?

É como comentei na outra pergunta. Existe certo preconceito contra escritores brasileiros no nosso país. Optei pelo pseudônimo para que os leitores se interessassem pelo livro sem olhar torto para a capa quando vissem um nome brasileiro ali. Assim, eles o veriam numa livraria e se surpreenderiam quando lessem, provavelmente gostassem e descobrissem que um brasileiro escreveu um livro que eles gostaram.

E o livro ;).

Por que o protagonista é estrangeiro? Existe uma identificação maior com o que vem de fora?

Peter Graham é canadense por alguns motivos. Primeiro, eu estava numa viagem de intercâmbio fora do país quando comecei a escrever, então me utilizei do cenário que me cercava para começar a construir a história. E outro motivo é que o Canadá é um país que sempre gostei por diversas razões, então resolvi escrever uma história que o utilizasse como palco principal. Mas, ao lermos o livro, vemos que há passagens que ocorrem aqui no Brasil também…

Até que ponto o personagem principal tem inspiração pessoal?

Todo autor quando escreve coloca um pouco de si na história, de várias formas. Peter Graham tem um pouco de mim, sim, mas o bom de escrever ficção é a liberdade que o escritor tem de criar e inovar.

Imagens: Divulgação/Vinicius Fernandes

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Universidade brasileira terá campo de futebol no telhado

 

O Campus Igara da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) foi projetado para ser, além de uma instituição, um espaço público, uma vez que é voltado às práticas esportivas. Os arquitetos do escritório OSPA – Arquitetura e Urbanismo idealizaram o local para uma atividade constante e diversificada, apesar do espaço limitado que o terreno disponibiliza. O projeto conquistou o primeiro lugar no Concurso Público Nacional de Arquitetura de 2014.

Dois prédios, um em cada extremidade do campus, delimitam uma grande quadra em dois níveis direcionada a diversas atividades, tanto estudantis quanto para a comunidade local. O diferencial deste espaço, que abrigará tanto as salas de aula quanto os locais esportivos e áreas sociais, é o seu “telhado verde” que constitui um campo de futebol inteiro, objetivando ampliar suas possibilidades de utilização.

O campus foi projetado para abrigar diversas atividades, com a intenção de se tornar mais do que apenas um espaço acadêmico (Divulgação/OSPA).

“O campus não para”, dizem os arquitetos. “Um projeto não pode parar e nem interferir prejudicialmente na rotina do campus. Além disso, o projeto é composto por uma estrutura mista de metal e concreto com suas melhores características: tensão e compressão. A solução não apenas reduz desperdícios e gastos, mas também encurta o tempo de construção.”

As estruturas são orientadas para receber uma baixa carga térmica, bem como ventilação e iluminação adequadas às instalações esportivas, que foram extensivamente estudadas pela equipe. Pensada como uma extensão da calçada, a construção tem o intuito de encorajar a diversidade de usuários e ir além das atividades acadêmicas.

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Vídeo causa polêmica sobre cachorros abandonados

Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas, apesar disso, na hora de escolher um bichinho para chamar de seu, muitas pessoas optam por comprar animais de raça, sendo que no Brasil há 20 milhões de cachorros sem dono que poderiam ser adotados. A organização AMPARA Animal em conjunto com a DM9 lançou um vídeo chamado “Carne de Cachorro” que incentiva a adoção de animais de estimação através de um ângulo inusitado.

A campanha apresenta Chang, um chef de cozinha chinês, em um canil e enquanto ele fala com a câmera em um “documentário”, há legendas embaixo que indicam que esse homem irá levar esses cachorros que estão nas ruas para China para serem comidos, prática comum no país oriental. Assista até o final e entenda a maneira polêmica que a ONG escolheu abordar essa temática.

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Trabalho: 61% dos LGBT no Brasil escondem orientação sexual

Stressed businessman in the office

 

Apesar das conquistas da população LGBT em todo o mundo nos últimos anos, ainda há ambientes em que a homofobia impera. Um deles, infelizmente, é o mercado de trabalho. Uma pesquisa realizada pela organização norte-americana Center for Talent Innovation mostra que a maioria dos homo e transexuais globalmente prefere não revelar abertamente a orientação sexual ou identidade de gênero por medo de sofrer discriminação. Por aqui, o índice chega a 61%.

O estudo foi realizado com mais de 12,2 mil profissionais (quase 2 mil deles, lésbicas, gays, bi e transexuais) de dez países: Brasil, África do Sul, China, Cingapura, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Reino Unido, Rússia e Turquia. O Brasil apresentou um dos números mais altos de trabalhadores ainda “no armário”, atrás apenas das quatro nações asiáticas e da Rússia, famosa pela homofobia institucionalizada do governo de Vladimir Putin.

Gráficos mostram a porcentagem de pessoas que escondem a sexualidade (à dir.) e que não falam abertamente sobre o assunto (à dir.) (Reprodução).

Ainda assim, nosso país foi considerado “amigável à comunidade LGBT” uma vez que as leis, mesmo que ainda insuficientes para acabar com a homofobia da sociedade, de uma maneira ou de outra protegem lésbicas, gays e trans. Em lugares como China, Hong Kong e Turquia, não há legislação que proíba a discriminação. Como resultado, 20% dos LGBTs entrevistados relataram terem sido presos, processados criminalmente ou assediados pelo governo apenas por querem quem eles são – no primeiro grupo, o dado cai para 14%. Esta estatística sobe para 25% nas nações em que a homossexualidade é criminalizada, caso da Rússia, Índia e Cingapura.

À direita, a porcentagem das pessoas LGBT que já sofreram agressões e, à esquerda, o número de quem teve problemas com o governo (Reprodução).

De acordo com os autores da pesquisa, o medo da discriminação é prejudicial para todos. No planeta inteiro, mais de um terço dos empregados que não falam abertamente sobre a sexualidade admitem que isso prejudica o relacionamento com os colegas, e 32% consideram que eles sacrificam a autenticidade pessoal no ambiente de trabalho.

Segundo a fundadora do centro e coautora do estudo, Sylvia Ann Hewlett, os profissionais LGBT que trabalham em empresas que conseguem protegê-los de discriminação são mais engajados. “Quando as firmas criam um ambiente inclusivo, se tornam mais competitivas para recrutar talento e desenvolver seu potencial inovador”, completa. E a política pró-LGBT beneficia a todos: aproximadamente 70% dos trabalhadores que se identificaram como aliados da causa relataram prefeririam trabalhar em uma empresa que oferece oportunidades iguais para profissionais LGBT.

Segundo a pesquisa, as empresas não-amigáveis à população LGBT perdem em competitividade (iStock).

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Troye Sivan e a música pop, enfim, fora do armário

1Troye Sivan e a música pop, enfim, fora do armário

 

Até poucos anos atrás, a música pop continuava no armário. Sim, já havia artistas publicamente homossexuais desde meados dos anos 1970, como Elthon John, ou da década de 1990, como George Michael. No entanto, a sexualidade deles era apenas tolerada, e não celebrada. O cenário tem mudado neste novo século, a ponto de artistas mais novos, como o autodeclarado primeiro cantor country gay Steve Grand e Adam Lambert, revelado pelo programa “American Idol”, não precisarem esconder a orientação sexual para obterem sucesso.

Muito pelo contrário: à medida que a população LGBT conquista mais direitos na sociedade e se sente confortável para sair do armário, surge uma demanda para que gays, lésbicas e bissexuais sejam representados na cultura pop. O mais recente exemplo é o jovem Troye Sivan, de apenas 20 anos. Nascido na África do Sul e crescido na Austrália, o cantor já é homossexual assumido – e vive em um mundo onde o verbo “assumir” faz cada vez menos sentido em ser usado para definir a sexualidade de alguém.

As canções de Troye simplesmente refletem suas experiências de vida: quando ele vai falar de amores e relacionamentos, não existe motivo para se referir a mulheres em vez de homens. A situação agora é completamente diferente da realidade enfrentada por Elthon John e George Michael no século passado – a homossexualidade só foi retirada da lista de doenças mentais pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, em 1990. Em uma sociedade ainda mais homofóbica que a atual, cantar aos quatro ventos o amor de um rapaz por outro lado parecia loucura. Não parece mais. Ainda bem.

A música de Troye começou a ganhar destaque no final do ano passado, com a divulgação de uma série de três clipes de seu álbum de estreia “Blue Neighbourhood” que contavam uma história só. “Wild”, “Fools” e “Talk Me Down” mostram a fofa e delicada relação do personagem do cantor com um amigo/flerte/namorado. É sutil, mas é claro: Troye gosta de garotos e é sobre isso que ele vai cantar. Em entrevista à revista LGBT The Advocate, o jovem praticamente resumiu o argumento deste texto:

Acho que a coisa mais importante para mim, neste ponto da minha carreira, é ser honesto nas minhas composições. E essas músicas são sobre garotos.

Nas últimas décadas o mundo mudou, e para melhor. Se antes o simples rumor de que um astro da música fosse gay poderia arruinar sua carreira, o fato agora é tratado às claras e com a naturalidade que o assunto merece. Um cantor gay não precisa mais escrever sobre relacionamentos heterossexuais hipotéticos para agradar o público. É bem o contrário: os fãs LGBT se identificam com quem os artistas realmente são. Ainda bem.

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União civil para homossexuais é aprovada no Senado Italiano

Depois de meses de disputas políticas e décadas de batalhas pelos direitos da população LGBT, o Senado da Itália aprovou, recentemente, um projeto de lei que assegura a união civil entre casais do mesmo sexo. Contudo, a vitória não foi completa, pois as autoridades ainda não concederam a possibilidade de adoção no novo texto. Depois de ter vencido no Senado com 173 votos contra 71, a emenda ainda deve passar à Câmara dos Deputados, onde parece certa a aprovação nas próximas semanas.

Senado italiano aprova projeto de lei que assegura a união civil entre casais do mesmo sexo. Mas texto ainda não concede a possibilidade de adoção. (Foto: LightRocket/Getty Images)

O projeto de lei também concede alguns direitos civis para casais que não oficializaram a união. Conforme o texto aprovado, os parceiros terão direitos semelhantes aos do casamento civil, incluindo apoio moral e financeiro, partilha do sobrenome, herança e pensão.

Apesar das conquistas, militantes do movimento LGBT e simpatizantes manifestaram seu desagrado com relação às limitações da nova lei, e dizem que esta representa apenas um primeiro passo para uma igualdade social mais ampla.

O caso da adoção, por exemplo, continuará sendo avaliado de acordo com a situação, mesmo que um dos parceiros seja o pai biológico.

Para o ministro do Interior, Angelino Alfano, de posição mais conservadora, a nova lei representa “uma vitória do senso comum”. Em declaração feita à imprensa, ele se diz contente que a questão da adoção tenha se mantido inalterada. “Demos um presente à Itália ao impedir que duas pessoas do mesmo sexo possam ter um filho, algo que é contrário à natureza”.

No entanto, Maria Elena Boschi, ministra de Reformas Constitucionais e protagonista da mediação política para a mudança na constituição, disse em um comunicado que continuará apoiando a causa. Além disso, ela também aproveitou para comemorar esta primeira vitória: “finalmente podemos garantir que o projeto de vida de um casal do mesmo sexo não vale menos do que o de um homem e uma mulher.”

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Quanto tempo demora para uma bike ser roubada na rua?

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Se você costuma se aventurar pelas ruas de uma cidade grande de bicicleta – ou conhece alguém que tem esse costume – já deve ter estar por dentro do tormento que é estacionar a bike em algum lugar e não saber se vai estar lá quando voltar. E os famosos ladrões de bicicleta não atuam apenas no Brasil, não. Tanto que a organização internacional We Love Cycling decidiu criar o primeiro Campeonato Europeu de Roubo de Bicicleta, com o intuito de chamar a atenção para esse problema global.

Várias pessoas deram uma boa olhada nas bikes antes de alguém resolver roubá-las.

Três bicicletas vermelhas foram deixadas em locais movimentados de três grandes cidades do continente: Amsterdã, na Holanda, Roma, na Itália, e Praga, na República Tcheca. Para deixar a experiência não apenas educativa como também divertida, os idealizadores posicionaram nas imediações um caminhão com uma banda dentro. O objetivo? Começar a tocar assim que um ladrão mostrar a intenção de roubar a bike para que todo mundo perceba o que está acontecendo. Ah, a própria bike solta um pó vermelho quando alguém tenta furtá-la.

A pessoa que quis levar a bicicleta em Amsterdã levou um baita susto.

No site oficial, os organizadores contam que, embora os números variem bastante de acordo com as fontes, estima-se que em alguns países como a Inglaterra uma bicicleta é roubada a cada minuto. “A nossa ambição não é parar os furtos, mas há muitas coisas que você pode fazer para tornar a vida do ladrão o mais difícil possível: comprar um bom cadeado, registrar a sua bicicleta, prestar atenção ao comprar de lojas de segunda mão e muito mais”, escrevem.

A grande “vencedora” foi Amsterdã, onde após 22 minutos um rapaz decide levar a bike. Porém, com todo o carnaval que sucede a tentativa de roubo, o cara sai correndo assustado. Confira o vídeo abaixo para descobrir o que acontece com o ladrão de Roma e por que ninguém consegiu pegar a bicicleta em Praga:

Imagens: Reprodução/YouTube

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