Hulk ganha coleção de NFTs para preservação da Amazônia e da Mata Atlântica

Toda semana um novo nome do futebol brasileiro entra para o mundo dos NFTs. O Hulk, jogador do Atlético Mineiro e da seleção brasileira, é mais um a virar tema de coleção, além de embaixador oficial. A Amazon League Club vai lançar sua primeira coleção de tokens não fungíveis homenageando o jogador. O objetivo do projeto brasileiro é ajudar a preservar a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, entre outros biomas do país. 

A Collection Hulk e a Collection Hulk Exclusive vão contar com 3.377 itens no formato de cards colecionáveis. Você pode encontrá-los na plataforma OpenSea pelo preço inicial de US$100. A cada NFT vendido, o projeto preserva uma área de 10 m² de uma propriedade privada dentro do bioma. Com a coleção do Hulk, o plano é preservar um hectare de terra, destinando parte do lucro para o pagamento de serviços ambientais. Os cards também disponibilizam privilégios como airdrops, sorteios de viagens e o acesso à comunidade.  

Dentro da coleção, 77 NFTs são itens raros. Através deles, o usuário ganha um acesso VIP ao ecossistema do projeto que conta com fotos exclusivas do paraibano Toddy Holland.

Os NFTs do Hulk são os primeiros de uma série homenageando diversas personalidades brasileiras, compondo a chamada “liga de super-heróis”. Clynson Oliveira, o CEO da Amazon League Club, afirmou que a coleção “busca criar uma utilidade sustentável e de preservação para tokens não-fungíveis. Além de representarem um investimento no mercado cripto, os NFTs podem ajudar a preservar nossa maior riqueza, os biomas”.

Hulk falou sobre a sua participação na liga em uma entrevista exclusiva à EXAME, afirmou que o seu papel “é inspirar outras pessoas a se envolverem com as causas que acreditam, a exercitarem seu lado heróico nas pequenas coisas, a darem valor a estes símbolos naturais”.

O jogador comentou que não conhece muito sobre NFTs e o universo da Web3, mas explicou de forma simples a importância do projeto. Através da comercialização dos NFTs, a floresta ganha valor sem nenhum tipo de dano ao meio ambiente. Hulk explicou que o projeto quer mostrar a proprietários de terra, marcas e empresas as vantagens de uma economia criativa que se esforça para preservar a natureza.

O Amazon League Club é uma iniciativa dos empreendedores Bruno Souza, Mano Mendes, Kaleb Melo e Clynson Silva de Oliveira. 

NFTs para preservação ambiental

A tecnologia blockchain e dos NFTs oferece uma ampla gama de usos. Surgiram diversos projetos que utilizam os tokens como forma de preservar o meio ambiente. 

Um exemplo também no Brasil é o projeto Power Jags, disponível na plataforma OpenSea. A coleção de 10 mil tokens era de artes digitais inspiradas na onça pintada Ousado, que foi vítima dos incêndios no pantanal. A ong AMPARA Silvestre resgatou o animal e o devolveu à natureza. 40% dos lucros da comercialização dos tokens eram revertidos para a ONG. A coleção recebeu o apoio de celebridades, como a modelo Isabeli Fontana e o skatista Bob Burnquist. 

Porém, uma das críticas feitas à tecnologia blockchain é justamente o seu impacto negativo no meio ambiente. Afinal, minerar as criptomoedas utilizadas nas transações cripto tem um alto gasto de energia, liberando grandes quantidades de carbono. Este gás é o responsável por fenômenos como o efeito estufa e a acidificação dos oceanos.

Time de eSports brasileiro é patrocinado por empresa de criptomoedas

Ao lado de League Of Legends como o game que mais movimenta fãs de E-Sports ao redor do planeta, o Counter Strike, enfim se atrelou ao mundo das Criptomoedas. Isso porque, a MIBR, um dos maiores times do Brasil e do mundo na categoria, é o novo parceiro da ByBit, empresa corretora de criptoativos.

O acordo entre a organização de E-Sports e a empresa de criptomoedas, irá durar por 3 anos. A parceria foi comemorada pela CEO da MIBR, Roberta Coelho.

“Estou feliz de ter a Bybit como parceira pelos próximos 36 meses! Juntas iremos colocar o MIBR na Web 3.0, entendendo melhor os interesses dos nossos fãs no universo de ativos digitais e entregando experiências grandiosas. Assim como menciona o slogan da Bybit, levaremos o MIBR to the next level”, afirmou Roberta.

A MIBR não é a única organização esportiva, digital ou não, a ser patrocinada pela ByBit. A corretora sediada em Dubai também figura em nomes como a Navi, Borussia Dortmund e Red Bull.

A ByBit também comemorou a primeira parceria no Brasil e exaltou as experiências que chegarão ao nosso país.

“Estamos ansiosos pela parceria com o MIBR que será o primeiro patrocínio da Bybit Brasil. Nós compartilhamos do espírito esportivo e do desejo de ser o melhor dentro de um jogo. Estando no segmento financeiro e de inovação ou no ambiente competitivo de esports, para ser um bom jogador é necessário um intenso trabalho para aprimorar o seu desempenho e construir boas estratégias. Como plataforma de ativos digitais, a Bybit mantém investimentos altos para oferecer uma experiência segura e confiável aos nossos usuários”, disse a corretora em comunicado.

Empresa de criptomoedas irá promover torneio com eSports

Além da parceria que irá gerar grande exposição para ambas as marcas, tanto quanto para a MIBR quanto para a ByBit, a corretora permitirá assim com que a equipe eSports participe de um torneio de investimentos junto a outros patrocinados.

A expectativa é de quebra de recorde de participantes na edição de 2022. No ano passado, 20.000 pessoas participaram do torneio.

O campeonato que já teve suas inscrições encerrados no fim de maio, será disputado entre 27 de junho e 17 de julho.

Prêmio milionário e NFT está em jogo

A disputa do World Series of Trading (WSOT) 2022, obviamente trará um prêmio em dinheiro. E nada mais do que 8 milhões de dólares estarão em jogo.

Os traders e os pro-players que ao fim da competição conseguirem o maior índice de lucro e perda, irão desembolsar o grande prêmio.

Além do dinheiro, será disponibilizado não só ao ganhador, mas a todos os participantes tokens não fungíveis exclusivos, os NFTs.

Criptomoedas beneficiarão causa humanitária

Além de gerar lucro para empresa e para os participantes, parte do dinheiro arrecadado na competição será destinado a ações de inclusão digital da UNICEF, que atualmente tem o foco de trazer a educação no âmbito para meninas em todo o leste asiático.

A ByBit era contribuir com 5% do lucro ou 400 mil dólares em Bitcoins. A doação terá como objetivo também incentivar a prática da inserção dessa tecnologia inovadora em ambientes excluídos.

 

OneFootball anuncia lançamento de 1.300 colecionáveis digitais com a série A italiana

A empresa alemã OneFootball, parceira oficial de momentos de vídeo com a série A de futebol italiana, anunciaram o lançamento de 1.300 colecionáveis digitais. Ainda que a ideia seja muito parecida com a dos colecionáveis NFTs, a divulgação não utiliza o termo. 

Segundo o site, os fãs podem colecionar e trocar seus momentos favoritos das partidas entre si. Os produtos são clipes de jogos de campeonatos da Itália, como o Campeonato Italiano, a Copa da Itália e a Supercopa da Itália. Além do valor colecionável, os itens ainda podem dar acesso a experiências como conhecer os jogadores. 

Luigi de Siervo, CEO da Série, afirmou que o projeto “marca o início de uma nova maneira de os clubes italianos se conectarem com todos os nossos fãs mais jovens ao redor do mundo”.

Os colecionáveis serão lançados em pacotes no marketplace Aera a partir do dia 22 de setembro e podem ser garantidos na carteira digital Dapper. Mas você já pode colocar seu nome em uma lista de espera para garantir seu item com acesso antecipado.

Mas não são NFTs?

A ideia de transformar clipes de momentos marcantes em colecionáveis digitais é muito semelhante a projetos NFTs, como o NBA Top Shot. Inclusive, os itens serão baseados na rede blockchain Flow, utilizada por organizações esportivas como a NBA e a NFL. 

Porém a tecnologia por trás desta coleção não é muito bem explicada. A divulgação a define apenas como  “uma experiência multidimensional que os leva da vida real para uma nova era digital”. O termo tokens não fungíveis, NFTs, não é utilizado em momento algum. 

Uma das diferenças em relação aos NFTs aparentemente é a escala. Enquanto NFTs têm um número limitado, a coleção do OneFootball não terá uma limitação de volume para cada momento comercializado. 

“Como parte da comunidade, os fãs terão ainda mais benefícios à medida que expandimos nossa oferta Web3 e lançamos ainda mais produtos”, explicou Lucas von Cranach, CEO e fundador da OneFootball.

“Juntamente com o OneFootball, colocamos os torcedores em primeiro lugar, trazendo-lhes novas experiências incríveis, desta vez em formato digital. Temos a liga de maior prestígio, os maiores clubes e os melhores torcedores do mundo. Agora estamos trazendo à nossa base global de fãs a experiência mais inovadora – algo que nunca ninguém viu antes no futebol. A próxima temporada será novamente repleta de momentos dramáticos e emocionantes de jogo e mal podemos esperar para oferecer aos nossos esses momentos em formato de vídeo digital juntamente com as imagens de arquivo mais icônicas da Série A”.

Luigi De Siervo, CEO da Série A italiana.

NFTs da OneFootball

A OneFootball cobre mais de 100 ligas e competições internacionais de futebol e conta com mais de 530 milhões de fãs ao redor do mundo. Essa parceria com a série A italiana não é a primeira vez que a empresa alemã investe em colecionáveis digitais. A empresa já lançou uma coleção de 50 NFTs de momentos memoráveis da Copa do Nordeste, em uma lógica muito semelhante à da coleção com a série A da Itália. 

Alguns times da série A italiana são o Juventus, o A.C. Milan e o Inter de Milão.

Mesmo no inverno cripto, fãs do esporte estão abertos a aprender mais sobre NFTs

O mundo dos esportes e as tecnologias baseadas em blockchain, como as criptomoedas e os NFTs, têm se unido muito nos últimos. Grandes ligas esportivas, como a NBA, e nomes importantes, como Tom Brady e Neymar Jr., têm investido na área. 

Porém, é inegável que o mercado cripto vem passando por um momento difícil nos últimos meses. No entanto, o estudo The New Collectibles do National Research Group (NRG) pesquisou mais sobre a relação entre os NFTs e os fãs de esportes para saber se o otimismo em relação aos NFTs esportivos é justificado. 

Uma das revelações da pesquisa é que a maioria dos fãs de esportes ainda se interessa em aprender mais sobre NFTs e em adquirir algum no futuro. O estudo foi feito com pessoas do Japão, Estados Unidos, Reino Unido e Brasil. Nos quatro países, a porcentagem de pessoas dispostas a aprender mais sobre NFTs é muito maior entre os fãs de esportes. 

Fonte: National Research Group.

Dos 3.250 fãs de esportes entrevistados para a pesquisa, 64% afirmaram estar dispostos a aprender mais sobre a tecnologia e até consideram adquirir um token não fungível no futuro. Além disso, 54% acreditam que os NFTs tiveram um impacto positivo no esporte que eles acompanham. 

A pesquisa também conclui que, no geral, os fãs de esportes possuem mais conhecimento a respeito dos NFTs. Um dos motivos apontados para isso é que este grupo teve mais tempo para aprender sobre NFTs, já que os primeiros grandes projetos do setor, como o NBA Top Shot, estavam relacionados ao mundo esportivo. 

O estudo também ressalta que os fãs de esportes já tinham uma tradição de colecionar itens, como cards e camisetas. Dessa forma, muitos enxergam os NFTs como uma evolução natural dos colecionáveis físicos. Segundo a pesquisa, 38% dos fãs que adquiriram os ativos digitais o fizeram para criar ou aumentar a coleção. Mas a maioria dos donos de NFTs, 42%, enxergaram os tokens como uma oportunidade de investimento. 

Fonte: National Research Group.

A barreira de confiança nos NFTs

Mesmo que os fãs de esportes estejam abertos aos NFTs, ainda há uma falta de confiança na nova tecnologia. 61% dos fãs entrevistados apontaram os NFTs como imprevisíveis e 58%, como arriscados. 

A volatilidade do mercado, potencializada nos últimos meses com o inverno cripto, é o principal motivo que impede os fãs de investirem nos NFTs. 30% dos fãs que não compraram tokens declararam que têm medo de perder dinheiro. 

Como resolver o problema

Uma das perguntas do estudo é em quem os fãs confiam quando se trata de comprar NFTs. A conclusão é que a maioria consideraria comprar de times, jogadores e ligas esportivas.

Fonte: National Research Group.

Outra possível solução para a falta de confiança nos NFTs seria a regulação do mercado. 84% dos fãs de esportes acreditam que deveriam existir leis regulando a compra e venda de NFTs. 

“Particularmente, fãs acreditam que deveriam existir restrições mais duras para assegurar que os NFTs só possam ser comprados por consumidores maiores de 18 anos e que entendem completamente os riscos investidos – e eles também querem regulações para garantir maior proteção ao consumidor”.

Em sua conclusão, a pesquisa defende que o mercado dos NFTs esportivos deve continuar crescendo nos próximos e que a tecnologia blockchain também será mais usada para tornar os ingressos mais seguros. 

Lenda do basquete Magic Johnson investe em metaverso de NFTs

A lenda do basquete e ex-jogador do Los Angeles Lakers, Magic Johnson, está investindo em um metaverso de NFTs esportivos. O jogador adquiriu uma franquia de basquete e futebol americano na liga de e-sports SimWin Sports. O nome e identidade de marca serão revelados em breve. 

Na liga, os usuários podem adquirir e negociar jogadores virtuais em forma de tokens não fungíveis, os NFTs, além de competir com jogadores do mundo inteiro em campeonatos online. As partidas são decididas por uma inteligência artificial, que analisa a força de cada time. Jogadores ainda podem ganhar dinheiro na plataforma. 

Os NFTs, os jogadores virtuais, se desenvolvem ao longo do jogo, podendo ser treinados para melhorar suas performances. Recursos como esse são usados para tornar o multiverso esportivo ainda mais imersivo. 

Os donos dos times virtuais são atletas famosos, celebridades e investidores. Além de Magic Johnson, a SimWin Sports conta com nomes como Jerry Rice, Tracy McGrady, LaMelo Ball e até o ex-Backstreet Boy Nick Carter.  

No anúncio que o jogador fez no seu Twitter, ele afirmou que “este negócio de bilhões de dólares está prestes a decolar e o modelo de SwimWin é uma jeito excelente para os fãs de esportes se envolverem.” 

O fundador e CEO da SimWin Sports, David J. Ortiz, ressaltou a representatividade do jogador e empresário. “A sua transformação de uma das carreiras mais impactantes na história do esporte, para um líder de negócios ainda mais bem sucedido, inspirou gerações de empreendedores de minorias como eu. Nós da SwinWin nos esforçamos para seguir seus passos enquanto construímos este metaverso esportivo incrivelmente inovador”, explicou Ortiz. 

Coleção de NFTs de Magic Johnson

Mas este não é o primeiro investimento do jogador no universo da Web3. No início deste ano, ele lançou uma coleção de NFTs com a NBA Top Shot, a The Anthology: Magic Johnson. A coleção homenageia cinco momentos icônicos da carreira de 13 anos de Johnson. Foram lançados 1.600 pacotes de tokens por $399 cada. 

A NBA Top Shot foi criada pela National Basketball Association e pela Dapper Labs. Na plataforma, fãs da NBA podem negociar momentos memoráveis da liga em forma de NFTs. 

NFTs esportivos durante o inverno cripto

O mercado das criptomoedas, dos NFT Games, e dos NFTs passa por um momento difícil. Bitcoin, um dos ativos mais importantes do mercado cripto, fechou o mês de junho com uma queda de 37%, registrando o seu pior trimestre desde que a rede começou a funcionar em janeiro de 2009. 

Na quinta-feira (dia 14), a OpenSea, uma das maiores plataformas de negociação de criptomoedas, anunciou uma demissão em massa de 20% do seu quadro de funcionários. Devin Finzer, CEO e cofundador da empresa, explicou que a decisão veio em uma quadro inédito: a combinação do inverno cripto com uma intensa instabilidade econômica. Ele ainda explicou que a demissão é uma forma da empresa se preparar para um período de desaceleração prolongada. 

Porém, mesmo com esta desaceleração, atletas e clubes continuam investindo no universo da Web3. Qual a explicação para isso? No mês passado, o criador da NBA Top Shot, Roham Gharegozlou, participou de um evento sobre tecnologia em Toronto, no Canadá, e defendeu o setor. “Jogos, entretenimento, qualquer coisa que acrescente valor real a pessoas reais, é, na minha opinião, completamente a prova de recessões”, afirmou Roham.

Corrida de cavalos chega ao metaverso

A Oly Sports e a Betswap se unem para levar a corrida de cavalos ao metaverso. A dupla promete lançar o primeiro jogo NFT de corrida de cavalos na Betswap ainda em agosto deste ano. 

Além de poder participar com seus próprios tokens, mesmo os usuários que não possuem um NFT vão poder assistir às corridas ao vivo e apostar através da Betswap. 

Caso você não conheça a Oly Sports, ela é uma plataforma online onde usuários podem adquirir, criar e competir com cavalos virtuais em forma de tokens não fungíveis. Os jogadores ganham terras virtuais no metaverso como recompensas.

Já a Betswap é uma plataforma de apostas online descentralizada, onde jogadores podem apostar uns com os outros utilizando ativos digitais. Por trabalhar com um protocolo de multichain, a plataforma está baseada nas redes blockchain Ethereum, Avalanche e Fanton, a exchange possui um token próprio, o $BSGG, avaliado em menos de um dólar no momento desta publicação. Para começar a apostar, os usuários precisam apenas ligar sua carteira digital à plataforma. A Betswap também tem uma comunidade no Discord com mais de 7,5 mil membros. 

O CEO do site de apostas, Mavic, declarou que a parceria com a Oly Sports “irá se direcionar à necessidade não atendida por acessibilidade no mundo das apostas esportivas, especialmente quando se trata de corrida de cavalos NFT.” Além disso, a parceria irá expandir o público da Betswap, trazendo mais usuários “que são entusiastas de corridas de cavalos com o suporte, tecnologia e comunidade da Oly Sport”, completou o CEO.

Assim como a Betswap é considerada a primeira exchange de apostas realmente descentralizada, a Oly Sports é o primeiro metaverso de corrida de cavalos utilizando tokens não fungíveis. O CEO da empresa, Jimmy Chan, ressaltou a empolgação com a parceria, já que será uma forma de trazer um elemento tradicional das corridas, as apostas, para o metaverso que eles construíram. 

Os NFTs no mundo das apostas

Os NFTs oferecem diversas possibilidades de uso e o mundo das apostas é um deles. Sites online de apostas esportivas passaram a utilizar ativos digitais e criptomoedas. No mês passado, a companhia canadense Astro Babies lançou o primeiro cassino NFT do mundo, o Astro Club House, em El Salvador. 

Aliás, o país é considerado um dos mais abertos a criptomoedas e tecnologias blockchain no mundo. No ano passado, El Salvador tomou a decisão controversa de adotar a Bitcoin como moeda oficial. Com o inverno do mercado cripto, o país já perdeu mais de US$50 milhões ao apostar no ativo, e está quase revogando a decisão. 

Os NFTs no mundo dos esportes

O setor de NFTs esportivos, com um foco ainda muito grande em colecionáveis, é um dos mais lucrativos do mercado cripto. Mesmo passando por um período difícil, cada vez mais atletas e clubes anunciam investimentos na área. O futebol é um dos esportes mais populares do mundo e, consequentemente, tem muitos projetos relacionados ao mundo cripto. 

Porém, diversos esportes estão investindo na área. Esta notícia é um exemplo, com o mundo de apostas em corridas de cavalos chegando na Web3. Outra notícia recente é o anúncio da UFC e da DraftKings de um jogo de UFC com NFTs dos lutadores. 

Universidade de Oregon utiliza NFTs para ajudar estudantes-atletas

As tecnologias baseadas em blockchain oferecem diversas oportunidades de aplicações e usos. A Division Street, companhia criada para ampliar oportunidades de estudantes atletas da Universidade de Oregon, lançou uma coleção de NFTs para ajudar estudantes-aletas mulheres que participam do Oregon Ducks. 

A coleção se chama Visions of Flight (Visões de Vôo) e comemora os 50 anos do Nono Artigo das Emendas da Educação de 1972. A Lei Federal proibiu que qualquer pessoa fosse discriminada ou excluída em escolas e programas educacionais que recebem investimento do governo federal com base no sexo. Leis anteriores já haviam proibido a discriminação baseada em cor, etnia e nacionalidade.

Os itens são assinados por pela ilustradora e designer gráfica Lili Tae e pela jogadora de basquete do Oregon Ducks Sedona Prince. A jogadora disse que “poder colaborar com Lili Tae para trazer nossas vozes à vida de uma forma tão inovadora e que beneficia todas as mulheres atletas participantes do Ducks é uma vitória absoluta”. 

A artista responsável pelo projeto, Lili Tae, disse que a jogadora Sedona Prince também a inspirou. A ilustradora se definiu como uma pessoa tímida e relata que “ver o vídeo de Sedona me inspirou a lembrar que é ok você falar por si mesma e que existem pessoas que vão te apoiar. Estou feliz de ser parte de um projeto que espalha essa mensagem positiva para outras mulheres que enfrentam o mesmo problema”. 

A coleção contém 12 NFTs únicos baseados na personalidade de estudantes e jogadoras da Universidade de Oregon. Além de Prince, Briana Chacon, Jadyn Mays, Harper McClain, Terra McGowan, Blessyn McMorris, Allison Mulville, Gloria Mutiri, Brooke Nunerviller, Te-Hina Paopao, Croix Soto e Alyssa Wright serão homenageadas. As estudantes praticam diferentes esportes, desde vôlei e basquete até golfe e lacrosse.

Em release enviado para imprensa, a atleta Sedona Prince declarou: “é incrivelmente importante para mim usar minha plataforma para empoderar mulheres estudantes e atletas agora e pela próxima geração.”

“A CEO da Division Street, Rosemary St. Clair, ressaltou a importância da coleção, que se inspira em duas mulheres da universidade que “regularmente usam suas vozes e suas plataformas para mudar o panorama dos esportes com mulheres.” Conforme publicado pelo NFT Now, a CEO também afirmou que “a inovação e a comunidade da Web3 irão beneficiar a próxima geração de mulheres estudantes e atletas.” 

Além de possuírem uma arte digital única, os donos dos NFTs podem ajudar jovens atletas da universidade a se manterem no esporte e nos estudos. E o comprador não pode saberá qual arte comprou, até o NFT estar pago e depositado em sua carteira digital. 75% dos lucros da coleção vão se destinar às atletas participantes, divididos igualmente entre elas. A Division Street irá manter 25% como forma de arcar com os custos do projeto. 

A cada vez que um dos itens for vendido em um mercado secundário, um royalty de 10% será destinado a uma carteira criada pela Division para beneficiar estudantes e atletas da Universidade de Oregon. 

NFTs como ações beneficentes

Como já foi dito, os NFTs possuem diversas aplicações e já foram usados outras vezes como parte de ações beneficentes. Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, algumas iniciativas foram feitas no setor. A revista Time lançou o TimePieces, um leilão de NFTs em que 100% dos lucros foram revertidos para esforços humanitários na Ucrânia. 

Sports Illustrated lança coleção NFT de Muhammad Ali

A Sports Illustrated, uma das revistas esportivas mais importantes dos EUA, lançou uma coleção NFT de Muhammad Ali, um dos ícones do boxe no último século. A revista conta com a parceria da OneOf, empresa de tecnologia sustentável do ramo da Web3. Os tokens não fungíveis estão disponíveis para compra na plataforma do eBay e da OneOf desde o dia 27 de junho. 

Os NFTs da coleção homenageiam a 40ª e última capa de Muhammad para a Sports Illustrated. Os tokens trazem figuras de ação em 3D digitais do pugilista que imitam movimentos icônicos que o boxeador fazia no ringue. A coleção possuía diferentes categorias: “green”, “gold”, “platinum” e “diamond”. Os preços variavam de $22 a $250.

Ontem, a OneOf anunciou no Twitter que a coleção acabaria à meia-noite. 

Michael Sherman, vice-presidente da empresa dona da revista, se mostrou muito empolgado com a parceria e com a oportunidade de honrar o lado do boxeador. “Provavelmente não há outro atleta na história cujo legado seja mais entrelaçado à Sports Illustrated do que Muhammad Ali”, destacou o empresário, conforme publicado pela NFT Now. 

Outra figura que reforçou estes sentimentos foi Joshua James, um dos co-fundadores da OneOf. No release de imprensa, ele declarou que “Muhammad Ali é uma das figuras culturais mais importantes, tanto na história americana quanto na mundial.”.

Repercussão da coleção NFT

Desde que a coleção “Sports Illustrated x Muhammad Ali” foi lançada, algumas categorias se esgotaram em tempo recorde e alguns NFTs já estão sendo negociados em outras plataformas. Alguns dos tokens mais raros chegaram ao valor de $75,000. 

A vice-presidente da categoria “colecionáveis, eletrônicos e casa” no eBay, Dawn Block, já previa o sucesso da coleção. Afinal, a primeira parceria entre a OneOf e o eBay tinha sido esgotada em poucas horas. Em release de imprensa enviado ao NFT Now antes do lançamento, Dawn comentou que o entusiasmo pelos NFTs do pugilista seria “igualmente impressionante, já que uma nova geração de colecionadores continua a unir suas paixões com investimentos”. 

O eBay lançou sua primeira coleção em NFTs em maio deste ano. Também em parceria com a OneOf. Os NFTs traziam tokens em homenagem à lenda do hóquei, o canadense Wayne Gretsky. Os tokens também se inspiravam em capas da Sports Illustrated. 

Desde fevereiro deste ano, a revista anunciou que lançaria diversas coleções de tokens não fungíveis inspiradas em capas da SI. Jerry Rice, Emmitt Smith e Dick Butkus são exemplos de atletas que já ganharam sua coleção NFT. 

Os fãs de esportes são apaixonados por colecionar itens raros muito antes do surgimento dos NFTs. Joshua James, da OneOf, comenta o assunto. “Por que uma peça de papelão com o nome de um atleta e uma foto granulada vale três, quatro, cinco centenas ou milhares de dólares? É porque nós decidimos que era raro, nós decidimos que tinha um significado”, defende Joshua. 

Quem é Muhammad Ali?

Muhammad Ali foi um pugilista estadunidense. Além de ser um grande atleta, tri-campeão mundial  dos pesos pesados, ele se tornou um símbolo na luta contra o racismo e nos protestos contra a Guerra do Vietnã. Seus posicionamentos sociais e políticos eram raros para um desportista na época, ainda mais para um homem negro. 

Em 1970, ele participou de uma campanha na ONU contra o preconceito racial e o apartheid. Alguns anos depois, em 1988, ele foi Mensageiro da Paz da ONU e percorreu o mundo oferecendo suporte a pessoas de países em conflito.

Time mexicano Pumas vai produzir NFTs com a Mobile Streams

Mais um time importante de futebol entra para o universo da Web3. O clube mexicano Pumas vai produzir NFTs em parceria com a Mobile Streams PLC. A empresa britânica anunciou ontem (dia 04) que assinou um contrato de cinco anos com o time para ser a produtora e distribuidora exclusiva do tokens não fungíveis do clube. 

O acordo define que a empresa terá autorização de usar a propriedade intelectual e comercial do time mexicano na distribuição e produção dos NFTs ou outras mercadorias baseados em blockchain; Isso inclui cartas de jogadores para serem trocadas, colecionáveis do clube e formas de engajamento dos fãs. 

O presidente do time Pumas desde 2019, Leopoldo Silva, disse: “estamos encantados de trabalharmos junto com a Mobile Streams para os nossos NFTs. Por meio deste contrato, o Pumas está empolgado para desenvolver e entregar uma nova geração de produtos digitais para os nossos fãs. Estamos ansiosos por uma longa e bem sucedida parceria”. 

O time já vinha anunciando a intenção de investir no setor desde o ano passado, além de já ter lançado coleções de NFTs com peças limitadas, Platinum, Silver e Black. 

A companhia com base em Londres disse que o mercado dos NFTs de esportes é um dos que mais cresce no setor. Ainda de acordo com a empresa, o setor dos tokens não fungíveis deve valer $122 bilhões em 2028, com $35 a serem gerados ainda este ano. 

Mark Epstein, chefe executivo da Mobile Streams, anunciou que eles estão “extremamente orgulhosos de assinarem este contrato com o Pumas. Este contrato ganho com uma grande marca de esportes demonstra o progresso que nossos negócios fizeram. Agora nós estamos muito bem posicionados neste espaço e estamos ansiosos para aumentarmos nossa presença no conteúdo de Web3, nos ativos digitais e no setor NFT”.  

Inicialmente, os tokens do Pumas serão vendidos em um marketplace que a MOS está desenvolvendo, que pode ser acessado pelos pontos digitais do clube, pelo site oficial e pelas redes sociais deles. Os produtos também estarão disponíveis em sites parceiros da Mobile Streams e, futuramente, ela pode negociar com outras plataformas. 

No anúncio da empresa, ela destaca que “eles (os NFTs) não serão comercializados apenas pelo clube ao qual todos os fãs do Pumas têm acesso, mas também online ao redor do mundo para fãs globais do Pumas, incluindo os EUA onde há um população mexicana e uma fanbase significativa do Pumas”.  

Saiba mais sobre o Pumas

O Pumas, ou Club Universidad Nacional, é um dos quatro maiores times de futebol do México, juntamente com o América, o Chivas e o Cruz Azul. 

Hugo Sánchez, o maior jogador de futebol mexicano do último século, começou sua carreira no Pumas.

O que são NFTs?

Nas palavras da Mobile Streams: “NFTs são dados digitais armazenados em uma blockchain, uma forma de registro distribuído. A propriedade de um NFT é gravada na blockchain, e pode ser transferida pelo proprietário, o que permite que NFTs sejam vendidos e trocados. Ou seja, os produtos da companhia são mercadorias digitais.”

Os NFTs e o mundo dos esportes

Mesmo com a crise atual do mercado dos NFTs e das criptomoedas, a área dos esportes continua investindo bastante no setor. Diversos times e atletas estão anunciando parcerias para criarem suas próprias coleções de tokens. Na semana passada, o brasileiro Richarlison e o craque português Cristiano Ronaldo anunciaram investimentos no setor. 

Mais um time da Premier League investe em NFTs

Mais um time da Premier League investe em NFTs conforme noticiado pelo The Athletic. O inglês Southampton F.C. anunciou que irá lançar três NFTs como celebração dos seus kits “Bold and Brave” (2022/2023), as novas camisetas oficiais do time. De acordo com o Southampton, o fato de serem apenas três tokens “torna cada um deles um item verdadeiramente colecionável para colecionadores de camisetas de futebol”. 

Os tokens não fungíveis estão disponíveis na OpenSea, a maior plataforma de negociação de NFTs do mundo .Você pode adquiri-los participando de um leilão e os lances devem ser feitos usando criptomoedas. As negociações começaram na quinta-feira (29) e continuam até metade de agosto. Os usuários que conseguirem adquirir os tokens também ganharão a nova camiseta do time. 

O clube declarou que os NFTs “foram criados para mostrar digitalmente o desenho e o design original de cada kit, que são mais ousados e corajosos do que jamais se viu antes”. O time ainda enfatizou que os tokens são itens para colecionar, que não devem ser vistos como uma fonte de investimento. Porém, a plataforma OpenSea até incentiva a troca e a negociação dos ativos digitais. 

A maioria dos times que entrou no mundo dos NFTs os desenvolveu em parceria com alguma empresa do setor. No entanto, o Southampton não mencionou nenhuma em sua divulgação.

Mesmo com o setor de NFTs e criptomoedas se tornando cada vez mais conhecido, muitas pessoas ainda não conhecem ou não adquirem os produtos digitais. Sarah Batters, diretora de marketing e de parcerias do clube inglês se mostrou consciente dessa limitação. “Mesmo compreendendo que nem todo mundo está pronto para mergulhar no mundo dos NFTs, nós queremos ser ousados e dar aos nossos fãs a escolha de explorar essa empolgante nova área”, explicou Batters.

Mas não é a primeira vez que o Southampton se aventura no mundo da Web3. No ano passado, a Sportsbet.io, plataforma de apostas esportivas online, doou duas Bitcoins para o Fundo Crypto para Fãs. Quatro meses depois, o time também lançou uma competição em que os fãs precisavam encontrar Bitcoins escondidas em QR codes pela cidade, mídias sociais e em desafios inspirados na tecnologia de blockchain. 

A crise dos NFTs

Embora o mercado dos NFTs e das criptomoedas continue recebendo muitas iniciativas e investimentos, os valores caíram nos últimos meses. Um exemplo são as próprias Bitcoins oferecidas pelo time na competição, que caíram quase metade do preço desde fevereiro deste ano. 

O site The Athletic investigou como os times da Premier League foram afetados por essa baixa no mercado. Em todos os casos, quem comprou os tokens dos times esperando revendê-los por um preço mais alto se decepcionou. Um representante da Socios, plataforma parceira de vários clubes da liga, ressaltou que os tokens não devem ser um investimento econômico. “O propósito dos tokens é dar aos fãs novas formas de se engajarem com seus clubes, de se entreterem e ganharem recompensas que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar”, explicou o representante ao site The Athletic. 

Apenas esta semana, dois grandes atletas anunciaram coleções em NFTs. Cristiano Ronaldo fechou uma parceria com a Binance e o jogador da seleção brasileira, Richarlison, já lançou os cards criados pela International Digital Group (IDG).

No Brasil, essas iniciativas são vistas como uma possível solução para times de futebol em crise por causa da pandemia e da diminuição de tempo na televisão.