Mercedes-Benz lançará novo modelo elétrico em 2018

Depois do lançamento do Porsche Mission E, primeiro carro 100%  elétrico da marca, chegou a vez de outra montadora alemã anunciar uma novidade, que deverá chegar ao mercado nos próximos três anos. Em entrevista para a revista Auto Motor und Sport, Thomas Weber, chefe de desenvolvimento da Mercedes, confirmou a criação de um novo modelo elétrico e já revelou alguns detalhes: “Nós estamos trabalhando em um conceito inteligente para um carro elétrico altamente atrativo com autonomia de 400 a 500 km”.

O automóvel será mais um concorrente ao Model S da Tesla Motors. (iStock)

A montadora já possui experiência no mercado de carros elétricos, mas Thomas destaca que a futura criação não competirá com os modelos existentes, como o Smart ForTwo Electric Drive, o Mercedes-Benz B-Class Electric Drive e o Mercedes-AMG SLS Electric Drive. “Será algo diferente, único e emocionante. Espere e veja”, afirmou. O automóvel deverá ser lançado em 2018 e, por enquanto, a empresa ainda não divulgou mais informações sobre a tecnologia e design do modelo.

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Irmãos inventam luminária que funciona à base de água

Os irmãos filipinos Raphael e Aisa Mijeno dão orgulho não apenas aos pais como também ao país inteiro, especialmente aos vilarejos rurais onde mal há energia elétrica. A dupla inventou uma luminária que funciona sem precisar ser ligada na tomada: um copo d’água e duas colheres de chá de sal servem de eletrólito e são suficientes para que o objeto ilumine o cômodo durante oito horas. O projeto já recebeu diversos prêmios voltados a iniciativas sustentáveis no continente asiático.

A ideia partiu de Aisa, enquanto trabalhava na organização não-governamental Greenpeace. Ela percebeu que, além das questões ambientais, os habitantes do país sofrem com o difícil acesso a um bem essencial à qualidade de vida: a energia elétrica. “Existem mais de 7 mil ilhas nas Filipinas e muitas delas não possuem eletricidade. Nós queremos eliminar o custo em áreas que dependem de velas ou luminárias movidas a bateria ou querosene como fonte principal de iluminação”, explicam os irmãos, no site oficial da empresa SALt (Iluminação Sustentável Alternativa, em tradução livre).

A vida útil da luminária é de seis meses, contando um uso diário de oito horas.

Segundo eles, a aquisição do querosene pode ser muito trabalhosa em partes do país, onde as pessoas precisam andar durante 12 horas para conseguir combustível suficiente para iluminar as casas durante apenas dois dias. “Não há materiais ou componentes dentro da luminária que possam causar incêndio. Uma coisa a menos para as famílias que usam o querosene como fonte principal na iluminação se preocuparem”, garantem.

A vida útil da luminária é de seis meses, contando um uso diário de oito horas.

Segundo uma pesquisa conduzida pela Organização das Nações Unidas (ONU), as Filipinas são o terceiro país mais propenso a sofrer desastres naturais no mundo, como ciclones e terremotos. “Nessas situações, estoques de comida, água potável e fonte de energia autossuficiente são essenciais”, lembram. Os idealizadores também ressaltam que as luminárias são ecológicas, uma vez que não emitem gases nocivos à atmosfera.

Com a energia gerada pela luminária, é possível até recarregar o celular.

Os planos para o futuro são ambiciosos. Em entrevista ao site Upworthy, os irmãos contam que o financiamento que a SALt tem recebido de companhias de toda a Ásia estão ajudando na esperança de desenvolver geradores de energia à base de água salgada, que possam abastecer uma casa inteira. “Nós esperamos ter o protótipo final pronto até o fim do ano”, projeta Raphael.

Imagens: Reprodução/Facebook

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Japão inicia construção da maior usina solar flutuante do mundo

O Japão não deixa o fato de possuir apenas 377 mil km²/h de área (número pouco superior ao do estado de Goiás) atrapalhar os planos de aumentar a produção de energia solar. A mais recente empreitada tem como objetivo aproveitar a grande extensão de água que circundam as 6.852 ilhas que formam o país. A multinacional de eletrônicos Kyocera está por trás da Yakamura, que já é considerada a maior usina solar flutuante do mundo inteiro.

O local escolhido para a obra foi um reservatório na cidade de Chiba, a 40 km da capital Tóquio. De acordo com a empresa, a construção será feita sobre a água simplesmente porque não há espaço suficiente disponível para abrigar usinas tão grandes em terra firme. A Yakamura terá 180 mil m² e contará com aproximadamente 50 mil placas solares, capazes de produzir energia para alimentar 5 mil residências.

Por incrível que pareça, esta não será a primeira estação de energia solar construída em cima da água no país ou mesmo sob responsabilidade da Kyocera. No entanto, o projeto é o mais ambicioso em termos de área e de capacidade de produção. A expectativa é de que a usina comece a funcionar no início de 2018.

Imagens: Divulgação

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Índia quer alugar telhados para produzir energia solar

Com uma população de mais de 1,25 bilhão de pessoas, que deve se tornar a maior do mundo já em 2022, a Índia não possui grandes extensões de terra disponíveis para a construção de usinas solares. A solução encontrada foi utilizar o que o país tem de sobra: as casas de seus cidadãos comuns. A ideia é dar desconto na conta de luz das pessoas que cederem o espaço sobre suas habitações para a instalação de paineis solares.

Embora a população geral também possa se beneficiar, a medida tem como objetivo principal auxiliar grandes empresas que atualmente gastam muito com energia elétrica. A economia ainda deve ser sentida pelas companhias elétricas do país, que não precisarão arcar com os elevados custos para a construção de usinas solares do zero.

De acordo com os responsáveis pelo projeto, uma área de 8 metros quadrados gera cerca de 1 kW de energia, e seria preciso uma capacidade mínima de 30 kW para que a instalação fosse economicamente viável. O resultado da conta, 240 metros quadrados, pode parecer muito, mas é um espaço bem menor do que a área total por andar de diversos edifícios de apartamentos espalhados pela Índia. Edifícios governamentais, como hospitais e escolas, e prédios de escritórios também podem receber os paineis.

Enquanto o uso cada vez maior de energia limpa é tendência no mundo todo, a Índia em particular tem muito a se beneficiar com a iniciativa. Grandes cidades como a capital Nova Délhi sofrem frequentes quedas de energia há anos devido à crescente demanda, especialmente durante os meses mais quentes do ano.

Imagens: iStock

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Índia terá aeroporto 100% abastecido com energia solar

Na tentativa de reduzir a emissão de aproximadamente 300 mil toneladas de carbono, nos próximos 25 anos, a cidade indiana de Cochin, está instalando mais de 46 mil painéis solares em seu aeroporto. Espera-se que a estrutura esteja pronta até maio de 2016, quando será o primeiro campo de aviação do planeta abastecido 100% por meio de energia renovável. A tecnologia permitirá que cerca de 50 mil unidades elétricas sejam alimentadas dentro do local.

O Aeroporto Internacional de Cochin será o primeiro do mundo a ser abastecido exclusivamente com energia solar. (Foto: Divulgação)

O Aeroporto Internacional de Cochin é o quarto maior da Índia, e mesmo que sua demanda energética seja grande, o que será produzido pelo novo sistema será mais do que o necessário para a alimentação do complexo. Com isso, a capacidade de energia captada que não for utilizada será comprada pela empresa local de abastecimento, a Kerala State Electricity.

Para as autoridades da cidade, além dos benefícios energéticos que a nova estrutura vai proporcionar ao país, a medida também vai servir de incentivo para que outros aeroportos a considerarem a possibilidade de incorporar o abastecimento por meio da energia solar em suas operações.

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Tristes consequências dos nossos dias viram ilustrações

Holanda faz teste com primeiro ônibus elétrico sem motorista

 

A primeira viagem-teste com um ônibus elétrico sem motorista foi realizada recentemente na cidade holandesa de Wageningen. O veículo, batizado de WePod, chegou a transportar passageiros por 200 metros em vias públicas do município. A ideia é que, nos próximos anos, uma frota deste modelo possa transitar na região. De acordo com Jan Willem, diretor-técnico do projeto, o ônibus circulou a uma velocidade de 8 Km/hora, mas quando estiver funcionando plenamente, o plano é que ele atinja 25 Km/hora.

Segundo Iris van Cattenburch, do Connekt, grupo de empresas que desenvolvem soluções sustentáveis para o transporte público, o projeto piloto do WePod já está em fase de ampliação. Os investimentos feitos até o momento chegaram a US $ 3,3 milhões. Em abril, o país tem planos de iniciar também o primeiro teste com caminhões sem motoristas no Porto de Roterdã.

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Confira o trailer de “Como eu era antes de você”

Hotel paulista pretende reaproveitar 100% dos resíduos produzidos

Com a proposta de reaproveitar e reciclar todos os resíduos que seriam enviados para aterros sanitários, o Grand Hyatt São Paulo é o mais novo empreendimento a aderir ao programa Sou Resíduo Zero. Além de contar com uma área de reciclagem e compostagem para dar o destino correto ao lixo produzido, o hotel de luxo busca conscientizar os funcionários sobre a importância da separação e incentivá-los a fazer a coleta seletiva.

Dessa forma, somente materiais que não podem ser reutilizados, como lixos de banheiro, vão ser enviados para aterros.

O Grand Hyatt São Paulo é um dos hotéis mais luxuosos de São Paulo e tem programas voltados para sustentabilidade desde 2011. (Imagem: Divugação)

Além das mudanças nas instalações, que contam com um sistema de compostagem para os lixos orgânicos de todos os restaurantes, foram criadas ações para incentivar a coleta seletiva. “É uma grande satisfação termos a oportunidade de reaproveitar nosso resíduo orgânico para gerar mais alimentos que utilizaremos aqui. Além de fertilizar a nossa horta, doamos o composto para nossos fornecedores de hortaliças”, disse o chef executivo do hotel, Thierry Buffereau.

O projeto também conta com a participação de uma cooperativa de Guarulhos, que recebe os materiais recicláveis e faz a triagem. “Este é um projeto que todos os nossos colaboradores abraçaram com carinho e já começa a dar alguns resultados”, disse Guillaume Paupy, diretor do hotel paulista.

Outro projeto de sustentabilidade feito pelo hotel é o Do Prato ao Prato, feito em parceria com o Instituto Guandu, que conta com uma pequena horta abastecida com compostos orgânicos gerados pelos restaurantes do no Grand Hyatt São Paulo. (Imagem: Reprodução)

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Famoso táxi de Londres será substituído por versão elétrica

 

Os icônicos táxis pretos de Londres estão perto de ganhar uma nova versão mais sustentável. O Metrocab, como é conhecido, será substituído por um modelo elétrico ainda este ano, para circular nas ruas da capital inglesa sem emitir gases poluentes. O objetivo da cidade é poder trocar toda a frota até 2018, respeitando a nova política de zero emissões. Os carros já estão sendo fabricados pela Frazer-Nash Research, em parceria com a Ecotive. Eles podem rodar até 560 km sem precisar de nova carga, o que os torna bem úteis para um táxi que circula numa das maiores cidades do mundo.

Nova versão elétrica do icônico Metrocab de Londres. (Foto: Divulgação)

O melhor de tudo é que o design elegante dos Metrocabs não será comprometido com a mudança. Internamente, o modelo também é muito confortável e espaçoso, sendo capaz de transportar até sete passageiros. Além disso, o novo táxi também apresenta rampa de acesso para cadeirantes, mostrando que se trata de um veículo pensado para atender a todas as exigências do mundo moderno.

Sustentável e elegante, o Metrocab elétrico promete ser um sucesso entre os turistas.

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Grupo cria telhado verde com plantas da Mata Atlântica

Depois de mais de cinco anos de pesquisa, o grupo Árvores de São Paulo desenvolveu um projeto para restaurar a biodiversidade nativa nas cidades. Especialistas criaram o primeiro telhado verde com espécies da Mata Atlântica capaz de reproduzir a dinâmica da floresta tropical em coberturas de prédios. O método utiliza apenas 15 cm de espessura de uma terra especial que permite às árvores e outras plantas se desenvolver da mesma forma que em solos naturais.

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Projeto do grupo Árvores de São Paulo busca restaurar biodiversidade nativa nas cidades. (Foto: Divulgação)

“O resultado são florestas densas e verdejantes de até 3,5 metros de altura, que resistem a ventanias, consomem pouquíssima água, não dão manutenção, podem abrigar diversas espécies da fauna e pesam apenas 300 kg por m², o mesmo que um gramado em terra comum sobre laje. A cobertura diminui até 18° C de temperatura”, explica a organização em seu blog.

Primeiro telhado verde desenvolvido com plantas da Mata Atlântica. (Foto: Divulgação)

Após um ano, os resultados de um projeto piloto realizado na cobertura do Edifício da Fundação Cásper Líbero – Gazeta, na Avenida Paulista, já revelam o sucesso da iniciativa.

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Estudante cria mochila feita de plástico reciclado

Ideias sustentáveis podem ser aplicadas em qualquer lugar e em qualquer coisa. Até mesmo os objetos mais simples do nosso cotidiano podem ganhar aspectos mais amigáveis para o meio ambiente. Exemplo disso é a nova mochila criada pela estudante de design do Instituto Politécnico da Universidade Estadual da Virgínea, Gabriella Jacbosen. A Onward é feita com lona de algodão orgânico, corantes biodegradáveis, e mais de 60 sacos plásticos reciclados. O projeto foi o vencedor do grande prêmio estudantil de inovação e soluções sustentáveis norte-americano, Cradle to Cradle Product Design Challenge Award.

A Onward é feita com lona de algodão orgânico, corantes biodegradáveis, e mais de 60 sacos plásticos reciclados. (Foto: Divulgação)

A mochila foi desenvolvida por Gabriella em resposta ao problema de poluição relacionado ao plástico no mundo. “Meu maior desafio neste projeto foi me forçar a olhar para o desenvolvimento de novos materiais mais sustentáveis”, declarou a estudante durante a entrega do prêmio. “É hora de uma revolução liderada pelo design, mas isso só pode acontecer com a educação”, acrescentou.

Para a estudante, a formação de novos profissionais nesta área de criação, voltada para se pensar em soluções inteligentes que priorizem questões sociais e ambientais, é a maior forma de promover mudanças reais e positivas no mundo.

Projeto foi vencedor de prêmio estudantil de inovação e soluções sustentáveis da prestigiada instituição norte-americana, Cradle to Cradle. (Foto: Divulgação)

O prêmio Design Challenge é organizado pelo Instituto de Inovação Cradle to Cradle, e acontece de dois em dois anos como uma forma de incentivar futuros profissionais a eliminar o conceito de resíduos e estimular o desenvolvimento de um padrão de mercado circular.

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