Chuveiro muda de cor para indicar desperdício de água

Chuveiro muda de cor para indicar desperdício de água

 

Consumidores que procuram soluções tecnológicas para adotarem uma postura mais sustentável na sua rotina terão que fazer nota do Hydrao, o chuveiro inteligente da empresa francesa de design Start & Blue. O produto é equipado com luzed LED e sensores que monitoram o volume de água utilizado no banho. Quando o volume do recurso hídrico é inferior a dez litros, as luzes ficam verdes. Se o valor é ultrapassado, a cor muda para roxo até atingir trinta litros, quando a cor passa a ser laranja. Se o chuveiro ficar vermelho, a pessoa saberá que está extrapolando a marca de 50 litros.

Equipado com luzes LED, o Hydrao pode ajudar o consumidor a controlar o tempo gasto no banho com cores diferentes para cada volume extrapolado. (Foto: Divulgação)

Para se ter uma ideia, um banho de 15 minutos corresponde ao gasto de 135 litros de água. E os brasileiros costumam passar bastante deste valor, consumindo em média 187 litros. Um índice muito acima do recomendado pela ONU: 110 litros.

O volume ideal estipulado pela ONU ainda está bem acima das indicações dadas pelo Hydrao, mas o monitoramento proposto pela Star & Blue pode ser um grande aliado na hora da economia e nos tempos de seca, como a de São Paulo no ano passado, por exemplo.

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Cidade alemã proibiu cápsulas de café em departamentos públicos

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De acordo com estatísticas recentes, se você recolher todas as cápsulas de café vendidas em um ano teria o suficiente para fazer a circunferência da Terra até 12 vezes. Estes pequenos copos são feitos de uma mistura de plástico e alumínio, o que significa que a maioria das usinas de reciclagem encontra sérias dificuldades para reciclá-las corretamente. Elas tem se tornado uma tendência bastante prejudicial para o meio ambiente, e é por isso que a cidade alemã de Hamburgo se tornou a primeira do mundo a proibir o produto em todas as suas repartições públicas.

“São 6g de café em 3g de embalagem. Aqui em Hamburgo, nós pensamos que isso não deveria ser comprado com o dinheiro que as pessoas pagam de impostos”, disse Jan Dube, porta-voz do Departamento de Meio Ambiente e Energia de Hamburgo, em entrevista à BBC. Para o governo, o produto representa um dos maiores exemplos do consumo de recursos e geração de resíduos desnecessários.

A medida foi anunciada no manual “Guide to Green Procurement”, que apresenta novos princípios a serem incorporados pelos órgãos governamentais da cidade. A ideia principal do projeto é banir a compra com dinheiro público de produtos poluentes. Além da capsula de café, também foram incluídas algumas embalagens de água, purificadores de plástico, produtos de limpeza à base de cloro e pratos e talheres de plástico.

Segundo uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Product Audit, no Brasil, a importação de máquinas que oferecem dosas únicas de café cresceu 185% nos últimos cinco anos. Atualmente, o produto ocupa 30,9% do mercado nacional de máquinas de café.

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China terá maior ponte de vidro do planeta

 

Se você tem sede de aventura e o medo de altura não é um empecilho, que tal visitar a província chinesa de Hunan nas próximas férias? Está prevista para maio a inauguração da maior ponte feita de vidro em todo o mundo. A estrutura se localizará no Grand Canyon Zhangjiajie e terá cerca de 430 metros de comprimento. Até aí tudo bem, o detalhe é que a ponte possui apenas 5,80 metros de largura e, o pior, está situada sobre um desfiladeiro de 300 metros. Vai encarar?

Projetada pelo arquiteto israelense Haim Dotan, a estrutura aguentará um máximo de 800 pessoas por vez e ainda servirá como passarela para ensaios fotográficos de moda – que com certeza serão de tirar o fôlego. Além de oferecer vistas impressionantes do cânion, o local contará com uma base para a prática do bungee jumping, que também será o mais alto do mundo.

A China viveu momentos de tensão em julho do ano passado quando uma ponta de vidro semelhante rachou no Parque Geológico das Montanhas de Yuntai, a 700 km da capital Pequim. O incidente, sem vítimas, também não parece ter abalado a confiança do país em investir nas estruturas radicais.

Imagens: Divulgação

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Chuveiro digital economiza 80% de água e 90% de energia

Que tal unir a beleza e praticidade de um aparelho moderno com o que há de mais avançado em sustentabilidade? O chuveiro da marca Hamwell, batizado de e-Shower, promete provar que essa combinação é possível. De acordo com os fabricantes, o produto não apenas possui um design arrojado como também é econômico: gasta 80% a menos de água e 90% a menos de energia elétrica em comparação com um modelo tradicional.

O conceito de um chuveiro que reutiliza a própria água não é algo revolucionário nesta virada de ano 2015/2016. O diferencial do Hamwell e-Shower, garante a empresa, é a potência: enquanto outros modelos funcionam apenas com baixa pressão no sistema de reutilização da água, este conta com uma função que drena toda a água usada e um “ciclo de atualização”, que filtra e purifica a água e a reutiliza até sete vezes. É o fim do banho demorado com peso na consciência!

O CEO da companhia, Rob Chömpff, explica em entrevista ao site Inhabitat que os chuveiros tradicionais tem sido uma pedra no sapato dos profissionais com a missão de projetar casa completamente autossustentáveis. “A exigência de 10 litros de água quente por minuto por um período prolongado do chuveiro tradicional requer enormes investimentos em painéis solares, caldeiras elétricas e afins. Isso tem sido uma grande dificuldade para os edifícios sustentáveis do futuro”. Até agora.

Imagens: Divulgação

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Casa é criada com palafita hidráulica para zonas de inundação

Depois de vivenciar cinco inundações ao longo de 15 anos, dois moradores de Wrasbury, uma cidade próxima a Londres, decidiram criar uma solução arquitetônica para melhorar a vida de outras pessoas que passam pelos mesmos problemas. Em parceria com o escritório BAT Studio, eles desenvolveram uma casa de base hidráulica que pode ser erguida em casos de perigo. Os arquitetos a definiram como uma espécie de palafitas que é acionada só quando necessário, caso contrário a casa continua no chão.

A casa de base hidráulica que pode ser erguida em casos de inundações. (Foto: Divulgação)

A estrutura em si deve funcionar mais como um galpão, e não como uma moradia habitual. No caso de inundações ela está pronta para receber objetos que vão estragar em contato com a água, como eletrodomésticos e alguns móveis de madeira, por exemplo. Para os arquitetos, a ideia da cobertura é ideal para não precisar envolver detalhes de encanamento e eletricidade no projeto.

A estrutura em si deve funcionar mais como um galpão, pronta para receber objetos que vão estragar em contato com água. (Foto: Divulgação)

O objetivo é que a estrutura sirva como uma alternativa de uso comunitário para as famílias que vivem em zonas de risco.

Os arquitetos a projetaram como uma alternativa de uso comunitário para as famílias que vivem em zonas de risco. (Foto: Divulgação)

Confira o vídeo e veja como o projeto funciona:

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Chanel lança coleção com looks sustentáveis

Em seu último desfile, a Chanel transformou o telhado de vidro do Grand Palais, em Paris, em um oásis que incluía um pavilhão de três andares de madeira, um gramado verde exuberante, árvores e lagos. O cenário ofereceu o clima perfeito para que a grife francesa apresentasse sua mais nova coleção de primavera/2016, com peças sustentáveis. O desfile contou com vestidos, jaquetas de tweed, blusas bordadas e saias lápis. A paleta neutra (ecru, marfim, areia e taupe) só aumentou sensação “natural” da linha.

Karl Lagerfield apresentou roupas feitas a partir de tecidos ecologicamente corretos e materiais reciclados. (Foto: Divulgação)

Para o diretor criativo da marca, Karl Lagerfield, a coleção marca a diminuição do ritmo frenético da moda. Neste desfile a Chanel mostrou projetos artesanais meticulosos e a incorporação de materiais como lascas de madeira, algodão, cortiça, linho cânhamo, ráfia, palha e papel reciclado. Estética apontada pelo estilista como “alta-costura ecológica”.

Para Lagerfeld, é totalmente possível fazer uma transformação radical na indústria da moda, mesmo que tenhamos começado a olhar para a questão ambiental só agora. Como lembrou o estilista: “No momento, a sustentabilidade é parte da expressão dos nossos tempos”.

Confira a galeria com algumas imagens do desfile:

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BiWa: bicicleta ergométrica funciona como máquina de lavar

Quem algum dia já imaginou que fosse possível andar de bicicleta e lavar roupas ao mesmo tempo? Pois recentemente alguém teve essa ideia e criou a BiWa – ou Bike Washing Machine. Desenvolvida por estudantes de design da Dalian Nationalities University, na China, ela se resume a uma bicicleta ergométrica que lava suas roupas enquanto você se exercita. A ideia é basicamente a seguinte: enquanto o usuário pelada, ele gera energia suficiente para fazer funcionar uma lavadora que fica embutida no equipamento. E a energia excedente ainda fica armazenada em uma bateria para usos futuros.

BiWa: uma bicicleta ergométrica que também funciona como máquina de lavar roupas. (Foto: Divulgação)

Apesar de até parecer uma solução interessante,o projeto contém algumas questões inacabadas. Os designers não conseguiram resolver o problema da entrada e saída da água, por exemplo. Mas como todas essas ideias não passam de um protótipo, ainda há algum tempo para que esses pequenos problemas sejam resolvidos.

Enquanto o usuário pedala, ele gera energia para fazer funcionar uma lavadora que fica embutida na bicicleta. (Foto: Divulgação)

De qualquer forma, mesmo que a BiWa não chegue ao mermado, todo o esforço para garantir uma vida mais sustentável já significa alguma coisa.

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Brasil será um dos países com maior geração solar em 2018

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Dados publicados recentemente no boletim do Ministério de Minas e Energia (MME), “Energia Solar no Brasil de no Mundo – Ano de Referência – 2014”, mostram que é bem provável que, em dois anos, o Brasil esteja entre os 20 países com maior geração de energia solar no mundo. O topo da lista deverá ser ocupado pela China, seguida da Alemanha, Japão, Itália e EUA, com um fornecimento de até 70% do total mundial nessa fonte renovável. Já a Grécia, foi apontada como país de maior percentual de geração em relação à sua capacidade total (9,5%).

Segundo informações da Agência Internacional de Energia (IEA), a energia solar poderá responder por cerca de 11% da oferta mundial de energia elétrica em 2050. Para atingir esta capacidade é preciso uma área coberta por painéis fotovoltaicos de aproximadamente 8 mil km², o equivalente a um tamanho bem maior que o território do Distrito Federal, por exemplo.

Estudos nacionais para o planejamento do setor elétrico, previsto para 2050, estimam que 18% dos domicílios brasileiros serão abastecidos por meio de painéis fotovoltaicos. Nosso país tem um grande potencial de crescimento neste setor, sendo o Nordeste o local com os maiores valores de irradiação solar global.

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Arquiteta projeta fazenda de cactos para tratar água poluída

 

Este já é o quarto ano que a Califórnia enfrenta uma época de estiagem rigorosa. Por conta disso, a pedidos do governador Jerry Brown, a população urbana do estado tem contribuído para a economia de água na região e já reduziu seu consumo em 25%. No entanto, a legislação não se aplica aos agricultores, que utilizam 80% do recuso hídrico para a produção agropecuária. Com o objetivo de reduzir este índice, a arquiteta norte-americana Ali Chen idealizou um projeto baseado na cultura de uma espécie de cacto e acredita que sua ideia pode ser a solução para os tempos de seca.

Arquiteta propõe a criação de fazendas de cactos para ajudar no tratamento de águas residuais em regiões da Califórnia. (Foto: Divulgação)

Com a campanha “Grassroots Cactivism”, Ali está apostando nas propriedades do cacto Nopal, nativo do México, para conseguir uma nova forma de conservação e tratamento da água na Califórnia. A planta já é bastante utilizada pelos mexicanos como agente de limpeza em águas residuais de córregos poluídos. Testes também foram feitos em locais onde houve o derramamento de óleo, nos quais o Nopal se mostrou até mais eficiente do que os dispersantes sintéticos.

Ali está apostando nas propriedades do cacto Nopal, nativo do México, para conseguir uma nova forma de conservação e tratamento da água na Califórnia. (Foto: Divulgação)

Ali planeja construir uma fazenda de cactos para melhorar os sistemas de gestão de águas residuais na região, para que ela possa ser aproveitada na agricultura e como é uma planta resistente à seca, também não precisa de irrigação para o seu cultivo. Além disso, a planta pode ser utilizada como alimento para o gado, substituindo as grandes pastagens. Bem como, ser distribuída para o consumo humano.

O projeto da arquiteta ainda prevê a criação de um eco-resort e um local com oficinas de culinária para incentivar o uso do Nopal entre a população.

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Arquiteto projeta ruas e parques em cima de edifícios

O arquiteto Anders Berensson projetou um bairro de arranha-céus no centro de Estocolmo, com passarelas em cima do prédio que irão funcionar como ruas e um novo parque público. (Foto: Divulgação)

 

Com o crescimento da população mundial, cidades como Estocolmo, na Suécia, por exemplo, têm enfrentado problemas básicos de habitação. Lá já é difícil encontrar espaço suficiente para os próximos milhões de residentes que chegarão no futuro. E é aí que a arquitetura entra para encontrar novas soluções. O arquiteto Anders Berensson projetou um bairro de arranha-céus no centro da cidade sueca, com uma abordagem um pouco diferente da habitual. Os edifícios foram alinhados ao longo de um trajeto que conduz à estação ferroviária central do município. Passarelas serão construídas nos topos dos prédios formando ruas e um novo parque público.

O arquiteto Anders Berensson projetou um bairro de arranha-céus no centro de Estocolmo, com passarelas em cima do prédio que irão funcionar como ruas e um novo parque público. (Foto: Divulgação)

Para Berensson, a solução encontrada é a mais sustentável para o futuro. Além disso, a nova estrutura pode ajudar as pessoas a aproveitarem mais o espaço urbano. “Em Estocolmo, há um monte de gente começando a usar a bicicleta como meio de transporte, uma geração inteira que não tem carteiras de motorista”, explicou o arquiteto em entrevista ao site Fast Company.

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Para o arquiteto, esta solução é uma das mais sustentáveis para o futuro das cidades. (Foto: Divulgação)

A resposta local tem sido surpreendentemente positiva até agora. Em uma pesquisa realizada com 5 mil moradores, 85% gostaram da ideia. Caso seja aprovado, o projeto começará a ser construído em 2018.

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